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Discentes: Ana Carolina Cunha Arthur Mota Brenno Cangussu Felipe Galdino Francielly alves Guilherme Catizani João victor garreto Nayane pio Paula prais Docente:Nilo Garonci Sistema esquelético Histogênese da Cartilagem Origina-se do mesênquima e começa a aparecer na quinta semana. Três tipos de cartilagem se distinguem de acordo com o tipo da matriz que é formada: - Cartilagem Hialina - Fibrocartilagem - Cartilagem elástica. Histogênese do Osso – Ossificação Intramembranosa Ocorre no mesênquima, que forma uma bainha membranosa. O mesênquima se condensa, tornando-se altamente vascular. Algumas células se diferenciam em osteoblastos. Fonte: (MOORE,2008.p 347) Ossificação intracartilaginosa Ocorre nos moldes cartilaginosos preexistentes. As células cartilaginosas hipertrofiam, a matriz torna-se calcificada e as células morrem. Uma fina camada de osso é depositada no pericôndrio, que transformará em periósteo. Ossificação intracartilaginosa Fonte: (MOORE,2008.p 348) Ossificação intracartilaginosa O crescimento dos ossos longos: ocorre na junção diáfise-epifisária. As células cartilaginosas se hipertrofiam, e a matriz é calcificada e fragmentada em espiculas pela cavidade medular. Ossificação intracartilaginosa Fonte: (MOORE,2008.p 348) RAQUITISMO O raquitismo é uma doença infantil causada pela carência de vitamina D, de modo que o cálcio não é absorvido corretamente. Como consequência, os ossos do membros dos indivíduos são curtos e deformados. http://www.larepublica.ec/blog/vida-estilo/2013/11/09/el-raquitismo-enfermedad-de-la-pobreza-reaparece-en-gran-bretana http://benvenutri.blogspot.com.br/2014/02/calcio.html Desenvolvimento das articulações Articulação ou juntura é o arranjo estrutural que une dois ou mais ossos no seu local de encontro. Início na sexta até oitava semana. Nesse ponto se asemelham com articulações adultas. Desenvolvimento das articulções Podem ser classificadas em 3 formas: Articulação Fibrosa Articulação Cartilaginosa Articulação Sinovial Articulações Fibrosas O mesênquima interzonal entre os ossos em desenvolvimento se diferenciam em tecido fibroso denso. Fonte: (MOORE,2008.p 349) Articulações Cartilaginosas O mesênquima interzonal entre os ossos em desenvolvimento se diferenciam em cartilagem hialina. Fonte: (MOORE,2008.p 349) Articulações Sinoviais O mesênquima interzonal entre os ossos em desenvolvimento se diferenciam de 3 formas: Perifericamente, forma o ligamento capsular e os outros ligamentos. Centralmente, desaparece, e o espaço resultante torna-se a cavidade articular ou sinovial. Onde reveste as superfícies da cápsula fibrosa e a articular, forma a membrana sinovial, uma parte da cápsula articular. Articulações Sinoviais Fonte: (MOORE,2008.p 349) Desenvolvimento do esqueleto axial O esqueleto axial é composto pelo crânio, coluna vertebral, costela e esterno. Durante a formação desta parte do esqueleto, as células nos esclerótomos dos somitos modificam suas posições. Desenvolvimento do esqueleto axial Fonte: (MOORE,2008.p 345) Desenvolvimento da coluna vertebral No estágio pré-cartilaginoso, células mesenquimais dos esclerótomos são encontradas em três principais áreas: ao reador da notocorda; envolvendo o tubo neural; na parede do corpo. Cada esclerótomo é formado por células frouxamente organizadas cranialmente e células densamente empacotadas caudalmente. Desenvolvimento da coluna vertebral Disco intervertebral, formado atráves de algumas células densamente agrupadas em frente ao centro do miótomo. Centrum, fusão das células densamente agrupadas com as células frouxamente agrupadas do esclerótomo caudal. A notocorda degenera e desaparece. Núcleo pulposo, formado pela expansão da notocorda. Anel fibroso, formado pelas fibras que circundam o núcleo pulposo. Processos costais, formado pelas células mesenquimais na parede do corpo. Desenvolvimento da coluna vertebral Fonte: (MOORE,2008.p 350) Estágio cartilaginoso do desenvolvimento das vértebras Durante a sexta semana, centros de condrificação aparecem em cada vértebra mesenquimal Os dois centros em cada centrum se fundem para um centrum cartilaginoso. Os processos espinhoso e transverso desenvolvem-se de extensões dos centros de condrificação no arco vertebral. Estágio ósseo do desenvolvimento das vértebras A ossificação de uma vértebra típica inicia durante o período embrionário. Há dois centros primários de ossificação – ventral e dorsal – para o centrum. Três centros primarios estão presentes no final no período embrionário: um no centrum, um em cada medate do arco vertebral. A ossificação torna-se evidente nos arcos vertebrais durante a oitava semana de desenvolvimento. Os arcos primeiros se unem na região lombar, e a união progride cranialmente. Cinco centros secundários de ossificação aparecem nas vértebras após a puberdade: um no processo espinhoso, um em casa processo transverso, duas epífises anulares, um na borda superior e uma na borda inferior do corpo vertebral. O corpo vertebral é composto das epífises anulares e da massa óssea entre elas. Estágio ósseo do desenvolvimento das vértebras Estágios de desenvolvimento da coluna vertebral Fonte: (MOORE,2008.p 351) Desenvolvimento das costelas As costelas se desenvolvem dos processos costais mesenquimais das vértebras torácicas. Se tornam crtilaginosas durante o período embrionário, e ossificam durante o período fetal. Sete pares de costela (1 a 7), chamadas de costelas verdadeiras. Cinco pares de costelas (8 a 12), chamadas de costelas falsas. Os dois últimos pares (11 e 12), chamadas de costelas flutuantes. Desenvolvimento do Esterno Um par de faixas mesenquimais verticais, chamadas barras esternais se desenvolvem ventrolateralmente na parede do corpo. As barras se fudem craniocaudalmente no plano mediano para formar modelos cartilaginosos do manúbrio, das estérnebras, e do processo xifóide. Desenvolvimento fetal do crânio Mesênquima em torno do encéfalo Dividido em: Neurocrânio: base + calvária Viscerocrânio: face Neurocrânio Neurocrânio Cartilaginoso (base): Base cartilaginosa pela fusão de várias cartilagens Ossificação Endocondral: occipital > corpo do esfenóide > etmóide Estágios de desenvolvimento do crânio Fonte: (MOORE,2008.p 353) Neurocrânio Neurocrânio Membranoso (calota): Mesênquima lados e topo do cérebro Ossificação Intra-Membranosa Suturas e Fontanelas: plasticidade e “Moldagem do Crânio Fetal” Disponível em : <www.womenshealth.gov/pregnancy/childbirth-beyond/labor-birth.html>.Acesso em 23 de Junho de 2015 Crânio fetal Fonte: (MOORE,2008.p 354) Viscerocrânio Viscerocrânio Cartilaginoso Deriva da ossificação endocondral do esqueleto cartilaginoso dos dois primeiros arcos faríngeos 1º Arco: martelo e bigorna 2º Arco: estribo da orelha média, processo estilóide do osso temporal, parte superior do hióide 3º Arco: parte inferior do osso hióide 4º Arco: cartilagens laríngeas, exceto a epiglote Viscerocrânio Viscerocrânio Membranoso Ossificação intramembranosa na saliência maxilar do primeiro arco faríngeo > forma porção escamosa do temporal, maxilar e zigomáticos Ossificação intramembranosa da condensação do mesênquima da saliência mandibular do primeiro arco faríngeo com sua cartilagem > forma mandíbula Desenvolvimento Pós-Natal do Crânio No Recém-nascido: Recuperação após “Moldagem do Crânio Fetal” Arredondado e ossos delgados Grande em relação ao resto do esqueleto Face pequena em relação à Calvária Disponível em: <http://utilmedica.pt/cabeca-ossea-de-recem-nascido.html> . Acesso em: 23 de Junho de 2015 Desenvolvimento Pós-Natal do Crânio Na Infância e na Adolescência: Crescimento permitido pelas Suturas e Fontanelas Calvária: crescimento expressivo durante os 2 primeiros anos de vida, acompanhandocrescimento do cérebro Crescimento em capacidade até os 16 anos, depois apenas espessamento dos ossos nos 3 ou 4 anos seguintes Face: cresce simultaneamente à erupção dos primeiros dentes; crescimento interrompido com o nascimento dos dentes permanentes CORDOMA Tumor maligno de crescimento lento proveniente de remanescentes da notocorda. Apresenta alta mortalidade. http://www.elsevier.es/es-revista-radiologia-119-articulo-cordoma-cervical-proposito-un-caso-13030149 VARIAÇÃO DO NÚMERO DE VÉRTEBRAS 95% das pessoas apresentam 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas , 5 lombares e 5 sacras, além das do cóccix. 3% apresentam uma ou duas vértebras a mais e 2% uma vértebra a menos. http://www.auladeanatomia.com/osteologia/coluna.htm SÍNDROME DE KLIPPEL-FEIL(KFS) É uma doença congênita genética autossômica com herança dominante ou recessiva. As vértebras cervicais são defeituosas devido a sua má formação e a segmentação vertebral não ocorre de maneira devida, resultando em fusão de múltiplas hemivértebras em uma massa única. http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=s%C3%ADndrome+de+klippel-feil&lang=3 SÍNDROME DE KLIPPEL-FEIL(KFS) http://voxustop.tumblr.com/klippel-feil-syndrome http://www.gfmer.ch/genetic_diseases_v2/gendis_detail_list.php?cat3=170 ESPINHA BÍFIDA Ocorre devido a falta de fusão das metades dos arcos vertebrais. Existe a espinha bífida oculta e a cística. http://www.tuasaude.com/espinha-bifida-oculta/ http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/embriologia.html COSTELAS ACESSÓRIAS Desenvolvimento de processos costais em vértebras cervicais ou lombares. http://www.accelerated-ideas.com/dicasdesaude/costela-cervical.aspx COSTELAS FUNDIDAS Fusão de costelas que surgem de uma mesma vértebra. Relacionado a uma hemivértebra. http://www.pneumoimagem.com.br/imagens_pneumo.asp?idcat=54&id=136&desc=Arcos%20costais HEMIVÉRTEBRA Ocorre quando há falta do aparecimento de um dos centros de formação de cartilagem de uma vértebra. Ocorre escoliose da coluna vertebral devido sua presença. http://www.elsevier.es/es-revista-semergen-medicina-familia-40-articulo-hemivertebra-dorsal-congenita-a-proposito-90000176 RAQUISQUISE Anomalias vertebrais que afetam primariamente as estruturas axiais. Ocorre, pois as pregas neurais não se fundem nessas crianças. http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=disrafismo+espinal&lang=3 ACRANIA Ausência do crânio. Pode está associada a ausência completa ou parcial do cérebro. http://odonto-ta-histoembrio-upe.blogspot.com.br/2010/07/histo-e-embrio-2-odonto-turma.html CRANIOSSINOSTOSE Fechamento prematuro das suturas cranianas. Causa escafocefalia, oxicefalia e plagiocefalia. http://www.plagiocefalia.com/craniossinostose.html http://snpcar.ro/revista.php?level=articole&an=2011&id=435 MICROCEFALIA Encéfalo apresenta tamanho reduzido, de modo que o crânio também apresenta. Geralmente, ocorre retardo mental. http://pt.atlaseclamc.org/cabeca/10-microcefalia-Q02.-#.VYq52PlViko Desenvolvimento do esqueleto apendicular Aos 28 dias – aparecimento inicial do broto do membro Corte longitudinal do broto Fonte:(Moore, 2004) Desenvolvimento do esqueleto apendicular Broto de MMSS com 33 dias – mesênquima condensado Fonte:(Moore, 2004) Desenvolvimento do esqueleto apendicular 6 semanas – moldes cartilaginosos dos ossos Fonte:(Moore, 2004) Desenvolvimento do esqueleto apendicular 6 semana – moldes cartilaginosos dos ossos completos Fonte:(Moore, 2004) Desenvolvimento do esqueleto apendicular 8 semana – inicia-se a ossificação , com aparecimento dos CPO 12 semana – os CPO já estão em todos os ossos Entre a 34 e 38 semanas – surgimento do CSO no joelho (epífise distal do femur e proximal da tíbia) Os CSO dos outros ossos aparecem após o nascimento Fonte:(Moore, 2004) Nanismo: membros encurvados e curtos; cabeca aumentada, com testa proeminente e nariz “escavado”. Causa principal é a acondroplasia (não ocorre proliferação da cartilagem dos discos epifisários).(Moore,2004) Correlações clínicas Disponível em : www.bocaonews.com.br/noticias/bafafa/entretenimento/64284,portadora-de-nanismo-inspira-it-girls-do-mundo-inteiro-veja-fotos.html Acesso em 23 de Junho de 2015 Correlações Clínicas Hiperpituitarismo: secreção exagerada de GH, que causa nas crianças GIGANTISMO e nos adultos ACROMEGALIA.(Moore,2004) http://unsitioparalasciencias.overblog.com/2014/02/gigantismo.html http://zonaforo.meristation.com/topic/867455/ Correlações Clínicas Cretinismo: baixa produção de hormônios tireoideanos que provoca, retardo do crescimento, deficiência mental, anomalias esqueléticas. (Moore,2004) http://www.hipertrofia.org/forum/topic/90111-nutrition-101/page-17 Sistema muscular Desenvolvimento do sistema muscular Desenvolve-se pelo mesoderma Os mioblastos(células musculares embrionárias) são derivados do mesênquima. A indução da miogênese em células mesenquimais é dependente do grau de diferenciação dessas células. Fonte: MOORE,K.L ; PERSAUD,T.V.N . Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Desenvolvimento do músculo esquelético Os músculos esqueléticos são derivados dos miótomos dos somitos Os músculos dos membros desenvolvem-se por transformação epitélio-mesenquimal de células precursoras miogênicas ,que se originam do dermomiótomo ventral dos somitos em resposta a sinais moleculares de tecidos vizinhos. Embrião de cerca de 41 dias Fonte: (MOORE,2008.p 364) Miogênese Fonte: MOORE,K.L ; PERSAUD,T.V.N . Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Miogênese Fonte: MOORE,K.L ; PERSAUD,T.V.N . Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Miogênese Disponível em : <gsdl.bvs.sld.cu/greenstone/collect/prelicin/index/assoc/HASH0104.dir/fig8.2.png> Acesso : 23 de Junho de 2015 Cada parte típica do miótomo de um somito apresenta uma divisão epiaxial dorsal e uma divisão hipoaxial ventral. Os mioblastos que formam os músculos esqueléticos do tronco derivam do mesênquima nas regiões do miótomo dos somitos. Miótomos Fonte: (MOORE,2008.p 364) Miótomos Alguns músculos, como os intercostais , permanecem organizados por segmentos como os somitos, mas a maioria dos mioblastos migra do miótomo e forma músculos não-segmentados. Embrião de 6 semanas Fonte: (MOORE,2008.p 366) Desenvolvimento do músculo esquelético Embrião com 8 semanas mostrando a musculatura do tronco e dos membros em desenvolvimento A maioria dos músculos esqueléticos desenvolve-se antes do nascimento , e quase todos os demais se formam até o final do primeiro ano. Fonte: (MOORE,2008.p 366) Desenvolvimento do músculo liso Fonte: MOORE,K.L ; PERSAUD,T.V.N . Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Antígenos tecido-específicos (4°- à 8°- semana). O crescimento das fibras musculares cardíacas ocorre pela formação de novos miofilamentos. Fonte: MOORE,K.L ; PERSAUD,T.V.N . Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Desenvolvimento do músculo cardíaco Mioblastos se aderem uns aos outros, sem que haja desintegração das membranas celulares (como ocorre no desenvolvimento do músculo esquelético). Áreas de adesão ll discos intercalares Desenvolvimento do músculo cardíaco Fonte : UNIFESP. Disponível em: <http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g5/fibra.html> Acesso em 23 de julho de 2015. Fibras de Purkinje Feixes especiais de células musculares (atípicas); diâmetro; miofibrilas; Sistema de condução cardíaco Fonte : Sistema de condução. Disponível em: < http://www.medicinaintensiva.com.br/ecg.htm> Acessado em 23 de julho de 2015. Anomalias do sistema muscular Síndrome polonesa – ausência do peitoral maior (parte esternal), associada à sindactilia. Pode ocasionar a ausência da glândulamamaria e a hipoplasia do mamilo. Disponível em: <http://www.sirleicosta.com.br/sindrome_poland. Acesso em 23 de julho de 2015. Disponível em: < http://www.lookfordiagnosis.com/mesh> Acesso em 23 de julho de 2015. Atrogripose múltipla congênita Deficiência generalizada do desenvolvimento muscular -> imobilidade de múltiplas articulações. Músculos substituídos por gordura tecido fibroso. Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrogripose> Acesso em 23 de julho de 2015. Disponível em <http://www.fattosefottos.com.br/2014/09/claudio-vieira-de-oliveira-37-e.html> Acesso em 23 de julho de 2015. Torcicolo congênito Laceração das fibras do músculo esternocleidomastóideo durante o parto. Necrose -> fibrose -> encurtamento ->inclinação da cabeça para o lado afetado. Disponível em: <http://www.padecendo.com/2014/01/pe-torto-congenito-e-torcicolo.html> Acesso em 23 de julho de 2015. CASELLA, Laís Borba et al . Torcicolo paroxístico benigno da infância: diagnóstico e evolução clínica de seis pacientes. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo , v. 64, n. 3b, p. 845-848, Sept. 2006 Obrigado(a)!
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