SISTEMA ESQUELÉTICO

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Emanuel Bazanella Busatta - EMBRIOLOGIA
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Ossos e cartilagens
· No final da 4ª semana, as células do esclerótomo formam o mesênquima;
· A condensação marca o início da atividade gênica seletiva, que precede a diferenciação celular;
· Formação óssea membranosa (intramembranosa) Maioria dos ossos chatos se desenv. no mesênquima
· Formação óssea endocondral ossos dos membros primeiramente são feitos em “moldes” de cartilagem e mais tarde se tornam ossificados;
· Cartilagem se desenvolve a partir do mesênquima durante a 5ª semana;
· Centros de condrificação mesênquima condensado;
· 3 tipos de cartilagens:
· Hialina articulações;
· Fibrocartilagem discos intervertebrais;
· Elástica aurículas das orelhas externas;
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
· Ocorre no mesênquima;
· Produz tecido ósseo direto SEM formação anterior de cartilagem;
· Mesênquima altamente vascularizado;
· Osteoblastos
· Céls. formadoras de osso;
· Depositar osteoide (matriz não mineralizada);
· Tecido osteoide passa a receber fosfato de cálcio de acordo com sua organização;
· Osteoblastos são presos a matriz e tornam-se osteócitos;
· As espículas ósseas começam a se organizar em lamelas;
· As lamelas concêntricas se desenvolvem em torno dos vasos sanguíneos formando os ósteos (sistemas de Havers);
· Os osteoblastos que ficam na periferia continuam a depositar lamelas o que dá origem ao osso externo e compacto;
· Entre as placas periféricas, o osso se mantem esponjoso esse ambiente é acentuado por osteoclastos, que reabsorvem osso;
· Nos interstícios do osso esponjoso, o mesênquima diferencia-se em medula óssea;
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
· Ocorre em modelos cartilaginosos preexistentes; 
· Centro primário de ossificação
· Osso longo aparece na diáfise;
· Forma o eixo do osso;
· Nesse centro, os condrócitos (céls de cartilagem) aumentam seu tamanho, a matriz se torna calcificada e as célula morrem;
· Fina camada de osso depositada sob o pericôndrio ao redor da diáfise;
· Pericôndrio se torna Periósteo;
· Células invasoras (osteoblastos) atingem o osso em desenvolvimento a partir dos vasos sanguíneos;
· Algumas céls se diferenciam em céls. hematopoiéticas;
· Espículas de osso são remodeladas pelos osteoclastos e osteoblastos;
· Junção epífise-diáfise 
· Crescimento longitudinal;
· Depende das placas de cartilagem epifisária condrócitos se proliferam e participam da formação de osso endocondral;
· Direção da diáfise céls de cartilagem hipertrofiam e a matriz se calcifica;
· Ossificação dos ossos dos membros
· Começa no fim do período embrionário (56 dias após a fecundação);
· Suprimento materno de cálcio e fósforo;
· No nascimento:
· Diáfises estão em grande parte ossificadas;
· Epífises, maioria, ainda são cartilaginosas;
· Centros de ossificação secundários
· Aparecem nas epífises;
· Invasão de tecido conjuntivo vascular;
· Ossificação se espalha radialmente;
· Permanecem cartilaginosas, apenas:
· Cartilagem articular;
· Placa de cartilagem epifisária depois é substituída por osso esponjoso;
· Epífise e diáfise unidas não ocorre mais alongamento (+- 20 anos de idade);
Desenvolvimento das articulações
· Começam com o aparecimento de mesênquima denso;
· Durante a 6ª semana até a 8ª semana elas se assemelham-se às articulações adultas;
· Articulações fibrosas
· Mesênquima interzonal entre os ossos em desenv. se diferencia em tecido fibroso denso;
· Suturas do crânio;
· Articulações cartilaginosas
· Mesênquima interzonal se diferencia em cartilagem hialina ou fibrocartilagem;
· Articulações costocondrais hialina
· Sínfise púbica fibrocartilagem
· Articulações sinoviais
· Articulação do joelho;
· Mesênquima interzonal se diferencia:
· Perifericamente o mesênquima interzonal forma a cápsula articular e outros ligamentos;
· Centralmente o mesênquima desaparece espaço torna-se a cavidade articular (cavidade sinovial);
· Onde reveste a cápsula articular dá origem a membrana sinovial, que libera o fluido sinovial;
Desenvolvimento do esqueleto axial
· Crânio + coluna vertebral + costelas + esterno;
· 4ª semana;
· Céls nos esclerótomo começam a circundar o tubo neural e a notocorda, esse movimento é efetuado pelo crescimento diferencial das estruturas circundantes e não pela migração ativa das céls esclerotomais;
DESENVOLVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL
· Na fase mesenquimal as céls dos esclerótomo são encontradas em 3 áreas:
· Em torno da notocorda;
· Circundando o tubo neural;
· Na parede do corpo;
· Discos intervertebrais formados em decorrência da compactação de células que se movem cranialmente, oposto ao centro do miótomo (placa muscular); 
· As céls densamente compactadas que sobram, se fundem com as células do esclerótomo para formar o centrum mesenquimal primórdio da vértebra;
· Notocorda se degenera e desaparece onde é cercada pelos corpos vertebrais em desenvolvimento;
· Entre as vértebras, a notocorda se expande para formar o núcleo pulposo;
· Esse núcleo, será cercado por fibras formando o anel fibroso;
· Núcleo pulposo + Anel fibroso disco intervertebral;
· Células mesenquimais que circundam o tubo neural formarão o arco neural primórdio do arco vertebral;
· Processos costais (costelas) formados pelas células mesenquimais da parede do corpo;
· Estágio cartilaginoso do desenvolvimento vertebral
· 6ª semana centros de condrificação aparecem em cada vértebra mesenquimal;
· Centrum se fundem no final do período embrionário centrum cartilaginoso;
· Processos espinhosos e transversos se desenvolvem a partir de extensões dos centros de condrificação no arco neural;
· A condrificação se espalha até que a coluna vertebral cartilaginosa seja formada;
· Estágio ósseo do desenvolvimento vertebral
· Ossificação das vértebras começa na 7ª semana;
· Termina por volta dos 25 anos;
· Há 2 centros de ossificação primário (ventral e dorsal) que se fundem para formar apenas um.
· A ossificação se torna evidente nos arcos neurais durante a 8ª semana;
· Cada vertebra consiste em 3 partes ósseas conectadas por uma cartilagem:
· Arco vertebral + corpo + processos transversos
· Os arcos se unem na região lombar e essa união progride cranialmente;
· 5 centros de ossificação secundária durante a puberdade:
· Um para a extremidade do processo espinhoso;
· Um para a extremidade de cada processo transverso;
· 2 epífises anulares uma na margem superior e outra na margem inferior do corpo vertebral;
· Corpo vertebral
· Composto por epífises anulares e massa do osso entre elas;
· Centrum + partes do arco vertebral + facetas para as cabeças das costelas;
· Sinalização Notch envolvidas no modelamento da coluna vertebral;
· Desenvolvimento das costelas 
· Se desenvolvem a partir dos processos costais mesenquimais das vértebras torácicas;
· Cartilaginosas embrionário;
· Ossificam fetal;
· Na união dos processos costais com a vértebra é substituído por articulações sinoviais costovertebrais;
· 7 pares verdadeiras;
· 5 pares falsas;
· 2 pares flutuantes;
· Desenvolvimento do esterno
· Barras esternais se desenvolve ventrolateralmente na parede do corpo e são nessas barras que ocorre a condrificação enquanto essas se movem medialmente;
· Na 10ª semana, se fundem para formar moldes cartilaginosos do manúbrio, das esternébras (segmentos do corpo do esterno) e do processo xifoide;
· Manúbrio se desenvolve a partir do mesênquima entre as clavículas com a contribuição das células da crista neural na região de ossificação endocondral;
· Centros de ossificação aparece no esterno antes do nascimento, exceto o do processo xifoide que aparece durante a infância; 
· Processo xifoide pode nunca se ossificar completamente;
· Desenvolvimento do crânio
· Se desenvolve a partir do mesênquima em torno do encéfalo em desenv.;
· Neurocrânio ossos que envolvem o encéfalo, é iniciado a partir de centros de ossificação dentro do mesênquima do desmocrânio (primórdio do crânio);
· Neurocrânio ossos do crânio que envolvem o encéfalo;
· Viscerocrânio o esqueleto facial, que é derivado dos arcos faríngeos;
· Neurocrânio cartilaginoso(condrocrânio)
· Consiste na base cartilaginosa do crânio em desenv.;
· Cartilagem paracordal
· Se forma em torno da extremidade cranial da notocorda;
· Se funde com as cartilagens derivadas das regiões do esclerótomo dos somitos occipitais;
· Contribui para a base do osso occipital;
· As extensões crescem e formam os limites do forame magno;
· Cartilagem hipofisária
· Se forma ao redor da hipófise em desenv;
· Se funde para formar o corpo do osso esfenoide;
· Cápsulas óticas
· Se desenv. em torno das vesículas óticas (primórdio da orelha interna);
· Neurocrânio Membranoso
· Ossificação intramembranosa ocorre no mesênquima da cabeça;
· Calvária calota craniana; 
· Suturas de calvárias vida embrionária a calvária é separada por membranas de tec. Conj. Denso que formam articulações fibrosas;
· Fontanelas 6 Áreas fibrosas onde as suturas se encontram;
· Modelagem do crânio fetal moldagem da cabeça do feto à pressão no canal de nascimento. Após alguns dias depois do nascimento, volta ao normal;
DESENVOLVIMENTO Do esqueleto apendicular
· Constituído pelas cinturas peitoral e pélvica e os ossos dos membros;
· 5ª semana Ossos mesenquimais se formam através da condensação dos mesênquimas;
· 6ª semana moldes dos ossos mesenquimais dos membros sofrem uma condrificação para formar os modelos ósseos de cartilagem hialina;
· Clavícula
· Primeiro se desenvolve por ossificação intramembranosa e depois forma as cartilagens de crescimento em ambas as extremidades;
· Começa a se ossificar antes de qualquer outro osso no corpo;
· Ossificação dos ossos longos
· 8ª semana; 
· Primeiro começa nas diáfises a partir dos centros de ossificação primário;
· Fêmures
· Após a clavícula, são os próximos a mostrar os traços de ossificação;
· Primeira visualização de ossificação é próximo do centro do futuro eixo, a diáfise;
· Centros da extremidade distal do fêmur e da extremidade proximal da tíbia aparecem durante o último mês de vida intrauterina;
· Centros de ossificação secundários
· Dos joelhos são os primeiros a aparecerem no útero;
· Epífise parte de um osso ossificada a partir de um centro secundário;
· O osso formado a partir do centro primário na diáfise não se funde com aquele formado a partir dos centros secundários nas epífises até que o osso atinja o seu comprimento adulto. Esse atraso permite que o alongamento do osso possa continuar até que o osso atinja o seu comprimento adulto durante o crescimento ósseo surge a placa de cartilagem epifisária que fica entre a diáfise e a epífise;
RESUMO DO SISTEMA ESQUELÉTICO – LIVRO
• O sistema esquelético se desenvolve a partir do mesênquima, que é derivado do mesoderma e da crista neural.
Na maioria dos ossos, tais como os ossos longos dos membros, o mesênquima denso sofre condrificação para
formar modelos de cartilagem para a formação óssea. Os centros de ossificação aparecem nos moldes até o final
do período embrionário (56 dias), e os ossos se ossificam posteriormente por ossificação endocondral. Alguns
ossos (por exemplo, ossos chatos do crânio) se desenvolvem por ossificação intramembranosa.
• A coluna vertebral e as costelas se desenvolvem a partir de células mesenquimais derivadas dos esclerótomos
dos somitos. Cada vértebra é formada por fusão de uma condensação da metade caudal de um par de
esclerótomos com a metade cranial do par subjacente de esclerótomos.
• O crânio em desenvolvimento consiste de um neurocrânio e um viscerocrânio, cada um dos quais tem
componentes membranosos e cartilaginosos. O neurocrânio constitui a calvária e o viscerocrânio forma o esqueleto
do rosto.
• O esqueleto apendicular se desenvolve a partir da ossificação endocondral dos moldes ósseos cartilaginosos, que
se formam a partir do mesênquima dos membros em desenvolvimento.
• As articulações são classificadas como articulações fibrosas, articulações cartilaginosas e articulações sinoviais.
Elas se desenvolvem a partir do mesênquima interzonal entre os primórdios dos ossos. Em uma articulação
fibrosa, o mesênquima intermediário se diferencia em tecido conjuntivo fibroso denso. Em uma articulação
cartilaginosa, o mesênquima entre os ossos se diferencia em cartilagem. Em uma articulação sinovial, uma
cavidade sinovial é formada dentro do mesênquima intermediário por desagregação das células. O mesênquima
também dá origem à membrana sinovial, cápsula e ligamentos da articulação.
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