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AULA Teoria e Prática da Ginástica Artística

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TEORIA E PRÁTICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
PROFª. ALESSANDRA CURY DE CARVALHO
PLANO DE ENSINO
		
	1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
1.1. Evolução histórica da Ginástica Artística
1.2. Desenvolvimento da estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística: a Federação Internacional de Ginástica, as Uniões Continentais de Ginástica e as Federações nacionais de Ginástica
 
		
	2. PROPOSTAS PARA O ENSINO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA DE BASE
2.1. Aspectos conceituais na orientação do ensino das tarefas próprias da Ginástica Artística.
2.1.1. Princípios elementares da concepção global de ensino.
2.1.2. Princípios elementares da concepção parcial de ensino.
2.1.3. princípios elementares da concepção genética de ensino.
2.2. Aspectos procedimentais para a elaboração de uma aula voltada para a iniciação da Ginástica Artística.
2.3. Dimensões Sociais da Ginástica Artística, considerando as Dimensões Sociais do esporte.
2.4. Adaptações biopsicossociais relacionadas à prática da Ginástica Artística.
2.5. Posturas básicas da Ginástica Artística.
2.6. Auxílio-segurança na prática da Ginástica Artística.
2.7. Material oficial e auxiliar da Ginástica Artística
2.7.1. Sugestões de adaptação e construção de materiais para a prática da Ginástica Artística.
2.8. Atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, individuais e em grupos, voltados para atividades gimnoacrobáticas.
2.9. Análise, aplicação e vivência de tarefas para o ensino de exercícios fundamentais da Ginástica Artística, utilizando materiais básicos e/ou adaptações de aparelhos, abordando equilibrios, rolamentos, apoios, piruetas, reversões e saltos, basicamente desenvolvidos no Solo, no Salto e em materiais auxiliares, considerando a realidade local.
		
	
	3. NOÇÕES BÁSICAS DOS REGULAMENTOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA.
3.1. Organização e estrutura básicas dos campeonatos de Ginástica Artística.
3.1.1. As provas da Ginástica Artística e a Ordem Olímpica.
3.1.2. As competições de um campeonato de Ginástica Artística.
3.1.3. Composição das equipes.
3.2. Noções básicas do julgamento e do cálculo das notas na Ginástica Artística.
		  
	4. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E VIVÊNCIA DE EVENTOS DE POPULARIZAÇÃO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA.
4.1. Planejamento, organização e vivência de demonstração de Ginástica em grupos, considerando os princípios da Ginástica Para Todos.
4.2. Planejamento e organização de competições de popularização e incentivo à prática da Ginástica Artística ("Copas de Ginástica").
OBJETIVO DA DISCIPLINA
		
		Particularmente, a Disciplina objetiva identificar e definir aspectos elementares da Ginástica Artística como ferramentas fundamentais da Educação Física de base, entendendo esta atividade como uma possibilidade de colaborar na formação integral dos indivíduos.
METODOLOGIA DE ENSINO
	AULAS TEÓRICAS : com aulas expositivas, debates, seminários, trabalhos.
	AULAS PRÁTICAS : com vivências exercícios específicos da ginástica artística, dos processos pedagógicos, das formas de auxílio e da segurança nos exercícios básicos, organização de festival. Realização de atividades inseridas na comunidade.
CONCEITO DE GINÁSTICA
		Domínio do corpo em situações inabitadas, em diferentes
alturas, velocidades, deslocamentos, posicionamentos e
empunhaduras, que proporcionam diversificadas experiências
e vivências motoras.
 (Carrasco, 1982)
		Atividade que proporciona inúmeras e variadas experiências
através da globalidade de movimentos e atividades, buscando
a precisão e a perfeição nas posições invertidas, rotações,
apoios e suspensões.
 (Bourgeois, 1998)
POVOS X GINÁSTICA
		Desde os tempos remotos, o Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. 
		História da ginástica --- História do homem. 
		A ginástica é entendida por Ramos (1982) como a prática do exercício físico que vem da Pré-História, afirma-se na Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea.		
POVOS X GINÁSTICA
		Pré-História: atividade física relevante sobrevivência.
		Antiguidade: exercícios físicos na forma de luta, natação, remo, jogos, rituais religiosos e preparação guerreira. Como modalidade esportiva, a ginástica teve os gregos como responsáveis pela primeiras escolas para preparação de atletas. Apresentando aos romanos este esporte atingiu fins militares.	
		Idade Média: a ginástica perdeu sua importância os exercícios físicos com Função Militar / Caça / Torneios
		Renascimento: os exercícios físicos: beneficiados pela redescoberta dos valores gregos voltaram a despertar interesse maior.
POVOS X GINÁSTICA
		Idade Moderna: Propostas de reformulação das escolas. Guts Muths (atividades ao ar livre com elementos da natureza)
		Idade Contemporânea: Início séc XVIII valorizar e incentivar a prática da Ginástica (Europa)
		• Escola Alemã
		• Ginástica Sueca
		• Escola Inglesa
		• Escola Francesa
HISTÓRICO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
		* Início do século XVIII – Grande Impulso no sentido de valorizar e incentivar a prática da Ginástica ;
		* Ludwig Friedrich Jahn ( 1778 – 1852 ) - Pai da Ginástica Artística , criou o termo Turnen para substituir a palavra Gymnastik . 
		* Berlim - Hasenheide ( Campo dos Coelhos );
		*1810 – 20 participantes ;
		*1812 – 500 participantes ;
		* Crachás de Couro para suprir custos com materiais;
		*Vestimenta – Calça e casaco de linho cru ;
HISTÓRICO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
		* Alimentação durante a prática da G.A. ;
		* Distância da cidade e suas influências ;
		* 1812 – Jornais ligavam a prática da G.A. com a formação militar ;
		* Alemanha dominada por franceses ;
		* Durante o inverno , ginastas líderes passavam por provas sobre o conteúdo da G.A.;
		* 1813 – Participação na guerra contra a libertação do domínio Francês e destruição do Campo por vândalos ;
		* 1814 – Reconstrução e ampliação do Campo ;
		* 1817 – 1400 a 1600 ginastas participantes ;
HISTÓRICO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
		* 1817 – Discursos Nacionalistas , acusação de ser revolucionário e de conspiração – Preso ;
		* 1819 – Prática proibida ;
		* 1825 – Jahn reabilitado , mas proibido de fazer contato com o público estudantil ;
		* 1842 – Liberado e honrado com a Cruz de Ferro , alta distinção Alemã ;
		* Propagação da Ginástica na Alemanha e Suiça ;
HISTÓRICO DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
		* 1824 – Brasil através de imigrantes alemães , no Rio Grande do Sul e Santa Catarina ;
		* 1858 – Turnverein Joenville – 1a Sociedade de Ginástica do Brasil.
FIG 
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA
		* 1832 – Primeira agremiação nacional de ginástica – Suiça , devido ao bloqueio ginástico na Alemanha .
		* 1921 – Nasce a FIG ;
		* Localizada em Moutier – Suiça ;
CBG
 CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA
		* G. A. oficializada em 1951 ;
		* 1978 – Criação da CBG ;
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA G.A.
		* FIG – Órgão máximo da Ginástica Mundial;
		* Uniões Continentais da Ginástica (Europa, Ásia, África,
Américas) regem a ginástica em nível continental,
vinculadas a FIG;
		* CBG – vinculada a FIG e à União Pan-Americana de
Ginástica;
		* Federações Estaduais;
		* Entidades interessadas a participar dos eventos oficiais.
FIG
Modalidades de Ginásticas
Olímpicas :
Ginástica Artística ;
Ginástica Rítmica ;
Ginástica de Trampolim .
‹#›
FIG
Modalidades de Ginásticas
Não - Olímpicas :
Ginástica Aeróbica ;
Ginástica Acrobática ;
Ginástica Para Todos.
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
SOLO
		Este aparelho é um estrado de 12 x 12 metros;
		Material elástico que (amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos).
		Como modalidade, os exercícios tem duração de 50 a 70 segundos ;Durante a prova: movimentos acrobáticos e ginásticos anteriormente pontuados (antes da prova o atleta define qual será o seu nível de dificuldade).
SOLO
PENALIDADES
* Deduções são feitas de 0,1 à 1,0
* Na chegada ao solo, o ginasta dá um passo à frente para se equilibrar;
* Sair da área demarcada de 12 x 12m;
* Não executar algum elemento obrigatório ;
* Falta de altura na execução de um elemento;
 * Queda.
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
SALTO SOBRE A MESA
		A mesa é disposta a uma altura de 1,35m na prova dos homens.
		A superfície do aparelho possui 120cm de comprimento e 95cm de
largura.
		A aproximação à mesa faz-se em uma pista própria para a corrida com até 25m de comprimento.
		Não há direito de refugar ( Desistir , mesmo que não toque no aparelho ) .
		Não possui uma avaliação da dificuldade da rotina.
		Ele possui um valor de salto já determinado .
		As fases da disputa estão divididas em cinco:
		- Execução: distância de corrida na esteira e alcança o trampolim.
		- Pré-voo: É quando o ginasta sai do trampolim e atinge a mesa de salto.
		-Contato com a mesa: É onde o ginasta procura maior altura para a precisa realização de seu salto. O ideal é que saia desta fase com angulação mais adequada ao movimento que pretende realizar. Em geral, pontos são descontados caso a angulação não seja a ideal.
		- Pós-voo: Esta é a fase mais importante do evento. É aqui que o ginasta realiza o movimento que anunciou. Esta é a fase que conta mais pontos. Todo o seu posicionamento é avaliado nesta etapa.
		- Aterrissagem: É a fase onde o ginasta faz contato com o solo (colchões que amortecem eventuais quedas e as próprias chegadas). O ideal desta etapa é que o ginasta crave seu movimento, isto é, concluí-lo sem rotação ou desequilíbrio.
SALTO SOBRE A MESA
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
CAVALO COM ALÇAS
		
		A descrição mais antiga da ginástica a respeito de um cavalo artificial data de mais de 600 anos:
 		Soldados usavam um cavalo de madeira para a prática da montaria;
		Mais adiante, no século XVII, fora desenvolvida a arte da acrobacia eqüestre em cima desta prática;
		O cavalo está a 1,15m do chão. Seu comprimento é de 1,60m e a largura é de 35cm. As alças possuem 12cm de altura e estão ajustavelmente distanciadas entre 40-45cm.
		Uma série típica no cavalo com alça envolve tesouras , russas , volteios e movimentos circulares;
		Os descontos decorrem, assim como nos demais aparelhos, na faixa de 0,1 à 1,0. O ginasta será penalizado:
		* Pela falta de postura das pernas (sempre retas);
		* Por se desgarrar do aparelho;
		* Por subir à parada de mãos na força (invés do impulso);
		* Caso não realize os movimentos obrigatórios citados acima;
CAVALO COM ALÇAS
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
ARGOLAS
		O aparelho é constituído por uma estrutura onde prendem-se duas argolas a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50cm e o seu diâmetro interno é de 18cm.
		Consiste:
		-Uma série de exercícios de força, equilíbrio e balanço durante as acrobacias. 
		
O júri valoriza o controle do aparelho e a dificuldade dos elementos:
		-Movimentos de baixo para cima;
		-Movimentos estáticos;
		- Acrobacias (altas e completas);
		-Saltos no desmonte;
		O ginasta será descontado caso:
		- Desligue-se do aparelho;
		- Balance a fita que prende as argolas à haste de sustentação;
		- Use força invés de impulso nas acrobacias;
		- Não defina um movimento estático (ou seja, não mantenha o tempo mínimo de dois segundos);
		- Não mantenha a postura angular dos ombros durante sua apresentação.
ARGOLAS
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
BARRA FIXA
		
		Feita de aço polido;
		A barra está localizada a 2,50 m do solo, tem 2,40 m de comprimento e possui 2,8cm de diâmetro.	
		A competição: varia de quinze a trinta segundos e inclui giros nas duas direções (para frente e para trás).
		O ginasta não pode parar de mover-se e necessita de uma velocidade maior nos giros antes de cada acrobacia – para ganhar altura e velocidade rotacional.
		O atleta necessita cumprir com as seguintes características:
		- Largadas e retomadas;
		- Giros;
		- Variação de pegadas;
		-Limite de elementos extras.
		Para não ser descontado:
		-Não deve soltar-se do aparelho - sem que esteja a realizar um movimento acrobático;
		- Dobrar os joelhos e cotovelos – quando o movimento não pedir;
		- Hesitar durante um giro;
		- Não cumprir com as exigências mínimas acrobáticas;
		- Abrir as pernas – quando não solicitar o movimento.
BARRA FIXA
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA
APARELHOS OFICIAIS
BARRAS PARALELAS SIMÉTRICAS
		
		Fabricadas com fibras sintéticas: de vidro e recobertas com madeira – e possui maleabilidade para dar maior segurança aos movimentos dos ginastas.
		O aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além da estarem distanciadas entre 42 e 52cm.
		
		Para uma série ser bem sucedida, o ginasta necessita:
		-Percorrer toda a extensão dos barrotes,com largadas,retomadas, com movimentos de equilíbrio.
		- Executar movimentos em ambas as barras;
		- Executar ao menos uma largada;
		- O movimento acrobático – que envolve mortais e piruetas – não desconta ponto ao ginasta que não o executa, mas deixa sua rotina com uma nota de partida mais baixa;
		- Manter a postura angular correta: 180º vertical e 90º nas paradas e movimentos de equilíbrio, além da correta execução das largadas;
		-Finalizar sua apresentação com um salto de saída de dificuldade D.
		Despontuações:
		- não deve arrumar suas mãos nas barras;
		- desprender-se do aparelho, perder a postura;
		- não cumprir com as exigências acrobáticas e plásticas;
		- tocar as pernas nas barras em qualquer situação;
		- não finalizar um movimento – qualquer passagem ou acrobacia;
BARRAS PARALELAS SIMÉTRICAS
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
APARELHOS OFICIAIS
SOLO
		Este aparelho é um estrado de 12 x 12 metros;
		Material elástico que (amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos).
		Como modalidade, os exercícios tem duração de 70 a 90 segundos, acompanhados por música ;
		Durante a prova: movimentos acrobáticos e ginásticos anteriormente pontuados (antes da prova o atleta define qual será o seu nível de dificuldade).
		Expressão artística, um giro de pelo menos 540 graus, um duplo salto e séries acrobáticas realizadas para a frente e para trás.
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
APARELHOS OFICIAIS
SALTO SOBRE A MESA
		A mesa é disposta a uma altura de 1,25m na prova das mulheres.
		A superfície do aparelho possui 120cm de comprimento e 95cm de
largura.
		A aproximação à mesa faz-se em uma pista própria para a corrida com 25m de comprimento.
		Há direito de uma repetição da corrida , se a atleta desistir do salto e não tocar no aparelho .
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
APARELHOS OFICIAIS
TRAVE DE EQUILÍBRIO
		
		Revestida com material aderente, situada a 1,25 m do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura.
		Hoje, o material usado é uma espécie de cobertura maleável, semelhante a usada na mesa de saltos.
		A ginasta tem noventa segundos para realizar sua série.
		
		
		Pontuação:
		- As acrobacias tem que ser executadas em três direções diferentes ;
		-Elementos acrobáticos e ginásticos de diferentes grupos.
		- Um giro de pelo menos 360°;
		- Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para trás;
		- Mudança do trabalho próximo e afastado da trave;
		- Usar movimentos de vôo e movimentos mixados (onde a ginasta mistura suas acrobacias com seus movimentos coreográficos) aumentam sua pontuação.
		São feitas deduções caso:
		- A coreografia não incluir os elementos obrigatórios;
		- A atleta demonstrar pouco domínio do aparelho;
		- A atleta se desequilibrar;
		- A atleta cometer falhas deexecução;
		- A atleta cair da trave (penalização automática de 1,0 ponto e desqualificação se demorar mais de dez segundos a regressar ao aparelho);
		- O sinal tocar pela segunda vez significa que a ginasta ultrapassou os 90 segundos.
TRAVE DE EQUILÍBRIO
DIVISÃO DA G.A.
GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA
APARELHOS OFICIAIS
BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS
		
		Fabricadas com fibras sintéticas - de vidro e recobertas com madeira.
		A mais alta: 2,36m de altura e a menor: 1,57m.
		Seu peso se mantém sempre o mesmo, 98kg assim como sua largura, de 2,40m.
		
		Uso estritamente feminino;
		A prova é composta por uma série de movimentos obrigatórios, bem como os demais aparelhos;
		A posição das duas barras em diferentes alturas possibilita à ginasta uma gama variada de movimentos, mudanças de empunhaduras e alternância entre as barras;
	As rotinas neste aparelho realizadas devem conter movimentos de impulso, vôo, troca de barras, largadas e retomadas;
		Despontuação: desconto de 0,1 à 1,0, como:
		-Tocar as barras e no caso de uma corrida preparatória mal sucedida, interrompê-la;
		-Passar por baixo da barra sem que o movimento faça parte da
		-Rotina em um giro ou rotação;
		-Uma queda durante a saída ou a execução da série;
		-Efetuar balanços intermediários enquanto estiver apresentando as séries;
		-Pausas durante os exercícios;
		-Usar força para completarmovimentos de impulso;
		-Falta de alinhamento do corpo.
BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS
POSTURAS BÁSICAS DA G.A.
		Posturas Básicas - Denominação dada às posições que o corpo assume na realização dos exercícios.
		São cinco essas posturas básicas:
		ESTENDIDA – é a postura na qual os segmentos corporais encontram-se alinhados; 
		GRUPADA - é a postura na qual acontece a flexão do quadril simultaneamente à flexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do tronco àqueles;
		CARPADA - é a postura na qual acontece a flexão do quadril com a aproximação simultânea das pernas estendidas ao tronco ou do tronco às pernas;
		AFASTADA - é a postura na qual acontece o afastamento das pernas, de forma lateral ou longitudinal, com os joelhos estendidos, podendo haver ou não a flexão do quadril;
		SELADA – é a postura na qual acontece a hiperextensão da coluna. Habitualmente esta não é uma postura estática desejada na Ginástica Artística.
PLANOS E EIXOS
		Os movimentos humanos acontecem de forma tridimensional, num sistema de planos e eixos fundamentais. 
		São três os Planos Fundamentais:
		FRONTAL - divide o corpo em anterior e posterior;
		SAGITAL - divide o corpo em direita e esquerda;
		TRANSVERSO OU HORIZONTAL - divide o corpo em superior e inferior. 
		São três os Eixos Fundamentais:
		ANTEROPOSTERIOR- Atravessa o corpo da frente para trás, perpendicular ao Plano Frontal; 
		LATEROLATERAL – Atravessa o corpo da esquerda para a direita, perpendicular ao Plano Sagital; 
		LONGITUDINAL - Atravessa o corpo de cima para baixo, perpendicular ao Plano Transverso. 
 
AUXÍLIO SEGURANÇA NA G.A.
		Chamamos de auxílio-segurança a colaboração que uma pessoa ou a utilização de materiais, oferecem ao executante na realização dos exercícios.
		Segundo Santos (no prelo), são quatro os tipos de auxílio-segurança:
		PESSOAL - é o auxílio direto oferecido ao executante por uma outra pessoa;
		MATERIAL- é o auxílio oferecido pela escolha adequada do material a ser utilizado na realização das tarefas, bem como a forma como este material é disposto e como se dá a utilização do mesmo;
		METODOLÓGICO – é o auxílio que refere à metodologia aplicada no ensino das tarefas; 
		PSICOLÓGICO – é o auxílio que proporciona bem-estar psicológico na realização das tarefas propostas. Ele nunca acontece isoladamente, é gerado por procedimentos desenvolvidos nas aulas e engloba os outros três tipos de auxílio-segurança.
CONCEPÇÕES DE ENSINO NA G.A.
		* Parcial ou analítica - esta concepção consiste no ensino do exercício em partes até a realização integral do mesmo. As partes são trabalhadas separadamente, como elementos fundamentais, partindo das tarefas menos complexas para as mais complexas, até a realização de todo o exercício. Ou seja, parte do ensino do particular para o todo. A esta escalada de ensino chamamos de Progressão Pedagógica e, a cada parte trabalhada, chamamos de Processo Pedagógico ou Processo de Ensino;
		*Global – esta concepção consiste em analisar e executar o exercício completo, considerando a vivência do aluno, corrigindo as falhas de execução conforme elas vão surgindo. Ou seja, parte do ensino do todo para o particular;
		
CONCEPÇÕES DE ENSINO NA G.A.
		*Genética – esta concepção, segundo Leguet (1987), consiste no enriquecimento e aperfeiçoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lhe interpretar e realizar uma variedade de tarefas, em diversas situações, de forma que lhe seja permitido transformá-las, chegando à realização de novas tarefas, fundamentado nas vivências anteriores.
		Certamente todas as concepções são importantes e devem ser trabalhadas simultaneamente, ou seja, é fundamental que o aluno tenha noção global da tarefa a ser realizada, pois, assim, sua interpretação da proposta a ser executada será melhor compreendida. A partir dessa visão global, é aconselhável a utilização de Progressão Pedagógica para o ensino da mesma, fato que facilitará o aprendizado do tema proposto, sempre considerando a experiência motora e o grau de habilidade motora do aluno envolvido no processo.
		Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade.
		Entende-se por qualidades físicas, ou valências físicas, como sendo as qualidades biológicas que fundamentam os movimentos nos animais, desenvolvidas e aperfeiçoadas com o treinamento físico. Essas qualidades, segundo Tubino (1979), são: Força, Resistência, Flexibilidade, Velocidade, Equilíbrio, Coordenação, Descontração, Agilidade e Ritmo.
		Entende-se por sociabilização a possibilidade de bem conviver em sociedade, da aceitação das diferenças entre as pessoas e da aceitação de si próprio face às suas limitações comparadas às dos outros indivíduos.
		Entende-se por bem-viver em sociedade, além da sociabilização, a compreensão do seu papel no contexto social, a preservação do meio ambiente, o comportamento ético e moral, a busca por uma boa qualidade de vida, dentre outras possibilidades.
		.
		Maya (1984) entende que:
		O conceito de qualidade de vida compreende uma série de variáveis, tais como: a satisfação adequada das necessidades biológicas e a conservação de seu equilíbrio (saúde), a manutenção de um ambiente propício à segurança pessoal, a possibilidade de desenvolvimento cultural e, em último lugar, o ambiente social que propicia a comunicação entre os seres humanos, como base da estabilidade psicológica e da criatividade.
		A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida familiar, a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a vida, considerando fatores como a saúde, a educação, o bem-estar físico, psicológico, emocional, mental e espiritual.
		Esses conceitos, por sua amplitude e importância, devem sempre ser observados quando do oferecimento de uma atividade física.
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DOS EXERCÍCIOS AVIÃO E ROLAMENTO PARA FRENTE
O Avião é um exercício em que o executante se encontra em equilíbrio estático sobre um dos pés, com o tronco projetado à frente da perna de apoio e a outra perna estendida para trás, no mínimo, paralela ao solo. Assim, o equilíbrio estático é a qualidade física fundamental a ser trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do indivíduo, também sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura corporal aos praticantes. 
O Rolamento para Frente é uma das mais simples tarefas acrobáticas,portanto deve ser uma das primeiras a serem ensinadas na Ginástica Artística. Essa simplicidade vem da expressão de um dos gestos naturais do homem, apresentado como a primeira expressão de deslocamento do ser humano – rolar lateralmente no berço, ainda bebê.
Na realização do Rolamento Para frente, segundo Santos (no prelo), o executante deve partir da posição de pé, com as pernas unidas, desequilibrar suavemente o corpo para frente, flexionar ligeiramente os joelhos, fazendo um pequeno impulso para frente estendendo as pernas. A partir deste pequeno desequilíbrio, apoiar as mãos no solo, ligeiramente distantes dos pés e, impulsionando um pouco mais, rolar sobre as costas, com os joelhos estendidos, grupando antes de ficar de pé .
ESTUDO, APLICAÇÃO E VIVÊNCIA DA PROGRESSÃO PEDAGÓGICA 
É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução do Rolamento para Frente é a postura grupado, com o queixo junto ao peito. A transferência do peso do corpo para as mãos, para o imediato início do rolar propriamente dito é a segunda preocupação que se deve ter. Somente após dominar as fases citadas é que haverá a preocupação em realizar a tarefa completa, ou seja, rolar a partir do impulso inicial. 
Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta, enfatizando inicialmente o auxílio para a manutenção do queixo junto ao peito e para a transferência do quadril para além do apoio das mãos. Quando da realização da tarefa a partir do impulso, esse auxílio- segurança deve iniciar pelo apoio no quadril e nas coxas.
Entende-se por gestos naturais os movimentos naturais do ser humano, inerentes a todos os indivíduos, que serão ou não aprimorados no decorrer da vida. São esses os gestos naturais relacionados à Educação Física: rolar, engatinhar, andar, correr, saltar, lançar, trepar e nadar. 
DIMENSÕES SOCIAIS DA G. A.
		Segundo Tubino (2001, in Santos, no prelo):O esporte, a partir do pressuposto do direito de todos à prática esportiva, passou a ser compreendido através de três manifestações esportivas, que na verdade são as formas de exercício deste direito, e constituem-se nas efetivas dimensões do esporte: a) o esporte-educação; b) o esporte participação ou esporte popular; c) esporte-performance ou de rendimento. 
		Apesar de haver relação entre elas, deve ser ressaltado que cada uma tem objetivos e propostas próprias.
		Fundamentado na apresentação de Tubino, para as Dimensões Sociais do esporte, é possível interpretar a Ginástica Artística segundo os conceitos desse autor. 
		Assim, Santos (no prelo), entende que a Ginástica Artística-educação tem as suas atividades voltadas principalmente para a formação básica do indivíduo, com ênfase nas questões propostas por uma Educação holística, baseada no desenvolvimento de valores morais, da disciplina, da solidariedade, do respeito, da tolerância, da liberdade, dos princípios éticos, da fraternidade, da preocupação com o meio ambiente, em busca da autonomia e da integração social, numa perspectiva de desenvolvimento de Cultura de Paz. Neste contexto, a Ginástica Artística deve ser oferecida a todos os alunos em idade escolar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, sendo desenvolvida principalmente na Educação Física curricular e, com este mesmo viés, em centros de iniciação esportiva, em projetos comunitários, em clubes, dentre outras possibilidades, com as aulas devendo acontecer numa frequência mínima de três sessões semanais.
		Santos (no prelo) afirma que a Ginástica Artística-participação é a prática da modalidade como Educação Física permanente, sem limitações quanto à habilidade ou à faixa etária, realizada como lazer, que pode ser sintetizada em vivências realizadas pelo prazer da prática, sem a preocupação de buscar a execução de tarefas complexas, as quais muitas das vezes desenvolvidas em grupos, através de atividades livres, oportunizando uma prática com preceitos de manutenção da saúde, sendo ainda um significativo meio de participação social e uma atividade intimamente relacionada à Ginástica Para Todos. 
		Na terceira dimensão, ainda segundo Santos (no prelo), a Ginástica Artística-rendimento, tem como principal objetivo o resultado, a competição de alto nível, dela só participam os praticantes previamente selecionados, considerando aspectos biotipológicos, psicológicos e as qualidades físicas inatas, sendo, portanto, uma atividade elitizada, podendo ser definido como elite um grupo seleto de indivíduos que apresentam o perfil para o desempenho de esporte de alto nível.
		Entende-se por Ginástica Para Todos (GPT), segundo Santos (2009), como sendo uma modalidade que é um campo bastante abrangente da Ginástica, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas. Objetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem-estar físico, psíquico e social aos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da autossuperação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, gênero, idade, utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos.  
PROVAS DA G.A. E ORDEM OLÍMPICA
		A Ginástica Artística, para as competições oficiais, é dividida em dois naipes: masculino e feminino. Alguns aspectos são comuns a ambos os naipes. Entretanto, cada naipe tem características próprias, seja na forma de execução dos exercícios, seja na avaliação dos mesmos ou nas provas específicas.
		Em cada prova os ginastas devem realizar uma série, exceto no Salto sobre a Mesa, em que eles executam um único exercício (um salto). As séries e os saltos são escolhidos livremente, devendo os ginastas realizarem os exercícios conforme o prescrito nos Códigos de Pontuação (GAM e GAF).
		Tanto na Ginástica Artística Masculina (GAM), quanto na Ginástica Artística Feminina (GAF), nas competições oficiais da modalidade, segundo Santos & Albuquerque (1986), as provas são realizadas numa determinada sequência, denominada Ordem Olímpica. 
		As provas da Ginástica Artística, apresentadas na Ordem Olímpica, são as seguintes:
		GAM - Solo, Cavalo com alças, Argolas, Saltos sobre a Mesa, Paralelas e Barra.
		GAF - Salto sobre a Mesa, Assimétricas, Trave e Solo.
		Segundo Santos (no prelo) a Ordem Olímpica objetiva principalmente o planejamento tático dos técnicos e ginastas, a preparação dos ginastas para a prova (física, mental e material), a alternância do trabalho muscular e a manutenção do espetáculo.  
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DOS EXERCÍCIOS :PARADA EM DOIS APOIOS E VELA
		Segundo Santos (no prelo), na Vela o executante se encontra em decúbito dorsal, eleva as pernas e o quadril, mantendo o corpo ereto, numa posição de equilíbrio invertido, apoiado na nuca e nos ombros, com as mãos auxiliando no quadril ou com os braços apoiados no solo. Assim, o equilíbrio estático invertido é a qualidade física fundamental a ser trabalhada, na perspectiva de aprimoramento do equilíbrio geral do indivíduo, também sendo desenvolvida a força geral, favorecendo uma melhor postura corporal aos praticantes. 
		Segundo Santos (no prelo), a Parada de Mãos é um exercício de equilíbrio estático sobre as mãos, com os cotovelos estendidos, braços paralelos entre si. Observando a Parada de Mãos lateralmente, a linha que se projeta da ponta dos pés do executante, passando pelos tornozelos, joelhos, quadril, ombros e mãos, deverá formar uma reta perpendicular ao solo. 
		É importante observar que o primeiro aspecto a ser considerado na execução da Parada de Mãos é o domínio da extensão dos cotovelos e o domínio muscular no alinhamento dos segmentoscorporais. 
		Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. 
PSICOMOTRICIDADE
		Segundo Barreto (2000), in Molnari & Sens (2003), psicomotricidade é a integração do indivíduo utilizando, para isso, o movimento e levando em consideração os aspectos relacionais ou afetivos, cognitivos e motrizes. É a educação pelo movimento consciente, visando melhorar eficiência e diminuir gasto energético. 
		Segundo Giancaterino (2009), a educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base. Ela condiciona o processo básico de aprendizagem das ações motoras, leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo e a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos. Portanto, psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.
		A psicomotricidade toma como fundamental a percepção do esquema corporal, que diz respeito à consciência do próprio corpo, incorporando suas partes posturais e de atitudes tanto em repouso como em movimento. 
ADAPTAÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS DA G. A. 
		Santos (no prelo) afirma que os educadores estão cientes de que a prática é que torna viável todo o projeto educativo-formativo em nossas vidas, certamente na Educação Física esta deve ser a base das ações do Professor. Também sabemos que qualquer ação motora humana envolve uma gama variada de componentes sociais, biológicos, psicológicos e educacionais, aspectos que nos permitem situar a Educação Física como elemento primordial na formação humana. 
		 A Ginástica Artística, devido à sua multiplicidade de gestos motores, contribui para a educação e a formação integral dos indivíduos, abrangendo, de forma inequívoca e ampla, as questões biopsicossociais. 
ASPECTOS BIOLÓGICOS
		* Estímulo ao crescimento - como qualquer outra atividade física realizada dentro de limites fisiológicos aceitáveis, a prática da Ginástica Artística estimula o desenvolvimento do crescimento estatural;
		* Aprimoramento das qualidades físicas - devido às suas características, a prática regular da Ginástica Artística, em qualquer idade, melhora as condições das qualidades físicas, desde que seja respeitado o Princípio da Individualidade Biológica;
		* Adaptações dos órgãos internos - a constante variação nas posições corporais, característica marcante da Ginástica Artística, promove adaptações no sistema vestibular, estimulando o seu completo funcionamento, evitando o aparecimento de tonturas quando o indivíduo se coloca em postura invertida ou quando executa rolamentos seguidos;
		
		* Estabilização dos órgãos e vísceras - a mesma variação constante das posições corporais quando da realização das tarefas da Ginástica Artística, favorece a estabilização dos órgãos internos (coração, pulmões, estômago, intestinos, fígado, baço, outros);
		* Motilidade vascular - os movimentos de giros fazem com que o sangue se desloque para as extremidades do corpo e levem os vasos sanguíneos, principalmente os das extremidades corporais, a adquirirem um movimento de contração e relaxamento, conforme o volume de sangue em seu interior;
		* Capacidade de orientação - o domínio do corpo, nas diversas situações apresentadas pelas tarefas da Ginástica Artística, leva os praticantes a adquirirem uma grande capacidade de se orientar no espaço, ou seja, tenham uma grande percepção espacial.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
		* Perseverança - é a capacidade que os praticantes desenvolvem para não desistir, para continuarem firmes, para prosseguir nas suas tentativas de realizações;
		* Volitividade - é a força de vontade;
		* Coragem - é a capacidade de enfrentar os receios, de superar o medo;
		* Autossuperação - é a capacidade de superar a si próprio;
		* Autoconfiança - é a capacidade de confiar em si mesmo;
		* Controle emocional - é o domínio mental sobre as situações que se apresentam desafiadoras. É o domínio das emoções;
		* Afetividade - é um conjunto de emoções e de sentimentos que facilitam a compreensão do outro, as dificuldades que o outro pode vir a enfrentar ou está enfrentando.
ASPECTOS SOCIAIS
		* Cooperação - é a capacidade que o indivíduo adquire para colaborar, ajudar, auxiliar o outro;
		* Disciplina - é a capacidade de observar e seguir normas de conduta para o bem próprio ou para o bem comum;
		* Solidariedade - é o compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas pelas outras e cada uma delas por todas;
		* Conceitos éticos e morais - são conceitos filosóficos fundamentais à convivência social. Segundo Motta (1984), in Silvano (2009), Ética é um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social, ou seja, Ética é a forma como o homem deve se comportar no seu meio social. Segundo Silvano (2009), Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano.
		* Alguns valores éticos fundamentais: honestidade, verdade, integridade e justiça;
		* Criatividade - é a capacidade de criar, de arranjar soluções inovadoras para situações já existentes; 
		* Companheirismo - é a capacidade de conviver bem entre amigos;
		* Valorização da prática de atividades físicas - é a compreensão do valor da prática regular de atividades físicas como elemento fundamental para a qualidade de vida.
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DOS EXERCÍCIOS : ROLAMENTO PARA TRÁS E ESQUADRO
		Segundo Santos (no prelo), existem vários tipos de Esquadro, sendo o Esquadro sentado no solo o mais simples deles; o executante se posiciona sentado no chão, com o tronco ereto, com as mãos apoiadas atrás do corpo, mantendo os cotovelos estendidos, elevando as pernas, com os joelhos estendidos à frente do corpo, até a altura aproximada dos ombros. O equilíbrio nesta posição exige uma grande solicitação da musculatura abdominal, a manutenção da postura corporal e a contração da musculatura geral, ações que favorecem o aprimoramento da postura corporal dos praticantes. 
		Na realização do Rolamento para trás, Segundo Santos (no prelo), o executante deve partir da posição de pé, de costas para o colchão, deve flexionar o quadril, levando o tronco sobre as coxas, com os joelhos estendidos, desequilibrar para trás, levando as mãos ao solo, posicionadas ao lado das pernas. Em seguida, rolar sobre as costas e, logo ao tocar as mãos no solo, com velocidade transferir estas para o lado da cabeça, apoiando as palmas das mãos no solo, sobre os ombros, com os polegares voltados para as orelhas. Em continuidade ao ato de rolar, o executante empurra suavemente o solo com as mãos, grupando ou afastando as pernas, elevando ligeiramente o corpo até a finalização de pé.
		Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. 
ESTUDO , APLICAÇÃO E VIVÊNCIA DE UMA PROGRESSÃO PEDAGÓGICA DO ROLAMENTO PARA TRÁS
		O Rolamento para trás é um movimento antinatural, é uma tarefa simples, porém com características que muitas das vezes levam dificuldade à aprendizagem da mesma. Primeiramente é fundamental preparar os alunos para o posicionamento correto da cabeça, posicionando o queixo junto ao peito. Tão importante quanto o posicionamento da cabeça é a colocação das mãos sobre os ombros, apoiando no solo. Esses dois primeiros cuidados são fundamentais para o sucesso na realização da tarefa, pois a sobrecarga sobre a cervical, durante o rolamento, deve ser evitada a qualquer custo. Somente após ser percebido o domínio das ações propostas até o momento é que se aconselha a realização do rolar,utilizando meios materiais que facilitem a movimentação característica desse rolamento, tais como planos inclinados. Conforme se observa o domínio do posicionamento adequado dos segmentos corporais na realização das tarefas propostas, é possível solicitar aos alunos que iniciem a tarefa partindo de pé, ou seja, realizando o Rolamento para trás com maior impulso, fato que facilita consideravelmente a sua execução, desde que, vale ressaltar, o executante demonstre dominar as ações anteriores.
		Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta. 
NOÇÕES BÁSICAS DE REGULAMENTO DA G.A.
		Segundo Santos (no prelo), para a obtenção do resultado completo de um campeonato de Ginástica Artística os ginastas devem participar de quatro competições, cada uma delas com características e objetivos próprios, sendo assim denominadas: 
		COMPETIÇÃO I - QUALIFICATÓRIA
		Objetivos - qualifica os 24 ginastas melhores ginastas para participar da Final Individual Geral (C II). 
		- qualifica as 8 equipes melhores para participar participarão da Final por Equipes (C  IV).
		- determina a classificação dos ginastas a partir do 25º lugar. 
		- determina a classificação das equipes a partir do 9º lugar.
		Participantes - participam todas as equipes e todos os ginastas individuais inscritos no evento. 
		Resultado - Apesar de uma equipe ser composta por no máximo 6 ginastas, na C I somente 5 destes ginastas participam em cada prova, sendo computadas para o resultado da equipe as 4 maiores notas de cada prova.
		Portanto, uma equipe pode ser composta por no máximo 6 e no mínimo 4 ginastas.
		COMPETIÇÃO II – FINAL INDIVIDUAL GERAL
		Objetivo - definir os 24 primeiros classificados no campeonato. 
		Participantes - participam os 24 ginastas melhores classificados individualmente na C I, sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de cada entidade inscritas no evento. 
		Resultado - os 24 ginastas executam uma nova série em cada uma das provas e somente um Salto, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I. Ao término da competição serão somadas as notas obtidas pelos ginastas, em cada prova, chegando ao total de pontos de cada um, sendo então confrontados os totais de cada participante para se chegar à classificação individual geral. O ginasta que obtiver o maior somatório de pontos será considerado o vencedor da C II. 
		COMPETIÇÃO III – FINAL INDIVIDUAL POR PROVA
		Objetivo - definir a classificação individual de cada uma das provas. 
		Participantes - participam os 8 ginastas que obtiveram as pontuações mais altas na C I, em cada uma das provas, sendo permitida a participação de no máximo 2 ginastas de cada entidade, em cada prova.
		Resultado - os 8 ginastas qualificados executam uma nova série na prova na qual se classificaram, sendo que no Salto os ginastas devem executar dois saltos diferentes, desconsiderando, para o resultado desta competição, as notas obtidas na C I.
		A classificação final de cada prova será definida pelas notas obtidas pelos ginastas na prova, nesta competição (C III), sendo vencedor aquele que obtiver a maior nota.
		COMPETIÇÃO IV – FINAL POR EQUIPES
		Objetivo - definir a classificação das equipes. 
		Participantes - participam as 8 equipes que obtiveram as maiores pontuações na C I. 
		Resultado - Na C IV a equipe pode ser composta por até 6 ginastas, sendo que somente 3 competem em cada prova. Estes ginastas executarão uma nova série, em cada prova, e somente um Salto. Todas as notas obtidas nesta competição entram na totalização dos pontos da equipe.
		A classificação final das equipes é determinada pelas pontuações obtidas nesta competição.
	
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DOS EXERCÍCIOS : PONTE E PARADA EM TRÊS APOIOS
		 Segundo Santos (no prelo), os exercícios denominados Pontes são classificados em dois tipos: Ponte estática e Pontes dinâmicas, sendo estas últimas reconhecidas pela sua movimentação para frente ou para trás.
		Ponte estática é aquela na qual o executante parte da posição em decúbito dorsal, apoia as mãos e os pés no solo, eleva o tronco, formando uma arco.
		A boa realização da Ponte depende significativamente da amplitude articular dos ombros e da força de braços. 
		Segundo Santos (no prelo), a Parada de três apoios pode ser realizada a partir de diversas posições. Independente da forma inicial do exercício, a execução final será sempre a mesma, sendo assim descrita: o executante com as mãos e a cabeça apoiadas no solo, desenhando um triângulo imaginário entre os três pontos de apoio, se coloca em equilíbrio invertido com as pernas unidas e os joelhos estendidos. Os segmentos corporais pernas e tronco deverão estar alinhados entre si, formando um conjunto ligeiramente oblíquo, estando este projetado em direção às mãos. Essa inclinação objetiva promove uma distribuição equitativa de peso entre os três apoios, assim promovendo maior equilíbrio ao corpo.
		É importante atentar para a distribuição do peso do corpo entre os três apoios, com cuidado especial para não sobrecarregar a coluna cervical. 
		É aconselhável, por questões de segurança, não incentivar os alunos a realizarem o rolamento para frente a partir da Parada de três apoios.
		Além das qualidades físicas envolvidas na execução da tarefa, é importante ressaltar a importância da sociabilização dos alunos, além dos conceitos inerentes ao bem-viver em sociedade. 
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DA PARADA EM TRÊS APOIOS
		No ensino-aprendizagem da Parada de três apoios, primeiramente, é fundamental preparar os alunos para o posicionamento correto do apoio da cabeça, destacando a necessidade de apoiar o terço anterior da mesma no solo, à frente das mãos, formando o desenho de um triângulo equilátero. Somente após ser percebido o domínio das ações propostas até o momento é que se aconselha a orientação das atividades para o equilíbrio invertido, devendo gradativamente chegar à extensão do tronco e pernas, destacando a necessidade de manter o corpo ligeiramente oblíquo em direção às mãos. 
		Além dos auxílios-segurança material e metodológico, é fundamental o auxílio-segurança pessoal, assim, deve ser estudado, aplicado e vivenciado este tipo de auxílio na Progressão Pedagógica proposta. 
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DA REVERSÃO
		Conforme afirma Santos (no prelo), as Reversões compõem uma família de exercícios formada por um conjunto de exercícios que apresentam as mesmas características técnicas de execução.
		Na base da família das Reversões, estão a Reversão de Nuca, a Reversão de Cabeça, no Brasil denominadas equivocadamente “Kippe de Nuca” e “Kippe de Cabeça”, e as Reversões passando pelo apoio invertido.
		As Reversões de Nuca e de Cabeça são caracterizadas pela flexão acentuada do quadril e pela flexão dos cotovelos, enquanto que as Reversões passando pelo apoio invertido são executadas com o mínimo ou nenhuma flexão do quadril e com os cotovelos estendidos.
KIPPE DE NUCA
KIPPE DE CABEÇA
REVERSÃO COM UMA PERNA
DIFERENÇAS ENTRE AS REVERSÕES
		 Segundo Santos (no prelo), as Reversões com os cotovelos flexionados são executadas a partir de um impulso com as pernas unidas, estando o executante apoiado na cabeça ou na nuca, com as mãos no solo, com os cotovelos flexionados, inicialmente realizando uma grande flexão do quadril, para uma imediata e simultânea extensão destes segmentos, até a finalização de pé.
		Segundo Santos & Albuquerque (1986), para facilitar o aprendizado dos kippes (Reversões de Nuca e de Cabeça), aconselhamos iniciar pelo de nuca, pelos motivos expostos a seguir.
		Quando se executa o kippe de nuca (Reversão de Nuca), o quadril coloca-se naturalmente à frente dos apoios (mãos e nuca), facilitando sobremaneira o deslocamento do corpo para frente e, consequentemente, a impulsão das pernas para cima e para frente.
		No kippe de cabeça (Reversão decabeça), o quadril do executante coloca-se atrás dos apoios (cabeça e mãos), obrigando o executante a transferir o centro de gravidade (quadril) para frente dos apoios. A não realização desta transferência do C.G. implicaria a execução do exercício para uma direção errada, podendo causar acidentes.
		Já as Reversões pelo apoio invertido exigem que o executante domine a Parada de Mãos, ou seja, não deve haver flexão dos cotovelos.
ANÁLISE TÉCNICO-PEDAGÓGICA DAS REVERSÕES
		Considerando os objetivos do Curso e a exiguidade de tempo, na prática interativa somente serão abordadas as Reversões com os cotovelos flexionados, ou seja , de Nuca e de Cabeça. 
		Segundo Santos (no prelo), a execução da Reversão de Nuca pode ser assim explicada: partindo da posição de pé, com as pernas unidas, o aluno se desequilibra para frente, como se fosse realizar um Rolamento para Frente carpado. Ao tocar a nuca no solo o executante já se encontra na posição carpado, com o apoio das mãos ao lado da cabeça. Sem interrupção, e o mais veloz possível, imediatamente após a passagem do quadril para frente do apoio das mãos, as pernas devem ser lançadas energicamente para cima e para frente, desfazendo a posição carpado, mantendo os joelhos estendidos e, simultaneamente, deve acontecer a extensão dos cotovelos, empurrando fortemente o solo para trás, propiciando, a partir destas ações, a extensão do corpo até a finalização de pé.
		Observando a descrição acima, é possível identificar alguns aspectos importantes na realização da tarefa:
		·   Necessidade do domínio do Rolamento para frente;
		·   Posicionamento da nuca no solo;
		·   Lançamento enérgico das pernas, pela extensão do quadril;
		·   Extensão enérgica dos cotovelos simultaneamente ao lançamento das pernas.
		
		Ainda segundo Santos (no prelo), a execução da reversão de Cabeça pode assim ser explicada: partindo da posição de pé, com as pernas unidas, o executante se desequilibra para frente, efetuando uma ligeira flexão dos joelhos no ato da impulsão, apoiando as mãos e o terço anterior da cabeça no solo, à frente do corpo, com a cabeça ligeiramente colocada à frente da linha das mãos. Ao tocar a cabeça no solo, o executante se encontra carpado, devendo daí imediatamente projetar o seu quadril para frente, passando-o por sobre os apoios (mãos e cabeça), sempre com os joelhos estendidos e na postura carpado. Imediatamente após a transferência do quadril para frente dos apoios, o executante estende o quadril, lança as pernas energicamente para cima e para frente, simultaneamente estendendo os cotovelos, empurrando energicamente o solo para trás. Como resultado das forças geradas a partir destas ações, o executante realiza um pequeno voo, com o corpo em extensão, até a finalização de pé no solo.  
		Observando a descrição acima, é possível identificar alguns aspectos importantes na realização da tarefa:
		·   Posicionamento do terço anterior da cabeça no solo;
		·   Transferência do quadril para frente da linha do apoio da cabeça;
		·   Lançamento enérgico das pernas, pela extensão do quadril;
		·   Extensão enérgica dos cotovelos simultaneamente ao lançamento das pernas.
		Comparando a execução dos Kippes de Nuca e de Cabeça, é possível concluir que, devido às características mecânicas de ambos:
		·   Primeiramente é aconselhável ser ensinada a Reversão de Nuca;
		·   A Reversão de Cabeça é mais fácil de ser executada no Solo.
Estudo, aplicação e vivência de uma Progressão Pedagógica e formas de auxílio para o ensino da Reversão de Nuca e da Reversão de Cabeça
		No início do ensino-aprendizagem das Reversões, é fundamental apresentar Processos de Ensino que favoreçam os exexcutantes no posicionamento correto da cabeça e do quadril.
		Na Reversão de Nuca, a primeira a ser ensinada, é importante destacar a necessidade de transferir o quadril para depois do apoio das mãos e nuca, para logo a seguir passar para o trabalho específico do lançamento das pernas pela extensão do quadril, criando situações, através da Progressão Pedagógica, que levem o aluno a lançar as pernas o mais energicamente possível até a finalização da reversão de Nuca. Não deve ser esquecido que, na Reversão de Nuca, pela altura que se encontra o quadril em relação à linha horizontal (solo) dos apoios, torna-se bastante complexo realizar a tarefa. Assim, é aconselhável que, após o trabalho de domínio dos posicionamentos citados acima, a continuidade da Progressão Pedagógica proposta preveja a realização de Processos de Ensino em que o executante realize o movimento a partir de um plano elevado, finalizando num plano mais baixo.
		Na Reversão de Cabeça, que é sugerido que seja ensinado ao menos após o aluno ter uma boa base da Reversão de Nuca, é importante destacar a necessidade imperiosa de transferir o quadril para depois do apoio das mãos e da cabeça, para logo a seguir passar para o trabalho específico do lançamento das pernas pela extensão do quadril, criando situações, através da Progressão Pedagógica, que levem o aluno a lançar as pernas o mais energicamente possível até a finalização da reversão de Nuca.  
		Em ambas as Reversões, o auxílio-segurança pessoal é fundamental até que o aluno demonstre domínio na realização das tarefas, não deixando de relevar a importância do auxílio-segurança material e metodológico.

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