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filosofia da educação uma possível noção de filosofia marcos antônio lorieri 1 filosofia da educação uma possível noção de filosofia Leiam a afirmação a seguir de José Saramago (escritor português, prêmio Nobel de Literatura): Acho que na sociedade atual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objetivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objeti- vos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pen- sar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma. (SARAMAGO, Entrevista, 2008). Agora leiam o conteúdo desta tirinha de Calvin: No texto de Saramago é dito que na sociedade atual nos falta filosofia, ou nos falta reflexão, ou ainda, o trabalho de pensar. Figura 1. http:// twitpic.com/8bu1dw Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 3 Na tirinha há um agradecimento a “quem pensa por nós”, reduzindo nosso pensamento, aniquilando a imaginação. A Filosofia combinaria com um cérebro parecido a uma tigela morna de tapioca? O que seria a Filosofia? Podemos começar com as ideias a seguir. A Filosofia é uma das formas de saber produzidas pela humanidade para tentar dar conta de certas “questões importantes” que prefiro cha- mar de “questões de fundo”. Savater (2001) as denomina “As perguntas da vida.” Este é o título de um de seus livros. As “questões de fundo” são postas por todas as pessoas e indicam ne- cessidade de “respostas” a elas. Indicam, também, a necessidade de cons- tantemente retomar estas questões e de avaliar as respostas dadas. As “respostas” têm sido produzidas por sistemas filosóficos que têm disputado a hegemonia, ou a predominância, de suas indicações no pal- co da História Humana. Esta disputa está relacionada a outras disputas relativas a necessidades igualmente importantes como: as necessidades econômicas; as necessidades políticas; as necessidades educacionais; etc. A Filosofia, ao trabalhar estas questões, produz sentidos ou significa- ções que disputam politicamente espaços na orientação da realização hu- mana ao longo da história. Este é um seu papel necessário. A Filosofia é uma das formas de saber que busca em última instância, o significado da existência humana e da realidade como um todo. Parte-se, aqui, da convicção de que todas as pessoas necessitam de significados ou princípios bem argumentados e com possibilidade de ofe- recerem indicações ou orientações para suas vidas. Parte-se, também, da convicção de que eles não são absolutamente garantidos como verdadei- ros. Daí uma busca contínua em torno deles, com uma constante repo- sição e retomada das questões que que provocam a busca por repostas, bem como uma contínua e atenta análise crítica das “respostas”. A partir destas primeiras ideias, façam uma relação com a citação de Saramago e com o que é dito na tirinha de Calvin. Talvez o que vem a seguir ajude mais um pouco nisso. Certas “respostas” tornam-se princípios que pautam a forma de condução de determinadas sociedades e, muitas vezes, de toda uma época, para determinadas formações sociais. Não que elas venham antes de estas so- ciedades se formarem: elas são produzidas e, de alguma forma, mantidas, no próprio processo de sua constituição e manutenção. Elas tornam-se Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 4 princípios orientadores, ou referências, ligadas, sempre, a determinados interesses que podem não ser os de todos. As questões e as respostas a elas constituem os conteúdos privilegia- dos do estudo da Filosofia. As grandes interrogações que os filósofos do passado fizeram, permanecem no pre- sente: os homens de hoje continuam a se colocar problemas sobre eles mesmos, sobre a vida, sobre a sociedade, sobre a cultura, sobre o transcendente, etc., que constituem verdadeiros desafios à nossa atividade reflexiva. (JAPIASSU, 1997, p. 104). Pode-se pensar a Filosofia enquanto processo de filosofar que gera um resultado objetivado nas obras dos chamados “grandes filósofos”: o “co- nhecimento filosófico” acumulado historicamente. Tal processo gera, também, estilos de filosofar, maneiras de pensar filosoficamente. Estu- dar Filosofia é tanto estudar o como produzir filosofia, quanto estudar as produções filosóficas acumulada historicamente. Ambos os estudos constituem o objeto de investigações especializadas na área da Filosofia. Para os objetivos deste curso de Licenciatura em Ciências, o interesse mais imediato é o de pensar um pouco sobre o que seriam estas “ques- tões de fundo” ou “perguntas da vida”, quais são elas e que posturas se podem esperar de educadores (professores de ciências são, antes de tudo, educadores) em relação a elas e às respostas que encontram, por exemplo, nas propostas educacionais. Vejamos algumas destas “questões de fundo” e as áreas da Filosofia que a investigam. Reunidas em grandes temas, elas constituem as áreas da investiga- ção Filosófica. São questões sobre a realidade em geral e seu possível sentido: área da ontologia; sobre o ser humano e o significado de sua existência: área da antropologia filosófica; sobre o conhecimento, sua importância, sua possibilidade objetiva de nos dizer verdadeiramente do mundo e de nós mesmos: área da teoria do conhecimento; sobre o pro- cesso de valoração em geral: área da axiologia; sobre o processo de valo- ração moral: área da ética; sobre o processo de valoração a respeito das manifestações da sensibilidade humana, por exemplo, as manifestações artísticas: área da estética; sobre a sociabilidade e, nela, sobre o poder e, neste âmbito, sobre a liberdade: área da filosofia social e política; áreas de investigação filosófica Ontologia São questões sobre a realidade em geral e seu possível sentido. Antropologia filosófica Sobre o ser humano e o significado de sua existência. Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 5 áreas de investigação filosófica Teoria do conhecimento Sobre o conhecimento, sua importância, sua possibilidade objetiva de nos dizer verdadeiramente do mundo e de nós mesmos. Axiologia Sobre o processo de valoração em geral. Ética Sobre o processo de valoração moral. Estética Sobre o processo de valoração a respeito das manifestações da sensibilidade humana, por exemplo, as manifestações artísticas. Filosofia social Sobre a sociabilidade e, nela, sobre o poder e, neste âmbito, sobre a liberdade. Há outras questões e temáticas, como a da linguagem, a da história, a do raciocínio e argumentação (esta última é a área da lógica), etc. Quando a investigação filosófica se debruça sobre o fato da educação e o examina à luz de todos os aspectos filosóficos que o envolvem, temos o campo da Filosofia da Educação. A maneira de trabalhar investigativamente as questões mencionadas deve se ater, no mínimo, às exigências básicas de reflexão, de criticida- de, de sistematicidade, de profundidade e de abrangência contextua- lizadora de significações ou sentidos. Trabalhar, desta forma, com estas exigências metodológicas básicas, o “conteúdo” da Filosofia, é buscar articular o sentido ou a significação da existência humana na realidade, o que implica a articulação do sentido ou da significação desta mesma realidade. O que implica uma constituição, sempre retomada e refeita, que constitui ao mesmo tempo e com to- das as outras determinações, o próprio homem e o seu mundo. Constituir algum sentido é tarefa fundamental a que o ser humano não pode se recusar sob pena de se perder a si mesmo e ao seu mundo, pois, a “produção” do mundo e a “produção” de sentido desta produção são uma única tarefa: o mundo não seria mundo humano se não ti- vesse sentido e, por outra, não haveria “lugar” para o sentido se não houvesse mundo humano. A Filosofiaé um grande esforço de articulação do sentido: é um “projeto” e não uma obra acabada; é uma busca perene de “algum senti- do” que se dá na continuada constituição dos “sentidos” que se vai supe- rando a si mesma na luta destes vários “sentidos” que disputam, histori- camente, o “acerto” na constituição das significações e na constituição do próprio mundo humano (a par e imbricada nas demais determinações deste mundo humano). Ela é a busca constante, a bem-querença, o desejo amoroso da sabedoria: Filos (amizade, bem-querença) da Sofia (sabedoria): Filosofia. Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 6 A Filosofia, enquanto produto é, em algum sentido, a manifestação histórica que testemunha a produção acima mencionada: produção da busca da sabedoria, ou das significações. É por esta razão que o estudo das produções dos chamados grandes filósofos é necessário, quer para o aprendizado do método da investigação filosófica, quer para o aprendiza- do, cada vez mais aprimorado, do objeto ao qual tal investigação precisa se ater. Neste estudo pode-se perceber que a busca inquieta, persistente, cons- tante e criativa das significações é objeto privilegiado do filosofar. Talvez, por isto, vários autores definem a Filosofia como sendo esta busca. Chauí, por exemplo, após apresentar três possíveis definições de Filo- sofia que julga incompletas, apresenta uma quarta na qual diz: Estas três atividades (análise, reflexão e crítica) estão orientadas pela elaboração fi- losófica de ideias gerais sobre a realidade e os seres humanos. Portanto, para que essas três atividades se realizem, é preciso que a Filosofia se defina como busca do fundamento (princípios, causas e condições) e do sentido (significação e finalidade) da realidade em suas múltiplas formas, indagando o que essas formas de realidade são, como são e por que são, e procurando as causas que as fazem existir, permanecer, mudar e desaparecer. (2003, p. 23). Severino afirma o mesmo quando diz: ... podemos reafirmar que a forma filosófica de conhecimento se apresenta como a busca ilimitada de mais sentido, de mais significação. Transforma-se, então, a Filo- sofia num esforço do espírito humano com vista a dar conta da significação de todos os aspectos da realidade, com maior profundidade possível e sempre em relação à significação da existência do homem. (1992, p.25). Granger parece caminhar na mesma direção: Esta intenção oculta que acreditamos que habita toda filosofia, visa organizar não os fatos, mas significações. Tomaremos esta palavra tal como existe na linguagem, acentuando contudo a oposição, de um lado, do significado e do fato e, de outro, acentuando o apelo a uma experiência global – ao menos virtualmente global que envolve experiências imediatamente vividas como parciais e que a “significação” põe em perspectiva. (1989, p. 14). Paulo Freire, neste sentido adverte: Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 7 Ao não perceber a realidade como totalidade, na qual se encontram as partes em intera- ção, se perde o homem na visão “focalista” da mesma. A percepção parcializada da re- alidade rouba ao homem a possibilidade de uma ação autêntica sobre ela. (1992, p.34). Dermeval Saviani, ao comentar a característica da globalidade que, jun- tamente, com as características da radicalidade e do rigor, identifica a re- flexão filosófica, afirma: “... o problema não pode ser examinado de um modo parcial, mas numa perspectiva de conjunto, relacionando-se o as- pecto em questão com os demais aspectos do contexto em que está inse- rido. (1980, p. 24). Aliás, para Saviani, “é neste ponto que a Filosofia se distingue da ciência de modo mais marcante”, ainda que não seja esta a única característica da reflexão filosófica. A busca da radicalidade (profundidade) no exame do real tornado problema é outra das características essenciais do filosofar que, unida (não mecanicamente, mas dialeticamente) à globalidade, num trabalho sistematizadamente crítico, constitui a própria reflexão filosófica. Não se atingiria esta “visão do todo” se não se acedesse à raiz, aos fun- damentos do real a respeito do qual o homem se pergunta o “porquê”; e é daí, deste “real que é ele-e-o mundo”, que o homem sente a necessidade e tem a possibilidade de captar-produzir sentidos. Lipman, no seu livro Natasha: diálogos vigotskyanos, responde desta forma à pergunta sobre o que é, para ele, a Filosofia: Bem, acho que devo deixar bem claras duas funções da Filosofia, respondi. Uma é analítica. Cada disciplina é reflexiva e, pois, crítica quanto ao seu próprio conhecimen- to. A Filosofia engloba a crítica dessas críticas mediante uma análise permanente dos critérios e padrões utilizados. (...) A outra função, disse eu, ainda tateando por onde ia, é mais síntese do que análise, mais especulativa do que empírica. Em certa medida, cada filósofo procura, como fez Spinoza, construir um sistema de ideias com o qual tudo quanto acontece seja coerente. (1997, p. 100). É nesta direção, na busca desta perspectiva da significação necessária da realidade e do ser humano nela que se deve ver o esforço do filosofar. Es- forço este, no caso das crianças e dos jovens, inicial e propedêutico de um possível filosofar “mais amadurecido” que tem, como pré-condição, um processo que precisa acontecer desde o mais cedo possível sob pena de não poder ser nunca atingido. Aliás, atingido, “apenas”, como “mais ama- durecido”: acabado, nunca! Pois, ele vai se fazendo sempre. Re-fazendo- -se no seu perguntar contínuo que repõe, sempre, as mesmas questões de fundo, avançando, por certo, não as respostas como definitivas, mas Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 8 a própria humanidade: “As respostas (definitivas), são “traição das ques- tões”. (MATOS, 1997, p.11). No próximo texto são apresentadas mais algumas ideias que podem ajudar no entendimento do que seja filosofia, alertando para o se- guinte: esta é uma maneira possível de compreender o que seja filo- sofia, não a única. Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 9 BiBlioGraFia CHAUÍ, MArilenA. Convite à Filosofia. São Paulo. Ática, 2003. Freire, PAUlo. Extensão ou comunicação? 10ª ed. São Paulo. Paz e Terra, 1992. GrAnGer. Gilles GAston. Por um conheci- mento filosófico. Campinas. Papirus, 1989. JAPiAssÚ, Hilton. Um desafio à Filosofia: pensar-se nos dias de hoje. São Paulo. Letras & Letras, 1997. liPMAn, M. A Filosofia vai à escola. São Paulo. Summus, 1990. ___________ et Al. A Filosofia na sala de aula. São Paulo. Nova Alexandria, 1994. ___________ Natasha: diálogos vygotskianos. Porto Alegre. Artes Médicas, 1997. lorieri, MArCos Antônio. Filosofia: funda- mentos e métodos. Filosofia no Ensino Fundamental. São Paulo. Cortez, 2002. (Col. Docência). MAtos, olGáriA. Filosofia, a polifonia da ra- zão: filosofia e educação. São Paulo. Sci- pione, 1997. sArAMAGo, José. Revista do Expresso. Portu- gal (entrevista), 11 de Outubro de 2008 dis- ponível em: <http://caderno.josesaramago. org/2010/06/18/pensar-pensar/> sAVAter, FernAndo. As perguntas da vida. São Paulo. Martins Fontes, 2001. sAViAni, derMeVAl. Educação: do senso co- mum à consciência filosófica. São Paulo. Cortez, 1980. seVerino, Antônio JoAqUiM. Filosofia da edu- cação. São Paulo. Ftd, 1992. apêndice As questões de fundo podem ser indicadas assim: → O que entender por “mundo”. O que é a realidade na qual es- tamos, da qual fazemos parte e com a qual nos relacionamos. (Temáticas da Ontologia). Como entender nossa relação com esta realidade (com este “mundo”): com o mundo natural (o que enten- demos, mesmo, por natureza?); com o mundosocial; com os vários “mundos” de cada pessoa? Como entender as afirmações relativas a possíveis mundos ou realidades transcendentais a este mundo no qual nos encontramos? Como entender os diversos “entendimentos” de mundo? O que, na verdade, constitui a realidade? O que é real? → O “ser gente”. (Temáticas de Antropologia Filosófica). O que é o ser humano? O que é ser uma pessoa? O que significa ser conside- rado como uma pessoa? A quem consideramos, de verdade, como pessoa? Quais as consequências prático-sociais da nossa forma de compreender os seres humanos de uma forma ou de outra: na ver- dade, quais as consequências políticas? O que é ser uma pessoa no mundo e com o mundo? Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 10 → Como entender o “entender”, isto é, como entender o pensar, o ter ideias, o conhecer, o saber a respeito de tudo, inclusive do próprio saber. (Temáticas da Teoria do Conhecimento). Como as ideias estão em nossa consciência? Como elas se formam? Como explicar que podemos “ter as mesmas ideias” que outros têm a respeito de tantas coisas? Como entender a necessidade de cer- tos esforços para podermos “entender melhor” certos fatos, certas situações, certas ocorrências. O que é pensar? O que é o conheci- mento? Como entender que o nosso conhecimento é, quase sem- pre, obtido por mediações, quase nunca fáceis? Como entender tanto esforço por “obter” ou construir conhecimentos? Como en- tender tanta importância dada ao conhecimento? Os conhecimen- tos podem ser verdadeiros? → Como entender o fato de os seres humanos “darem mais ou menos importância” a certas coisas, a certas atitudes, a certos aspectos da vida? Isso indica que há aspectos, coisas, objetos, ati- tudes, lugares, etc., que são preferidos e outros não. Há relações de “não-indiferença” que se estabelecem entre os seres humanos e tantas coisas, fatos, situações, atitudes etc.. Este é o campo dos va- lores e, seu estudo, na Filosofia, constitui o âmbito da Axiologia. Dentro dele insere-se o campo da Ética no qual são trabalhados os temas que dizem respeito ao bem, ao certo, ao errado, relativamen- te às atitudes; os temas relativos à justiça, às regras em geral e às re- gras de conduta em particular e aos princípios e critérios em virtude dos quais avaliamos as regras de conduta ou as próprias condutas. → Os temas relativos à organização da sociedade, à democracia, à cidadania, à autoridade, aos direitos e deveres, bem como aos temas relativos ao poder e suas diversas formas na sociedade. (Temas de Filosofia Social e Política). → No âmbito, ainda, da valoração há as questões relativas às apre- ciações estéticas e sobre as manifestações e produções daí de- correntes. (Temas de Estética). Por que dizemos que algo é belo ou feio? Maravilhoso, sublime, ou, horrível, horripilante? Por que os seres humanos produzem arte? Para que arte? As pessoas precisam ser não apenas “consumidoras”, mas “produtoras” de arte? Por que? → Há, ainda, as questões relativas ao raciocínio ou ao argumento: são os temas da Lógica. Filosofia da Educação / Aula 01 Uma Possível Noção de Filosofia 11 → E outras questões e outros temas. Estas temáticas, com suas questões, expressam conteúdos que sempre ocuparam e envolveram os esforços do filosofar ao longo da história do pensamento humano. Podemos constatar isso na produção dos chama- dos grandes filósofos. Dificilmente encontraremos algum que não tenha trabalhado todos estes temas ou parte substancial deles. Podemos dizer que uma concepção filosófica, de modo geral, apre- senta entendimentos filosóficos nas áreas de: Ontologia, Antropologia Filosófica, Teoria do Conhecimento (também denominada de Gnosio- logia ou de Epistemologia), Axiologia que inclui a Ética e a Estética, a Filosofia Social e Política, a Lógica e outras áreas, como a Filosofia da Linguagem, a Filosofia da História, a Filosofia da Educação, e outras.
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