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Fisiologia do Sistema Respiratório 2 - Estudo Dirigido

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MARLINTON MOREIRA 								FISIOLOGIA II
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO – ESTUDO DIRIGIDO 
SOBRE AS ESTRUTURAS CENTRAIS ENVOLVIDAS NA REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO:
QUAIS SÃO ESSAS ESTRUTURAS 
Grupo de neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na ponte do tronco cerebral 
ONDE SE LOCALIZAM?
Bulbo e ponte do tronco cerebral:
Grupo Respiratório Dorsal(GRD) No interior do NTS- terminação sensorial do vago e glossofaríngeo, que atuam a partir dos quimiorreceptores periféricos, barorreceptores e outros tipos de receptores dos pulmões
Grupo Respiratório Ventral (GRV) Nucleo Ambíguo Atua quando há necessidade de altos níveis ventilatórios, tendo também um componente inspiratório. 
PNEUMOTÓXICO (Núcleo Paratraquial) Controle da frequência e pronfundidade da inspiração. Tem efeito secundário na frequência respiratória. 
QUAIS SUAS FUNCÕES?
Controlar a expiração e inspiração e frequência na regulação respiratória. 
ONDE SE LOCALIZAM OS QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS E PERIFÉRICOS?
CENTRAIS Abaixo da ponte, na superfície ventrolateral bulbar Janelas de O2 são maiores deprimem a atividade sensível do quimiorreceptores centrais.
PERIFÉRICOS Localizam-se nos corpos carotídeos, bilateralmente na bifurcação das artérias carótidas comuns e aórticas 
QUAIS ALTERAÇÕES OS QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS E PERIFÉRIOS DETECTAM RESPECTIVAMENTE?
Excesso de Co2 e H+ atuam diretamente aumentando a frequência ventilatória. Já o O2 não atua de forma tão direta 
Aumento da PO2 central = Vasoconstrição cerebra 
Aumento da PCo2 periférico= Vasoconstrição pulmonar (Hipóxia) 
Menor que 60mmHg 
COMO É A RESPOSTA RESPIRATÓRIA A UM AUMENTO DE PCo2? QUAIS QUIMIORRECEPTORES SÃO ATIVADOS?
O Co2 estimula os neurônios na área quimiossensível, fazendo com que ocorra uma reação com a água dos tecidos, para que então, forme ácido carbônico(H2CO3) que se dissocia em íons de hidrogênio e íons de bicarbonato, exercendo intenso efeito estimulatório direto sobre a respiração. Essa área quimiossensível localiza-se na superfície do bulbo ventral, bilateralmente no bulbo estimulando a área inspiratória do tronco-cerebral. Maior ventilação Maior expiração de Co2 
COMO O HIDROGÊNIO EXCITA OS QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS, EM UM AUMENTO DA PCo2, SE ELE NÃO ATRAVESSA A BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA?
Isso se deve a baixa permeabilidade da barreira hematoencefálica aos íons de hidrogênio e à alta permeabilidade ao Co2 que atravessa a barreira como se ela não existisse. Quando as pressões de Co2 tanto na corrente sanguínea, no líquido intersticial do bulbo e no liquido cefalorraquidiano se elevam mutuamente, em ambos os líquidos, o dióxido de carbono reage imediatamente com a água, para formar novos íons de H+. Paradoxalmente, são liberados mais íons de H+ na área sensorial quimiossensivel respiratória do bulbo quando se aumenta a concentração sanguínea de íons de H+ 
NO CASO DE REDUÇÃO DO pH PROVENIENTE DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS QUAIS OS QUIMIORRECEPTORES QUE RESPONDEM À ISSO? QUAL A RESPOSTA RESPIRATÓRIA PARA COMPENSAR O pH REDUZIDO?
Diminuição do pH ocasiona um aumento do H+ , que excita os quimiorreceptores periféricos que descarregam sinapses sobre o centro respiratório no bulbo. 
O aumento da frequência e profundidade da respiração com posterior normalização do PCo2 e pH. 
COMO É A RESPOSTA RESPIRATÓRIA A UMA REDUÇÃO DE PO2? QUAIS QUIMIORRECPTORES SÃO ATIVADOS?
A PO2 deve cair abaixo de 60mmHg para que os receptores sejam capazes de responder. 
Queda da PO2 QR periféricos são ativados Ativação dos centros resp Ativação dos músculos respiratórios Aumento da ventilação O2 é inalado. 
DE QUE FORMA ALGUMAS SITUAÇÕES COMO DOR, EMOÇÕES, IRRITANTES PULMONARES, FALA E CANTO CONSEGUEM INFLUENCIAR A RESPIRAÇÃO?
Aumento da frequência e profundidade da respiração excedendo a necessidade de remoção de Co2, com isso é desencadeado sintomas de tonturas (hipocapnia) que leva a uma vasoconstrição cerebral exercendo menor perfusão e isquemia. Ventilação se torna lenta e reduzida. 
Sinais diretos do córtex cerebral para os músculos respiratórios podem voluntariamente alterar a ventilação(frequência e profundidade) Isso ocorre durante a fala, o canto, dor, emoções e etc... Entretanto, o controle involuntário é maior. 
‘’EXPRIQUE’’ 
REFLEXO DE INSUFLAÇÃO DE HERING-BREUER 
Quando os pulmões são insuflados excessivamente, os receptores de estiramento ativam a resposta de feedback que ‘’desativa’’ a rampa respiratória e consequentemente reduz a inspiração. 
REFLEXO DE DESINSUFLAÇÃO DE HERING-BREUER 
Ativação dos receptores de estiramento dos brônquios e bronquíolos possuem aferencias vagais que vão atuar nos centros respiratórios e estimular a ventilação.
REFLEXO DILATADOR DA FARINGE
Receptores Nariz, boca e vias aéreas superiores acionam vias aferentes, NV, laríngeo e XI, a manter as vias aéreas abertas. 
REFLEXO DA TOSSE E ESPIRRO(RECEPTORES IRRITANTES) 
Localizados na mucosa nasal, vias aéreas superiores, arvore tronquiobronquica e nos alvéolos Vias aéreas eferentes do Nervo Vago e mucosa nasal pelos tratos trigeminal e olfatório acionam reflexos da tosse e espirro. 
RECEPTORES JUSTACAPILARES(J)
Interstício pulmonar vias aferentes(fibras vagais) condução lenta responsáveis pela dispneia (exercício) congestão vascular pulmonar e edema(taquipneia) 
RECEPTORES SOMÁTICOS:
Musc. Intercostais, Musc. Acessórios e tendões Ajuste no esforço ventilatório e aumento da força musc. na respiração como no exercício físico.

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