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FÍSICA FORÇAS, LEIS DE KEPLER, LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL E REVISÃO MECÂNICA FORÇA • A força é uma unidade vetorial, pois possui módulo, direção e sentido; portanto, para calcular quaisquer módulos de força, considera-se a sua direção e o seu sentido. • A força é expressa em Newtons (N), em homenagem a Sir Isaac Newton, o físico que criou o seu conceito. • Existem diversos tipos de força, tais quais como: a força de contato, força magnética, força elétrica, força de peso, força de atrito, força centrípeta e força resultante. FORÇAS • Força de Contato: A força que atua sempre que tocamos em algo. Ato de empurrar ou puxar um objeto. • Força Magnética: Mediadora de interação entre cargas elétricas. • Força Elétrica: Estuda a interação entre as cargas elétricas. Tal interação pode ser atrativa ou repulsiva, o que irá depender do sinal da carga. • Força Peso: Por exemplo, a intensidade com que a Terra atrai os corpos para o seu centro (gravidade). • Força de Atrito: Força contrária existente entre um objeto e a força que o desloca, causando resistência no contato dos corpos. • Força Centrípeta: É a força perpendicular a trajetória. Proporciona ao corpo um trajeto curvilíneo, modificando a direção da velocidade desse corpo. • Força Resultante: É a soma do resultado de todas as forças aplicadas num corpo. FORÇA RESULTANTE I Consideremos o arranjo experimental representado na figura a seguir, em que um bloco, apoiado em uma mesa horizontal e lisa, é puxado horizontalmente pelos garotos A e B. O garoto A puxa o bloco para a direita, aplicando-lhe uma força FA . O garoto B, por sua vez, puxa o bloco para a esquerda, exercendo uma força FB . Esquematicamente, temos: Se apenas A puxasse o bloco, este seria acelerado para a direita. Se, entretanto, apenas B puxasse o bloco, este seria acelerado para a esquerda. Supondo que A e B puxem o bloco conjuntamente, observaremos como produto final uma aceleração a, que poderá ter características diversas. Tudo dependerá da intensidade de FA comparada à de FB : A força resultante de FA e FB equivale a uma força única que, atuando sozinha, imprime ao bloco a mesma aceleração a que FA e FB imprimiriam se agissem em conjunto. FORÇA RESULTANTE II • Considere a partícula da figura ao lado submetida à ação de um sistema de n forças. A resultante (F ) desse sistema de forças é a soma vetorial das n forças que o compõem: • É fundamental destacar, porém, que a resultante F não é uma força a mais a agir na partícula; F é apenas o resultado de uma adição vetorial. EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE FORÇA • A esfera se movimentará, porém com uma velocidade decrescente, por conta das forças de atrito e de resistência do ar. • Caso não houvessem forças que propiciem a decadência de sua velocidade, a partícula se movimentaria infinitamente. CONCEITO DE EQUILÍBRIO • Dizemos que uma partícula está em equilíbrio em relação a um dado referencial quando a resultante das forças que nela agem é nula. • Distinguem-se dois tipos de equilíbrio para uma partícula: equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico. • Equilíbrio Estático: Dizemos que uma partícula está em equilíbrio estático quando se apresenta em repouso em relação a um dado referencial. “Estando em equilíbrio estático, uma partícula tem velocidade vetorial constante e nula.” • Equilíbrio Dinâmico: Dizemos que uma partícula está em equilíbrio dinâmico quando se apresenta em movimento retilíneo e uniforme (MRU) em relação a um dado referencial. “Estando em equilíbrio dinâmico, uma partícula tem velocidade vetorial constante e não nula.” CONCEITO DE INÉRCIA • Inércia é a tendência dos corpos em conservar sua velocidade vetorial. • Tudo o que possui matéria tem inércia. A inércia é uma característica própria da matéria. • Para que as tendências inerciais de um corpo sejam vencidas, é necessária a intervenção de força externa. Princípios da Inércia (1ª lei de Newton): • Um corpo livre de uma força externa resultante é incapaz de variar sua própria velocidade vetorial. • Se a força resultante sobre uma partícula é nula, ela permanece em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, por inércia. O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA (2ª LEI DE NEWTON) • A força é relativa à aceleração. Ou seja, quanto maior for a força, maior será a aceleração, assim como o contrário. • Considerando, então, que temos dois vetores relativos, logo: a aceleração terá a mesma direção e o mesmo sentido que a força, pois o módulo da aceleração é diretamente proporcional à intensidade da força. • Porém, na questão da direção, temos uma exceção, pois tudo depende do sentido em que a força é desferida em relação à partícula tomada como referencial. TODA AÇÃO TEM UMA REAÇÃO! “Se um objeto A exerce uma força sobre um objeto B, então o objeto B deve exercer uma força de igual magnitude e de sentido oposto sobre o objeto A.” • Esta lei representa uma certa simetria na natureza: as forças sempre ocorrem aos pares, e um corpo não pode exercer uma força sobre outro, sem ele mesmo experimentar uma força. • A força exercida é a ação e a força experimentada como consequência é a reação. (3ª Lei de Newton) CONCEITO HISTÓRICO • De início, os gregos concluíram que a terra era o centro do universo e que o sol, a lua e os planetas presentes no universo observável apenas orbitavam a mesma. Este modelo é denominado modelo Geocêntrico. • Por volta do século XVI, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresentou um modelo Heliocêntrico, em que o Sol estava no centro do universo, e que os planetas descreviam órbitas circulares ao seu redor. • No século XVII, Johanes Kepler (1571-1630) enunciou as leis que regem o movimento planetário, utilizando anotações do astrônomo Tycho Brahe (1546- 1601). Kepler concluiu que não apenas a terra, mas que todos os planetas desferiam órbitas elípticas sobre os astros dos sistemas solares e estabeleceu algumas relações matemáticas à respeito destas órbitas. Nicolau Copérnico Johanes Kepler LEIS DE KEPLER • 1ª Lei de Kepler - Lei das Órbitas: Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, que ocupa um dos focos da elipse. • 2ª Lei de Kepler - Lei das Áreas: O segmento que une o sol a um planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais. • 3ª Lei de Kepler - Lei dos Períodos: O quociente dos quadrados dos períodos e o cubo de suas distâncias médias do sol é igual a uma constante k, igual a todos os planetas. LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL "Dois corpos atraem-se com força proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.“ • F: Força de atração gravitacional entre os dois corpos; • M e m: Massa dos corpos. • D: Distância entre os centros de gravidade dos corpos. • G: Constante de gravitação universal: ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL DA TERRA • Nas proximidades da Terra a aceleração da gravidade varia, mas em toda a Litosfera (camada em que há vida) esta pode ser considerada constante, seus valores para algumas altitudes determinadas são:
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