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CIRCUITOS ELÉTRICOS I Aula 03 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – Cefet-RJ Engenharia Elétrica Professor: Thiago Resende de Almeida thiago_ralmeida@outlook.com • Uma fonte de tensão controlada ou dependente é aquela cujo valor da tensão depende ou é controlada por uma tensão ou corrente existente em outra parte do circuito. • Exemplo de fontes dependentes: FONTES CONTROLADAS 2 • Uma fonte de tensão controlada ou dependente é aquela cujo valor da tensão depende ou é controlada por uma tensão ou corrente existente em outra parte do circuito. • Exemplo de fontes dependentes: FONTES CONTROLADAS 3 • Fontes dependentes são componentes essenciais em circuitos amplificadores. • Elas servem para isolar determinada parte de um circuito do restante do mesmo. • É possível fornecer uma resistência negativa. • Circuitos contendo fontes dependentes são analisados da mesma forma que os que não as contêm. Isto é, a lei de Ohm para resistores e as leis de Kirchhoff de tensão e de corrente são válidas, assim como os conceitos de resistência equivalente e divisão de tensão e de corrente. FONTES CONTROLADAS 4 • Calcular o valor da corrente i no circuito abaixo. • Aplicando a lei de Kirchhoff das tensões ao circuito, temos: • E pela lei de Ohm, temos: • O que resulta em: EXEMPLO 5 • Calcular o valor da tensão v, no circuito abaixo • Aplicando a lei de Kirchhoff das correntes ao circuito, no nó superior, temos: • E pela lei de Ohm, temos: • O que resulta em: EXEMPLO 6 • Calcule i1 e i2: EXERCÍCIO 7 • Calcule v: EXERCÍCIO 8 • Desde que uma tensão é definida entre dois nós, é conveniente escolher um nó na rede para ser o nó de referência. Dessa forma, é possível uma tensão ou um potencial com cada um dos outros nós. • A tensão de cada nó de não-referência com relação ao nó de referência é definida como uma tensão do nó. • É comum escolher as polaridades de um nó, de tal forma que as tensões de nós sejam positivas em relação ao nó de referência. • Para um circuito contendo N nós, haverá N-1 tensões de nó. ANALISE MODAL 9 • Frequentemente o nó de referência é escolhido como aquele onde o maior número de ramos está conectado. • Como nos circuitos as incógnitas são as tensões, as equações que os descrevem são obtidas aplicando-se a LKC aos nós. • A corrente nos elementos são proporcionais às tensões sobre os mesmos, que são uma tensão no nó ou a diferença de potencial entre dois nós. ANALISE MODAL 1 0 • Exemplo: • Na figura abaixo, o nó de referência é o nó 3 com potencial zero. O símbolo conectado ao nó 3 é o símbolo normalizado para terra. Os nós 1 e 2 têm tensões de nó v1 e v2. • Assim temos: ANALISE MODAL 1 1 • Uma vez que são três os nós de não-referência, teremos três equações. No nó v1, temos: • Nos nós v2 e v3 temos: EXEMPLO 1 2 • Para resolver as equações anteriores existem vários métodos de solução de equações simultânea. Dois desses métodos são a regra de Cramer, que emprega determinantes e a eliminação de Gauss. • Assim temos: • Tendo as tensões dos nós, podemos realizar a análise completa do circuito, por exemplo, se queremos o valor da corrente i no elemento de 2 S. EXEMPLO 1 3 • Usando a análise nodal, calcule v1, v2 e i EXERCÍCIO 1 4 • Usando a análise nodal, calcule v1, v2 e v3 EXERCÍCIO 1 5 • Na análise nodal, aplicávamos a LKC aos nós de não referência do circuito. Agora, vamos considerar um método, conhecido como análise de malhas ou análise de laços, no qual se aplica a LKT em volta de um percurso fechado do circuito. Dessa forma, normalmente as incógnitas são as correntes. • O contorno fechado de cada área é chamado de malha do circuito. Então, a malha é um caso especial de um laço, que vamos consideram como sendo o percurso fechado de elementos no circuito que não passa mais de uma vez sobre um nó ou em um elemento. • Resumindo: Uma malha é um laço que não contém elementos dentro de si. ANALISE DE MALHAS 1 6 • Exemplo: • Como exemplo, vamos considerar um circuito de duas malhas. As correntes nos elementos são I1, I2 e I2. Aplicando a LKT em volta da primeira malha temos: • Da mesma forma, em volta da segunda malha: ANALISE DE MALHAS 1 7 • Definimos uma corrente de malha como a corrente que flui ao redor de uma malha. • A corrente de malha pode ser a corrente total que flui por um elemento da malha, ou somente parte da corrente que percorre o elemento. • No exemplo, as correntes i1 e i2 são correntes de malha, com os sentidos indicados. • As correntes nos elementos R1 e R2 são as correntes de malha, mas em R3 a corrente é a composição das duas correntes de malha. • Em geral a corrente através de um elemento é a soma algébrica das correntes de malha ANALISE DE MALHAS 1 8 • Exemplo: • Temos que: • Equações das malhas: ANALISE DE MALHAS 1 9 • Usando análise de malhas, encontre i1 e i2. EXERCÍCIO 2 0 • Circuito contendo fonte de tensão: A primeira vista, pode parecer que a presença de fontes de tensão em um circuito complica a análise nodal. Entretanto, a análise não se torna mais complicada e em muitos casos, pode ser até mais fácil aplica-la quando existem fontes de tensão. • Exemplo: Vamos encontrar v no circuito. O nó inferior será considerado o de referência e os de não-referência são denominados v, v1 e v2. CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 1 • Exemplo: • Por inspeção, vemos que v1 = v + 3 e v2 = 20 • Interpretando as duas fontes de tensão, vemos que existem somente dois “nós”, logo precisamos escrever somente uma equação de nó. CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 2 • Exemplo: CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 3 • Usando análise nodal, calcule v: EXERCÍCIO 2 4 • Usando análise nodal, calcule v: EXERCÍCIO 2 5 • Circuito contendo fonte de corrente: Como no caso de análise modal de um circuito com fontes de tensão, a análise de malhas é mais fácil contendo fontes de corrente. • Exemplo: Considerar o circuito que tem duas fontes de corrente e uma de tensão CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 6 • As correntes de malha, i1, i2 e i3. Para solução do problema necessitamos de três equações independentes. Entretanto, nem todas estas precisam ser equações de malhas. • A presença de duas fontes de corrente nos dá duas restrições que podem ser obtidas por inspeção, segue: • Portanto, só necessitamos de mais uma equações. Esta pode ser obtida através da LKT. Dessa forma, precisamos selecionar um percurso fechado no qual todas as tensões sejam facilmente obtidas. CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 7 • Entretanto devemos evitar as fontes de corrente visto que suas tensões não são facilmente encontradas. CIRCUITOS COM FONTES CONTROLADAS 2 8 • Usando a análise de malhas, calcule i. EXERCÍCIO 2 9 • Usando a análise de malhas, calcule v1. EXERCÍCIO 3 0 • Uma questão lógica neste ponto pode ser: Como fazer para obtermos fontes dependentes? • Essas fontes surgem como parte de circuitos equivalentes de dispositivos eletrônicos, operando sob determinadas condições. • Outra resposta é que eles podem ser construídos deliberadamente por meio de certos dispositivos eletrônicos associados com elementos passivos. • Existe um dispositivo que é muito útil na construção de fontes dependentes e cujo modelo matemático ideal é muito simples. Trata-se do amplificador operacional, do qual será apresentado seu modelo ideal. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 1 • A figura abaixo, representa um amplificador operacional. • O Terminal 1 é o terminal inversor de entrada. • OTerminal 2 é o terminal não-inversor de entrada. • O Terminal 3 é o terminal de saída. • Os outros terminais não mostrados incluem, em geral, os de conexão da fonte de alimentação em dc e o de compensação de frequência. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 2 • Os amplificadores operacionais são disponíveis na forma de circuitos integrados e que são normalmente fabricados sob a forma de pastilhas de 8 a 14 terminais. • Amplificadores operacionais têm várias características importantes para o projetista, mas o modelo ideal de uma amp. op. tem somente duas propriedades que o analista de circuitos precisa conhecer. A corrente nos dos terminais de entrada é zero A diferença de potencial entre os terminais de entrada também é zero AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 3 • Deve ser ressaltado que a generalização da LKC não pode ser feita no amp. op. • Isto é, o fato das correntes de entrada serem zero não significa que a corrente de saída também seja zero. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 4 • Calcule i EXERCÍCIO 3 5 • Funcionalmente, o amp. op. Opera como o circuito equivalente mostrado abaixo. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 6 • Funcionalmente, o amp. op. Opera como o circuito equivalente mostrado abaixo. • A saída é determinada pela diferença das tensões de entrada, mas a entrada não é afetada pelas tensões aplicadas à saída. • A resistência Ri é muito grande, o ganho de A é muito alto e a resistência de saída Ro é muito baixa. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS 3 7 • Calcule v EXERCÍCIO 3 8 CIRCUITOS ELÉTRICOS I Aula 03 - Encerramento Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – Cefet-RJ Engenharia Elétrica Professor: Thiago Resende de Almeida thiago_ralmeida@outlook.com
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