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DIMENSIONAMENTO - MÉTODO EMPÍRICO DNIT Adotando subleito com CBR de 10%, no caso não necessita de um reforço. Tem-se para a sub-base o uso do solo da jazida de Nova Olinda com CBR=23,3% e a base composta pelo solo da jazida de Juazeiro do Norte com CBR de 36%. De acordo com a Tabela 1, obtém-se a espessura mínima de revestimento para cada volume de tráfego. Tabela 1: Espessura mínima de revestimento betuminoso N Espessura mínima de revestimento betuminoso N ≤ 106 Tratamentos superficiais betuminosos 106 < N ≤ 5. 106 Revestimentos betuminosos com 5,0cm de espessura 5.106 < N ≤ 107 Concreto betuminoso com 7,5cm de espessura 107 < N ≤ 5. 107 Concreto betuminoso com 10,0cm de espessura N > 5. 107 Concreto betuminoso com 12,5cm de espessura Fonte: DNIT,2006. De acordo com a tabela 2 é possível achar os valores do coeficiente de equivalência estrutural (K), sendo eles: Tabela 2: Coeficiente de equivalência estrutural Componentes dos pavimentos Coeficiente k Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00 Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70 Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40 Base ou revestimento por penetração 1.20 Base granular 1,00 Sub-base granular 0,77(1,00) Reforço do subleito 0,77(1,00) Solo-cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 Kg/cm² 1,70 Solo-cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 Kg/cm² e 28 Kg/cm² 1,40 Solo-cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 28 Kg/cm² a 21 Kg/cm² 1,20 Bases de Solo-Cal 1,20 Fonte: DNIT,2006. Gráfico 1: Espessura total do pavimento, em função de N e de IS ou CBR, em termos de material com k = 1,00, isto é, em termos de base granular Fonte: DNIT,2006. Analisando a gráfico 1 é possível determinar as espessuras, para tráfego médio (N=106): Obs: Para a determinação da espessura do pavimento sobre a sub-base, tem-se CBR de 23,3%, adota-se no ábaco 20, pois é maior. Com as espessuras determinada e o coeficiente de equivalência estrutural, é possível encontrar as espessuras mínimas de revestimento betuminoso, as espessuras de base(B), sub-base e reforço de subleito ( são obtidas pela resolução das seguintes equações: Onde: KR: coeficiente de equivalência estrutural do revestimento R: espessura do revestimento KB: coeficiente de equivalência estrutural da base B: espessura da base H20: espessura de pavimento sobre a sub-base Ks: coeficiente de equivalência estrutural da sub-base h20: espessura da sub-base Hn: espessura do pavimento sobre a camada com IS = n Kref: coeficiente de equivalência estrutural do reforço de subleito hn: espessura do reforço do subleito e Hm: espessura total do pavimento necessária para proteger um material com CBR ou ISC igual a m Para a base, temos: Para a sub-base, temos: Realizando-se o mesmo procedimento para os demais volumes de tráfego, obtém-se os seguintes resultados: Tipos de Base Tráfego Espessuras das Camadas Revestimento (cm) Base (cm) Subbase (cm) JN Leve (N=105) 2,5 18 15 Médio (N=106) 2,5 21 15 Pesado (N=107) 7,5 15 15 Muito Pesado (N=108) 12,5 15 15 MÉTODO MECANÍSTICO O dimensionamento por análise mecanística da estrutura foi realizado pelo software SisPavBR, através da descrição detalhada do comportamento mecânico dos materiais empregados e da carga a que este pavimento será submetido. Camadas Material Módulo de Resiliência (MPa) Coeficiente de Poisson Revestimento TSD 500 0,3 CBUQ 3000 0,3 Base JN MR=906,5.σ30,4394.σd-0,2718 0,35 Subbase NO MR=121,0.σ30,2741.σd-1,0100 0,35 Subleito 100 0,4 TS Tipos de Base Tráfego Espessuras das Camadas Vida de projeto estimada (anos) Revestimento (cm) Base (cm) Subbase (cm) JN Leve (N=105) 2,5 10 10 48,4 Médio (N=106) 2,5 10 10 43,9 Pesado (N=107) 2,5 10 10 40 Muito Pesado (N=108) 2,5 10 10 36,5 CBUQ Tipos de Base Tráfego Espessuras das Camadas Vida de projeto estimada (anos) Revestimento (cm) Base (cm) Subbase (cm) JN Leve (N=105) 7,5 13,8 20 10 Médio (N=106) 20 50,5 35 10 Pesado (N=107) Muito Pesado (N=108)
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