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Eletricidade 2 - Indução eletromagnética E2 – 10 LABORATÓRIO DE FÍSICA II IFMG Campus Betim Watilla Eduardo Mesquita, Engenharia Mecânica Fellipe Rodrigues Silva, Engenharia Mecânica Data: 27/03/2018 Resumo. O experimento realizado identifica a indução magnética de um imã a uma bobina de cobre, demostrando que ao movimentar o imã na parte interna da bobina, o imã gera uma tenção positiva e/ou negativa dependendo do polo inserido na bobina. É possível perceber que existe uma geração de corrente elétrica. Palavras chave: indução magnética, imã, bobina, tenção, polo, corrente elétrica. Introdução No experimento a segui, será demostrada a influência de um imã a uma bobina de fio de cobre. Será possível observar que ao aproximar um imã do núcleo da bobina terá uma influência magnética sobre os elétrons do fio de cobre, gerando tenção e corrente que será influenciada pelos polos do imã. Assim, em termos estatísticos, para cada elétron que sofre a ação de uma força com certa velocidade, temos outro elétron com a ação de força e velocidade opostas às do primeiro. A resultante desses movimentos e forças será praticamente nula e não haverá movimento do fio. (Sobre esse tema, é interessante estudar o conceito de resultante nas leis de Newton). [1] Agora será realizado os experimentos para descrever o fenômeno eletromagnético. Procedimento Experimental Equipamento utilizado para executar o experimento: 1 bobine com 600 espiras 2 ímãs em forma de barra redonda 1 bobine com 400 espiras 2 cabos de experimentos Complementarmente: 1 multímetro com ponteiro no centro do ponto zero, por ex., MEKRUPHY AMM 3000 Execução do experimento: Foi regulado o dispositivo de medição para o intervalo de medição 200 mV e conectada à bobina com 600 espiras. Pegamos um dos dois ímãs e movimentamos rapidamente para o interior da bobine, conforme ilustrado. Ao visualizar o dispositivo de medição, foi possível verificar variação da tenção. Figura 1 – Montagem do experimento. Esperamos o multímetro retornar totalmente ao zero e, depois, retiramos o ímã com a mesma velocidade para fora da bobine. Repedido o experimento parcial e verificou-se a direção que o ponteiro se deslocou. Repetimos o último passo de trabalho, deslocando o outro polo magnético para dentro da bobine e, de novo, para fora. Juntando ambos os ímãs com polo norte e polo sul, de modo a formar um ímã em forma de barra com o dobro do comprimento. Repetimos os passos de trabalho anteriores com este "ímã gigante". Agora mudamos um cabo de experimento na bobine, para testar as bobinas 400, 300 e 200 espiras e repetimos o último passo de trabalho com todas. Resultados e Discussão Ao realizar as medições indicadas no processo de execução, foi possível observa a geração de tenção na bobina de cobre ao aproximar um imã de seu núcleo. É possível deduzir que ao aproximar o imã do núcleo da bobina com polo sul paralelo ao eixo central a bobina gera uma tenção com sinal negativo e ao inverter o polo, alinhado o polo norte do imã, geram uma tenção com sinal positivo, tendo como referência a medição realizada com o multímetro digital. Movendo a Bobina ou Íman, continuamente, pode induzir uma corrente na Bobina. Além de corrente induzida, uma Força Eletromotriz (f.e.m), que é uma diferença de potencial, está presente na Bobina.[2] Ao movimentar o imã continuamente com certa rapidez é possível observar variação da indução magnética que gera a tenção. Quando um condutor retilíneo AB se desloca em um campo magnético uniforme, aparece uma f.e.m. induzida nesse condutor. Para comprovar o aparecimento dessa f.e.m. basta ligar os extremos desse condutor por um condutor c, em série, com um galvanômetro. Quando o condutor retilíneo se desloca, o galvanômetro indica a passagem de uma corrente elétrica. Pode-se demonstrar que a f.e.m. induzida é proporcional ao comprimento l do condutor, à sua velocidade v e à indução do campo magnético B.[3] Tendo como base o que foi observado e a citação acima, é possível deduzir que quanto mais filamento possui uma bobina (quanto maior o comprimento do condutor) maior será o diferencial potencial (tenção) gerada e/ou se aumentar a velocidade da exposição do imã é possível observar o mesmo efeito. No experimento foi possível observar que quanto mais filamentos possuía a bobina maior era a tenção gerada e quanto mais imãs conectados maior a tenção gerada, pois ao colocar mais imãs aumenta-se o tamanho do campo magnético que induzira a bobina. Conclusão Os resultados coletados no experimento ajudaram a compreender a indução magnética em bobinas de fio de cobre. Foi possível observar que quanto mais espiras uma bobina possui, quanto mais rápido um imã se movimenta em relação a bobina e quanto maior o campo magnético for, pode-se concluir que haverá um aumento diretamente proporcional do diferencial potencial gerado (tenção), tendo em vista que tendo aumento de comprimento do fio, velocidade de deslocamento do imã e campo magnético. É possível estimar a tenção. Quando um ímã se aproxima de uma espira, surge uma corrente induzida sobre ele. Essa corrente faz surgir um campo magnético, cujo sentido pode ser determinado pela regra de Ampere. Ao aplicar essa regra verifica-se que o campo magnético tem sentido oposto ao campo magnético do ímã. Se fizermos o contrário, ao afastarmos o ímã da bobina perceberemos que a corrente induzida surge em sentido contrário à situação anterior e ao utilizar novamente a regra de Ampere é possível perceber que o campo magnético criado pela corrente induzida tem o mesmo sentido do campo magnético do ímã. [4] O estudo foi de grande valia para aprofundamento ao estudo da interação magnética do imã com filamentos de cobre e entendimento do fenômeno de eletromagnetismo. Referências [1] Freitas, João “Força magnética - corrente elétrica: Em que situações ocorre a força magnética?”, UOL educação Pesquisa Escolar, (Material atualizado em 01/08/2013, às 16h13) 24/06/2008 as 12h00. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/forc a-magnetica---corrente-eletrica-em-que-situacoes- ocorre-a-forca-magnetica.htm>. Acessado 20/03/2018. [2] Museu das comunicações “Bobinas em Movimento e Indução Electromagnética” Disponível em: http://macao.communications.museum/por/exhibiti on/secondfloor/MoreInfo/2_2_3_MovingCoils.html >. Acessado 26/03/2018. [3] e-física, Ensino de Física On-line “Exemplos de indução eletromagnética”, 2007 - Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada. Todos os direitos reservados. Disponível em: <http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/inducao/ ex_inducao_eletromag/>. Acessado 26/03/2018. [4] SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "A Lei de Lenz"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei- lenz.htm>. Acesso em 26 de marco de 2018. Crédito - Este texto foi adaptado do modelo de relatório usado em http://fisica.ufpr.br/LE/. Eletricidade 2 - A lei de Lenz E2 - 11 LABORATÓRIO DE FÍSICA II IFMG Campus Betim Watilla Eduardo Mesquita, Engenharia Mecânica Fellipe Rodrigues Silva, Engenharia Mecânica Data: 27/03/2018 Resumo. O experimento realizado identifica a indução magnética de bobina de cobre com núcleo de ferro ao passar corrente elétrica pela bobina, a ideia é saber se a bobina realiza movimento do anel de alumínio fechado e aberto. Palavraschave: indução magnética, núcleo de ferro, bobina, alumínio. Introdução No experimento a segui, será demostrada a influência do campo magnético gerado por uma bobina energizada. O experimento consiste em verificar a existência de movimento de um anel de alumínio aberto e fechado, descrevendo o fenômeno realizado. O primeiro a descobrir e descrever esse fenômeno foi o físico Heinrich Lenz, que é conhecido pela Lei de Lenz. Sua lei permite predizer a direção de uma corrente induzida (por exemplo: devido à variação de um fluxo magnético próximo a uma espira circular de condutora) em qualquer circunstância. [1] Tendo como referência a lei de Lenz, será realizado o experimento e dedução do fenômeno. Procedimento Experimental Equipamento utilizado para executar o experimento: 1 bobine com 600 espiras 1 armadura 1 anel de alumínio quadrado fechado 2 cabos de experimentos 1 anel de alumínio quadrado aberto Complementarmente: 1 fonte de tensão alternada de 12 V Execução do experimento: Montamos a bobina, de modo a que seus conectores fiquem em cima, colocada a armadura simetricamente no interior da bobine e colocado o anel de alumínio fechado sobre ele, bastante perto do corpo da bobine. Conectado a bobina na saída de corrente continua da fonte de alimentação, mas não ligada. Ajustamos a tensão em 12 V, ligamos a fonte de alimentação. Observado o anel de alumínio, podemos perceber que ele movimentou, após um certo período desligamos a fonte. Repetimos o experimento com o anel de alumínio aberto e não notamos movimento. Resultados e Discussão Ao realizar o experimento foi possível observar que o anel fechado se movimento em direção oposta a bobina (é repelido), enquanto o anel que está aberto não se movimenta. Para descrever esse fenômeno foi realizada uma pesquisa sobre a Lei de Lenz, que descreve fenômenos relacionados. A Lei de Lenz estabelece que a Corrente Induzida numa Bobina condutora circular fechada, devido a uma variação do Campo Magnético através dessa Bobina circular fechada, tem um sentido tal que o Campo gerado pela Corrente Induzida tende a contrabalançar a variação do Campo Magnético que induz a Corrente. A Lei de Lenz pode ser ilustrada com uma Bobina ligada a uma fonte de Alimentação e um anel colocado no topo. Quando a fonte é ligada instantaneamente, uma forte Corrente Eléctrica passageira flui através da Bobina, que se encontra por baixo do Anel. Esta Corrente passageira, na Bobina, gera um Campo Magnético com sentido ascendente – cuja grandeza aumenta rapidamente – e que é perpendicular ao plano do Anel estacionário. Na base, uma forte Corrente Elétrica Induzida começa a circular no Anel. [1] Figura 1 – Desenho que detalha o fenômeno. Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografia s/heinrich-lenz Tendo como referência a citação acima, é possui deduzir que não acontece nada com o anel aberto, pois o campo magnético gerado em seu entorno tem resultante em outro sentido, tendo em vista que não está unida as pontas e assim não existe interação circular entre os elétrons. Conclusão Os resultados coletados no experimento ajudaram a compreender a indução magnética em um anel de alumínio com uma bobina de fio de cobre com núcleo de ferro. A Corrente Induzida no Anel gera uma Força Magnética que se opõe ao Campo Magnético com sentido ascendente – cuja grandeza aumenta rapidamente. Esta oposição cria uma repulsão (como dois polos iguais colocados frente a frente) e o Anel saltita para cima. [1] Tendo em vista a Lei de Lenz, é possível deduzir o fenômeno que acontece. Sendo que, quando passa energia pela bobina é criado um campo magnético em seu entrono que induz o anel de alumínio que tem campo magnético com sentido inverso da bobina, ou seja, os campos magnéticos se repelem e o anel se desloca. Enquanto que ao fraturar o anel (abri-lo) o efeito não é o mesmo e ele permanece sem movimento. O experimento ajudou na compreensão dos fenômenos eletromagnéticos e como acontecem, deu uma percepção detalhada dos experimentos realizados pelos cientistas que foram os primeiros a visualizarem esses fenômenos eletromagnéticos. Referências [1] Portal São Francisco, “Heinrich Lenz”. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/ heinrich-lenz>. Acessado em: 26/03/2018. Crédito - Este texto foi adaptado do modelo de relatório usado em http://fisica.ufpr.br/LE/