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* * * TERAPIA GÊNICA E CÉLULAS-TRONCO Profa. Diamar da Costa-Pinto * * * TERAPIA GÊNICA - DEFINIÇÃO Transferência de genes (um ou mais genes) sadios para células somáticas de um paciente com o objetivo de alterar o curso de uma doença. Substitui ou complementa estes genes. - Importante o conhecimento: - Definir a doença - Definir qual é o gene terapêutico - Definir o sistema de transferência do gene É um tratamento EXPERIMENTAL! * * * TERAPIA GÊNICA - CÂNCER A base da terapia gênica é tratar o gene anormal! COMO? - Transferir uma cópia do gene normal Transferir genes tóxicos ou suicidas para matar as células cancerígenas Transferir genes ativadores do sistema imunológico, para despertar a resposta imune contra as células tumorais Transferir genes inibidores da proliferação de células dos vasos sanguíneos * * * TERAPIA GÊNICA: AS FERRAMENTAS Inoculação DNA puro Microinjeção - Eletroporação - Método biobalístico (“particle gun”) * * * TERAPIA GÊNICA: AS FERRAMENTAS DNA encapsulado - Lipossomos - DNA-fosfasto de cálcio - DNA-DEAE dextran - DNA-Proteína - DNA-lipide-proteína - HACs (cromossomos artificiais) * * * TERAPIA GÊNICA: AS FERRAMENTAS Retrovírus derivados de vírus de Moloney . Integra no cromossomo: expressão prolongada (+); câncer? (-) (integração randômica). Adenovirus: da gripe. Não integra, fácil de crescer (+); pode causar reação imune ou tóxica (matou um paciente). Vírus adeno-associado (parvovirus): integra em local seguro (+); genoma pequeno, difícil de crescer (-). Usado com relativo sucesso para expressar fator X em hemofílicos. Lentivírus (HIV, Herpes): infecta células em divisão ou não, não produz resposta imune forte, Herpes infecta células nervosas (+); precisam ser “domesticados” (-). * * * 1990 – Primeiro procedimento de terapia gênica numa menina de 4 anos, Ashanti de Silva (na foto recente, com 13 anos). Uma deficiência na produção de adenosina-desaminase (ADA) foi corrigida pela introdução deste gene em suas células T. Estas células, recolocadas na circulação, produziram quantidades suficientes de ADA para aliviar uma grave deficiência imunológica. * * * TERAPIA GÊNICA: FILMAGEM * * * TERAPIA GÊNICA OK! * * * TERAPIA GÊNICA PROBLEMAS * * * CÉLULAS-TRONCO: DEFINIÇÃO É um tipo celular que pode se diferenciar e constituir diferentes tecidos no organismo - São capazes de se auto-replicar * * * CÉLULAS-TRONCO: CLASSIFICAÇÃO - Totipotentes ou embrionárias - Pluripotentes ou multipotentes - Oligopotentes: diferenciam-se em poucos tecidos - Unipotentes: diferenciam-se em um único tecido * * * Células Totipotentes ou embrionárias -São encontradas na mórula; - Podem se diferenciar nos 216 tecidos Tem plasticidade; São indistinguíveis uma das outras; Podem virar o que quisermos até estruturas extra- embrionárias (ex: placenta); De fácil manutenção. * * * Massa cel externa Massa cel interna Células Pluripotentes ou Multipotentes a) São encontradas no blastocistos; tem plasticidade diminuída; podem virar o que quisermos mas não estruturas extra-embrionárias (ex: placenta); de difícil manutenção. b) Céls. Germinativas embrionárias: derivadas das céls primordiais sexuais presentes acima de 6 sem de desenvolvimento. Obtidas pex. céls fetos abortados * * * Células-Tronco Embrionárias Células-Tronco Germinativas * * * Vantagem Multipotencialidade Desvantagens Controle da proliferação e diferenciação Histocompatibilidade Aspectos constitucionais e religiosos * * * Primeira Alternativa: Clonagem Terapêutica - Transferência Nuclear .Reprodutiva .Terapêutica Microinjeção * * * Segunda Alternativa: Células-Tronco Adultas * * * Células-Tronco Pluripotentes Adultas Fontes: reservas endógenas teciduais placenta - sangue de cordão umbilical medula óssea células perivasculares – tecido adiposo * * * Funções .Turnover Tecidual .Regeneração Definição .Capacidade de gerar diferentes tipos celulares .Capacidade de auto-renovação * * * Células-Tronco Aplicações potenciais MEDICINA REGENERATIVA Reparo de órgãos por trauma ou doença (lesões medulares, doenças cardiovasculares) Tratamento de doenças degenerativas tais como D. Parkinson, hepatite, diabetes, leucemia Tratamento de queimaduras e fraturas complexas Doenças auto-imunes * * * Medicina regenerativa para melhorar tecidos e órgãos Manipular o órgão fora do corpo para repará-lo Devolvê-lo ao dono sem rejeição Medicina deixa de ser global (categoria de doença ou grupo de pacientes) Medicina individual: atende especificamente um paciente * * * Células-Tronco Aplicações potenciais Transplantes em fetos para correção de doenças diagnosticadas no pré-natal Uso de CT geneticamente modificadas para tratar doenças causadas por falta de produtos gênicos secretados (ex. fibrose cística) Produção de Hormônios, fatores de crescimento, anticorpos monoclonais Uso de CT para tratamento de problemas hematológicos * * * Vantagens das células-tronco Evita rejeição Evita filas para transplante Não tem gastos com drogas imunossupressora (pois não tem rejeição) Tratamento ou melhora prognóstica de doenças atualmente sem cura * * * Relativamente caro, mas adaptada a cada paciente Reparar um paciente cardíaco é mais barato do que manter no CTI ou transplante * * * Países que dominam a técnica: França Canadá Inglaterra E.U.A. Japão China Brasil Austrália * * * OBTENÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO * * * Técnica de Clonagem Objetivos: Clonagem reprodutiva- cópia de um ser vivo 2. Clonagem terapêutica-obtenção de embriões bem jovens como fonte de células tronco * * * Células-Tronco Embrionárias de doadores Ovócito enucleado * * * Tecidos como pele, intestino e sangue mantêm uma população de CT parcialmente diferenciada O fígado, o pâncreas, os músculos esqueléticos (associados ao sistema locomotor), o tecido adiposo e o sistema nervoso — têm um estoque de CT e uma capacidade limitada de regeneração após lesões Considerações continuação * * * Nichos de CT somáticos Cell 116:769-78,2004 * * * Células-Tronco Adulta Crista ilíaca Ossos chatos Cabeça do fêmur Costelas * * * Lâmina Punção da medula * * * A medula produz célula-tronco durante toda vida, mas quanto mais jovem melhor (Banco de céls. do cordão umbilical) * * * Operado no Pró-cardíaco no Rio de Janeiro- Brasil * * * FILME * * * Direto na área lesada Cateter com seringa até a área Células no sangue para tecidos lesados Introdução das células-tronco no corpo humano * * * Modelos Animais Modelo animal com D. Parkinson Ratos transplantados com CT cerebrais: diferenciação para céls. dopaminérgicas e melhora motora assimetrica 20% dos ratos desenvolveram tumor teratoma-like Modelo animal murino para diabetes CT diferenciadas in vitro: simulam ilhotas pancreáticas secretando insulina Quando transplantadas: não conseguem corrigir hiperglicemias sustentadas nos animais de experimento * * * Células tronco neuronais Isoladas de cérebros de ratos fetos e adultos In vitro Astrócitos Oligodendrócitos Neurônios Transplantados para cérebros de ratos Função neuronal com atividade elétrica sinaptica * * * Células tronco neuronais obtidas de fetos abortados Pacientes com D. Parkinson Aumento do nível de dopamina e melhora sintomática Pacientes com Acidente vascular em gânglios da base Melhora da função motora Problema ético e técnico (pequena quantidade de céls.) * * * Problemastécnicos Como localizar, reconhecer, isolar, purificar e comprovar que a célula é mesmo uma CT? Testes para CT: injeção das céls candidatas em camundongos imunodeficientes: obtenção de tumores multidiferenciados * * * Problemas técnicos CT in vitro: propagação indefinida sem perder sua pluripotencialidade CT in vivo (sem apropriado micro-ambiente): teratomas Conclusão: CT + microambiente (interações celulares específicas e organização celular) * * * PANORAMA ATUAL E PROTOCOLOS NO BRASIL * * * http://www.imbt.org.br * * * Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) Instituto de Química(IQ) Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE) Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Biologia Celular Universidade Federal Fluminense Instituto de Ciências Biomédicas Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Instituto Nacional do Câncer Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia Instituto Nacional de Cardiologia Hospital da Força Área do Galeão Hospital Pró-Cardíaco Clínica Olympio Faissol Universidade Federal de São Paulo Departamento de Fisiologia Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer Universidade Federal do Espirito Santo Departamento de Fisiologia Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre Departamento de Bioquímica * * * Nós estamos criando ou tirando vidas ? Clonagem humana Células-tronco embrionárias
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