Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1.INTRODUÇÃO Os estreptococos do Grupo A (Streptococcus pyogenes) são bactérias responsáveis por faringites estreptocócicas. Na maioria dos casos, as infecções estreptocócicas são identificadas, tratadas com antibióticos e resolvidas. Quando uma infecção desse tipo não provoca sintomas identificáveis e não se faz o tratamento, ou é tratada de maneira ineficaz, podem ocorrer complicações (seqüelas) denominadas febre reumáticae glomerulonefrite, principalmente em crianças jovens. Elas causam sintomas como febre, fadiga, falta de ar, palpitações, diminuição da diurese e presença de sangue na urina. Podem lesar o coração e causar insuficiência renal aguda, inchaço nas pernas (edema) e hipertensão arterial. Como esses sintomas podem ocorrer com diversos estados clínicos ou doenças, o exame antiestreptolisina-O pode ser usado para determinar se eles resultam de uma infecção recente por estreptococos do Grupo A. 2.OBJETIVO Determinar através do método de antígeno-anticorpo a presença ou ausência de antiestreptolisina-o na amostra, determinando através dos resultados obtidos se o indivíduo teve uma infecção recente por estreptococos do Grupo A. 3. MATERIAIS UTILIZADOS Soro obtido da amostra de sangue coletado; Jaleco, luvas, máscara, touca. Placa de fundo escuro; Espátulas; Pipetas automáticas; Ponteiras; Tubos de ensaio. 3.1 Componentes do kit Látex ASO a 0,1%; Controle ASO positivo; Controle ASO negativo. 4. MÉTODO Técnica de detecção de antiestreptolisina-O (teste ASO). O método fundamenta-se em uma rea ção de aglutinação de partículas de látex recobertas com o anticorpo correspondente, especialmente tratadas para evitar aglutinações inespecíficas. A aglutinação é visível em amostra com concentração igual ou supe rior a 200 UI/mL, d e acordo com as referências estabelecidas pelos Padrões Internacionais da OMS. 5. PROCEDIMENTOS 5.1 Teste qualitativo Foram inserido nos espaços destacados da placa de fundo escuro a amostra e os reagentes de forma descrita a seguir: Círculo 1: 0,04 mL do controle negativo + 0,04 mL do látex ASO. Círculo 2: 0,04 mL do controle positivo + 0,04mL do látex ASO. Círculo 3: 0,04 mL do soro + 0,04 mL do látex ASO. A placa de fundo escuro contendo a amostra e reagentes foi submetida a agitação constante por 3 minutos no agitador de Kline. Ao final da agitação foi observado se houve alteração sugestiva de um resultado positivo comparando os resultados nas 3 regiões da placa. 5.2 Teste quantitativo Realizar as diluições da amostra inicial com solução salina em 1:2, 1:4, 1:8, 1:16... Os resultados podem ser expressos em UI/mL. UI/mL = 200 x último título de diluição. Teste negativo: Expressar o resultado como negativo ou <200 UI/mL. RESULTADOS Ao final da agitação da amostra, foi perceptível que no circulo 1 contendo o controle negativo + látex ASO não houve indicativo de reação de aglutinação. Foram observadas partículas claras esbranquiçadas imersas na porção 2 da placa, o que confirma que a reação aconteceu indicando reação de aglutinação dos anticorpos presentes no controle positivo e as partículas de látex do composto reagente , indicando que o teste foi válido e que não houveram anormalidades com os indicativos de controle. Não houve reação de aglutinação no círculo 3, indicando resultado negativo para o soro analisado. A amostra foi comparada com o controle negativo, reforçando a análise visual e confirmando o resultado negativo. Resultado do teste: Negativo ou <200UI/mL. REFERÊNCIAS Prestes-Carneiro, ET AL : Determinação de anti-estreptolisina “O” e proteína C reativa entre escolares do município de Laranjal, PR. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, p. 67 – 68. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v38n1/22778.pdf. Acesso em 06/05/2018.
Compartilhar