Oficial de Justiça Questões do livro para revisão Capitulo 4

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Questões do Livro para Revisão
(Pagina 140 Referente a aula 4)
1) Assinale falso ou verdadeiro nas seguintes proposições:
a) São espécies de decisões judiciais as sentenças, os atos ordinários e as denúncias.
b) A decisão interlocutória é aquela que necessita ser proferida para solucionar questões 
de direito, parcial ou pontual, inclusive para garantir o andamento do processo e a própria 
decisão final.
c) O despacho não tem conteúdo decisório. 
d) As espécies de tutela no CPC são a tutela de urgência e a tutela de evidência.
2) Sobre o Oficial de Justiça é correto afirmar que:
a) Ele é fiscal da lei que executa determinações e impõe sanções nela contida.
b) Ele pode acrescentar ao mandado atos que entender necessários para resolver a 
situação de conflito objeto do processo.
c) Ele tem poder de polícia e pode utilizar-se da força para cumprir uma ordem judicial.
d) Ele é um auxiliar da justiça que comunica e executa a vontade do Juízo nos escritos 
termos do mandado.
3) Sobre o mandado judicial é correto afirmar que:
a) No processo do trabalho pode ser expedido mandado de constatação para verificar se 
há justo receio de ameaça à posse do imóvel do empregador.
b) Na esfera criminal o Oficial de Justiça cumpre mandados de prisão junto com a polícia.
c) As decisões judicias não servem como mandado, porque expressão de forma explícita 
a ordem do juiz em seu teor.
d) O alvará de soltura obrigatoriamente será cumprido pela via eletrônica, conforme 
determinação do CNJ.
4) Qual a diferença entre tutela de urgência e mandado de urgência?
A tutela de urgência é uma espécie de decisão judicial e será concedida quando for 
demostrada na ação a probabilidade do direito e o risco que a demora da decisão pode 
lhe causar, ou seja, poderá ocorrer prejuízo caso não seja decidido em carácter de 
urgência aquele direito que possível a parte possui.
O mandado de urgência são resultantes de decisões judiciais com mandados expressos 
para o Oficial de Justiça e as partes, expedidos em caráter de plantão e devem ser 
cumpridos de imediato, com a máxima brevidade possível. Por exemplo, mandado que 
determina a soltura de um preso, (alvará de soltura) ou liberação de um medicamento.
Uma decisão judicial que concede tutela de urgência pode dar origem a um mandado de 
urgência. 
5) Toda a tutela de urgência implica em ato de força para fiel cumprimento? 
Nem toda a tutela de urgência terá por escopo uma medida ou ato de força, mas sempre 
que necessário para cumprir a determinação contida na decisão que a conceder o 
mandado deverá expressar claramente a determinação de requisição de força policial, 
caso não haja cumprimento espontâneo (haja, portanto, resistência) da ordem nele 
contida. No caso do mandado não conter em seu teor a ordem de requisição de força 
policial, o Oficial de Justiça poderá parar o cumprimento do mandado e requisitá-la ao 
Juízo, mediante certidão circunstanciada que justifique a medida. Cabe ao Oficial de 
Justiça deve avaliar a necessidade de requisitar a força, mediante a análise de critério 
objetivo e substantivos (a serem analisados em capítulo a parte) e fazê-lo, especialmente 
em caso de dúvida, pois jamais deverá colocar a si e as partes em risco desnecessário, 
pois é sua responsabilidade o cumprimento do conteúdo do mandado sem danos ou 
prejuízos pessoais e a terceiros.
Questões para Reflexão
1) Na sua visão o critério de classificação dos mandados em urgentes, prioritários e
normais é útil? Justifique
Trata-se de um critério útil,à medida que procura determinar uma ordem de prioridade
para o cumprimento das ordens judiciais, pois o cumprimento das decisões urgentes deve
preceder o cumprimento das prioritárias e essas das decisões normais por uma lógica 
administrativa que dá maior agilidade de acordo com o teor da ordem judicial a ser 
cumprida.
2) A requisição de força policial pelo Oficial de Justiça é um dever ou uma 
faculdade? Explique.
O Oficial de Justiça deve requisitar a força policial se no teor do mandado houver 
autorização do Juiz e solicitá-la ao magistrado sempre que necessário. No entanto, 
apesar de ser um dever é ele quem vai analisar a presença dos critérios objetivos e 
subjetivos e requisitá-la sempre que houver risco de dano pessoal ou a terceiros no 
cumprimento da ordem. Na dúvida é melhor requisitar a força do que dispensá-la.