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Resumo tributário

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Resumo tributário 
 21.2.18 
Atividade financeira do estado 
É um conjunto de atividades (despesa, receita, credito e orçamento) visando a obtenção de receita e 
realizar gastos para atender as necessidades públicas. A atividade financeira do estado é instrumental, 
ou seja, um mero instrumento para que o estado alcance seus fins, sem o objetivo de enriquecimento. 
Despesa - pode ser originária ou derivada - é a aplicação de certa quantia em dinheiro pela autoridade 
competente, autorizado por lei, com o objetivo de executar um fim especifico do governo. 
Elementos da despesa - tem natureza jurídica, sendo um tipo de gasto público; tem natureza jurídica, 
onde o poder competente precisa de autorização legal para efetivar a despesa; e a natureza politica, 
consiste em satisfazer uma necessidade pública. 
As despesas públicas são classificadas em despesas correntes (despesas de custeio/transferências 
correntes) e despesas de capital (investimentos/ inversões financeiras e transferência de capital). 
 
28.2.18 
 
Receita pública - é a entrada de dinheiro público nos cofres públicos que se integra ao patrimônio 
público de forma integral. Receita públicas não se confunde com o entrada ou movimento de fundo, 
pois são espécies do gênero receita. 
Pode ser quanto ao tempo - eventual ou extraordinário - 
Pode ser originária ou derivada - 
Originária, são aquelas decorrem do próprio patrimônio estatal,. Ex Royalties petróleo. 
*não ha receitas originárias decorrentes de tributos, pois estes não decorrem do patrimônio do estado 
e sim do terceiro. 
Derivada - decorre do patrimônio do 3 para o estatal, e devem estar previstos na lei - EX LEGEM - pois é 
ato de imperio do PP. Todo tributo e receita derivada, mas nem toda receita e tributo. 
As receitas derivadas são provenientes do patrimonio do 3, previstos em lei- EX LEGEM. 
Art 126, I, CTN - havendo patrimônio, não importa a idade do proprietário, este será obrigado a pagar o 
tributo. 
 
 
Crédito público - é a faculdade que o estado tem de obter empréstimos oferecendo vantagens a 
instituiçao financeira, assumindo a obrigação de restitui-lo nos prazos e condições fixadas. 
*o crédito pode ser tanto concedido ao particular, quanto adquirido deste, podendo ser compulsório ou 
facultativo - com natureza tributaria. 
 
Art. 163/169 , cf - orçamento publico - tem 3 aspectos: politico, econômico e jurídico. No aspecto 
econômico, o orçamento deve ser equilibrado sem superavit nem déficit. No jurídico, o orçamento e lei 
formal, mas materialmente e ato ADM (não podendo inovar na criaçao de direitos/obrigações). 
 
*Princípios Orçamentários 
Princ da exclusividade orçamentária - 
Art 165 - especies orçamentárias 
1- PPA - 165, I, § 1 e 167, § 1 - tem vigência de 4 anos - e estabelecida de forma regionalizada, dando 
diretrizes, objetivos e metas da adm para programas de duração continuada. 
2- LDO - 165, II, § 2 - compreende as metas e prioridades da adm para o exercício seguinte, (1 ano), bem 
como pode alterar a legislação tributária. 
3- LOA - 165, III, § 5 e 167, § 1 - vigência de 1 ano. 
 
Princ unidade orçamentária - 
Adcionais orçamentários - são leis ordinárias que alteram o orçamento 
-suplementares - reforça dotações insuficientes 
-especiais - supre despesas previsíveis, mas não previstas ou previsíveis, mas não urgentes 
-extraordinario - supre despesas imprevisíveis e urgentes, as quais podem ser abertas por MP, haja vista 
sua urgência. MP tem força de lei. 
 
*Princípios constitucionais orçamentários 
-unidade- ainda que haja 3 leis dispondo sobre orçamento, o ordenamento e UNO. 
-universalidade- 165, § 8 - a lei deve prever todas as despesas não se admitindo qualquer despesas fora 
da lei orçamentária. 
 
 
-anualidade- o orçamento deve ser elaborado para o período de 1 ano, a fim de se obter maior controle. 
Obs: 
-anualidade tributária - ? 
-proibição de estornar verbas - 167, VI, cf - e vedada a transferência ou remanejamento de recursos sem 
autorização legislativa 
-exclusividade em matéria orçamentária - a lei orçamentária não pode versar acerca de outra matéria, 
ou seja, só pode versar sobre orçamento. 
 
7.3.18 
 
AV1 - princ da não afetação de receitas de impostos - 167, IV - 
*os impostos são tributos por natureza, sendo vedada a sua vinculação a órgão, fundo ou despesa. 
Exceções que isentam o pagto de imposto 
-repartição constitucional de receitas - transferências intergovernamentais. Ex. PE compra carros de 
montadora, como o estado não pode pagar o ISS pra ele mesmo, o carro já e vendido deduzindo o valor 
do imposto. 
-saúde 
-educação 
-atividades da ADM tributária 
-prestação de garantia, operação de crédito por antecipação de receita 
 
 Legalidade, reserva de lei ou reserva legal - o orçamento só pode ser alterado por meio de lei, inclusive 
seus adcionais, salvo o adc. extraordinário. 
 
Especialidade - o orçamento deve especificar as despesas, o órgão e o tempo em que serão realizados as 
despesas. 
 
AV1 - TRIBUTO e receitas tributárias - receitas tributárias - art 3 CTN CONCEITO. 
 
 
1- tem uma prestação - obrigação tributária que consiste em uma obrigação de dar 
 ativo -> objeto -> passivo 
2- pecúnia - o pagamento tem q ser em dinheiro, não podendo ser feito com bens ou serviços. 
Exceção e a dação em pagto com bem imóvel - art 156, xi, CTN. 
3- compulsória - ha uma imposição de pagar em dinheiro, em virtude do poder de império do estado. E 
uma obrigação ex legem, decorrente de lei. 
*não basta apenas a lei para a imposição do pgto, deve haver tbm o fato gerador do imposto. Fato 
gerador, é a situação vivida pelo contribuinte que se amolda a hipotese de incidencia prevista em 
abstrato na lei . Ex. IPVA, IPTU, onde a titularidade de um veiculo ou imóvel, obrigam ao proprietário a 
pagar o devido imposto. 
4- moeda ou valor que possa se exprimir - ocorre quando nao e possivel fazer o pgto em dinheiro, 
fazendo-o por meio de bens com o valor do imposto (dação em pagto de bem IMÓVEL). Entretanto, 
admite a doutrina a dação em pagto de bem móvel, mas a jurisprudência n aceita. 
5- não constitua sanção de ato ilícito - o tributo não pode ser uma punição pela pratica de um ato ilicito, 
ou seja, o fato gerador do tributo não pode ser um ato ilícito. 
 6- instituída em lei - art 150, I, CF - o tributo para ser exigido ou majorado, deve ser previsto em lei, para 
que assim, possa haver o exercício do poder de império, com base na obrigatoriedade contida ni art 5, II, 
CF - "ninguém sera obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei". 
*lei orçamentária, excepcionalmente pode ser instituída via LC . Tributo reservado a LC, NÃO pode ser 
objeto de MP. Art. 62, § 1, II E II CF. A cobrança de tributos não e ato discricionário. A lei auê criar o 
tributo, deve definir todos os elementos necessários para a cobrança do referido, tais como: sujeito 
ativo, sujeito passivo, base de cálculo e alíquota aplicável. 
*O tributo tem natureza jurídica caracterizada pelo fato gerador do imposto. Ex. A natureza jurídica do 
IPVA e ter a propriedade do veículo. 
 
14.3.18 
Especies tributárias - teorias 
Tripartida. Adotada pelo CTN art 145 e CF art 5 
Abrange os impostos, taxas e contribuições de melhoria 
Tetrapartida 
 
 
Abrange as 3 anteriores incluindo o empréstimo compulsório, sendo a contriuiçao dividida em melhoria 
e especial 
Penatpartida - adotada pelo STF 
Abrange os impostos, taxas, contribuiçao de melhoria, contribuição especial e empréstimo compulsório 
Hexapartida 
Abrange todas as anteriores, incluindo a contribuição de iluminação pública 
 
 Previsão legal 
Impostos - 145, I cfe 5 CTN 
 Taxas - 145, II e 5 CTN 
 Contrib de melhoria - 145, III e 5 CTN 
 Emp compulsório - 148 CF 
 Contrib especial - 149 e 149A - CIP - 149A 
*na adoção da teoria pentapartida, a CIP esta inserida na contrib especial, mas p/ a hexapartida a CIP e 
tributo autônomo 
 
Classificação tributos 
Incidência - os impostos podem ser vinculados ou não vinculados. Os vinculados são aqueles em que a 
obrigação de pagar, decorre de uma atividade do estado, quanto que os não vinculados, não dependem 
de qqr contra prestação estatal. Ex. Impostos - IPVA, a aquisição de veiculo n depende de qqr 
contraprestsçao do estado. 
 Ex. Taxas são vinculadas por natureza enquanto que a contrib de melhoria é vinculada, pois decorre de 
obra publica realizada que valorize o imóvel. 
 
Discriminação da renda - pode ser federal, estadual e/ou municipal - distrital 
 
Competência 
 
 
Privariva/exclusiva - é atribuída a um órgão, excluindo os demais. Ex. IPI só pode ser instituído pela 
união, ao passo que o IPVA só pode ser instituído pelos estados. 
Comum - pode ser exercida por todos os entes. Ex. Taxa ou contrib de melhoria 
Residual - legislagivamente, os estados atuam de forma residual, mas no tributário, a união e quem atua 
de forma residual. 154, I CF . A união pode criar impostos com fato gerador ou base de cálculos 
diferentes dos constantes na cf. 
Extraordinária - pertence a união, 154, II cf, pois e competente para instituir o imposto extraordinário de 
guerra - IEG, podendo ter como fato gerador de qqr natureza e independe de estar na cf. 
Finalidade - podem ser fiscais, extrafiscal ou parafiscal 
- será fiscal, quando o objetivo for arrecadação de dinheiro para os cofres públicos. Ex. IR 
- sera extrafiscal quando o objetivo principal for intervir no domínio economico social e não a 
arrecadação. Ex. Imposto de importação e exportação, IPI só podendo ser majorados por meio de 
decreto, haja vista a urgência na aprovação. 
- será parafiscal quando a finalidade for o financiamento de entidades paraestatais. Ex. SESC SESI SENAI 
- ou sistema 'S'. 
 
Impostos - podem ser divididos em reais/pessoais e diretos/indiretos 
- reais, quando instituídos e cobrados em função do fato gerador objetivamente considerado, ou seja, 
leva-se em conta apenas o fato gerador do tributo e nenhuma outra circunstância. Ex. 
A ganha 30.000 e B 10.000 - ambos serão tributados conforme sua renda. 
- pessoal, quando instituídos e cobrados, considerando os aspectos pessoais relacionados a pessoa. Ex. 
IPVA 
Art 145, § 1 
21.3.18 
 
Cont. Imposto 
Direto - o ônus econômico recai diretamente e defintivamente sobre o sujeito passivo. Ex. ITBI imposto 
de transferência de bens imóveis, ou seja, aquele que compra/vende o imóvel é quem paga o imposto. 
 
 
Indireto - o ônus econômico recai sobre o sujeito passivo (sujeito de direito ou contribuinte de direito), 
que tem a faculdade de transferir o pagamento do imposto a um 3° (contribuinte de fato). Ex. IPI, ICMS, 
ISS, pois quem adquire o produto ou serviço e quem pagara o imposto e não o fornecedor. 
 
Especies de tributos conforme teoria pentapartida - adotada pelo STF 
Imposto - art 145, I CF, 5 e 16 do CTN 
O fato gerador deste imposto, é a situação patrimonial do contribuinte, independente de qqr ação do 
estado, ou seja, o estado não presta nenhuma ação para que venha a cobrar tal imposto, entretanto é 
cobrado mesmo assim. Ex. IR, caso ocorra variação patrimonial, o imposto é devido. 
O imposto não é vinculado, pois o estado não presta nenhuma ação ao contribuinte. 
A competência para instituição e cobrança do imposto é privativa dos entes: 
União - 153/154, cf 
Estados/DF - 153, cf 
Município/ DF - 156 cf 
 
Taxa - art 145, II cf, 5 e 77 s.s CTN 
Fato gerador pode ser pelo exercício do poder de policia do estado ou pela prestação de serviço público. 
A taxa e vinculada e a competência para sua instituição e cobrança é comum aos entes. 
 
Taxa de polícia - tem como fato gerador o exercício regular do poder de policia, ex.fiscalização por meio 
da guarda municipal. 
O poder de policia é a prerrogativa do estado de limitar o uso da propriedade e algumas atividades do 
particular em prol do interesse público. Exercício regular do poder de policia, e executado por 
autoridade competente, dentro dos limites em lei, por meio de processo legal sem abuso ou desvio de 
poderes. Deve haver um órgão fiscalizador. 
Taxa de serviço público - o serviço publico e prestado por particulares, outorgados definidos em lei. Na 
taxa de serviço, e possível identificar os usuários e a quantidade consumida do serviço, sendo portanto 
especifico e divisível (UTI singuli). São serviços que podem ser efetivamente prestado ou colocado a 
disposição para uso. Ex. Serviço de segurança publica 
 
 
 
TAXA X TARIFA OU PREÇO PÚBLICO 
*tarifa é quando a atividade for prestada pelo particular quando delegada 
*preço publico é quando a atividade for prestada pelo estado diretamente 
TAXA TARIFA OU PREÇO PÚBLICO 
Compulsória Facultativa 
Tributo 
Independe da vontade do contribuinte Depende de vontade das partes envolvidas 
Instituída em lei Contratual 
Atividade estatal propria - indelegável Atividade estatal imprópria - delegavel 
Receita publica originária Receita publica derivada 
Não ha relação de consumo Aplica-se o CDC e ha relação de consumo 
 
 
28.3.18 
 
Contribuição de melhoria - art 145, III CF, 5 e 81 CTN e DL 195/67. 
Fato gerador - é a efetiva valorização do imóvel, decorrente de obra pública. 
É um tributo vinculado, pois o estado presta uma atividade, q valorizará o imóvel. A competência e 
comum dos entes. 
*a simples reforma ou beneficiamento em obra publica já existente, não enseja a cobrança da contrib 
de melhoria. Ex. Reforma de praça que já existia. 
*a contrib de melhoria não poderá ultrapassar o valor da obra. O calculo sera realizado conforme 
valorização atribuída ao imóvel. Em cado de desvalorização, poderá ser requerido administrativamente, 
a redução do pagamento do IPTU. 
 
Empréstimo compulsório - 148, CF e 15 CTN 
*competência da união, por lei complementar é instituído em situações de relevante interesse nacional. 
 
 
Fato gerador - será definido em lei. Pode ser vinculado ou não, conforme previsão legal. Ex. Compra de 
combustível (não vinculado). 
*é coercitivo, porem restituível, desde que possa comprovar que realizou o pagamento. 
 
Contribuições especiais - 149 e 149-A CF 
 
*o fato gerador será definido em lei e sua vinculação dependera do que esta previsto na referida lei. 
*são contribuições parafiscais ou extrafiscais, pois nesta última o objetivo e intervir no domínio 
econômico, social e político. Quando tiver caráter parafiscal, seu objetivo será auxiliar os órgão que 
atuam junto ao estado, como CRM, CREA, salvo OAB, pois esta tem caráter suisgeneris. 
As contribuições especiais se dividem em: 
Sociais - RGPS e RPPS - dependendo do tipo de regime, a competencia poder ser só da união ou comum 
aos entes 
Interventivas - CIDE (comissão de intervenção no domínio econômico) - extrafiscais, pois intervem no 
domínio econômico, a compet é da união 
Cooperativas - CRM,CREA entre outros conselhos, pois são de caráter parafiscais. Salvo a OAB. E de 
competência da união. 
CIP - 149-a - iluminação pública - é de competência dos municípios e DF. 
*as contribuições sociais no que se referem ao RGPS é de competência exclusiva da União. Se for 
referente ao RPPS, a competência sera comum aos entes, pois este regime de previdência é próprio dos 
servidores públicos. 
 
4.4.18 
 
Constituição tributária - o estado auê se diz democrático de direitos, deve se submeteras suas próprias 
leis e constituições. É um conjunto de normas e princípios relacionados ao direito tributário previstos na 
cf, a fim de fornecer recursos para a existência e consecução dos fins d estado. Art 145/162 cf. 
Sistema tributário nacional - conjunto de tributos cobrados no território nacional independente de seu 
titulo. 
 
 
Sistema tributário federado - diz respeito a autonomia que os entes tem, sendo distribuído o poder a 
cada ente segundo sua competência. 
 *soberania é a auto determinação ilimitada e autonomia é a autodeterminação limitada pela cf. 
Autoadministraçao - competencias legislativas, ADM e e tributária 
Autogoverno- capacidade de editar suas próprias leis . 
Auto organização - capacidade de se organizar por meio de suas próprias leis orgânicas. 
 
Sistema internacional tributário - diz respeito ao conjunto de tributos incidentes sobre riquezas 
internacionais. Ex. IPI, IMPOSTO INTERNACIONAL 
Limitações constitucionais ao poder de tributar. Art 150/152. 
 
Classificações dos sistemas 
1 Racional - são elaborados segundo os princípios das ciências das finanças - harmônicas 
Histórico - são instituídos segundo a necessidade de receita do estado - s/ harmonia 
 
2 Objetivo - não leva em consideração a pessoa do contribuinte, ou a capacidade contributiva. 
Subjetivo - deve observar a capacidade contributiva, observando as circunstância pessoais do obrigado. 
3 Rígido - maior dificuldade de alterações, observando sempre os princípios constitucionais 
 Flexíveis - maior facilidade de alterações, não tendo bases constitucionais a serem observadas. 
 
Discriminação de renda (federalismo fiscal) 
Federação - art 18 
Autonomia dos entes -> autodeterminação limitada 
 | 
Autoadm (compet leg, ADM e tributária) 
Autogoverno 
 
 
 Auto organização 
 
1- partilha de receitas tributárias (transferência intergovernamentais de receitas tributárias) 
É o repasse previsto na cf de receitas tributárias de um ente federado a outro, mediante condições 
exclusivamente estabelecidas na cf. 
Obs: os entes federados não podem criar condições novas de repasse, que não estejam previstos na cf. 
Ex. Ipvbike 
 *não pode ser criado via lei, mas podendo ser criado via MP. No entanto, sera apreciada a sua 
constitucionalidade. 
Obs2: a partilha sempre se dará do ente maior para o ente menor. União p/ estados/DF e estado p/ 
municípios. Art 157/158. 
 
2 - partilha de competências tributárias 
É a distribuição do poder de instituir e cobrar tributos entre os entes da federação. 
Obs: todo ente da federação exerce o poder de tributar, mas nem todo ente exerce as mesmas 
competências. 
Fazer gráfico da pizza 
 
 
*imunidade tributária - parcela reservada que não pode sofrer tributação, ou seja, nenhum ente pode 
tributar. Ex. Igrejas são imunes a tributação. 
 
Principio da prevalência dos interesses 
-geral -> união - 7 impostos + emp compuls. + contrib especial + compet residual + compet 
extraordinária 
-regionais - estados/DF - 3 impostos + 1 
-local - município/ DF - 3 impostos + 2 
 
 
Substituição tributária - ocorre quando um intermediário recolhe o tributo direto na fonte e repassa ao 
ente, sem a necessidade do contribuinte recolher o referido tributo. Ex. Estácio desconta o IR direto do 
salario e repassa a união, ou seja, o professor não precisa fazer o recolhimento do referido imposto. 
 
11.04.18 
 
Poder de tributar - faculdade conferida ao estado de impor tributos para custear suas atividades em prol 
do interesse coletivo, no execeicio de sua soberania. 
Competência tributária - e a divisão do poder de instituir e cobrar os tributos, entre os entes federados. 
 Obs: o poder de tributar já nasce limitado pela cf. 
Imunidade ou isenção constitucional - parcela na qual nenhum ente exerce o poder de tributar. Ex. Não 
ha tributação entre os entes federados. 
Isenção - está dentro da competencia tributaria de ada ente, podendo haver a dispensa do pagamento 
conforme determinado em lei. 
Isenção autónoma - concedida pelo ente competente para tal matéria 
 Isenção heterônoma - concedida por outro ente, que não e competente para tal matéria. 
 *principio da vedação de isenção heterônoma - art 151, III, CF ressalvado as hipóteses de ICMS em 
exportação, ISS e tratados internacionais. 
 
Definições 
O poder de tributar e a faculdade co ferida ao estado, de instituir e cobrar tributos para custear as 
atividades desempenhadas por ele em prol da coletividade. A competência tributária esta relacionada a 
divisão entre os entes do poder de instituir e cobrar os tributos,. A imunidade tributaria consiste em 
haver uma parcela na qual nenhum ente exerce o poder de tributar, diferente da isenção, onde nesta há 
a competência para tributar, porem o estado pode em virtude de lei, dispensar o contribuinte do 
pagamento deste tributo. 
*a cf apensas cria a competência de tributar, não criando os tributos. A criação destes e feita por meio 
de lei ordinária por cada ente. As competências tributárias são normas const. De eficacia plena, ou seja 
aplicação imediata. Não se admite nesta compet. a gradação desta, ou o ente tem competência ou não a 
tem. 
 
 
Capacidade tributária - é competência ADM , pois realiza atividades de fiscalização e cobrança dos 
tributos. 
Compet. Tributaria - e legislativa, sendo atribuída por lei e e indelegavel. 
 
Atributos da compet tributária 
As competências podem ser exclusivas ou privativas; 
A competência e permanente, não se perde em razão da inercia do ente; 
Sao irrenunciáveis, pois o enten não pode abrir mao dela. Pode ate ficar inerte, mas numa renunciá-la. 
É indelegável, pois o ente não pode transferir a compet. de legislar sobre o tributo para outro ente. 
Entretanto, a compet ADM pode ser delegada, desde que seja a outra pessoa jurídica de direito publico. 
Art 7 CTN.(autarquias, autarq fundacionais e associações públicas) 
*a capacidade tributaria tem natureza administrativa, pois objetiva fiscalizar e cobrar os tributos. 
 
*as competências podem ser privativa, exclusiva, comum, residual e extraordinária. 
Havendo duplicidade de tributação, ou bi tributação, ocorre a chamada invasão de competências. 
 
18.04.18 
Bis in idem - ocorre quando a mesma entidade tributa dois ou mais tributos, sobre o mesmo fato 
gerador e incidindo sobre o mesmo contribuinte. A previsão dos tributos estão em normas distintas. Ex. 
Empresa que aufdre renda, pode sofrer dois tipos de tributaçao pelo mesmo ente (união), o imposto 
sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro liquido. 
Bitributação - ocorre quando duas ou mais entidades tributam do mesmo contribuinte, incidindo sobre 
o mesmo fato gerador, dois ou mais tributos, previstos em leis distintas. Ex. Dois municípios pretendem 
cobrar ISS sobre o mesmo serviço prestado. 
 *ha duas exceções que podem ser aplicadas a bitributação, quais sejam, o IEG (em regra a compet e da 
união, mas poderá ser instituida pelos demais entes) e a outra ocorre no âmbito internacional, quando 
um contribuinte pode ser tributado em um país e no outro. Ex. Brasileiro que presta serviço no exterior. 
 
Fontes do direito tributário 
 
 
-reais/materiais - são os pressupostos fáticos da imposição tributária, ou seja, a situação que da ensejo a 
tributação. Ex. Patrimônio, veiculo, prest de serviços. 
-formais/imateriais - conjunto de normas que fundamentam o DT. Ex. CTN, LC, LO. 
 *não ha hierarquia entre as leis instituídas pelos entes federstivos, mas sim a preponderância de 
interesses. 
Art 96 - fontes formais principais - normas que compreendem a legislação tributária (leis, tratados, 
convenções internac, decretos enormas complement) 
Art 100 - fontes formais acessorias - normas complementares das leis, tratados, convenções e decretos 
(atos ADM, decisões de órgãos singulares ou coletivos, praticas reiteradas de autoridades ADM, 
convênios celebrados entre os entes. 
*CTN e norma geral em matéria tributaria. Formalmente e lei ordinária, mas materialmente e lei 
complementar (146, iii e 24, § 1 ambos da cf) a edição de tal LC e de compet da uniao. 
*quórum para deliberar sobre LC, maioria absoluta e maioria simples para aprovação de LO. 
Leis ordinárias tratam de matéria especifica e LC via de regra tratam de normas gerais, havendo 
matérias reservadas na cf. 
MP - cabe em matéria tributaria e não em matéria orlamentaria, nem quando esta for reservada a LC.

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