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Teoria Geral do Estado Matéria aula

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TEORIA GERAL DO ESTADO
PODER CONSTITUINTE
Classificação:
Dicotômico:
Poder Constituinte Originário
Poder Constituinte derivado: reforma, revisão ou decorrente.
Tricotômico:
Poder Constituinte Originário
Poder constituinte Derivado: de reforma, de revisão.
Poder constituinte decorrente.
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
Características:
Inicial: inicia uma nova ordem jurídica.
Autônomo: pode colocar o que quiser na nova CF.
Incondicionado: escolha a forma que quiser.
Pode ser:
	Ilimitado
	Limitado
	Corrente positivista
	Corrente naturalista
	Não obedece NADA da CF anterior.
	Respeita os DH, os tratados internacionais e os elementos do Estado. 
Tipos de poder constituinte originário:
PCO material: versa sobre a matéria que o povo deseja que esteja na nova CF.
PCO formal: é a ANC, que é quem instrumentaliza a CF.
Formação da nova constituição:
Através da forma, mediante REVOLUÇÃO.
Pacífica: transição constitucional.
O PCO é um Poder Político.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO
Responde pelas alterações feitas na CF.
REVISÃO:
Art. 3°, ADCT:
Art. 3º A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
Em 1994 foi feita a revisão constitucional. Ela é feita apenas uma vez.
REFORMA:
É pontual e ocorre através de uma PEC.
É limitada, segue o poder constituinte originário.
É condicionada ao texto da CF
É secundária.
Da Emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Situações que não permitem a votação da PECs:
Estado de sítio
Estado de defesa
Intervenção federal
Limitações explícitas às alterações:
Limitação temporal: Não há.
Limitação material: são as cláusulas pétreas presentes no art. 60, § 4°. São elas:
Forma Federativa do Estado (distribuição do poder entre União, estados, municípios e distrito federal).
Voto secreto, direto, universal e periódico.
Separação dos poderes
Direitos e garantias individuais (onde, com certeza está o art. 5° e o 225, embora haja correntes que digam que esses direitos e garantias vão do art. 5° ao 17).
Obs.: alterar a constituição é a regra. Não poder alterar é a exceção.
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Limitações implícitas às alterações:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Poder emana do povo
ADCT, Art. 2º No dia 21 de abril de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma e o sistema de governo que devem vigorar no País. 
Fica implícito que só o povo tem o poder de mudar a forma e o sistema de governo.
Quem pode ingressas com uma PEC:
Presidente da república
1/3 dos senadores (27)
1/3 dos deputados (171)
Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
O Presidente não participa em nada da PEC; não precisa promulga-la (dar validade à lei).
28/02/2018
PODER CONSTITUINTE DECORRENTE
É o poder dado dos Estados membros de criar suas constituições → autonomia dos estados → auto-organização, autogoverno → autoadministração.
O Poder constituinte originário deu poder às Assembleias Legislativas para que pudessem criar as constituições estaduais. 
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
Art. 11. Cada Assembleia Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta.
    Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a lei orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição estadual.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
Quanto ao conteúdo: pode ser formal ou material.
Será MATERIAL se tratar apenas sobre a estrutura do Estado, a organização e limitação dos poderes, que são as matérias básicas de qualquer constituição.
Será FORMAL se tratar de mais assuntos, como é o caso da constituição brasileira.
Quanto à forma: pode ser escrita ou não escrita.
Será ESCRITA quando for elaborada por uma Assembleia Nacional constituinte, como é o caso do Brasil.
Serão NÃO ESCRITA quanto for criada ao longo do tempo, com a cumulação de documentos que tratam dos assuntos pertinentes à constituição, como é o caso da constituição do Reino Unido.
Quanto ao modo de elaboração: pode ser dogmática ou histórica.
Será DOGMÁTICA quando a ANC elaborá-la positivando os dogmas de interesse do povo.
Será HISTÓRICA quando for formada com a cumulação de documentos ao longo da história, como é o caso das constituições não escritas.
Quanto à origem: pode ser promulgada, outorgada ou cesarista/bonapartista.
Será PROMULGADA quando for feita com a participação do povo.
Será OUTORGADA quando for imposta.
Será CESARISTA/BONAPARTISTA quando for elaborada pelo líder, mas exigir a aprovação do povo (que é obrigado a aprovar).
No Brasil....
1824 – Outorgada
1889 – Promulgada – 1ª constituição da república
1934 – Promulgada por Getúlio Vargas
1937 – Outorgada por Getúlio Vargas (diante da “ameaça comunista”)
1946 – Promulgada pela Gal. Dutra.
1967 – Outorgada pelos militares, embora votada.
1988 – Promulgada – Constituição Cidadã.
Quanto ao tamanho: pode ser sintética ou analítica.
Será SINTÉTICA quando contiver apenas conteúdo material (essencial a uma constituição).
Será ANALÍTICA quando contiver mais matérias, como é o caso do Brasil. Geralmente a constituição analítica é formal.
Quanto à função: pode ser de garantia ou social.
Será de GARANTIA quando seu objetivo for garantir a liberdade do cidadão, como aconteceu na França na revolução Francesa. São os direitos de 1ª dimensão.
Será SOCIAL quando incluir direitos sociais, ou seja, os direitos de 2ª dimensão. Esse tipo de constituição nasceu no México, depois foi para Alemanha e chegou ao Brasil em 1934 com a constituição promulgada por Getúlio Vargas. 
Hoje em dia o Brasil tem as duas função na constituição.
Quanto à realidade: pode ser normativa, semântica ou nominal.
Será NORMATIVA quando contiver normas a serem obedecidas. É o caso da brasileira.
Será SEMÂNTICA quando for elaborada para atenderaos interesses do líder. Foi o caso da nossa constituição de 1937, outorgada por Getúlio Vargas.
Será NOMINAL quando servir apenas para dizer que há uma constituição. É o caso da Venezuela, onde o documento não é seguido. 
Quanto à estabilidade: pode ser rígida, superígida, flexível, semi-flexível ou semirrígida ou imutável. 
Será RÍGIDA quanto sua alteração exigir um processo solene, como é o caso do Brasil, que exige aprovação de 3/5 em 2 duas, em 2 turnos.
Será SUPERÍGIDA quando houver uma parte imutável e uma parte mutável pelo processo solene. A corrente majoritária acredita que a constituição do Brasil não tem nada que seja imutável, já que os direitos das cláusulas pétreas podem ser ampliados. 
Uma corrente minoritária acredita que a constituição brasileira seja superígida.
Será FLEXÍVEL quanto puder ser alterada por votação de maioria relativa.
Será SEMIFLEXÍVEL ou SEMIRIGIDA quando puder ser alterada em parte por maioria relativa e em parte pelo processo solene.
Será IMUTÁVEL quando não puder ser alterada. É o caso da Finlândia. 
PODER LEGISLATIVO
Federal: constituído pelo Senado Federal (SF) e Câmara dos Deputados (CD).
Estadual: Assembleias legislativas.
Municipais: Câmaras municipais
Distrito federal: Câmara distrital
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Representa o povo
É formada por 513 deputados advindos dos 26 estados e do distrito federal.
N° de deputados por Estado: é proporcional ao número de habitantes, sendo no mínimo 8 (Acre, por exemplo) e no máximo 70 (São Paulo, por exemplo).
O art. 45 da Constituição Federal determina que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, deve ser estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma das unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
A Lei Complementar nº 78, de 30 de dezembro de 1993, estabelece que o número de Deputados não pode ultrapassar quinhentos e treze. A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fornece os dados estatísticos para a efetivação do cálculo. Assim, desde 1993, a Câmara dos Deputados é composta por exatamente 513 Deputados.
São eleitos pelo sistema proporcional.
O número de votos válidos na eleição dividido pelo número de cadeiras do Estado gera o quociente eleitoral (que é o número de votos necessários para que o partido tenha uma cadeira na CD).
Art. 108, CE. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
Parágrafo único. Os lugares não preenchidos em razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o caput serão distribuídos de acordo com as regras do art. 109. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015).
Art. 109. Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e em razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão distribuídos de acordo com as seguintes regras: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
I - dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido ou coligação pelo número de lugares definido para o partido pelo cálculo do quociente partidário do art. 107, mais um, cabendo ao partido ou coligação que apresentar a maior média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à exigência de votação nominal mínima; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
II - repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
III - quando não houver mais partidos ou coligações com candidatos que atendam às duas exigências do inciso I, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentem as maiores médias. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
§ 1o O preenchimento dos lugares com que cada partido ou coligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida por seus candidatos. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
§ 2o Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos e coligações que participaram do pleito. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017).
Tempo de mandato: 4 anos
Reeleição: sim, sem restrições.
SENADO FEDERAL
Representa os Estados
N° de representantes por Estado: 3
Sistema eleitoral: majoritário simples (não é necessário 50% dos votos +1)
Tempo de mandato: 8 anos.
A cada 4 anos tem eleição para senador, sendo que em uma das eleições se elege um senador e na outra 2.
Reeleição: sim, sem restrições.
Suplentes: cada senador tem 2 suplentes que assumem o senado se o senador eleito se afastar.
Obs.: e se for criado um Estado novo? Serão eleitos 3 senadores no primeiro pleito. Nas próximas eleições para SF, se os demais Estados forem eleger apenas 1 Senador, o Estado novo também elegerá apenas um, sendo que sairá o que foi menos votado na primeira eleição.
LEGISLATURA
A legislatura dura 4 anos, sendo que os DF são eleitos para uma legislatura e os SF para duas.
A SESSÃO LEGISLATIVA corresponde ao período de 1 ano e vai de 2/2 a 22/12.
O período vai de 2/2 a 17/2 e de 01/8 a 22/12.
MESAS DO PODER LEGISLATIVO FEDERAL
	Câmara dos deputados
	Congresso nacional
	Senado federal
	Presidente
	Presidente
	Presidente
	1° Vice
	1° Vice
	1° Vice
	2° Vice
	2° Vice
	2° Vice
	1° Secretário
	1° Secretário
	1° Secretário
	2° Secretário
	2° Secretário
	2° Secretário
	3° Secretário
	3° Secretário
	3° Secretário
	4° Secretário
	4° Secretário
	4° Secretário
O presidente é quem define a pauta de votação, isto é, tem uma incumbência muito importante.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA (Deputados estaduais e distritais)
O n° de cadeiras na assembleia legislativa é igual ao número de deputados federais do Estado x 3.
Porém, se está soma superar 36, muda-se a forma de calcular.
Cálculo quando a soma for superior: 36 + n° de DF do Estado – 12.
Exemplo de SP: 36 + 70 – 12 = 94 deputados estaduais.
Resumo da fórmula: n° de DF + 24.
PROCESSO LEGISLATIVO
 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
CRIAÇÃO DE LEIS ORDINÁRIAS E COMPLEMENTARES
A criação das leis é composta por 3 fases:
Parte introdutória: trata de quem pode apresentar um projeto de lei.
Parte deliberativa: é dividida em 2 fases: parlamentar (no SF e CD) e executiva (sansão ou veto do Presidente).
Parte complementar: promulgação e vigência.
QUEM PODE APRESENTAR UM PROJETO DE LEI ORDINÁRIA OU COMPLEMENTAR?
Iniciativa parlamentar: DF e SF + comissões parlamentares.
Tem iniciativa genérica, isto é, podem apresentar projetos sobre qualquer assunto.
As comissões parlamentares podem ser permanentes ou temporárias. São grupos que discutem e votam determinados assuntos.
Iniciativa extraparlamentar:
Iniciativa popular e Presidente da república: iniciativa genérica.
STF, tribunais superiores (STJ, TSE, TST e STM), PGR e TCU – têm iniciativa específica, só podem apresentar projetos de lei relativos a seus assuntos.
Exemplos:
Art. 93, CF. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios.
Art. 127, CF. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
§ 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor aoPoder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas e de provas e títulos; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.
Art. 128. O Ministério Público abrange:
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; Essa é uma atribuição que o presidente divide com o PGR, é compartilhada. 
e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
14/03/2018
PL ou PLO = Projeto de lei
CCJ ou CCJC = Comissão de constituição, justiça e cidadania – verifica se o PLO é compatível com a CF.
CT = comissão temática.
O que acontece quando um projeto de lei é apresentado?
1° - O PL vai para a casa iniciadora, que geralmente será a CD. Neste caso, a outra casa (SF) será a casa revisora.
Obs.: Se o PL for apresentado por um senador ou comissão do senado a casa iniciadora será o SF e a CD será a revisora. Se for apresentado por qualquer outro dos legitimados a apresentar, a casa iniciadora será a CD.
2° - CCJ verifica a constitucionalidade do PL. Há uma votação para definir se é ou não constitucional. 
Se NÃO for compatível, o PL é arquivado.
Se for compatível, envia para a próxima comissão, que é a comissão temática. 
3° PL na Câmara Temática
Para que se abra a sessão para a discussão e votação do caso é necessário o quórum de abertura de maioria absoluta.
Havendo quórum, haverá as discussões e a votação. Para que o PL passe pela CT é necessário votação com aprovação quórum de maioria relativa. 
Se rejeitado, vai para o arquivo.
Se aprovado, vai para a casa revisora.
4° Na casa revisora...
O procedimento que foi feito na iniciadora se repete. O PL passa pela CCJ e, se for constitucional, vai para a CT; se não for, vai para o arquivo.
Na Câmara temática, a sessão será aberta se houver quórum de maioria absoluta, então haverá discursos a favor e contra o PL e a votação. O PL será aprovado por quórum de maioria relativa.
Na votação, o projeto pode:
Ser aprovado.
Ser rejeitado e arquivado.
Ser modificado e devolvido à casa iniciadora.
Há três casos em que NÃO ocorre a votação nas câmaras temáticas, mas sim em plenário:
Nas leis complementares (as CTs só dão parecer)
Nas possibilidades previstas em lei, como no caso da votação de códigos (penais, civis).
No caso de haver Recurso do Décimo.
Quando a votação está para ocorrer na CT e algum parlamentar de fora dela não concorda com a votação, ele pode colher assinatura de 10% dos deputados (no caso de deputados, quando a casa iniciadora for a CD) e obrigar a votação a ir a plenário. 
Para abrir a sessão no plenário é necessário haver quórum de maioria absoluta.
Havendo quórum, haverá as deliberações e então a votação.
Será aprovado o PL por quórum de maioria relativa.
Se for rejeitado, será enviado para o arquivo. 
Se for aprovado, o PL vai para a casa revisora (Nesta, só será votada em plenário se também houver recurso do décimo). 
Na casa revisora, o projeto pode ser MODIFICADO e aprovado. Neste caso, o projeto voltará à casa iniciadora para decidirem se mantém ou não a modificação. É o PRINCÍPIO DA CASA INICIADORA).
Tipos possíveis de modificação:
Aditiva: casa revisora adiciona algo.
Supressiva.
Aglutinativa: junta projeto que está em tramitação na casa revisora parecido com o que chegou.
Substantiva: chega na casa revisora e se faz uma GRANDE modificação.
Modificativa: modificação simples.
Redação (que não altera o sentido): faz pequenas correções, como de português. No caso, o PL não precisa voltar para a casa iniciadora, passando para a próxima fase. 
Quando o PL é aprovado, vai para deliberação executiva, sansão ou veto do Presidente.

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