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Semiologia e Nomenclaturas ¹ Mad a r o se: perda ou queda de cílios, levando à diminuição do número de cílios na pálpebra. Tem o mesmo significado de alopecia ciliar quando a madarose é total ( DUKE-ELDER S, MACFAUL PA, 1974 ) (pacientes com hipertireoidismo e ou hanseníase apresentam a patologia). ² Sulco nasogeniano ou o “bigode chinês” é aquela prega ou ruga que surge na face, desde a lateral da asa nasal até cantos da boca, dos dois lados, como se separasse as bochechas dos lábios, podendo se prolongar até as laterais do queixo (ROCCO, 2011) . ³ Linfonodos Parotídeos superficiais: estão localizados ao nível da glândula parótida e drenam a porção superior da face e a região temporal; articulação temporomandibular (ATM) (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ⁴ Linfonodos Retro-auriculares (mastoideos): localizam-se lateralmente sobre o processo mastoide e drenam a porção lateral da cabeça (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ⁵ Linfonodos Occipitais: se situam lateralmente às fibras superiores do trapézio e drenam a parte posterior do couro cabeludo (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ⁶ ´⁷ Linfonodos cervicais superficiais: estão presentes no trígono anterior, dispondo-se ao longo do trajeto da veia jugular anterior e no trígono posterior, onde acompanham a veia jugular externa e drenam as áreas vizinhas (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ⁸ Linfonodos retrofaríngico : situado entre a parede posterior da nasofaringe e os músculos pré-vertebrais. (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ⁹ Linfonodos submandibulares: situados entre a glândula submandibular e a face medial da mandíbula, drenam a região submandibular e porção lateral da língua (RUBISTEIN e CARDOSO, 2009) . ¹ ⁰ Linfonodos submentais: localizados entre os ventres anteriores dos músculos digástricos , drenam a gengiva, o lábio inferior e parte mediana da língua (RUBISTEIN , CARDOSO, 2009) . ¹ ¹ Linfonodos Supraclavicular – Na altura ou caudal à clavícula, lateralmente à artéria carótida comum. ( SOM PM, CURTIN HD, MANCUSO AA., 200 ) . ¹ ² Tireoide: é uma glândula que situa na base do pescoço lateralizada abaixo da cartilagem c ricoide lateral da traqueia ¹ ³ Ausculta da tireoide: observa-se os sopros (turbilhonamento do fluxo sanguíneo) que aparece algumas doenças: câncer (neovascularização), doença de graves (hipertireoidismo) ¹ ⁴ D eve ser feito bilateralmente, reflexo pupilar (foto motor direto) incide a luz lateralmente e percebe a constrição pupilar, segue foto motor indireto ou consensual e reflexo de acomodação e convergência; Descrição Pupilas Localização Encefálica Pupilas uncal ou do III ner5vo craniano Herniação de uncus Pupilas do tipo mesoencefalicas Porção ventral mesencefálica Pupila tectal Teto mesencefálico Pupilas pontinas Lesão de ponte Pupilas mioticas fotorreação positiva Disfunção diencefálica bilateral Pupilas mióticas fotorreação positiva Encefalopatia metabólica EXAME FISICO: Exame da Cabeça e do Pescoço 1° Passo 2° Passo Inicialmente realiza a inspeção, simetria, presença de simetria: tumorações, abaulamentos, retrações, cicatrizes, tanto na face como no crânio; Palpação da calota craniana, textura do cabelo (ressecado, oleoso), presença de tumorações ou dor a palpação, observa sobrancelhas (queda do terço externo¹); simetria dos olhos, nariz, boca, pregas nasogenianas², implantação das orelhas (abano); 3° Passo 4° Passo Palpação do colar linfático pericervical: pré auriculares³, retro-auriculares⁴, occipitais⁵, cervical superficial posterior e profundo⁶, cervical superficial anterior e profundo⁷, amigdalianos⁸, submandibular⁹, submentonio¹⁰, , supraclaviculares¹¹; Exame da tireoide¹²: realiza a palpação da traqueia, empurrar a traqueia D com um dedo e apalpa o outro lado E com outro dedo o lóbulo e repete o no outro lado, na deglutição e possível ver a glândula da tireoide ausculta¹³ da região; 5° Passo 6° Passo Exame dos olhos: exame da conjuntiva, reflexos oculares¹⁴, mobilidade visual e campimetria de confrontação; Exame do ouvido: palpação do tragus (pode suscitar dor), visualização do contudo auditivo externo (CAE) (otoscópio) tracionar o pavilhão auricular para retificar CAE na observação da membrana timpânica e suas alterações; 7° Passo 8° Passo Exame do nariz: observa-se simetria, narinas (pelos, hiperemia da mucosa, secreção), relata se uso de cateter gástrico; Exame da boca: observar a simetria, material: lanterna e espátula, observação: cavidade oral, hálito, lábios, dentes (caninos, molares, incisivos), próteses dentarias, língua¹⁵, palato duro e mole, face vestibular, ductos parotídeo, glândulas sublinguais 9° Passo 10° Passo ¹⁵A coloração avermelhada (hiperemia), junto coma hipertrofia das papilas, pode indicar escarlatina. Na anemia perniciosa, a língua fica lisa e sem papilas; no hipertireoidismo, torna-se volumosa, podendo exterioriza-se, na desidratação se apresenta seca. Observar a presença de lesões com: ulcerações, tumorações, manchas ou sangramento. Acima da língua, em sua porção posterior, situam-se o palato mole e a úvula. As tonsilas palatinas devem ser inspecionadas no paciente com a boca aberta, com ajuda da espátula, pressionando levemente a língua. No adulto, as tonsilas palatinas devem se apresentar pequenas ou ausentes. Nos processos inflamatórios ou infecciosos, no entanto, ocorre aumento do volume e presença de placa de pus. Também deve ser observada a orofaringe, que pode apresentar-se hiperemiada nos processos inflamatórios. (ALBA BARROS, 2016)
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