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Otorrinolaringologia - Semiologia

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5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 Otorrinolaringologia 
Semiologia em 
Otorrinolaringologia 
Cabeça: anamnese e exame físico 
Anamnese: crânio e face. Divide-se cabeça e pescoço 
pela C1 (vértebra atlas) 
 Olhos: algumas das estruturas da otorrinolaringologia 
relacionam-se com a órbita. 
 Orelhas/Ouvido: 
o Hipoacusia: acuidade auditiva diminuída 
o Anacusia: paciente não tem atividade auditiva 
o Zumbido: ilusão auditiva; sensação sonora não 
relacionada com fonte externa de estimulação 
o Otorreia: saída de secreção purulenta (muito 
confundida com a cera) 
o Otorragia: sangramento pela orelha (pacientes 
que sofreram trauma ou infecção importante) 
o Otalgia: dor proveniente da orelha 
 Nariz: 
o Hiposmia: perda parcial do olfato 
o Anosmia: perda completa do olfato 
o Cacosmia: troca, distorsão do cheiro 
o Coriza: rinorreia clara, transparente, amarelo ou 
sanguinolento 
o Rinorreia: saída de fluido pelo nariz 
o Epistaxe: sangramento proveniente da mucosa 
nasal 
 Seios da face: frontal, esfenoidal, maxilar e etmoidal 
 Cavidade oral: 
o Odinofagia: deglutição com dor 
o Halitose: alteração do odor expirado pelos 
pulmões, boca e narinas 
o Sialosquise: diminuição da secreção de saliva 
o Sialorreia: excesso da secreção de saliva 
o Disfonia: dificuldade na emissão vocal que 
impeça a produção natural da voz 
o Afonia: perda da voz 
Exame físico: 
 Crânio: saliência da ponta da mastoide (atrás do 
ouvido) 
 
 Face: lesões, mímica facial, simetria, dor 
 Orelhas: realizar a otoscopia – procurar o trígono 
luminoso e ossículos (martelo, bigorna, estribo) 
o Externa: implantação (normal, baixa – relação 
com síndromes –, alta), tamanho (normal, 
grande, pequeno), formato, secreção, lesões, 
hipertrocose 
o Média: tímpano e ossículos da audição 
o Interna: labirinto (não visualiza na otoscopia) 
 
 Cavidade oral: o exame deve ser feito com o 
paciente sentado e com luz – oroscopia 
o Avaliar: conservação dos dentes, lábios, gengiva 
e mucosa jugal (abertura da boca, palato, 
aspecto e mobilidade da língua... ver assoalho da 
boca e palpar – pedras nos ductos das glândulas 
salivares) 
o Orofaringe: deixar a língua dentro da boca e, se 
utilizar abaixador de língua, colocar apenas nos 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 
2/3 anteriores a fim de evitar o reflexo de 
vômito 
 Amígdalas: volume, cor, criptas e caseum 
 Úvula 
 
Criptas – pode juntar alimento e formar um caseum (+ 
bactérias) 
 
Hiperemia, edemaciado, placas – amigdalite (infecção) 
 Nariz: é o segmento mais anterior do trato 
respiratório, sendo dividido em externo e interno. 
Tem como funções: respiração, aquecer, umidificar 
e filtrar o ar 
o Formado, basicamente, por cartilagens e ossos 
o Parede lateral: cornetos (umidificar, filtrar o ar – 
inferior, médio e superior), óstios de saída de 
secreção dos seios da face (atrás dos cornetos) 
o Parede medial: septo; a maior parte dos 
sangramentos nasais provém da parte anterior. 
o Inspeção: nariz tortuoso, fraturado; desvio de 
septo; sem columela 
o Palpação: pontos dolorosos, alterações nas 
formas dos ossos nasais e cartilagens, sinal do 
degrau em fraturas 
Rinoscopia: medialmente: septo (vasos, desvio); assoalho 
nasal; cornetos (geralmente vê apenas o inferior). 
Coloração: geralmente rosada 
5° fase Medicina 
Maria Eduarda Zen Biz – ARM 2025.1 
 
 Aspecto e cor da mucosa; branco – rinite crônica; 
vermelho – inflamação 
 Vascularização; 
 Presença de secreção; suspeita de sinusite – 
secreção verde; rinite – hialina; 
 Aspecto e características da secreção 
 Desvios anteriores do septo nasal 
 Edema das conchas/cornetos nasais (rinite, gripe) 
 Presença de vasos dilatados na área de Little (área 
mais comum de sangrar – porção anterior do septo) 
 Presença de tumores nasais (muito comuns, 
geralmente benignos – cigarro), ulcerações (uso de 
cocaína), perfurações (neosoro em uso excessivo) e 
corpos estranhos (crianças de 2-4 anos) 
Endoscopia nasal: otorrinolaringologistas realizam – 
médicos generalistas não. Podem ser rígidas ou flexíveis 
Seios da face 
 São 4 pares: seios maxilares, etmoidais (ao lado da 
órbita), esfenoidais (é o mais posterior) e frontais 
 Canal lacrimal desemboca no nariz 
 Grupo de cavidades aeradas que se abrem para as 
fossas nasais 
 Crescimento por pressão aérea até final da 
adolescência – criança é difícil ter sinusite, pois os 
seios não estão tão aerados 
 O tom da nossa voz também depende dos seios da 
face 
 Funções: limpar o ar, drenar secreções 
Palpação e percussão: pouco usado no dia-a-dia. Se 
palpar e apertar as regiões dos seios maxilar e frontal, o 
paciente pode sentir um desconforto maior. Já a 
percussão é difícil. 
 
Pescoço: anamnese e exame físico 
Linfonodos: geralmente não são visíveis e poucas vezes 
são palpáveis. Deve-se avaliar: consistência, dor, 
mobilidade/aderência, local e tamanho 
Característica Inflamatório Maligno 
Consistência Amolecido Petrificado 
Dor Doloroso Não dói 
Mobilidade Móvel Aderido 
Cadeia anterior: anterior ao músculo esternocleido-
mastoideo; Cadeia posterior: posterior ao músculos 
esternocleidomastoideo 
 
 Palpação: Examinador de frente para o paciente; 
Cabeça fletida e apoiada na mão do examinador; 
Usar polpa dos dedos. Palpar as seguintes cadeias: 
o Submandibular 
o Cervical anterior 
o Cervical posterior 
o Occipital 
o Pré-auricular 
o Retroauricular 
o Supraclavicular

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