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Questões de Direito Penal

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Exercícios:
Lucas após discutir com Marcos vai ao bar e ingere bebidas alcoólicas para criar coragem e conseguir matar Marcos. Já embriagado, Lucas fala com o balconista sobre sua intenção e diz que esta procurando uma arma de fogo emprestada, o balconista busca um revolver e empresta a Lucas que sai do bar e efetua disparos mortais contra Marcos que estava sentado no banco da praça.
Sobre o fato narrado assinale a alternativa correta no que diz respeito a culpabilidade e concurso de pessoas:
O fato de Lucas estar embriagado extingue sua culpabilidade. Já o balconista deverá responder pela participação;
A forma pela qual Lucas encontrava-se embriagado não exclui sua culpabilidade, sendo apenas beneficiado com a redução da pena; Já o balconista responderá pela coautoria do delito;
A motivação pela qual Lucas se embriagou e cometeu o delito além de não excluir sua culpabilidade, faz com que sua pena seja agravada. Já o balconista responderá a titulo de participação pelo mesmo delito de Lucas;
A motivação pela qual Lucas se embriagou não exclui sua culpabilidade. Enquanto isso, o balconista não responderá por crime algum, pois não praticou o verbo núcleo do tipo penal.
Diferencie arrependimento posterior, arrependimento eficaz, desistência voluntária e a tentativa.
Arrependimento eficaz: agente impede a produção do resultado naturalístico; o agente só responde pelos atos já praticados;
Arrependimento posterior: o resultado naturalístico já foi produzido, contudo o agente voluntariamente repara o dano ou restitui integralmente a coisa até o recebimento da denúncia ou queixa. Somente será concedido quando a conduta não for praticada mediante violência ou grave ameaça. Responderá o agente pelo crime praticado e será beneficiado com redução da pena;
Desistência voluntária: o agente desiste de praticar a conduta mesmo tendo condições “ posso prosseguir, mas não quero”. O agente só responde pelos atos já praticados;
Tentativa: o agente não consuma o delito por circunstâncias alheias a sua vontade. “quero prosseguir, mas não posso”. O agente responde pelo delito que pretendia cometer (iniciou os atos executórios), contudo é beneficiado com diminuição da pena.
João querendo tirar a vida de seu desafeto procura seu amigo policial para que empreste uma arma de fogo. Quando o amigo de João ouve, tenta, mas não consegue desanima-lo, com isso vai até seu quarto, pega um simulacro e empresta a João falando para pensar bem no que ia fazer. João acreditando portar arma letal chega até seu desafeto e aciona o gatilho, contudo, seu desafeto que inicialmente estava assustado, começa a rir da sua cara por tentar matá-lo com bolinhas de plástico que sequer tem potencial para lesionar. 
Neste caso, João responderá pelo delito de homicídio na forma tentada? Justifique.
Não, apesar de João ter pretendido tirar a vida de seu desafeto, o fato de praticar a conduta com simulacro configura crime impossível pela ineficácia absoluta do meio, uma vez que seria impossível uma pessoa morrer com bolinhas de plástico. 
José querendo matar seu desafeto efetua disparos até acabarem as munições do revólver, contudo nenhum dos disparos atingiu seu desafeto. Neste caso José responderá pelo delito de Homicídio na modalidade tentada?
Sim, pois apesar de não acertar nenhum disparo em seu desafeto, o meio utilizado por José é perfeitamente possível de alcançar a consumação do delito, e no caso narrado não ocorreu por circunstâncias alheias a sua vontade.
Diferencie as teorias sobre o concurso de pessoa: teoria monista, dualista e pluralista. Qual é adotada pelo Direito Penal Brasileiro?
Pluralista: para cada agente que contribui para a prática do delito (participe, autor e coautor), ou seja, haveria tantas infrações penais (tipo penal/ crime previsto no artigo) quanto fosse o número de autores, coautores ou participes. 
Dualista: distingue o crime participado pelos autores ou coautores pelo participe, ou seja, para cada ação delituosa cometida em concurso de pessoa haveria um crime para ser imputado ao autor ou coautor e outro diferente ao participe. 
Monista (Adotada pelo Direito Penal Brasileiro): Segundo ela, todos os agentes que concorrem para a prática delituosa respondem por um único delito, na medida de sua culpabilidade. Ou seja, tanto autores, coautores e participes que praticaram o crime em concurso de pessoas respondem pelo mesmo tipo penal. Observação importante são as criticas doutrinárias a respeito do adotado pelo Direito Brasileiro, tendo em vista que alguns crimes existentes na parte especial do código penal diferenciam a conduta praticada pelo autor da praticada pelo participe, tendo como exemplo os artigos 124 e 126 do CP.
 
Um policial munido de mandado de busca e apreensão adentra a residência de determinada pessoa e realiza apreensão dos materiais especificados no mandado judicial. A ação do policial é típica ilícita e culpável?
A ação do policial é típica, pois o fato de ingressar em residência alheia e subtrair para si ou para outrem esta prevista em lei como invasão de domicilio e furto. È culpável, pois não esta abarcada por nenhuma excludente de culpabilidade. No entanto a conduta não é ilícita, haja vista que esta protegida por uma causa de excludente de ilicitude que é o estrito cumprimento do dever legal. Neste caso não houve cometimento de nenhum delito, uma vez eu somente se pode falar em cometimento de crime quando o fato é típico, ilícito e culpável.
7) Quais são as causas que excluem a ilicitude da conduta?
Estado de necessidade; legítima defesa; estrito cumprimento do dever legal; exercício regular do direito e; perdão do ofendido (supralegal)

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