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METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Maria Tereza Rojo de Almeida Leitura recomendada: CAPÍTULO 16:Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. SIMÕES, C.M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6a edição, Ed. UFRGS/UFSC, 2010. 1. O que é metabolismo? 2. O que são rotas metabólicas e o que é produzido através delas? 3. Qual é a diferença entre metabólito primário e secundário? 4. Qual é a matéria-prima essencial para a produção de met.sec.? 5. Por que a planta dispensa tanta energia na para a produção de met. secundários? 6. Quais as funções dos met. Sec. nas plantas? Qual a função nos animais? 7. Onde ocorre o metabolismo secundário (parte do vegetal)? 8. O que afeta sua produção? 9. Como ocorre a biossíntese? Como são produzidos? 10. Quais as principais classes de met. Sec.? Qual a constituição dos met. Sec.? Conjunto de reações químicas que acontecem continuamente na célula vegetal. Rotas metabólicas: seqüência de reações químicas com enzimas específicas Metabólitos: produtos da transformação química metabólica Metabolismo vegetal “O Met.1º fornece matéria-prima e Energia para a formação dos Met.2º. especiais” anabolismo catabolismo anabolismo anabolismo anabolismo libera ATP consome ATP consome ATP consome ATP Rotas metabólicas Metabólitos Por que a planta dispensa tanta energia na para a produção de met. secundários? Glicose Chiquimato Triptofano Alcalóides Indólicos Quinolínicos Fenilalanina Tirosina Alcalóides Isoquinolínicos Benzilisoqquinolínicos Cinamato Fenilpropanóides Lignanóides cumarinas Galato Taninos Acetato Ornitina Lisina Alcalóides Tropânicos Piperidínicos Pirrolidínicos Pirrolizidínicos Quinolizidínicos Isoprenóides Terpenos Esteróis Ácidos graxos acetogeninas Antraquinonas flavonóides taninos CoAS O - O O 3x Vias gerais do metabolismo secundário N H NH2 O O - OH O - NH2 O O - NH2 O OH OH OH O - O NH2NH2 OH O NH2 NH2 O OH OH OH OH O - O N H N N N O - O O O O O OH OH OH Rotas metabólicas 1. O que é metabolismo? 2. O que são rotas metabólicas e o que é produzido através delas? 3. Qual é a diferença entre metabólito primário e secundário? 4. Qual é a matéria-prima essencial para a produção de met.sec.? 5. Por que a planta dispensa tanta energia na para a produção de met. secundários? Por que as plantas possuem metabolismo secundário? Não têm sistema nervoso... Não se movem... Não possuem sentidos... Possuem defesa física..... e química! herbivoria Infecções microbianas Atração de polinizadores Interações ecológicas Quais são as Funções dos metabólitos 2ários para as plantas? Ativado em condições de estresse, adequação ao meio Metabolismo 2ário – Defesa contra herbívoros e microorganismos – Proteção UV – Atração de polinizadores ou animais dispersores de sementes – Participação em alelopatias – interações ecológicas sobrevivência da célula sobrevivência da planta evolução/adaptação respiração e proliferação Qual a função dos metabólitos secundários vegetais para os animais? Faça um paralelo entre metabolismo primário e secundário quanto a : • Tamanho de moléculas • Quantidade produzida • Distribuição entre as espécies • Funções Interação entre organismos atividades biológicas (farmacológicas?) “O sistema enzimático das plantas evoluiu paralelamente ao sistema enzimático dos animais” Co-evolução das espécies Funções dos metabólitos 2ários para os animais Metabólitos ativos para produtores e consumidores Ex.: Alcalóides indólicos Reserpina Semelhanças estruturais de alcalóides com neurotransmissores endógenos SerotoninaDopamina Rauvolfia serpentina O que influencia na produção de Produtos Naturais (Met. Sec.)? Metabolismo 2ário Produção de PN é governada por genes: • Hereditariedade (QUIMIOTAXONOMIA, relação familiar) •Ontogenia (estágio de desenvolvimento, idade) •Ambiente (interações ecológicas) Onde ocorre (parte do vegetal) produção e armazenagem? 11. Quais as funções dos met. Sec. nas plantas? 12. Qual a função nos animais? 13. Onde ocorre o metabolismo secundário (parte do vegetal)? 14. O que afeta sua produção? 15. O que é a biossíntese de met. Sec.? Como são produzidos? 16. Quais as principais classes de met. Sec.? 17. Qual a constituição química dos met. Sec.? 18. O que pode ser desenvolvido a partir dos met. Sec.? 19. Em que situação é apropriado usar um fitoterápico e quando há que usar a substância isolada da planta? O que define a diversidade química? “Blocos de construção” comuns a todos os compostos Dra. Maria Tereza Rojo de Almeida Diterpenos (20) Triterpenos (30) Tetraterpenos (40) Sesquiterpenos (15) Monoterpenos (10) Terpenos C5 isopreno Estruturas e funções diferenciadas Artemisia annua Artemisinina O H O O H O Artemisia annua - Compositae/Asteraceae Sesquiterpeno Artemisinina é único para a espécie A. annua Gênero Artemisia: 68 espécies 20. O que são os blocos de construção em biossíntese? 21. O que faz com que substâncias tão diversas tenham as mesmas bases químicas? 22. O que é o esqueleto carbonado de uma classe química orgânica? 23. Qual a relação entre enzimas e especificidade química? Fármacos obtidos a partir de matéria-prima vegetal (síntese inviável) Classe Terapêutica cardiotônicos anticolinérgico antitumoral analgégico Espécie Vegetal Digitalis purpurea Atropa belladona Catharanthus roseus Papaver somniferum Fármaco digitoxina atropina vimblastina morfina Substâncias ativas isoladas Modelos para síntese e biossíntese Drogas Vegetais Produtos fitoterápicos METABÓLITOS A PARTIR DE PLANTAS MEDICINAIS Substância ativa isoladas e usada na forma pura Vinca -Catharantus roseus Vimblastina N H N OH N N H H3CO2C H OH OAc H3CO2CC H3CO Antineoplásico FITOTERÁPICO - Ginkgo biloba L. (Ginco) – a mais antiga! Ginkgo • Nome científico: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae). Farmacógeno: folhas. • Origem: Oriental, cultivado em muitos países • Química: esteróis, álcoois, cetonas alifáticas, ácidos orgânicos, sesquiterpenos e açúcares. Flavonóides (≈20 compostos) e diterpenos (ginkgolídeos) • Farmacologia: – Inibição da PAF (fator de ativação plaquetária), terpenos (gincolídeos). Captação de radicais livres flavonóides. Vasodilatador arteriolar, vasoconstritor venoso, reforçador da resistência capilar, inibidor da ciclooxigenase e da lipoxigenase, inibidor da agregação plaquetária e eritrocitária, diminuição da permeabilidade capilar, melhora da irrigação tissular, ativação do metabolismo celular sobretudo o cortical (aumentando a captação de glucose e de oxigênio), arteriopatias crônicas, diminuição da insuficiência intelectual patológica de pessoas idosas Escopolamina (Hioscina) CH CH2OHO O N CH3 H O H H Alcalóides tropânicos: Anticolinérgicos Solanaceae Alcalóides Atropa beladona butilbrometo de escopolamina Br- Semi-síntese 24. Quais os possíveis usos de metabólitos secundários de origem vegetal? 25. O que define o uso de uma substância de origem vegetal na sua forma pura ou o uso da planta como fitoterápico? 26. O que é semi-síntese? Cite dois exemplos. Quais são as principais classes de produtos naturais (metabólitossecundários vegetais)? ESQUELETO C H O NHO HO OH OH O O O O 2' 3' 4' 5' 6' B CA 9 8 7 6 5 4 3 2 1 O O OH OH OH R COO HO O OH OH OH OH OH OH OH O Principais classes de Met. Secundários de plantas: Fenólicos: Flavonoides Taninos Cumarinas Antraquinonas Lignanas Terpenos e esteróides: Monoterpenos Sesquiterpenos Diterpenos Triterpenos (saponinas) Esteroidais (cardiotônicos) Carotenos Alcalóides: Indólicos Quinolínicos isoquinolínicos] Benzilisoquinolínicos Pirrolidínicos Tropânicos Pirrolizidínicos Piperidínicos quinolizidínicos Óleos voláteis Glicose Chiquimato Triptofano Alcalóides Indólicos Quinolínicos Fenilalanina Tirosina Alcalóides Isoquinolínicos Benzilisoqquinolínicos Cinamato Fenilpropanóides Lignanóides cumarinas Galato Taninos Acetato Ornitina Lisina Alcalóides Tropânicos Piperidínicos Pirrolidínicos Pirrolizidínicos Quinolizidínicos Isoprenóides Terpenos Esteróis Ácidos graxos acetogeninas Antraquinonas flavonóides taninos CoAS O - O O 3x Vias gerais do metabolismo secundário N H NH2 O O - OH O - NH2 O O - NH2 O OH OH OH O - O NH2NH2 OH O NH2 NH2 O OH OH OH OH O - O N H N N N O - O O O O O OH OH OH N H N N N O O Esqueletos das principais classes de metabólitos secundário O O O - O 27. Quais são as duas principais rotas metabólicas do metabolismo secundário? 28. Quais são os aminoácidos formados a partir do ácido chiquímico? 29. Quais são as classes de metabólitos secundários formados a partir do chiquimato e o que eles têm em comum em seu esqueleto carbonado? 30. Quais são os aminoácidos formados a partir do acetato? 31. Quais são as classes de metabólitos secundários formados a partir do acetato? 32. Quais classes de metabólitos são formados por vias mistas? 33. Quais são as classes que não têm aminoácidos como precursores diretos? 34. Quais são as classes de met. Sec. Formadas a partir de aminoácidos? FenÓlicos Classes Flavonoides Taninos Cumarinas Antraquinonas Lignanas amplamente distribuídas sabor, odor e coloração antioxidante Proteção UV Diversidade Compostos Fenólicos Taninos O O OO O O OH OHOH OO O O O OH OH OH OH OH OH OH OH OH OH OH OH O O OH OH O CH3 (β-1,2,3,4,6-pentagaloil-D-glicose) O O OH O O OH CH3 CH3 Lignanas (Pinoresinol) pinus Cumarinas (Fraxetina) Maple Flavonóides (Apigenina) O OOH OH OH Ácidos fenólicos (Ácido vanílico) OH O OH O CH3 O O OHOH CH3 OH Quinonas (emodina) FLAVONÓIDES Atuam no sistema circulatório/cardíaco – fortalecem os capilares, diminuem a fragilidade capilar. Protetores contra o stress ambiental: estabilizam membranas e são antioxidantes. Fenólicos Propriedades farmacológicas Atividade antioxidante: alguns flavonóides são capazes de ligar a íons metálicos, impedindo-os de atuarem como catalisadores na produção de radicais livres. Atividade antiinflamatória: inibição da cicloxigenase (cox) e varias outras enzimas Fenólicos FLAVONÓIDES Antioxidantes!!!! Antocianinas Malva sylvestris L. PROPRIEDADES: sedativas, antiespasmódicas e ansiolíticas. Fenólicos FLAVONÓIDESMARACUJÁ Passiflora alata, P. edulis Passifloraceae Extrato das partes aéreas Flavonóides: vitexina, isovitexina (3-4%) vitexina isovitexina Isoflavonas Tipicos de Leguminosae Possuem semelhança estrutural com os estrógenos ligam-se a receptores estrogênicos Previnem tumores, sintomas da menopausa Fenólicos FLAVONÓIDES Arnica montana L. - Asteraceae Flavonóides helenalina, lactona sesquiterpênica hepatotóxica (0,2-1,5%) Não deve ser utilizada por via oral Arnica O OOH OH OH Fenólicos FLAVONÓIDES TANINOS São importantes componentes gustativos, Responsáveis pela adstringência de muitos frutos e produtos Precipitam proteínas, metais pesados, alcalóides Antidiarrêicos, antimicrobianos, cicatrizante Fenólicos Polímeros fenólicos hidrolisáveis condensados Fenólicos Açúcar central UNIDADES DE ÁCIDOS FENÓLICOS esterificadas UNIDADES DE CATEQUINA condensadas Possuem várias atividades farmacológicas: antidiarréica, diurética, antiinflamatória, hipoglicemiante e hipotensora Pitangueira Eugenia uniflora Fenólicos Taninos Folhas Goiabeira Psidium guajava Fenólicos Taninos Alegações segundo a RDC nº 10 de 09/03/2010 (ANVISA) CUMARINAS Furanocumarinas – fotossensibilizantes (Psoralenos) Lesões dérmicas ou tratamento de vitiligo e psoríase (suco de limão, látex da figueira) Piranocumarinas – vasodilatadoras Fenólicos Cumarina simples – odor característico do guaco e cumaru. Expectorante e broncodilatadora Guaco Expectorante e broncodilatador Fenólicos Cumarinas Mikania glomerata Spreng. Mikania laevigata Schultz Bip. Mikania involucrata Hook & Arn. Asteraceae Antraquinonas •Substâncias com ação laxativa •Mecanismo de ação irritante •Causam dependência e tolerância •Com uso contínuo podem causar melanose reto-cólica, uma condição pré-maligna •Colite e perda de eletrólitos Fenólicos Aloes Fenólicos Antraquinonas Cassia angustifolia Fenólicos Antraquinonas Hypericum perforatum Hipericoidaea antidepressivo "Erva de São João" hipericina derivados antraquinônicos Fenólicos Antraquinonas Principais classes de Met. Secundários de plantas: Fenólicos: Flavonoides Cumarinas Antraquinonas Taninos Lignanas Terpenos e esteróides: Monoterpenos Sesquiterpenos Diterpenos Triterpenos (saponinas) Esteroidais (cardiotônicos) Carotenos Alcalóides: Indólicos Quinolínicos isoquinolínicos] Benzilisoquinolínicos Pirrolidínicos Tropânicos Pirrolizidínicos Piperidínicos quinolizidínicos Óleos voláteis Óleos essenciais Saponinas Esteróides Cardiotônicos Carotenóides Terpenos ác. Oleanólico (C30) Maytenus Esteveosídeo (C20) estévia Mentol (C10) menta Bisabolol (C15) camomila C5 Unidade de isopreno Dra. Maria Tereza Rojo de Almeida Terpenos Diterpenos (C20) Triterpenos (C30) Esteróides Tetraterpenos (C40) Sesquiterpenos (C15) Terpenos Monoterpenos (C10) C5 Unidade de isopreno mentol funchona citronelol borneol anetol eugenol aldeído cinâmico Outros onstituíntes do OE: Fenilpropanoides Terpenoides Terpenos Óleos essenciais Monoterpenos Foeniculum vulgare Mill. - Apiaceae Funcho Erva-doce óleos essenciais óleos essenciais Terpenos trans-anetol (60-80%), anisaldeído Fenchona (12-22%) Ocimum selloi Benth. alfavaquinha, anis e elixir-paregórico óleo essencial das folhas e flores: estragol , metileugenol, metil chavicol (55%), linalol (70%) Usos: controle de gases intestinais, gastrites, vômitos, tosses, bronquites, gripes, febres e resfriados atividade antiespasmódica, analgésica, antiinflamatória Erva-doce óleos essenciais - Lamiaceae Stevia rebaudiana (Bertoni) Bertoni - Asteraceae caá-jhe-hê, caá-yupi, caá-eh poder edulcorante 300 vezes maior que o da sacarose Erva-doce Terpenos Terpenos Diterpeno (20C) Stevia rebaudiana esteviosídeo (5 a 10%), rebaudiosídeo(2 a 4%), dulcosídeo etc Extrato Padronizado (90% esteviosideo) Peumus boldus Molina (Monimiaceae) Boldo-do-chile Terpenos Boldina: alcalóide abortiva e teratogênica !!! p-cimeno, 1,8-cineol e linalol Ascaridol: monoterpeno antihelmíntico Terpenos Boldo-do-chile Falso-boldo – Plectranthus barbatus (Lamiaceae) • Parte utilizada: folhas frescas e raízes • Uso popular: problemas gastrintestinais, diarréia, cólicas, cálculos biliares, falta de apetite, ressaca, asma, bronquite, cólicas, problemas no fígado. Alegações segundo a RDC nº 10 de 09/03/2010 • Indicações: dispepsias e hipotensão • Forma de uso: folhas – 1 a 3g / 150 mL água, infusão • Posologia: uma xícara de chá, 2 a 3x ao dia • Efeitos adversos: irritação gástrica (uso prolongado) • Precauções: não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, crianças, pessoas hipertensas, hepatite ou obstrução das vias biliares. Não usar com medicamentos que atuam no SNC, metronidazol ou dissulfiram. Terpenos Principais componentes químicos Compostos fenólicos Óleo essencial Diterpenóides abietano Plectrinona A Terpenos Falso-boldo Boldo-baiano – Vernonia condensata • Outros nomes populares: assa-peixe • Parte utilizada: folhas e raízes • Uso popular: analgésica, contra anemia e para abrir o apetite, cálculos renais, problemas hepáticos, diabetes, dispepsias, diurética, inflamações, ressaca, regimes de emagrecimento Alegações segundo a RDC nº 10 de 09/03/2010 • Indicações: dor e dispepsia • Forma de uso: folhas – 3g / 150 mL água, infusão • Posologia: uma xícara 3x ao dia, antes das principais refeições • Efeitos adversos: não relatado • Precauções: não relatado Terpenos Vernonia condensata Principais componentes químicos Vernoniosídeo B2 Esteróides (saponinas) Triterpenos Lactonas sesquiterpênicas Atividades encontradas Parte utilizada Referência Analgésica e antiinflamatória Vernoniosideo B2 Valverde at al., 2001 Analgésica e antiulcerogênica Extrato aquoso de folhas Frutuoso et al., 1994 Terpenos Boldo-baiano Maytenus ilicifolia Espinheira-santa Ácido oleanólico Triterpeno (30C)Triterpenos Ácido ursólico Triterpenos Terpenos esteróides Dioscoreaceae- inhame 60% dos fármacos esteroidais derivam de diosgenina saponinas cardenolídeos Terpenos esteróides Plantaginaceae-Digitalis Principais classes de Met. Secundários de plantas: Fenólicos: Flavonoides Cumarinas Antraquinonas Taninos Lignanas Terpenos e esteróides: Monoterpenos Sesquiterpenos Diterpenos Triterpenos (saponinas) Esteroidais (cardiotônicos) Carotenos Alcalóides: Indólicos Quinolínicos isoquinolínicos] Benzilisoquinolínicos Pirrolidínicos Tropânicos Pirrolizidínicos Piperidínicos quinolizidínicos Óleos voláteis Alcalóides • Substâncias nitrogenadas • Ocorrência restrita (10-15% das plantas superiores) • Tendência a agir no SNC, SNA • Usados na clínica como fármacos isolados – hiosciamina, morfina, pilocarpina, efedrina, codeína, quinina, colchicina, etc Exemplo na fitoterapia: boldina Alcalóides Indólicos Quinolínicos isoquinolínicos] Benzilisoquinolínicos Pirrolidínicos Tropânicos Pirrolizidínicos Piperidínicos quinolizidínicos Alcalóides tropânicos N CH3 Tropano Datura stramonium • Agem no SNC e SNP (parassimpático) • Marcadores taxonômicos da família Solanaceae Atropa belladona Brugmansia spp. ALCALÓIDES DE SOLANÁCEAS Alcalóides Atropina Escopolamina (Hioscina) CH CH2OHO O N CH3 H O H H Empregado no tratamento da cinetose (enjôo pelo movimento) Sedação Alcalóides tropânicos: Anticolinérgicos Datura stramonium Solanaceae Alcalóides Atropa beladona Erythroxylon coca - Erythroxylaceae Cocaína ALCALÓIDE DA COCA Maria Tereza Rojo de Almeida Alcalóides Papaver somniferum Isolada em 1803 Estrutura definida em 1925 Alcalóides piperidínicos Alcalóides Morfina ALCALÓIDES DA QUINA Cinchona spp - Rubiaceae QUININA Antimalárico QUINIDINA Antiarrítmico R S Alcalóides Alcalóides quinolínicos N Quinolina Alcalóides hepatotóxicos Senecio spp. Alcalóides Symphytum officinale Confrei pirrolizidínicos A. conyzoides Erva-de-são-joao, mentrasto N H N N O O A quais classes de metabólitos secundário correspondem esses esqueletos? O O Farmacognosia: da planta ao medicamento; 5a ed.; Simões, C. M. O. et al., Eds.; UFRGS/UFSC: Porto Alegre/Florianópolis, 2003. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento; Simões, C. M. O. et al., Artmed: São Paulo, 2017.
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