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Funcionamento da Hélice em Aeronaves

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FINALIDADE DA HÉLICE
CRIAR FORÇA PROPULSIVA PELA TRANSFORMAÇÃO DA ROTAÇÃO DO MOTOR (RPM) EM TRAÇÃO (FORÇA PARA CRIAR DESLOCAMENTO) 
A HÉLICE É FORMADA BÁSICAMENTE POR UM CUBO.
 ONDE ESTÃO INSTALADAS AS PÁS.
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EIXO DA TURBINA
EIXO DA HÉLICE
A hélice esta montada no eixo de manivelas do mcv, por intermédio da caixa de redução da hélice.
A hélice esta montada no eixo do motor turbo (turbohélice), também por intermédio da caixa de redução da hélice.
CAIXA DE REDUÇÃO
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 O MOTOR FORNECE POTÊNCIA PARA VENCER O (ARRASTO), A HÉLICE CONVERTE ESSA POTÊNCIA EM CAVALO- FORÇA.
NESSA CONVERSÃO ALGUMA FORÇA É PERDIDA.
A EFICIÊNCIA DA HÉLICE, VARIA DE 50% A 87% DEPENDENDO DE QUANTO ELA RECUA.
O RECUO DA HÉLICE É DADO PELA DIFERENÇA ENTRE O PASSO GEOMÉTRICO E O PASSO EFETIVO.
RECUO = PASSO GEOMÉTRICO - PASSO EFETIVO
PASSO GEOMÉTRICO DISTANCIA QUE A HÉLICE DEVERIA REALMENTE AVANÇAR EM UMA REVOLUÇÃO
PASSO EFETIVO DISTANCIA QUE A HÉLICE REALMENTE AVANÇA EM UMA REVOLUÇÃO
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PASSO GEOMÉTRICO DISTANCIA QUE A HÉLICE DEVERIA REALMENTE AVANÇAR EM UMA REVOLUÇÃO.
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PASSO EFETIVO DISTANCIA QUE A HÉLICE REALMENTE AVANÇA EM UMA REVOLUÇÃO.
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RECUO = PASSO GEOMÉTRICO - PASSO EFETIVO
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A PÁ DE UMA HÉLICE
É EFETIVAMENTE UM AEROFÓLIO TORCIDO DE FORMATO IRREGULAR. 
COSTAS DA PÁ É O LADO ARQUEADO OU CURVADO DA PÁ, SEMELHANTE A SUPERFÍCIE SUPERIOR DE UMA ASA DE AERONAVE. 
FACE DA PÁ É O LADO PLANO QUE VAI DE ENCONTRO AO AR DURANTE SEU GIRO. 
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BASE OU RAIZ – É a extremidade de fixação da pá ao cubo da hélice. 
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FLANCO – É a parte grossa e circular próxima da base, a qual é projetada para dar resistência à pá.
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PONTA DA PÁ - É a parte mais afastada da pá e definida como as suas ultimas seis polegadas, é a parte da hélice que percorre maior distância e tem maior velocidade. 
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FIM DA PRIMEIRA AULA
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ESTAÇÕES – São segmentos medidos a cada seis polegadas a partir do centro do cubo (linha básica de referência, até à ponta da pá). 
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BORDO DE ATAQUE – parte mais grossa da pá vai de encontro ao ar quando a hélice gira.
BORDO DE FUGA – Parte mais fina da pá por onde o ar escoa.
CORDA DA PÁ – Linha imaginária que vai do bordo de ataque até o bordo de fuga.
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Responda
1- Qual a finalidade da hélice? 
2- Em que local esta montada a hélice no MRE? 
4- No vôo nivelado a força de empuxo será igual ao............. 
5- O que é o passo geométrico? 
8- Defina o que é bordo de fuga? 
3- Em que local esta montada a hélice no MCV? 
6- O que é o passo efetivo? 
7- O que é o recuo da hélice? 
9- Defina o que é bordo de ataque? 
10- Defina o que é o flanco da pá 
11- Defina o que é o base ou raiz da pá 
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Linha básica de referência - Linha imaginária que serve de base para determinar as estações da pá.
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Raio da Hélice – É a distância que vai da linha básica de referência á ponta da pá.
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Linha central da pá – Linha imaginária que divide teoricamente a pá no sentido longitudinal, serve como eixo de rotação p/ mudança de ângulos.
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Comprimento da pá – distância que se estende da face da base da pá até sua ponta.
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Linha básica de referência
Raio da Hélice
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FORÇAS QUE ATUAM NA HÉLICE GIRANDO.
FORÇA CENTRÍFUGA – Tende a expulsar a pá do cubo. 
FORÇA DE FLEXÃO DE TORQUE – Causada pelo torque na forma de resistência ao ar, tende a dobrar as pás para trás na direção oposta a rotação. 
FORÇA FLEXÃO DE EMPUXO – É causada pelo empuxo, tende a dobrar as pás para frente quando a aeronave é puxada para frente . 
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FORÇAS QUE ATUAM NA HÉLICE GIRANDO (cont..)
FORÇA DE TORÇÃO AERODINÂMICA– Atua no centro de pressão e tende a levar as pás para ângulos maiores. 
FORÇA DE TORÇÃO CENTRÍFUGA – Será sempre maior que a de torção aerodinâmica dessa forma as pás da hélice quando giram têm sempre a tendência de ir para ângulos menores. 
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Responda
1- O que é definido como a linha básica de referencia? 
2- O que é o raio da hélice. 
4- Defina o que são as estações da pá 
5- O que vem a ser a ponta da pá 
8- Defina o que é a força de flexão de empuxo 
3-O que é o comprimento da pá.
6- Defina o que é a força centrífuga que atua na pá da hélice quando ela gira 
7- Força de flexão de torque é força que ........................................................
9- Qual é a força que atua na hélice girando, que tende a levar o ângulo da pá para valores menores? 
10- Qual é a força que atua na hélice girando. que tende a levar o ângulo da pá para valores maiores? 
11- Defina o que é a corda da pá 
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Ângulo da pá
Ângulo de ataque
X
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FIM DA SEGUNDA AULA
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Corda da pá
ângulo da pá (b)
b
Corda da pá – linha que vai do bordo de ataque ao bordo de fuga.
Ângulo da pá (b) – Formado entre a corda e o plano de rotação da hélice.
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Ângulo de ataque (a) – Formado entre a corda e o vento relativo do aerofólio da pá.
Ângulo de ataque (a)
Ângulo da pá (b)
Ângulo de ataque (A)
A
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VENTO RELATIVO
Ângulo De Bandeira
Ângulo Nulo
Ângulo Mínimo
Ângulo Maximo
(Pág. 18)
PLANO DE ROTAÇÃO
ÂNGULO DAS PÁS
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Ângulo Reverso
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ÂNGULOS DA PÁ
 90º 
90º
ÂNGULO BANDEIRA
USADO PARA O CORTE DE MOTOR EM VÔO COM O FIM DE OFERECER POUCO ARRASTO AO DESLOCAMENTO DO AVIÃO.
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ÂNGULOS DA PÁ
 17º 
 90º 
ÂNGULO MINIMO
17º
USADO NA DECOLAGEM E POUSO, PARA ATINGIR O MÁXIMO DE ROTAÇÃO E GRANDE POTENCIA.
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ÂNGULOS DA PÁ
 0º 
 17º 
 0º 
ÂNGULO CHATO (fine pich)
OFERECE MAIOR RESISTENCIA AO AVANÇO JÁ FOI UTILIZADO COMO ÂNGULO DE REVERSO.
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ÂNGULOS DA PÁ
 0º 
 17º 
 90º 
-11º
-11º
ÂNGULO REVERSO
NEGATIVO FORNECE TRAÇÃO PARA AJUDAR PARAR A AERONAVE, USADO APÓS O POUSO.
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ÂNGULOS DA PÁ VALOR TEÓRICO 
 90º 
ÂNGULO MINIMO
17º
90º
ÂNGULO BANDEIRA
 0º 
ÂNGULO CHATO
-11º
-11º
ÂNGULO REVERSO
USADO PARA O CORTE DE MOTOR EM VÔO POIS OFERECE POUCO ARRASTO.
USADO NA DECOLAGEM,PARA ATINGIR O MÁXIMO DE ROTAÇÃO E GRANDE POTENCIA.
OFERECE MAIOR RESISTENCIA AO AVANÇO JÁ FOI UTILIZADO COMO ÂNGULO DE REVERSO.
NEGATIVO FORNECE TRAÇÃO PARA AJUDAR PARAR A AERONAVE, USADO APÓS O POUSO.
 17º 
 0º 
20,2º
ÂNGULO MINIMO
ÂNGULO MINIMO (PICK UP) REGULADO EM BANCADA.
20,2º
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 0º 
 17º 
 90º 
ÂNGULO MINIMO
17º
90º
ÂNGULO BANDEIRA
USADO PARA O CORTE DE MOTOR EM VÔO, POIS OFERECE POUCO ARRASTO.
USADO NA DECOLAGEM E POUSO.
MENOR RPM 
MAIOR RPM 
ÂNGULOS DA PÁ
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Responda
1- Quais são os ângulos importantes da hélice? 
2- Qual o valor do ângulo de bandeira. 
3- Qual o valor do ângulo mínimo (PICK-UP) regulado em bancada? 
4- Qual o valor do ângulo mínimo em decolagem e pouso? 
5- Qual o valor do ângulo de reverso? 
6- Qual o valor do ângulo chato? 
7- Qual o ângulo usado no momento da decolagem? 
8- O que acontece com a RPM da hélice se o ângulo da pá aumentar? 
9- O que acontece com a RPM da hélice se o ângulo da pá diminuir? 
10- Qual o ângulo usado no caso de corte de motor em vôo? 
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FIM DA TERCEIRA 
AULA
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ÂNGULO MÍNIMO USADO NA DECOLAGEM
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ÂNGULO MAIOR USADO NA SUBIDA
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ÂNGULO MAIOR AINDA USADO EM VÔO CRUZEIRO
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Operação da hélice.
Movimentos da hélice.
Rotação (RPM).
Translação ou trajetória. 
Ângulos importantes.
Da pá.
De ataque.
O ângulo de ataque (formado pelo vento relativo e a corda) ao se chocar com o ar causa deflexão criando na face da pá, lado voltado para o motor, uma região de pressão. 
O ângulo de ataque cria ao mesmo tempo, no dorso da pá (cambra), uma região de depressão. 
A pressão maior do lado da face direciona a força para a frente. 
Aerodinamicamente a tração será dada pelo formato da pá e o ângulo de ataque. 
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A tração também é o resultado da massa de ar manipulada.
F = m. a onde m = massa e a = aceleração.
Quanto maior a aceleração imposta a massa de ar maior será a sua velocidade .
Então a tração será dada pela massa de ar manipulada
pela hélice vezes a velocidade da esteira de ar produzida pela hélice menos a velocidade da aeronave.
A massa de ar manipulada por sua vez depende do ângulo da pá (formado pela corda e o plano de rotação da hélice).
Ângulo maior, maior massa de ar trabalhada .
RPM menor.
Ângulo menor, menor massa de ar trabalhada .
RPM maior.
É ATRAVÉS DO ÂNGULO DA PÁ QUE SE AJUSTA A CARGA DA HÉLICE PARA CONTROLAR SUA RPM (ROTAÇÃO).
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ÂNGULOS DA PÁ
X
RPM DA HÉLICE
ÂNGULO MENOR
RPM MAIOR
ÂNGULO MAIOR
RPM MENOR
Usado na decolagem
Usado na subida
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ÂNGULO MAIOR AINDA 
RPM MENOR AINDA
USADO NO VÔO CRUZEIRO
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PASSO VARIÁVEL DE DUAS POSIÇÕES
PASSO VARIÁVEL E CONTROLÁVEL
PASSO CONTROLÁVEL 
PASSO AJUSTÁVEL NO SOLO
PASSO FIXO
TIPOS DE HÉLICE
AUTOMÁTICAS OU DE VELOCIDADE CONSTANTE
REVERSÍVEIS
EMBANDERAVEIS
CLASSIFICAÇÃO DAS HÉLICES
TRATORAS ESTÃO MONTADAS A FRENTE DA ESTRUTURA DE APOIO SÃO AS HÉLICES MAIS UTILIZADAS EM AERONAVES TERRESTRES
PROPULSORAS ESTÃO MONTADAS ATRÁS DA ESTRUTURA DE APOIO SÃO AS MAIS UTILIZADAS EM AERONAVES AQUATICAS. 
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HÉLICES TRATORAS
HÉLICES PROPULSORAS
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HÉLICE DE PASSO FIXO
É a Hélice que tem seu ângulo (passo) introduzido na sua construção e que não pode ser mais modificado.
São utilizadas em aeronaves de potência, velocidade, alcance ou altitude baixas.
São planejadas para melhor eficiência em uma determinada velocidade de rotação e deslocamento.
Podem ser comparadas a um automóvel de uma única marcha que inicia a corrida com baixo rendimento, aumenta até um ponto limite e depois estabiliza. 
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FIM DA QUARTA 
AULA
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HÉLICE DE PASSO AJUSTÁVEL NO SOLO
Operam como uma hélice de passo fixo, porem seu ângulo pode ser mudado com ela parada atuando especificamente em seus mecanismos . 
Também são utilizadas em aeronaves de potência, velocidade, alcance ou altitude baixas.
Para operar em pistas curtas usa ângulo pequeno, para vôos longos ajusta-se o seu ângulo para valores maiores .
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HÉLICE DE PASSO CONTROLAVEL OU VARIÁVEL
O ângulo pode ser modificado em vôo.
Na decolagem o passo ou ângulo da hélice é mantida em minimo para se obter a máxima RPM.
Na subida a força do motor (torque) é reduzida para potencia de subida o passo ou ângulo da hélice é aumentado e ocorre a redução da RPM.
Na altitude de cruzeiro (estabilização do nível de vôo) quando força menor é desejada do que na decolagem e subida, a potencia do motor é outra vez reduzida e o passo ou ângulo da hélice aumenta ocorrendo a redução da RPM.
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-Automática (Velocidade Constante): 
	Nesse tipo de hélice não há necessidade de intervenção do piloto no ajuste do ângulo das pás, uma vez que este já pré-selecionou a rotação desejada do motor. Por menores que sejam as tendências de variações de r.p.m da hélice o sistema é capaz de corrigi-las. Esse tipo de hélice comumente recebe o nome de hélice de velocidade constante. Afim de melhorar as características operacionais, esse tipo de hélice ainda pode contar com passo reverso e passo bandeira. Auxiliando na parada da aeronave no solo e o segundo como forma de redução do arrasto aerodinâmico caso haja uma perda de motor.
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-Passo Reversível: 
	Uma hélice de passo reversível é aquela que pode atingir um passo negativo durante sua operação. O propósito de uma operação com passo reverso é a produção de uma tração negativa para auxiliar na parada durante a corrida de pista, poupando freio e reduzindo a distância de pouso.
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-Passo Bandeira: 
	Uma hélice com passo bandeira é um tipo de hélice automática que produz o mínimo de efeito cata-vento quando o motor está “apagado” e a aeronave deslocando-se no ar. Hélices com passo bandeira são largamente utilizadas em aeronaves multi-motores para redução de arrasto em caso de falha em um dos motores, evitando uma tendência da aeronave.
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HÉLICE DE PASSO FIXO pag. 9)
Metal
 Hélice de Madeira
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HÉLICE DE PASSO FIXO DE MADEIRA
 Seu ângulo (passo) é determinado na sua construção e não pode ser alterado.
 A escolha do ângulo é decidida pelo uso normal da Hélice (vôo nivelado).
 São utilizadas em aeronaves leves, pequenas, que utilizam motores de baixa potência.
 È uma hélice de baixo peso, simples e de produção bem econômica.
Características da Hélice de Madeira
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 São utilizados o mogno, a cerejeira, a nogueira e o carvalho sendo também utilizado o vidoeiro. 
 São utilizados de cinco a nove camadas com ¾” de espessura cada uma.
 A hélice de madeira não é construída em uma peça única, mas por camadas de madeira duras, secas e bem selecionadas.
Características de construção da hélice de madeira
 Essas camadas são colocadas com resina a prova d’água e secas durante aproximadamente uma semana. 
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 Depois de construída e desbastada com utilização de transferidores e gabaritos de bancadas são feitos os contornos e estabelecidos os ângulos das pás.
 Um revestimento de tecido é colado nas ultimas 12” a 15” de cada pá e friso de metal é preso na maior parte do bordo de ataque até a ponta de cada pá.
Material do friso: flandres, monel, latão ou aço inoxidável.
Características da Hélice de Madeira (continuação)
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Nas pontas das pás são feitos furos para drenagem de água que tende a se acumular por ação de força centrifuga.
 O friso é fixado por parafuso de cabeça escareada e soldado.
 O acabamento da madeira é feito com aplicação de camada de verniz claro e impermeável.
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HÉLICE DE PASSO FIXO 
 Hélice de Metal
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FIM DA QUINTA 
AULA
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São semelhantes na aparência com as de madeira, porem tem a seção das pás mais finas. 
São amplamente utilizadas na maioria das aeronaves leves.
São fabricadas em uma peça única de duralumínio, sendo atualmente utilizado a liga de alumínio anodizado. 
Características da Hélice de Metal.
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São fabricadas em uma peça única de duralumínio, sendo atualmente utilizado a liga de alumínio anodizado. 
Tem mais eficiência de refrigeração.
São mais leves que as de madeira com custo de manutenção mais baixo.
 pode-se torcer ligeiramente as pás para modificar seu passo.
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HÉLICE METÁLICA TRIPÁ OU QUADRIPÁ. 
DE PASSO VARIÁVEL
REVERSÍVEL E EMBANDEIRÁVEL.
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O SISTEMA POSSUI:
UMA MANETE DE HÉLICE
MÁX RPM (100% - 2200 rpm)
MIN RPM (75% - 1650 rpm)
BANDEIRA (corte do motor)
GOVERNADOR DE HÉLICE
RPM (%) DA HÉLICE
TODA A FRENTE
POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA
TODA RECUADA
MANETE DE HÉLICE
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COMPONENTES DO GOVERNADOR
DE HÉLICE
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MANETE DE HÉLICE
COMANDO DA CABINE
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0 ÓLEO VINDO DO MOTOR PASSA NA BOMBA DO GOVERNADOR.
QUANDO A PRESSÃO DE ÓLEO FORNECIDA PELA BOMBA DO GOVERNADOR (DE 0 A 385 PSI) ULTRAPASSA 400 PSI A VÁLVULA DE ALIVIO ATUA.
0 ÓLEO PASSA PELA VÁLVULA SOLENÓIDE DO BATENTE SECUNDÁRIO (DESATIVADO) E VAI A VÁLVULA BETA.
DA VÁLVULA BETA 0 ÓLEO SEGUE PARA O SERVO MECANISMO DA HÉLICE ATRAVÉS DA VÁLVULA PILOTO.
A MOLA DE VELOCIDADE AO SER COMPRIMIDA PELA MANETE DE HÉLICE ABAIXA A V. PILOTO PERMITINDO A PASSAGEM DE ÓLEO PARA O SERVOMECANISMO DA HÉLICE.
ISSO ACARRETA DIMINUIÇÃO DO PASSO, AUMENTO DE RPM, QUE SENTIDA PELO EIXO DO GOVERNADOR, ATRAVÉS DO FUNCIONAMENTO DOS CONTRAPESOS, COMANDA A SUBIDA DA VÁLVULA PILOTO OBSTRUINDO A PASSAGEM DE ÓLEO. 
ATUAÇÃO PARA DIMINUIÇÃO 
DO ÂNGULO DA PÁ DA HÉLICE 
AUMENTO DA SUA RPM.
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Válvula piloto
No 
Válvula piloto no 
Passo mínimo
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FIM DA SEXTA 
AULA
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0 ÓLEO VINDO DO MOTOR PASSA NA BOMBA DO GOVERNADOR.
QUANDO A PRESSÃO DE ÓLEO FORNECIDA PELA BOMBA DO GOVERNADOR (DE 0 A 385 PSI) ULTRAPASSA 400 PSI A VÁLVULA DE ALIVIO ATUA.
ATUAÇÃO PARA EMBANDEIRAMENTO DA HÉLICE – DIMINUIÇÃO DA SUA RPM.
A MOLA DE VELOCIDADE AO SER ALIVIADA PELA MANETE DE HÉLICE LEVANTA A V. PILOTO PERMITINDO A PASSAGEM DE ÓLEO PARA A CAIXA DE REDUÇÃO E BLOQUEANDO O ÓLEO PARA O SERVOMECANISMO DA HÉLICE.
0 ÓLEO PASSA PELA VÁLVULA SOLENÓIDE DO BATENTE SECUNDÁRIO (DESATIVADO)
E VAI A VÁLVULA BETA.
DA VÁLVULA BETA 0 ÓLEO SEGUE PARA O SERVO MECANISMO DA HÉLICE ATRAVÉS DA VÁLVULA PILOTO.
ISSO ACARRETA AUMENTO DO PASSO, DIMINUIÇÃO DA RPM, QUE SENTIDA PELO EIXO DO GOVERNADOR COMANDA A DESCIDA DA VÁLVULA PILOTO OBSTRUINDO A PASSAGEM DE ÓLEO. 
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Válvula piloto
No passo bandeira
Mola do embandeiramento
distendida
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A DIMINUIÇÃO DO PASSO E O AUMENTO DE RPM É UMA TENDENCIA NATURAL POIS POR AÇÃO DA FORÇA DE TORÇÃO CENTRÍFUGA A HÉLICE TENDE AO DISPARO (DIMINUIÇÃO DO ÂNGULO DA PÁ). 
O RECURSO QUE O SISTEMA UTILIZA PARA BLOQUEAR A DIMINUIÇÃO DO ÂNGULO É A VÁLVULA BETA (BATENTE PRIMÁRIO DE PASSO MINIMO EM VÔO) QUE SERÁ FECHADA PELA PRÓPRIA HÉLICE QUANDO DA DIMINUIÇÃO DO SEU ÂNGULO. 
ISSO OCORRE QUANDO A PORCA ELÁSTICA É TOCADA PELO PISTÃO DO SERVOMECANISMO DA HÉLICE QUE POR SUA VEZ DESLOCA O ANEL DESLIZANTE E ESSE FECHA A VÁLVULA BETA BLOQUEANDO A PASSAGEM DE ÓLEO. 
TENDÊNCIA AO DISPARO DE HÉLICE E ACIONAMENTO DO BATENTE PRIMÁRIO.
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A DIMINUIÇÃO DO PASSO E O AUMENTO DE RPM É UMA TENDENCIA NATURAL POIS POR AÇÃO DA FORÇA DE TORÇÃO CENTRÍFUGA A HÉLICE TENDE AO DISPARO (DIMINUIÇÃO DO ÂNGULO DA PÁ). 
O RECURSO QUE O SISTEMA UTILIZA PARA BLOQUEAR A DIMINUIÇÃO DO ÂNGULO É A VÁLVULA BETA (BATENTE PRIMÁRIO DE PASSO MINIMO EM VÔO) QUE SERÁ FECHADA PELA PRÓPRIA HÉLICE QUANDO DA DIMINUIÇÃO DO SEU ÂNGULO, PELO ACIONAMENTO DO ANEL DESLIZANTE. 
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ISSO OCORRE QUANDO A PORCA ELÁSTICA É TOCADA PELO PISTÃO DO SERVOMECANISMO DA HÉLICE QUE POR SUA VEZ DESLOCA O ANEL DESLIZANTE E ESSE FECHA A VÁLVULA BETA BLOQUEANDO A PASSAGEM DE ÓLEO. 
PORCA
ELÁSTICA
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PORCA
ELÁSTICA
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FIM DA SÉTIMA 
AULA
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SEGURANÇAS DO BATENTE PRIMÁRIO (VÁLVULA BETA)
GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE
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GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE
Caso a rotação da hélice, por qualquer motivo, ultrapasse 2% à 4% da velocidade máxima da hélicel (100%), a rotação dos contrapesos vencem a mola de velocidade, levantam a válvula piloto drenando óleo do servomecanismo da hélice. 
Montado na posição duas horas da caixa de redução do motor de onde recebe acionamento. 
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Quando a manete de potência é puxada para trás, O came puxa a alavanca do FCU aumentando a Potência do motor (NG), simultaneamente a Válvula Piloto e Válvula Beta, são puxadas para A posição toda aberta liberando pressão contínua Para o ângulo Reverso –11.
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Responda
1- A manete de hélice esta ligada a que componente do motor? 
2- A manete de hélice toda a frente corresponde a que ângulo (passo) da hélice e a que RPM? 
3- Qual o momento do vôo em que se coloca a manete de hélice toda a frente? 
4- Ao movimentarmos a manete de hélice atuamos dentro do governador em que componente? 
5- Como o sistema atuara caso ocorra um excesso de pressão fornecida pela bomba do governador? 
6- Qual a faixa de atuação da válvula de alivio? 
7- O aumento da pressão de óleo no servo mecanismo da hélice acarretara .............................. da RPM e .......................... do ângulo da pá? 
8- A diminuição da pressão de óleo no servo mecanismo da hélice acarretara ........................... da RPM e ........................... do ângulo da pá? 
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Responda
1- Quando comandamos a manete de hélice para frente o ângulo da pá....................,o passo da hélice................., a rpm .................... Isso acontece porque a válvula piloto............. Permitindo passagem de óleo para............................... 
3- Qual o componente do governador é responsável por manter o ângulo da pá em 17º na decolagem?
4- O componente responsável pelo ângulo mínimo de vôo atua de que forma para bloquear o ângulo da pá em 17º na hora da decolagem?
5- A válvula Beta é comandada de que forma? 
2- Quando comandamos a manete de hélice para bandeira o ângulo da pá....................,o passo da hélice................., a rpm .................... Isso acontece porque a válvula piloto............. Permitindo passagem de óleo para............................... 
6- Qual a segurança do sistema para evitar o disparo da hélice em caso de pane do governador de hélice batente do ângulo mínimo? 
7- Qual a faixa de atuação do governador da sobrevelocidade?
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SISTEMA DE EMBANDEIRAMENTO AUTOMÁTICO
DESTINA-SE A EMBANDEIRAR A HÉLICE, INDEPENDENTE DE QUALQUER ATITUDE DO PILOTO, CASO DURANTE A DECOLAGEM O TORQUE DESENVOLVIDO PELO MOTOR CAIA ABAIXO DE 200 LBS.FT. 
COMPONENTES DO SISTEMA POR CADA MOTOR:
CONTACTOR DE ALTA PRESSÃO (370  30 LBS.FT).
CONTACTOR DE BAIXA PRESSÃO (200  30 LBS.FT).
VÁLVULA SOLENOIDE DE EMBANDEIRAMENTO, LOCALIZADA NO GOVERNADOR DE SOBREVELOCIDADE. 
MICRO-SWITCHES UMA EM CADA MANETE DE POTÊNCIA (ACIONADA COM AS MANETES DE POTÊNCIA ACIMA DE 90% DE ROTAÇÃO) .
LUZ DE FIDELIDADE DO SISTEMA UMA PARA CADA MOTOR NA CABINE DE COMANDO.
INTERRUPTOR DE COMANDO PARA ARMAR O SISTEMA. 
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FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
CONDIÇÕES PARA ARMAR O SISTEMA:
 NG ACIMA DE 90%.
 INTERUPTOR NA POSIÇÃO ARMADO.
CONTACTOR DE ALTA DESARMA O MOTOR OPOSTO.
CONTACTOR DE BAIXA EMBANDEIRA O PRÓPRIO MOTOR ENERGIZANDO O SOLENÓDE DE EMBANDEIRAMENTO NO GOV. DE SOBREVELOCIDADE.
M1
M2 
CONDIÇÕES PARA ARMAR O SISTEMA:
 NG ACIMA DE 90%.
 INTERUPTOR NA POSIÇÃO ARMADO.
Torque do motor esquerdo, por exemplo, cai até chegar a 370  30 lbs.ft. 
Luz do motor direito apaga, pois o contactor de alta do motor esquerdo desarma o de baixa do direito e o sistema esta desligado. 
Torque do motor esquerdo continua caindo ao chegar a 200  30 lbs.ft o contactor de baixa do próprio motor apaga sua luz e embandeira a sua hélice. 
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Cabo do atuador do sincronizador somente no motor direito.
Motor do atuador do sincronizador somente motor direito.
Caixa de controle no interior da aeronave ( atrás do painel do 1p). 
Pick-up magnético um em cada governador de sobrevelocidade no M1 e M2.
Componentes do sincronismo de hélice
 Sincronismo de hélice
Tem por objetivo manter a mesma rotação das hélices em uma faixa de mais ou menos 1% na velocidade do motor mestre durante o vôo cruzeiro.
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FIM DA OITAVA 
AULA
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Esquema de revisão das hélices.
Desmontagem
Limpeza
Inspeção
visual
dimensional
ensaio não destrutivo
Reparo
Balanceamento
Montagem
Não Aplicável
Da pá
pintura
Nova inspeção dimensional pós reparo
Estático 
Dinâmico 
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Limpeza da hélice 
Pás e cubos
Peças de alumínio e de aço usa-se solvente de limpeza suave, pincel ou pano. 
Não usar materiais ácidos ou cáusticos. 
Não usar pasta de polir, palha ou escova de aço. 
Após a limpeza cobrir as pás com uma camada fina de óleo do motor para a sua preservação. 
Nas pás de madeira usa-se água morna e sabão suave com pincel ou pano. 
Obs: Qualquer hélice que teve contato com água salgada deve ser lavada com água fresca até a retirada de todos os traços de sal.
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FIM DA NONA 
AULA
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ENSAIO NÃO DESTRUTIVO 
Em material ferromagnético – inspeção por partículas magnéticas nas áreas de maior esforço.
Em material não magnético – inspeção por liquido penetrante especialmente nas pás.
Ensaio por eddy current – inspeção na parte interna do orifício cônico da pá.
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ESMERILHAMENTO DAS PÁS
Executado para remover completamente os sinais deixados em ligas de alumínio tais como: 
Entalhes
Cortes
Aranhões
Pequenas mossas
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CAUSAS QUE DETERMINAM REPAROS NAS PÁS:
Erosão ̶ causada pelo encontro da pá com pedregulhos e grãos de areia que causam mossas nos bordos de ataque.
Corrosão ̶ na forma de pitting (poros) causados por operação em atmosfera agressiva (beira mar), mais evidentes em áreas sem proteção ou tratamento anti-corrosivo. 
Entalhes e riscos ̶ causados por impacto com o chão ou objetos grandes.
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Obs. ̶ entalhes e danos situados nas 18” finais do
diâmetro da pá são extremamente críticos devido a flutuação e vibração na ponta da pá. A operação da hélice com esse tipo de dano é extremamente perigosa, pois dão origem a trincas e cisalhamento por fadiga podendo causar cisalhamento da pá. 
A pá de uma hélice deve ser suficientemente rígida para evitar o fenômeno da flutuação, um tipo de vibração na qual a ponta da pá torce para frente e para trás em alta freqüência em torno de um eixo perpendicular ao eixo do motor. 
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CONE OU CÚPULA
CUBO
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FIM DA DÉCIMA 
AULA
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FIM DA DÉCIMA 
PRIMEIRA 
AULA
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FIM DA DÉCIMA 
SEGUNDA 
AULA
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Balanceamento estático ̶ è executado no conjunto das pás da hélice por comparação entre elas e corrigido pela colocação de fitas de chumbo no interior de cada pá. Esse serviço deve ser efetuado com as pás já pintadas.
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Depois da hélice montada e ajustado os seus ângulos que possuem batente mecânico (reverso, pick-up e bandeira) deve ser balanceado o conjunto. Dois métodos são utilizados:
De suspensão
Fio de faca
O método do fio de faca é o mais utilizado e a bancada necessária para sua execução deve estar em um recinto que esteja livre de qualquer corrente de ar e de qualquer fonte de vibração.
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Inspeção dimensional
São realizadas após cada reparo quando se verifica se os limites permitidos foram ou não ultrapassados.
As dimensões verificadas são as seguintes:
Alinhamento dos bordos
Alinhamento das faces
Largura das pás
Espessura das pás
Todas essas dimensões bem como os seus limites estão definidas na cópia heliográfica da hélice.
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FINAL

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