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Resumo Psicometria

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Introdução
Psicometria é a ciência que constrói e aprimora o conjunto de técnicas para medição de fenômenos psicológicos e faz isso com base em comportamentos observáveis. A psicometria é uma área do conhecimento. O campo de atuação chama-se avaliação psicológica.
Não é possível avaliar um fenômeno psicológico diretamente, apenas a partir do comportamento que ele demonstra.
Pressupostos: se admite que a conduta humana é passível de alguma regularidade; acredita-se que o ser humano não age de forma puramente indeterminada, sempre é possível prever algo sobre a conduta das pessoas.
Não se mede os sujeitos, o que se mede são fenômenos psicológicos que ocorrem nos sujeitos e na sua relação com o meio.
Podem ser usados na clínica: testes psicológicos favoráveis, instrumentos não privativos de psicólogos.
Não podem ser usados na clínica: testes psicológicos desfavoráveis, instrumentos privativos de psicólogos
Processo de construção do teste psicológico
A primeira tarefa na construção de um teste é a definição do construto.
A segunda tarefa é a construção dos itens. Itens são estímulos para que o sujeito demonstre o que estamos querendo avaliar.
A terceira tarefa é a validade teórica, ou seja, verificar teoricamente se o instrumento avalia o que se propõe a avaliar.
A quarta tarefa é a validade empírica, ou seja, checar na população se o instrumento tem validade ou não.
Fidedignidade ou precisão é se o instrumento mede sem erros.
Padronização e normatização dizem respeito aos parâmetros de comparação.
Se testes aplicados em dois grupos diferentes podem ser comparados é um problema da normatização.
Componentes do teste:
Instrução é a orientação que pode ou não ser lida pelo testando. O psicólogo ou tradutor pode ler para ele.
Item pode ser verbal, não verbal, motor.
Resposta pode ser: nominal ou categórica; ordinal; intervalar
Isomorfismo: o instrumento precisa ser capaz de aferir a forma de como ocorre aquele fenômeno no sujeito
 
Base axiomática da medida:
- identidade: cada número é um número diferente.
- ordem: os números diferente podem ser colocados em ordem.
- aditividade: os intervalos numéricos são levados em conta.
 
Níveis de mensuração (tem a ver com a possibilidade de resposta):
Nominal ou categórico: utiliza a base axiomática da identidade
Ordinal: utiliza a base axiomática da identidade e ordem
Intervalar: utiliza a base axiomática da identidade, ordem e aditividade.
 
Classificação dos testes psicológicos
 
Quanto ao formato:
Objetivos: repostas pré-determinadas.
Projetivos: resposta não é pré-determinada.
Expressivo-gráficos: resposta não é pré-determinada.
 
Quanto ao tipo de aplicação:
Individuais, coletivos e auto-administráveis (psicólogo está presente mas é possível que o sujeito leia e responda)
 
Quanto ao que avaliam:
Personalidade, cognitivos/inteligência
 Quanto às áreas de utilização:
Clínica, escolar, organizacional. A maioria dos instrumentos são gerais. Só não podem ser usados quanto tiver escrito no manual que é restrito a algum contexto.
VALIDADE
Validade é o procedimento pelo qual se confirma se o instrumento avalia ou não o que se propõe a avaliar.
Validade teórica
1.1 Validade semântica:
Verifica se as pessoas entendem o que é para fazer. Verifica-se se os itens são inteligíveis para o estrato mais baixo (com menos habilidade) e o estrato mais alto da população. 
Aqui não interessa a resposta, interessa se a pessoa entendeu o que é para fazer. 
1.2 Validade de conteúdo
É feita por meio da análise de juízes. São apresentadas as definições dos atributos e os itens. Os juízes deverão assinalar qual dimensão o item avalia. 
Deve haver um nível de concordância entre os juízes: de 70 a 100.
2. Validades empíricas que utilizam Coeficiente de Pearson
A amplitude do escore não importa (se um teste mede de 0 a 10 e o outro de 0 a 100 essa correlação pode ser feita do mesmo jeito)
Para analisar a correlação utilizamos o coeficiente de Pearson que é um coeficiente de correlação bivariada. Quando os valores de uma variável mudam, valores na outra variável também mudam, de maneira previsível.
Quando os construtos são semelhantes se espera um coeficiente de correlação forte (maior igual a 0,8). Quando uma correlação é alta se diz que há evidência de validade (pois existem muitos procedimentos de validade, apenas um não é suficiente, no mínimo precisa usar dois procedimentos de validade)
Quando os construtos são diferentes se espera um coeficiente de correlação fraco (menor igual a 0,3)
Tanto 0 quanto 1 não são esperados em psicologia.
Outra medida importante é a significância estatística que mede o quão seguros são aqueles resultados. Uma correlação consistente em psicologia deve ser menor que 0,05. 
2.1 Validade concorrente
Usa-se uma medida (teste) que avalie construto semelhante para verificar a correlação entre os resultados das duas medidas (testes).
	mesmo grupo
	teste A em construção
	
	teste A1 já validado
Como são correlacionados construtos semelhantes se espera uma correlação forte, ou seja r > 0,8.
P < 0,05 
2.2. Validade divergente
Estabelece testes de correlação com medidas que mensuram construtos distintos.
	mesmo grupo
	teste A em construção
	
	teste Z já validado
Como são correlacionados construtos diferentes se espera uma correlação fraca, ou seja r < 0,3
P < 0,05
2.3 Validade desenvolvimental
Verifica se o teste avalia uma variável que varia de acordo com a idade.
 
	mesmo teste e mesmo grupo
	construto a ser medido
	
	idade
Essa validade não diz se o construto mede o que se propõe a medir, apenas diz se ele varia conforme a idade. 
Nesse caso se espera uma correlação de moderada a forte (normalmente negativa).
3. Validades que não utilizam coeficiente de Pearson
3.1 Validade preditiva (t de Student)
Demonstra a capacidade dos resultados de medida de predizer comportamentos. Alguns autores apontam que é uma validade temporal, outros que basta utilizar sujeitos paradigma para predizer.
Para essa validade se utilizam grupos contrastantes, sendo que devem ser grupos conhecidos.
	mesmo teste
	grupo A (que sabidamente possui determinada característica
	
	grupo B (grupo controle - população em geral)
Na validade preditiva se utiliza a medida t de student (que é a medida para teste de diferença entre grupos) mas o que mais importa mesmo é a significância estatística que deve ser p < 0,05.
3.2 Validade de Construto (análise fatorial)
Aqui se analisa o padrão de resposta dos sujeitos. A partir disso vai ser feita uma análise de fatores que vai verificar um padrão de correção das respostas entre os ítens. 
 	Se analisa o quanto os itens tem ou não correlação entre si. A partir disso confirmo ou refuto minha construção teórica. 
Para essa medida se utiliza a análise fatorial.

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