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EBOOK Ferramentas Digitais

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A S F E R R A M E N TA S D I G I TA I S M A I S P O P U L A R E S E M S A L A D E AU L A
Boas práticas: 
AS FERRAMENTAS DIGITAIS 
MAIS POPULARES EM 
SALA DE AULA
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A S F E R R A M E N TA S D I G I TA I S M A I S P O P U L A R E S E M S A L A D E AU L A
ÍNDICE
PREFÁCIO 4
“90% dos brasileiros entre 9 e 17 anos possuíam pelo menos um perfil 
em rede social”.
VILÃS OU ALIADAS DA EDUCAÇÃO? 7
“De maneira planejada, contextualizada, mediada e enriquecedora, as 
ferramentas digitais se tornam aliadas da escola”.
AULAS DE HISTÓRIA COM FACEBOOK 9
“Nossos estudantes abraçarão qualquer oportunidade que lhes for 
dada para se expressarem”.
LÍNGUA PORTUGUESA, ARGUMENTAÇÃO
E WHATSAPP 13
“A ferramenta digital também os incentivou a participar mais 
ativamente das discussões”.
TWITTER COMO AMBIENTE DE DEBATE 16
“Estou sempre reavaliando minhas próprias estratégias de ensino 
para estar em um estado constante de criação e recriação”.
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A S F E R R A M E N TA S D I G I TA I S M A I S P O P U L A R E S E M S A L A D E AU L A
MATEMÁTICA NO INSTAGRAM 19
“A maioria deles tem as suas próprias contas ali, o que torna mais 
fácil participar dessa atividade”.
PINTEREST PARA PAINÉIS DE INSPIRAÇÃO 21
“Quando comecei a encontrar recursos sobre Redes de Aprendizado 
Personalizado, fiquei envolvido”.
TROQUE O VELHO QUADRO 
DE AVISOS PELO TRELLO 24
“O objetivo é ter uma pergunta grande o suficiente para que o aluno 
fique empolgado e interessado durante todo o período”.
FERRAMENTAS GRATUITAS DO GOOGLE 27
“Para o professor, é uma oportunidade de observar o desenvolvimento 
dos estudantes e deixar comentários em tempo real”.
O QUE SE APRENDE COM MINECRAFT 32
“Quase mil escolas em mais de 40 países utilizam Minecraft, seja como 
parte do currículo ou em projetos pontuais”.
CONCLUINDO 36
“Abordagens como o Ensino Híbrido, que combinam ambientes de 
aprendizado offline e online, ganham força entre escolas inovadoras 
e todo o apoio dos jovens”.
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PREFÁCIO
Os tempos mudaram - e as formas de ensinar e aprender, também. 
O contato com a tecnologia está transformando a forma como 
crianças e jovens se comportam, como pensam, memorizam 
ou se concentram; por consequência, o modo como aprendem 
também não é o mesmo de décadas atrás. Estar conectado é 
um modo de vida.
Uma série de fatores participa da mudança: a democratização 
do acesso à internet é um deles, assim como o boom na produção 
de tablets e celulares e ainda o sucesso das redes sociais. Elas são 
ótimas fontes de entretenimento? Com certeza. Contudo, aqui 
na Geekie, acreditamos que são também ferramentas poderosas 
para a educação.
Por isso mesmo, uma das nossas preocupações constantes é 
não só fornecer a tecnologia, mas trabalhar pela formação 
do professor para que saiba aproveitar da melhor maneira 
possível as ferramentas que tem à disposição. As plataformas 
Geekie proporcionam um ensino adaptativo, com planos de 
estudo personalizados de acordo com o ritmo e as lacunas 
no aprendizado de cada aluno; porém, para que gerem os 
resultados esperados, devem ser usadas com planejamento e 
intencionalidade. O mesmo vale para qualquer experiência 
online em sala de aula: a necessidade de terem cunho pedagógico, 
não decorativo.
Essa é a principal função do portal InfoGeekie, em que escrevemos 
sobre as possibilidades da tecnologia e inovação no ensino; 
buscamos jornadas inspiradoras de educadores que podem 
servir de ponto de partida para outros colegas; fornecemos 
os primeiros passos para aqueles que querem se aventurar a 
transformar sua sala de aula. E também paramos para ouvir 
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A S F E R R A M E N TA S D I G I TA I S M A I S P O P U L A R E S E M S A L A D E AU L A
aquilo que gestores e professores procuram - a ideia para esse 
ebook, por exemplo, surgiu justamente das muitas mensagens 
que recebemos pedindo ajuda com ferramentas digitais na escola.
Vale ressaltar que uma solução tecnológica completa deve ser 
mais do que um projeto pontual e disciplinar. A tecnologia é 
verdadeiramente transformadora quando permeia todos os 
ambientes escolares, da gestão à sala de aula. Ainda assim, o 
uso de redes sociais pode ser um primeiro passo em direção à 
integração tecnológica, por ser mais familiar aos educadores, e 
ter o papel de abrir portas para inovações mais profundas.
As oportunidades estão claras nos números: De acordo com 
a pesquisa Juventude Conectada, divulgada pela Fundação 
Telefônica em 2014, 58% dos jovens entrevistados acessam as 
redes sociais mais de uma vez ao dia. Segundo o TIC Kids Brasil, 
no ano passado, 90% dos brasileiros entre 9 e 17 anos possuíam 
pelo menos um perfil em rede social. Por isso, o professor 
que se dedicar a conhecer os potenciais de cada rede tende a 
atingir resultados cada vez melhores quanto ao engajamento e 
aprendizado de seus alunos - como comprovam as histórias que 
separamos aqui.
O Facebook, ainda que seja o mais acessado pelos jovens 
atualmente, possui um grande público adulto. Provavelmente, 
o professor também pertence à rede. Está aí uma oportunidade 
incrível de transformar o site em um canal de comunicação com 
foco no aprendizado.
Ele não é o único. Redes sociais como o Twitter, Youtube, 
Whatsapp, Instagram e Pinterest oferecem diferentes formatos, 
todos familiares aos alunos, para criar discussões e projetos mais 
dinâmicos. Esses espaços online seguem uma lógica que faz mais 
sentido para crianças e adolescentes nascidos na era da internet: 
permitem hipertextos (clicar em links que os redirecionam a 
outra tela, relacionada à anterior), interação em tempo real e 
linguagem informal. 
Ainda não sabe bem o que cada site faz? O Twitter é uma rede social 
chamada de “microblog”, em que o usuário posta atualizações 
de até 140 caracteres. Já o Youtube é a maior plataforma de 
compartilhamento de vídeos em formato digital. No Whatsapp, 
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bastante conhecido entre todas as faixas etárias, pessoas podem 
mandar mensagens privadas entre si. O Instagram, por outro 
lado, é um sucesso recente: popularizou-se entre os jovens nos 
últimos dois anos, permitindo que postem fotos e vídeos de até 
15 segundos para seus seguidores (ele também é amplamente 
usado por celebridades adolescentes). Enquanto isso, o Pinterest 
é o menos conhecido do grupo. A rede social é um quadro de 
inspirações online, em que cada usuário pode salvar imagens 
sobre os temas que lhe interessam.
Nesse e-book, você encontra um estudo das possibilidades de cada 
uma dessas redes na educação. O ebook aborda ainda ferramentas 
online gratuitas oferecidas pelo Google, além do jogo mais popular 
do momento: o Minecraft, que possibilita aprendizados nas mais 
variadas disciplinas. Todos ilustrados com histórias reais de 
professores que decidiram inovar em sua prática pedagógica. O 
material é ideal não apenas para inspirar ações em sala de aula, 
mas para que gestores guiem com propriedade a inserção da 
tecnologia em sua escola. Vamos lá?
Marcela Lorenzoni, produtora de conteúdo da Geekie
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VILÃS OU ALIADAS DA 
EDUCAÇÃO?
Engana-se quem acredita que redes sociais e ambientes virtuais 
servem apenas ao entretenimento. Apesar de o celular em sala de 
aula ser o pesadelo de muitos professores, há, sim, maneiras de 
incentivar o uso da tecnologia com uma finalidade educacional; 
para isso, porém, o professor precisa entendê-la.De maneira 
planejada, contextualizada, mediada e enriquecedora, as 
ferramentas digitais se tornam aliadas da escola.
Não sugerimos, em momento nenhum, que o professor abandone 
os modelos convencionais que funcionam em sua sala de aula 
para começar do zero. A tecnologia, por conta própria, não é 
garantia de sucesso. A inovação ocorre quando ela passa a ser 
usada para promover e ampliar o aprendizado, como parte 
do processo, mas sempre combinada a atividades offline.
Quando as redes sociais são bem aplicadas no processo de ensino-
aprendizagem, é possível notar melhoras no engajamento da 
turma, na atenção e disciplina, na interação com professores 
e entre colegas e inclusive na absorção dos conteúdos; como 
você lerá nos relatos dos professores. Essa abordagem pode 
ser implementada tanto dentro da escola, caso o tempo de aula 
permita, quanto para estender o aprendizado para além das 
paredes da sala de aula.
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BOAS PRÁTICAS PARA COMEÇAR 
A USAR REDES SOCIAIS NA ESCOLA
• Faça o diagnóstico da turma: descubra quais sites e redes sociais 
são mais usados por seus alunos no momento de lazer, quanto 
tempo passam conectados e que tipo de material costumam 
compartilhar. Essas informações servirão de base para preparar 
conteúdos personalizados, como os famosos memes.
• Conecte-se e dê o exemplo: você precisa participar da rede 
social para mediar o trabalho dos alunos. Portanto, cuidado com 
as informações exibidas em seu perfil pessoal. Garanta que sua 
imagem seja preservada e que não haja fotos, comentários ou 
outros materiais inapropriados. Uma alternativa é criar um perfil 
exclusivamente para os projetos com a turma, mantendo a sua 
página pessoal privada.
• Avalie os melhores projetos para inserir tecnologia: quer você 
use os sites diariamente ou em atividades pontuais, deixe bem 
claro o porquê de estar inserindo a tecnologia naquele momento. 
O que ela vai acrescentar que não pode ser ensinado (tão bem) de 
outra forma? Quais os objetivos do exercício e o que você espera 
que os alunos tenham aprendido ao fim dele? 
• Envolva-se: crie grupos nas redes sociais para compartilhar 
conteúdo interessante ou levantar debates e convide os alunos 
para participar. Utilize esse espaço para sugerir leituras, vídeos, 
imagens ou para iniciar fóruns de discussão. Apenas lembre-se 
de não mandar conteúdos obrigatórios caso nem todos os alunos 
tenham acesso à internet em casa.
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DICAS DE SEGURANÇA
NAS REDES SOCIAIS
• Antes de dar continuidade a um projeto 
envolvendo redes sociais, é preciso estar 
atento a certas questões envolvendo a 
segurança e privacidade de seus alunos. 
Se seus alunos forem menores de idade, 
obtenha a permissão dos responsáveis 
antes de realizar qualquer atividade que 
envolva divulgação de imagem (o que 
inclui fotos, vídeos e texto). Esse ponto 
deve ser discutido até mesmo antes de 
o educador postar fotos com a turma no 
seu perfil pessoal do Facebook.
• Além disso, avalie com cuidado o tipo de 
conteúdo que será compartilhado com o 
mundo: oriente-os e, se necessário, tome 
medidas para que informações pessoais 
dos alunos (incluindo sobrenome, mas 
também horários que frequentam a 
escola, endereços e detalhes sobre a vida 
da família) não sejam divulgadas. Quando 
se trata de redes sociais, especialmente 
as maiores, como o Facebook, sempre existe a chance de um conteúdo 
viralizar, o que promove grande exposição dos envolvidos.
 
• O que nos leva ao terceiro passo - ao criar perfis para determinado 
projeto, é aconselhável configurar a privacidade de todos os posts e 
fotos para que fiquem visíveis apenas para os “amigos” (ou até usar uma 
configuração personalizada, permitindo acesso para somente algumas 
pessoas específicas) em vez de público. 
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1. AULAS DE HISTÓRIA 
COM O FACEBOOK
O Facebook pode ser um aliado poderoso - conta com nada menos 
que 1,49 bilhões de usuários, segundo a própria empresa. O 
número inclui 71% dos jovens do mundo todo; e, provavelmente, 
muitos dos seus alunos. Motivos não faltam para que o educador 
olhe para essa ferramenta com carinho.
Foi o que fez o professor de História Pedro Henrique Castro, do 
Colégio Pensi, parceiro da Geekie no Rio de Janeiro. Como parte 
de um projeto inovador, que logo virou notícia, ele dividiu suas 
turmas do primeiro ano do Ensino Médio em grupos e pediu que 
cada um criasse uma página no Facebook para algum personagem 
do Renascimento. “Eles deveriam fazer posts e comentários que 
relacionassem o período renascentista e sua própria realidade”, 
contou Pedro. “O projeto atende a um dos objetivos da História, 
que é usar o passado para pensar o presente”.
Por mais que se considere otimista, os resultados dessa empreitada 
foram além do esperado. Pedro atribui muito do sucesso não 
apenas ao estar conectado, mas às oportunidades que o projeto 
ofereceu para que a turma se expressasse: “para mim, parece 
claro que nossos estudantes abraçarão qualquer oportunidade 
que lhes for dada para isso. Dessa forma, podemos tirar o máximo 
de sua capacidade e criatividade”.
Como qualquer nova atividade, essa exigiu tempo e planejamento. 
O professor desenvolveu planos de aula, metodologia, objetivos e 
critérios de avaliação específicos para cada uma das turmas com 
que trabalhou, de acordo com o que julgava mais importante 
abordar com cada uma. Como os alunos eram menores de idade, 
também foi preciso obter uma permissão dos responsáveis 
antes de começar; afinal, o projeto envolvia a divulgação de 
imagem em uma rede social aberta. 
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Entre professores, a pergunta que não quer calar é: mas como 
impeço meus alunos de se distraírem dos estudos, se permito o 
uso de eletrônicos? Pedro não concorda com essa questão. A seu 
ver, o professor tem o papel de “apresentar a eles conteúdos 
e formas que tenham impacto em sua vida. Se um aluno 
acredita que o debate é relevante no seu dia a dia, ele presta 
atenção”. Sob os nomes de Galileu Galilei, Nicolau Maquiavel 
e Leonardo Da Vinci, entre outros, os estudantes do Colégio 
Pensi compartilharam reflexões, criaram diálogos entre figuras 
histórias e buscaram a relação entre seus personagens.
Após o sucesso da rede social, Pedro usou o Facebook em mais 
uma atividade - depois, foi em busca de outras abordagens. “Não 
sou favorável a utilizar os mesmos trabalhos e padrões pré-
determinados para todas as turmas ao longo dos anos. Cada turma 
é uma turma. O professor tem que saber quais as características 
e necessidades do seu grupo de estudantes para poder propor 
atividades de acordo. O trabalho que funcionou muito bem com 
aquele grupo naquele momento poderia não funcionar em outro 
grupo ou até com o mesmo grupo em outro momento”.
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PASSO A PASSO
NO FACEBOOK
• É preciso uma conta de e-mail para criar um perfil no Facebook. Entre 
alunos mais velhos, é provável que todos já tenham uma conta (se não para o 
Facebook, para outra rede social em alta no momento); porém, se a intenção 
for trabalhar com turmas mais novas, a alternativa é criar um email da sala e, 
com ele, um único perfil que todos possam acessar.
• A linha do tempo é um espaço para postar textos - de preferência, não 
muito longos, que costumam ser ignorados nas redes sociais - fotos, vídeos 
ou links de artigos e matérias provenientes de sites externos. Os alunos 
podem escrever suas impressões abaixo, clicandoem ‘comentar’, ou curtir e 
compartilhar o conteúdo mais relevante.
• No caso dos grupos, no momento da sua criação, escolha a opção “fechado”. 
Assim, outros poderão ver o grupo, mas não as publicações. Escolhendo a 
opção “secreto”, só poderão ver o grupo aqueles que forem convidados; ele 
não aparecerá em buscas. Páginas são sempre públicas, portanto, são menos 
recomendáveis para atividades pedagógicas.
• Dentro dos grupos, além de publicar conteúdo, crie enquetes para 
interagir com os alunos. A opção para criar a votação fica ao lado de ‘escrever 
publicação’e você pode adicionar quantas alternativas desejar, assim como 
acompanhar quem escolheu cada uma.
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2. LÍNGUA PORTUGUESA,
ARGUMENTAÇÃO E WHATSAPP
Provavelmente, você já utiliza o Whatsapp para se comunicar 
com outros professores, a equipe da escola ou mesmo a família 
de seus alunos. Entretanto, alguns educadores encontraram na 
ferramenta de bate-papo uma oportunidade para melhorar a 
capacidade argumentativa dos estudantes.
A ideia foi desenvolvida pelo professor Nilson Douglas Castilho, 
que ensina Redação e Língua Portuguesa no Colégio Marista de 
Londrina, no Paraná. Responsável por seis turmas de oitavo e 
nono ano do Ensino Fundamental, cada uma com cerca de 35 
alunos, o professor queria uma alternativa que tornasse o 
aprendizado mais prazeroso para os alunos e lhes ajudasse a 
desenvolver as habilidades que o gênero argumentativo pede.
Com ajuda do analista de tecnologia educacional da escola, Nilson 
criou um grupo de discussão no Whatsapp para cada turma. A 
cada quinze dias, ele lançava ali um novo tema de atualidades para 
discussão. Era obrigatório que cada um postasse, no mínimo, um 
argumento, mas “eles também postavam vídeos e links de outras 
matérias que enriqueciam a discussão”, contou o professor.
Sabendo que o professor acompanhava as postagens, os alunos se 
esforçaram para embasar seus argumentos e apresentar opiniões 
de forma mais comedida. Para garantir esse ambiente tranquilo, 
Nilson realizou um trabalho de conscientização em sala de aula, 
deixando claro que o grupo seria específico para a realização do 
projeto e que não deveria ser usado para outros tipos de conversa. 
“Funcionou”, ele afirmou, “nada que pudesse denegrir o grupo 
aconteceu e o foco foi mantido. Os estudantes participavam 
bastante e viam aquilo como uma avaliação”. 
Após o debate online, os alunos precisavam escrever um texto 
sobre o assunto em questão, também produzido fora do horário 
escolar. Os momentos em sala serviam discutir coletivamente 
a partir dos comentários mais relevantes selecionados pelo 
professor. Cada uma dessas etapas foi avaliada. “A avaliação foi 
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contínua e envolveu o processo como um todo, tomando como 
base os comentários enviados. Também trabalhamos bastante em 
cima dos erros: quando algo requeria atenção, nós trabalhávamos 
isso em aula”, explicou Nilson.
Durante a experiência, os alunos passaram a se esforçar mais 
para redigir textos de qualidade. A ferramenta digital também 
os incentivou a participar mais ativamente das discussões. O 
professor de Língua Portuguesa observou que o Whatsapp não 
“substituiu a participação em sala, mas expor seus argumentos 
por escrito antes fez com que eles ganhassem mais confiança e 
estímulo para apresentar as ideias em voz alta”. Engajamento 
e resultados, como costuma acontecer, avançaram juntos - o 
número de estudantes em recuperação diminuiu 50%.
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PASSO A PASSO
NO WHATSAPP
• O Whatsapp é um aplicativo comumente usado em celulares, mas também 
pode ser instalado no computador. Para fazer o download, é preciso acessar 
a loja de aplicativos de seu telefone. Assim que for instalado, o Whatsapp vai 
sincronizar os contatos do seu telefone automaticamente.
• Para criar novas conversas, basta clicar no nome e foto da pessoa com 
quem deseja falar na lista de contatos, ou usar a ferramenta de busca para 
encontrá-la. Se ela não aparecer, é provável que não tenha Whatsapp ou o 
número que você salvou está errado (experimente acrescentar o DDD e 
tente outra vez). Via mensagem individual, o professor pode tirar dúvidas 
específicas dos alunos.
• Porém, como recurso didático, é mais provável que você vá trabalhar com 
grupos e não individualmente. Criar grupos é simples: assim que você entra 
no aplicativo, abaixo, há três opções: uma lupa, para realizar buscas, um sinal 
de mais (+), para começar uma nova conversa, e um grupo de pessoas com o 
sinal de mais. Já dá para imaginar em qual clicar, certo? Essa terceira opção vai 
criar um grupo com vários contatos. Após adicioná-los, acrescente também 
um nome e foto para o grupo.
• Dentro do bate-papo, aperte na figura de microfone para enviar áudios em 
vez de texto. Já o botão que parece um clipe de papel anexa fotos e vídeos à 
conversa. 
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3. O TWITTER COMO
AMBIENTE DE DEBATE
A professora Monica Rankin, da Universidade do Texas em 
Dallas, ficou conhecida nos Estados Unidos há alguns anos por 
usar o Twitter com seus alunos na sala de aula. “Eu acho que é 
absolutamente essencial que os educadores considerem novas 
abordagens e novas tecnologias em sala de aula. Estou sempre 
reavaliando minhas próprias estratégias de ensino para estar 
em um estado constante de criação e recriação”, afirmou ela. 
Apesar de sua turma ser composta por estudantes universitários, 
a sua história fornece boas ideias para turmas de outras idades. 
Monica usou o Twitter durante um semestre, em 2009, para suas 
aulas de História na universidade. A turma era composta por 
90 alunos e os encontros aconteciam em um auditório grande, 
três vezes por semana - no entanto, trabalhar nesse espaço era 
limitador. “A maioria dos educadores concorda que ter turmas 
grandes em auditórios limita as opções de ensino a palestras”, 
explicou. “E a maioria dos educadores também concorda que 
essa não é a maneira mais eficaz de ensinar”.
A solução encontrada pela professora foi dividir o tempo entre 
as aulas expositivas - duas vezes por semana - e a ‘experiência 
Twitter’, como nomeou o projeto, nas sextas-feiras. Nos dias da 
atividade, Monica disponibilizava materiais online relacionados 
às palestras da semana e indicava perguntas que gerariam 
reflexão acerca dos temas. Então, aplicava um questionário e, 
após o teste, começavam as discussões via Twitter.
Para aumentar o engajamento, a professora deu aos alunos 
hashtags especiais para usar em todos os seus comentários. As 
hashtags, além de serem uma linguagem compreensível para os 
estudantes, ajudam a agrupar os tweets por tema e período. Toda 
semana, havia novas tags e “para acompanhar nossas discussões 
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semanais, usamos uma ferramenta chamada TweetDeck, 
que permitia criar colunas diferentes para cada hashtag”. O 
TweetDeck é um aplicativo de gestão do Twitter, como um 
navegador de internet, que integra e organiza as mensagens 
do usuário em várias redes sociais.
Logo a turma percebeu que o Twitter, por si só, não 
proporcionaria todo o aprendizado que buscavam. Entre 
tentativas e erros, a melhor experiência foi quando os 
alunos se organizaram em pequenos grupos para discutir 
o material e então, em conjunto, fizeram as postagens. Isso 
também permitiu que Monica circulasse pela sala e desse 
atenção focada em alunos individuais ou equipes: “Percebi 
que as discussões eram mais produtivas quando eume fazia 
disponível para comentários, sugestões, perguntas e outros 
feedbacks diretos. Enquanto isso, eu tinha uma assistente 
monitorando a discussão pela internet”. 
Esse contato foi tornando mais fácil identificar limitações e 
definir o que precisava ser modificado no projeto. Como a 
plataforma só permite textos breves (de até 140 caracteres), 
a turma de História foi instruída a postar mais de um tweet 
para desenvolver ideias com mais detalhes. Ao fim da aula, 
todos os alunos se reuniam para sanar dúvidas e processar 
os resultados do encontro - nesse momento, a professora 
selecionava os comentários mais relevantes, com o botão 
“like”, para que fossem discutidos coletivamente.
Em uma escola de idiomas de São Paulo, alunos entre 8 e 13 anos 
praticaram o inglês com a campanha ‘Celeb Grammar Cops’ (em 
tradução livre, “policiais da gramática de celebridades”). As crianças 
checaram o Twitter de celebridades norte-americanas procurando por 
erros. Quando os achavam, respondiam o tweet com uma foto deles e 
a correção! Como muitos dos estudantes eram novos demais para ter 
a própria conta na rede social, as postagens foram feitas pelo perfil da 
escola. Além de praticar a escrita, a ideia por trás da atividade era que os 
alunos percebessem que nem tudo o que leem em inglês está correto, 
principalmente na internet e em letras de música.
TWITTER À BRASILEIRA
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PASSO A PASSO
NO TWITTER
• Na sua linha do tempo (a ‘timeline’), alunos e professores podem postar 
textos, imagens, vídeos e links, desde que eles não ultrapassem 140 
caracteres. Para economizar espaço precioso, é possível usar ‘link shorteners’ 
(algo como “encurtadores” de links), que reduzem o link original para que ele 
caiba na sua publicação.
• Encontre outros perfis interessantes para seguir, dependendo do tema a 
ser investigado em sala de aula. Todos os grandes sites de notícias estão no 
Twitter, por exemplo. A partir do momento em que você clicar em ‘follow’, 
todas as atualizações postadas por eles aparecerão em sua página inicial em 
ordem cronológica.
• Use os recursos ‘retweet’ para compartilhar o tweet de outro usuário e 
‘reply’ para enviar uma resposta que aparecerá na linha do tempo de ambos. 
Para mencionar outra pessoa, basta escrever @ antes do nome de seu perfil 
no Twitter; ela será marcada e vai receber o comentário na timeline.
• As hashtags são palavras ou frases chave, escritas sem espaços e com o sinal 
# na frente. Elas servem para reunir conversas sobre um mesmo tema e têm 
muita força para criar conteúdos virais. As hashtags mais utilizadas aparecem 
na lista de Trending Topics (as tendências) do Twitter - é possível configurar 
os Trending Topics para saber o que está sendo falado na sua região, no país 
ou no mundo. Ótima maneira de gerar debates sobre atualidades entre os 
alunos!
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4. MATEMÁTICA 
NO INSTAGRAM
O Instagram é uma rede social em que os usuários postam fotos 
e vídeos de seu dia a dia, imagens com frases inspiradoras ou 
mesmo produções artísticas. Não é difícil imaginar como isso 
poderia ser usado por professores de Artes ou Literatura - mas 
é possível incorporar o Instagram até a aulas pouco prováveis, 
como a Matemática. O professor americado Peter Smith, da escola 
de Worcester, em Massachusetts, resolveu experimentar.
Cansado de ouvir os estudantes perguntando “quando é que 
vamos usar isso na vida real?”, Peter decidiu lançar o desafio 
de volta para a turma, sugerindo que eles encontrassem a 
resposta. “Como educadores, sabemos que é preciso aprender 
certos conceitos que servirão como base para outros mais 
avançados. Mas, para os alunos, essa é uma resposta frustrante 
de se ouvir”, disse. Ao sentir a necessidade de levar os conceitos 
da sala de aula para a vida real, tanto para promover uma 
compreensão mais profunda quanto para aliviar a frustração 
dos jovens, ele pensou que as redes sociais poderiam ser parte da 
solução.
“Escolhi o Instagram porque ela se tornou uma mídia social muito 
utilizada e, portanto, um ótimo lugar tanto para expor o trabalho 
quanto para envolver meus alunos”, explicou Peter. “Quase todos 
eles já sabem como o Instagram funciona e a maioria deles tem 
as suas próprias contas ali, o que torna mais fácil participar dessa 
atividade”.
A ferramenta foi usada como maneira de os alunos recuperarem 
pontos perdidos nas avaliações formais ao longo do ano. Para 
aumentar a nota, deviam criar um problema do mundo real 
envolvendo algum dos conceitos matemáticos introduzidos em 
sala de aula e um projeto explicando como pretendiam solucioná-
lo.
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Em conjunto, professor e aluno refinavam o problema até que 
ficasse pronto para a postagem. O estudante também precisava 
submeter uma foto criativa que seria usada para ilustrar sua 
publicação no Instagram. O problema final era postado na conta 
da turma, onde poderia ser respondido por outros colegas na 
seção de comentários.
Para Peter, os pontos altos do projeto foram o maior envolvimento 
da turma em conceitos de matemática fora do horário de aula; ter 
proporcionado um aprendizado mais profundo, que conversa com 
realidade dos estudantes; e a chance de estimular ideias criativas. 
“Depois que fizeram isso, observei que eles passam a ser capazes 
de aplicar de forma mais eficaz o conceito na avaliação formal”.
• O Instagram é principalmente usado a partir de smartphones. Na 
loja de aplicativos, faça o download e crie uma conta - a princípio, todas 
as contas são públicas, abertas a todos os usuários, mas isso pode ser 
alterado nas configurações de privacidade. 
• Na parte inferior da tela está o menu: o botão central serve para 
fotografar (e, se você pressioná-lo por alguns momentos, pode selecionar 
a opção de vídeo). Ao lado dele ficam a página inicial (‘home’), os favoritos, 
as atualizações das pessoas que você segue e as configurações.
• O forte do Instagram são os filtros. São camadas de cor e efeitos 
colocadas sobre as fotos para criar imagens que parecem ter sido 
editadas profissionalmente. Ainda é possível publicar vídeos curtos, de 
três a quinze segundos.
• As opções de interação são mencionar (acrescentando um @ e o nome 
da pessoa), curtir e comentar as fotos. A cada atualização, os alunos 
podem ainda marcar os colegas que aparecem na imagem e a fotos será 
mandada também para esses perfis.
PASSO A PASSO
NO INSTAGRAM
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5. PINTEREST PARA 
PAINÉIS DE INSPIRAÇÃO
O Pinterest talvez seja a ferramenta menos conhecida dentre as 
que selecionamos, mas também é facílima de usar. Ela permite 
que os usuários criem painéis (ou “boards”) personalizados com 
diferentes temas e, felizmente, está repleta de conteúdo sobre 
educação.
É possível postar imagens, vídeos ou artigos próprios, mas não 
é necessário. Muitas pessoas apenas navegam pelas páginas de 
outros usuários e selecionam aquilo de que gostam usando os 
botões “like” ou “pin”. Assim, o conteúdo passa imediatamente 
para seu acervo pessoal e pode ser consultado a qualquer 
momento. Por isso, é muito usado para quem busca inspiração, 
seja para sua festa de casamento, viagem pela Ásia ou, claro, o 
próximo dia de aula.
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Muitos professores, principalmente nos Estados Unidos, são 
adeptos ao Pinterest. Eric Sheninger, diretor da escola New 
Mildford em New Jersey, disse ter ficado “fascinado” com a ideia 
de reunir todos os seus interessesprofissionais. “Quando comecei 
a encontrar recursos sobre Redes de Aprendizado Personalizado, 
perdi a noção do tempo e acabei ficando acordado até muito 
depois da hora em que costumo dormir. Fiquei envolvido”. Nos 
próximos dias, Eric criou outros painéis para abrigar diferentes 
interesses, inclusive um somente sobre ferramentas de ensino 
online.
“Isso me levou a refletir sobre as muitas maneiras como 
educadores poderiam utilizar essa rede social para potencializar 
ensino e aprendizagem”, contou o diretor. A primeira, é claro, 
seria fazer a curadoria de conteúdos para a formação do 
professor. O Pinterest organiza facilmente um grande número 
de imagens, links e textos, dispondo de espaço para comentários, 
caso você queira deixar um lembrete sobre o que é interessante 
ou útil quanto àquele pin. Assim, ao retornar ao seu painel após 
alguns dias, não há problemas para lembrar por que o adicionou 
à coleção.
Mas esse é só o começo. Também há muitas atividades e ilustrações 
feitas para a sala de aula no Pinterest; portanto, vale explorar e 
aumentar seu portfólio para enriquecer as aulas.
“Quando comecei a encontrar 
recursos sobre Redes de Aprendizado 
Personalizado, perdi a noção do 
tempo. Isso me levou a refletir sobre 
as muitas maneiras como educadores 
poderiam usar essa rede social para 
potencializar ensino e aprendizagem”
Fonte: Edutopia
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PASSO A PASSO
NO PINTEREST
• O educador pode criar sua conta no Pinterest com um endereço de 
email ou fazendo login diretamente com o Facebook. O primeiro passo 
será selecionar interesses de uma lista imensa, que oferece livros, viagens, 
artesanato, moda, educação e muito mais. Ele também oferecerá pessoas 
que possuem interesses semelhantes para que você as siga. A partir dessa 
sua seleção inicial, a rede vai sugerir conteúdos na sua página inicial. 
• Crie painéis (‘boards’) para um ou mais temas. Sempre que encontrar 
um material interessante, você pode salvá-lo no painel clicando no botão 
vermelho ‘pin’.
• Para buscar temas específicos, utilize a barra de pesquisa no topo da 
página. Outra alternativa é adicionar fotos diretamente do seu computador. 
Isso é feito entrando no painel em que a imagem será guardada e clicando em 
‘adicionar pin’. Ele mostrará as opções ‘web’ e ‘seu dispositivo’.
• Você ainda pode adicionar outras páginas da web ao seu Pinterest 
enquanto navega (por exemplo, se está lendo um artigo interessante e quer 
salvá-lo junto a conteúdos semelhantes no painel). Para isso, é preciso baixar 
o ‘browser button’- uma vez instalado, um botãozinho vermelho do Pinterest 
vai aparecer sempre no canto direito do seu navegador. Clicando ali, a página 
em que você estiver será salva imediatamente na sua conta.
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6. TROQUE O VELHO QUADRO 
DE AVISOS PELO TRELLO
Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, grande parte do currículo 
escolar é padronizado para evitar lacunas no aprendizado. Porém, 
alguns educadores encontraram mecanismos para incentivar, 
também, a exploração e criatividade de acordo com os interesses 
de cada aluno. Um exemplo disso é a Hora da Genialidade.
Professores como Paul Solarz, que trabalha com crianças do 
quinto ano, passaram a reservar uma hora por semana para que 
os alunos pesquisassem temas de seu interesse - ao final de 12 
semanas, ou 12 horas de investigação, cada um deles apresenta 
para a turma suas descobertas. E o fazem usando a ferramenta de 
sua escola (normalmente, uma plataforma digital).
Na sala de Paul, o projeto começa com a escolha dos assuntos e, 
em seguida, o desenvolvimento de perguntas abertas. O professor 
desafia a classe a fazer perguntas “difíceis e complicadas”, cujas 
respostas não possam ser simplesmente encontradas no Google. 
“O objetivo é ter uma pergunta grande o suficiente para que o 
aluno fique empolgado e interessado durante todo o período”, 
explicou Paul à equipe do Trello. “São perguntas que necessitam 
que você sintetize informações durante vários dias e a partir de 
várias fontes para tentar encontrar uma resposta que o deixe 
satisfeito”.
Essas pesquisas individuais viram listas no Trello, site que cria 
um mural online em que é possível registrar tarefas, anexar 
arquivos, e criar checklists de atividades. Também é possível 
organizar projetos coletivos: convidando, por exemplo, um colega 
para a sua lista. No caso dos alunos de Paul, suas listas têm como 
título a pergunta essencial que tentarão responder nas próximas 
semanas (entre elas, estão “o que causa uma era glacial e como 
isso afeta nosso planeta?”, “como times de futebol desenham 
Fonte: Trello
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seus uniformes?” e “o que as palavras e símbolos significam no 
dinheiro dos Estados Unidos?”). Eles também fazem o upload de 
uma imagem, que será a capa de sua lista, para ilustrar o projeto.
Durante o projeto, é possível acrescentar ou arquivar cartões da 
sua lista, sinalizando novas atividades ou atividades já cumpridas. 
“É a ideia do planejamento cuidadoso, de não fazer as coisas de 
maneira aleatória”, argumentou o professor. “Estabelecemos 
nosso propósito para as próximas 12 aulas”. Na Hora da 
Genialidade, cada cartão representa um passo do projeto. 
Outros usos do Trello são criar acervos de conteúdos - o que pode ser 
feito tanto pela turma quanto por professores. Assuntos distintos 
podem ser organizados em listas distintas, e a ferramenta permite 
anexar vídeos, links ou postar comentários. As listas também 
podem apresentar jogos e exercícios de variadas dificuldades, já 
que o Trello oferece a possibilidade de etiquetar listas e cartões 
com cores; basta criar legendas para cada cor como “básico”, 
“intermediário” e “avançado”. Nos comentários, os alunos 
podem dar dicas quanto à resolução das atividades e ajudar 
seus colegas, estimulando o aprendizado colaborativo.
Por fim, o Trello também funciona como agenda ou calendário 
pessoal e pode ser sugerido para os alunos como ferramenta de 
estudos. Nele, cada um pode anotar datas de provas e entregas, 
horários de estudo ou conteúdos a serem aprendidos a cada 
bimestre.
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PASSO A PASSO
NO TRELLO
• Clicando com o botão de mais (+), no canto direito, o menu apresenta a 
opção ‘criar board’. Dentro de cada board você adiciona quantos cartões 
quiser e, ao clicar e arrastar, pode mudar esses cartões de lugar. Por exemplo, 
os alunos podem ter um board de atividades por fazer e outro para atividades 
feitas - quando uma atividade da lista ‘por fazer’ for concluída, é só arrastá-la 
para a coluna ao lado.
• Dentro de cada cartão, o menu ao lado direito permite criar checklists (que 
mostrarão, automaticamente, os avanços daquela atividade conforme os 
itens forem marcados), colocar uma data para entrega, adicionar colegas que 
também participam daquela tarefa ou etiquetas que organizem os cartões 
por temas.
• Abaixo, há espaço para comentários. Para marcar outros usuários nos 
comentários, é preciso digitar @ e o nome da pessoa. Ela receberá uma 
notificação quando for incluída na conversa.
• O botão vermelho com desenho de sino exibe as suas notificações. Sempre 
que você for citado, alguém lhe designar uma tarefa ou o prazo para entrega 
de uma atividade estiver acabando, o Trello deve enviar um aviso.
No menu, a opção ‘filtrar cartões’ (‘filter cards’) ajuda a selecionar apenas os 
cartões dos quais você participa, aqueles com uma palavra-chave específica 
ou com determinada etiqueta.
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7. FERRAMENTAS
GRATUITAS DO GOOLE
A ideia de que tecnologia é cara, um luxo para algumas poucas 
escolas particulares, pode se transformar em uma barreira 
para quem realmente quer inovar em sala de aula. Ler sobre 
plataformas digitais, ao invés de inspirar, acaba frustrando 
professores que não enxergam como aplicar o aprendizado 
adquirido com suas turmas. Felizmente, a internet está cheia 
de opções gratuitas para quem quer experimentar a tecnologia 
na educação: as ferramentas do Google, por exemplo, oferecem 
diversas possibilidades, desde um calendário que facilita a 
organização da equipe pedagógica até aplicativos de realidade 
virtual a um custo baixíssimo. 
Alguns educadores já estão incrementando sua rotina com estes 
recursos:
GOOGLE STREET VIEW
Excursões escolares exigem dinheiro e planejamento, certo? 
Isso sem falar em passeios que seriam academicamente ricos, 
porém impossíveis de realizar – já pensou em levar seus alunos 
para a Grande Muralha da China? O Google Street View resolve 
esse problema exibindo locais do mundo inteiro, incluindo uma 
galeria específica de monumentos, museus e pontos turísticos.
O recurso faz parte do Google Maps, portanto, usá-lo é tão fácil 
quanto pesquisar a rota entre sua casa e a escola: basta digitar 
um endereço e, ao clicar na marcação, a opção “street view” é 
exibida abaixo da foto. Professores de inglês podem praticar 
como pedir e dar informações, com alunos guiando um ao outro 
pelas ruas; professores de literatura podem mostrar o cenário em 
que viveram os personagens; professores de história e geografia 
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podem comparar a composição de cidades em diferentes pontos 
do globo.
O educador australiano Nick Granthan criou, com a ferramenta, 
um jogo que combina conhecimentos gerais com geografia: 
passou a usar o site Earth Picker, que coloca o usuário em locais 
aleatórios no mapa. Os alunos precisam prestar atenção no 
cenário e reconhecer pontos turísticos, a vegetação ou mesmo 
a linguagem em que são escritos placas e sinais para tentar 
adivinhar aonde se encontram.
GOOGLE CARDBOARD
Se você se animou com a ideia acima, prepare-se: fica melhor. 
Em 2014, o Google criou o Cardboard, um aparelho de realidade 
virtual feito, como o nome indica, de papelão. Você pode adquiri-
lo online por um preço em torno de $10 (dez dólares) ou montar 
sua própria versão seguindo um tutorial e comprando apenas 
as lentes. Os óculos são acoplados ao celular, já com o aplicativo 
instalado; com ele, os alunos experimentam uma visão 360º de 
qualquer lugar na Terra, visitam galerias e palácios ou podem 
Fonte: Fractus Learning
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observar “de perto” artefatos históricos – tudo como se 
realmente estivessem lá!
Como em uma excursão de verdade, o professor consegue 
chamar a atenção dos estudantes para certos assuntos usando 
setas que vão orientá-lo na realidade virtual e pode até mesmo 
diminuir a velocidade do passeio. Em São Paulo, o Colégio Máter 
Dei, no Jardim Paulista, já realizou projetos com o Cardboard – a 
escola é parceira da Geekie e referência por adotar uma sala de 
aula no “formato Google”, priorizando interação e tecnologia.
GOOGLE CALENDAR
Apesar de poder ser usado pelos alunos como ferramenta de 
organização, o Google Calendar é ainda mais útil para a equipe 
da escola. Administradores, coordenadores, professores 
e familiares podem acessar um calendário em constante 
atualização – e que ainda alerta quando a data de um evento 
está se aproximando.
A melhor parte é um recurso que disponibiliza seus horários 
vagos para que outras pessoas possam agendar reuniões com 
você via Google Calendar. Clicando em uma data específica e 
selecionando “blocos de compromissos”, o calendário online 
vai indicar aos outros usuários que aquele momento está livre. 
Não se esqueça de definir para quais tipos de encontro você 
estará disponível!
“Já pensou em levar seus alunos para a 
Grande Muralha da China? O Google 
Street View resolve esse problema 
exibindo locais do mundo inteiro, 
incluindo uma galeria específica 
de monumentos, museus e pontos 
turísticos”
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GOOGLE DOCS
A dica é da educadora Susan Oxnevad, de Chicago, nos Estados 
Unidos. Após anos em sala de aula, Susan se tornou consultora 
de tecnologia educacional e sugere o Google Docs para que 
professores supervisionem trabalhos em equipe.
O Google Docs permite a criação de documentos, tabelas, 
apresentações e formulários online. Todos eles podem ser 
compartilhados com outras pessoas através do email e, 
claro, acessados de qualquer aparelho com internet. Além da 
mobilidade, a criação de textos colaborativos é outra vantagem: 
ao compartilhar um arquivo, quem o criou pode escolher como 
os colegas poderão interagir com ele; as opções são apenas 
visualizar, comentar ou ainda editar diretamente o material.
Para os alunos, isso significa que trabalhos em grupo podem ser 
feitos em tempo real de lugares diferentes. Também permite 
que eles usem hiperlinks, inserindo sites, vídeos e imagens que 
os colegas podem acessar com um clique. Para o professor, 
é uma oportunidade de observar o desenvolvimento dos 
estudantes (clicando em “revision history”, ele compara 
todas as versões do texto e suas alterações) e deixar 
comentários com correções ou sugestões.
Fonte: Getting Smart
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GOOGLE CLASSROOM
Parte do Google Apps for Education, o Classroom reúne todas 
as ferramentas acima – e muitas mais – com foco exclusivo na 
escola. Através dele, o professor envia atividades e tarefas de 
casa, recebe trabalhos online, cria grupos de debate, compartilha 
informações entre os alunos e faz transmissões de vídeo ao vivo.
O Colégio Perfil, em Salvador, é pioneiro no uso dos aplicativos: 
foi a primeira escola da Bahia a se associar à Foreducation, grupo 
de educadores que estuda os benefícios da tecnologia em sala de 
aula. As ferramentas Google, que agora fazem parte da rotina de 
alunos e professores do Ensino Fundamental II e Médio, chegaram 
com o início do projeto Going Google. Por ser referência no uso 
de tecnologias para a aprendizagem na região, o Colégio Perfil 
também utiliza o Geekie Lab com videoaulas, exercícios e testes 
online.
O único problema é que, apesar de ser gratuita, essa tecnologia 
não é adquirida com tanta facilidade: é preciso se inscrever 
com dados pessoais e da instituição de ensino, incluindo email 
e site que comprovem para o Google que se trata mesmo de um 
educador do outro lado da tela. O login só é concedido após a 
empresa analisar esse formulário.
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8. O QUE SE APRENDE
COM MINECRAFT
O Minecraft, jogo virtual de construção com blocos, tem uma 
legião de fãs de todas as idades – e, nessa lista, inclua educadores. 
O game, criado em 2011, fez tanto sucesso em sala de aula que 
a empresa passou a vender uma versão especial para escolas, o 
MinecraftEDU, com 50% de desconto e ferramentas especificas 
para educação.
Hoje, quase mil escolas em mais de 40 países utilizam 
Minecraft, seja como parte do currículo ou em projetos 
pontuais. Na Suécia, o jogo já faz parte da grade de disciplinas. 
As possibilidades são incontáveis: “Simuladores de construção 
são os mais indicados por não terem missões específicas nem 
enredo definido, o que estimula a criatividade”, explica Cláudio 
Mendes, professor da UniversidadeFederal de Ouro Preto que 
estuda o uso de games na educação. Assim, cabe aos jogadores (e 
seus professores) decidir o que e como construir.
Para fazer bom uso da ferramenta, o desafio é buscar 
intencionalidade antes de inseri-la no plano de aulas. É preciso 
definir quais objetivos se espera que os alunos atinjam durante o 
percurso e como os aprendizados serão traduzidos para o mundo 
real. A Geekie selecionou sete projetos em diversas disciplinas 
para inspirá-lo a começar:
HISTÓRIA
A professora de história Fernanda Gonçalves Fontes, da Escola 
Técnica Estadual (Etec) de Mairinque, São Paulo, aproveitou a 
ferramenta para construir um castelo medieval. O projeto foi 
realizado com alunos do Ensino Médio, que pesquisaram desde 
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o comportamento e a organização social da época até conceitos 
de estrutura. O Minecraft também permite fazer o download de 
algumas construção históricas prontas, como o Panteão Romano, 
para que sejam exploradas pela turma.
MATEMÁTICA
Na Inglaterra, crianças da Stackpole VC School construíram uma 
réplica digital da própria escola usando princípios matemáticos. 
Divididas em duplas e trios, elas se organizaram para medir 
diferentes partes do prédio e calcular quantos blocos seriam 
necessários para montá-las no jogo. Estimar o tamanho da área 
externa foi outro desafio.
QUÍMICA
Durante o jogo, os alunos precisam derrubar árvores para 
conseguir madeira e produzir papel ou escavar o solo para 
acumular desde carvão até ouro. Toda a matéria-prima encontrada 
pode ser combinada para que se obtenham novos produtos; por 
isso, o Minecraft pode exprimir conceitos básicos de química, 
como acontece em escolas na Austrália.
GEOGRAFIA
Crianças de oito e nove anos da escola Richard J. Lee Elementary, 
nos Estados Unidos, receberam a tarefa de pesquisar diferentes 
biomas e reproduzi-los no mundo virtual. Pequenos grupos 
ficaram encarregados de construir desertos, florestas ou 
montanhas, descobrindo, no processo, que alguns materiais são 
mais escassos do que outros e como a sobrevivência se dá por 
meios diferentes em cada localidade. A turma também explorou 
temas como fontes renováveis e não-renováveis, desastres 
naturais típicos de cada região e princípios básicos de comércio, 
através da troca de materiais com os colegas.
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ARTES
Em São Paulo, a professora de artes Sabrina Quarentani inovou 
ao ensinar impressionismo à turma de Ensino Fundamental I. 
Ao perceber a empolgação dos alunos ao falar sobre Minecraft, 
ela resolveu inseri-lo em um novo projeto: em uma primeira 
etapa, usando o tour virtual do Google Art Project, as crianças 
visitaram museus ao redor do mundo. Então, utilizaram o game 
para montar uma galeria virtual em que os jogadores puderam 
passear por entre as obras.
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PASSO A PASSO
NO MINECRAFT
• O Minecraft possui uma versão gratuita para teste, mas, após esse 
período, precisa ser comprado. Também está disponível o MinecraftEDU, 
versão específica para escolas com funcionalidades desenvolvidas com foco 
nos professores - e 50% de desconto para educadores. Aqui vamos cobrir 
apenas os primeiros passos do game tradicional.
• Você fez o download e está olhando para a página inicial de Minecraft. 
Clicando em ‘um jogador’ (‘singleplayer’), a próxima tela deve mostrar os 
mundos já existentes e o botão ‘criar novo mundo’ - selecione essa opção e 
dê um nome para seu novo universo virtual.
• Seu mundo poderá ser jogado nos modelos ‘sobrevivência’ (‘survival mode’) 
ou ‘criatividade’ (‘creative’). A diferença é que, enquanto no ‘criatividade’ 
o jogador vai apenas recolher materiais e construir o que quiser, no 
‘sobrevivência’ ele faz isso com o risco de monstros aparecerem à noite e 
outros jogadores roubarem seu estoque. Nesse cenário, seu personagem 
também sente fome e se machuca quando cai.
• No início, seu personagem vai aparecer em um cenário natural aleatório, 
como uma floresta, ilha ou deserto. O objetivo é encontrar abrigo, alimento e 
recursos para suas construções. 
• Seu personagem se move com o mouse ou as letras W, A, S e D no teclado 
(W para frente, A para a esquerda, S para trás e D para a direita). Para recolher 
os materiais que encontrar pelo caminho, basta clicar sobre eles. Divirta-se!
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Que bom que você chegou até aqui! Esperamos que as ferramentas 
acima, em sua maioria gratuita e fáceis de usar, sirvam para abrir 
as portas da sua escola para as possibilidades da tecnologia na 
educação. Escolhemos as ferramentas desse e-book por serem 
familiares e, por isso, ideais para um primeiro contato; porém, 
carregamos a certeza de que o mais valioso é que cada educador 
se debruce sobre as opções digitais a que tem acesso e selecione 
aquelas que realmente fazer sentido no seu contexto escolar.
Entenda, primeiramente, em que vale a pena colocar seu tempo 
e energia. Qual impacto esta ou aquela tecnologia terá sobre seus 
alunos, sobre o aprendizado da turma e sobre os resultados da 
escola? Se a resposta for insatisfatória, passe para a próxima - 
nada de tecnologia decorativa, que sirva somente como acessório 
ou publicidade. Assim como qualquer recurso educacional, as 
ferramentas digitais requerem planejamento, objetivos definidos 
e intencionalidade.
Dito isso, não tenha medo de experimentar. Aqui, mostramos como 
professores, trabalhando com alunos de variadas idades, pensaram 
fora da caixa para aumentar o engajamento e desempenho dos 
estudantes. Contudo, eles não acertaram de primeira; foram 
CONCLUINDO
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necessários ajustes pelo caminho. Essas alterações são uma etapa 
natural da curva de aprendizado, tanto para educadores quanto 
para alunos, ainda pouco habituados a ter essa autonomia e 
interação na hora dos estudos.
Após as primeiras empreitadas no universo da tecnologia 
educacional, busque por soluções mais completas; aquelas que 
abrangem não um projeto pontual, mas sim permeiam toda a 
organização da escola. Abordagens como o Ensino Híbrido, que 
combinam ambientes de aprendizado offline e online, ganham 
força entre escolas inovadoras e todo o apoio dos jovens, que 
passam a aprender em sua própria linguagem, que é mesclada por 
natureza.
É para atender a essa demanda que surgem as soluções da Geekie, 
plataformas de ensino adaptativo em que as funcionalidades 
abrangem gestores, professores e alunos. Para os estudantes, as 
aulas virtuais, em vídeo, são um reforço ao conteúdo visto em sala 
de aula; além disso, os exercícios online geram resultados imediatos 
que descrevem seus pontos fortes e lacunas no aprendizado, 
oferecendo um plano de estudos personalizado de acordo com os 
erros mais frequentes.
Para o professor, a Geekie entrega relatórios individuais, com 
gráficos que o ajudam a acompanhar a evolução e as dificuldades 
de cada aluno; e uma visão geral da turma, que aponta inclusive 
para quais os assuntos com mais ou menos acertos e quais as 
alternativas mais assinaladas. Dessa forma, o professor tem ainda 
mais propriedade ao planejar suas próximas aulas, com a certeza 
de que o conteúdo levado para a sala de aula vai de encontro com 
as necessidades de seus estudantes.
Finalmente, ao gestor é permitido observar sua escola de forma 
geral, comparar os resultados com a média das escolas do Brasil 
de acordo com as últimas notas do Enem (Exame Nacional do 
Ensino Médio); ele também pode adicionarfiltros para visualizar 
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Quero conhecer as 
soluções da Geekie
Fica nosso convite! 
Um abraço,
Equipe Geekie
os resultados específicos em cada área de conhecimento.
Muitos educadores já estão inovando com essas ferramentas. 
Você pode conferir os depoimentos de diretores, coordenadores 
e professores brasileiros que, com suporte das plataformas da 
Geekie, colocaram em prática a Aprendizagem Colaborativa, a 
Rotação por Estações de Aprendizagem, aulas de monitoria e 
reforço escolar com tecnologia e, acima de tudo, ambientes de 
ensino que respeitam o ritmo de cada aluno - todas essas histórias 
estão em nossos materiais, como o Manual de Boas Práticas do 
Geekie Lab, e em notícias do nosso portal, o InfoGeekie.
Para conhecer mais sobre nossas soluções, Geekie Lab e Geekie 
Teste, entre em contato conosco e agende um bate-papo online 
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