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CASO CONCRETO DE PENAL II DE 9 A 16 CORRIGIDOS SEMANA 9 Caso Concreto. João Inácio, 27 anos, mora com seu tio, Franklin Galvão, 63 anos, há exatos trê s anos. A Residência em que se dá a referida coabitação é situ ada numa área nobre da cidade do Rio de J aneiro. Em viagem d e férias, pelo sul da Bahia, neste último verão, junto com seu referido sobrinho, Franklin Galvão sentiu falta de seu relógio de ouro . Chegando ao Rio de Janeiro, João Inácio, mostrando- se arrependido, confessou a um amigo seu que foi ele quem subtraiu o relógio de seu tio objetivando o vender p ara comprar drogas, fato este que realmente aconteceu no âmbito de seu passeio pelo sul da Bahia. O amigo de João Inácio, advogado criminalista, sugeriu -lhe contar todo o ocorrido ao seu ti o, mostrando seu real arrependimento, até porque se trata de fato penal que desafia ação penal pública condicionada à representação. Considerando o caso a cima, indaga -se se assiste razão ao advogado amigo de João Inácio. Assiste razão ao advogado. A previsão legal da necessidade de representação decorre do fato de os crimes de ação penal pública condicionada afetarem mais o interesse pri vado do que o interesse público, que então fica em segundo plano. O art . 182 , III, do CP autoriza que o crime de furto seja processa do mediante ação penal pública condicionada à representação, se é cometido em prejuízo de tio ou sobrinho com quem o agente coabita. N ão importa onde ocorreu o crime. 1) Os crimes de Dano (CP, art.163 c aput), de Ameaça (CP, art.147) e de Lesão Corporal Leve (CP, art. 129 caput) são, respectivamente, de: a) ação penal pública incondicionada, ação penal de iniciativa privada e ação p enal pública condicionada à representação. b) ação penal de iniciativa privada, ação penal pública incondicionada e ação pe nal pública condicionada à representação. c) ação penal pública condicionada à representação, ação penal de iniciativa priv ada e ação penal pública incondicionada. d) ação penal de iniciativa privada, ação penal pública condicionada à representa ção e ação penal pública condicionada à representação. 2) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado a baixo, na ordem em que aparecem. Durante o festival de balonismo, na cidade de Torres, Afonso Dias, 52 anos, deslocou -se até a Boate Cristal para festejar a sua classificação no evento. No recinto, conheceu o transformista Maitê, 21 anos, convidando-o para acompanhá - lo na comemoração. Enquanto conversavam, Afonso disfarçadamente colocou uma substância na bebida de Maitê, que o levou a per der os senti dos. Na sequência, conduziu o transformista desmaiado, sem poder oferecer resistência, até seu carro, onde praticou com ele sexo anal. No dia seguinte, Maitê registrou o fato delituoso co ntra Afonso na Delegacia de Polícia e adotou as medidas necessárias para responsabilizá - lo. No presente caso, o crime praticado pelo agente é o de _______e a ação penal correspondente é _ _______. (XLVII CONCURSO PARA INGRESSO À CARREIRA a) estupro de vulnerável – pública incondicionada b) estupro – pública incondicionada c) violação sexual mediante fraude – pública condicionada à representação d) estupro – pública condicionada à representação e) violação sexual mediante fraude – de iniciativa privada SEMANA 10 Descrição Caso Concreto. Condenado pela prática do crime de furto por 2 a nos e 7 meses, JOÃO, que já possui uma condenação p elo crime de lesão corporal culposa, com extinção da pena pelo seu cumprimento há dez a nos, vinha cumprindo sua nova pena em re gime semi - aberto, quando regrediu de regime pelo cometime nto d e falta grave. Passado o cumprimento de mais de um terço de sua pena, JOÃO requereu s eu livramento condicional ordinári o, nos termos do CP, art. 83, I q ue l he foi negado sob os seguintes fundamentos: 1 ) possui maus antecedentes e 2) cometimento de fal ta grave. Analise, fundamentadamente, as teses defensivas de JOÃO em sede da Vara de Execuções Penais, objetivando a concessão da referida medida penal. De acordo com entendimento do STJ, ao condenado primário, portador de maus antecedentes, aplica- se o disposto no artigo 83, inciso I, do Código Penal, e a falta grave não interro mpe o prazo para obtenção de livramento condicional (sumula 441). Send o assim, assiste a João o direito de obter o livramento condicional. De acordo com entendo do STJ, ao co ndenado primário, portador de mais ante cedentes aplica- se o disposto no artigo 83, inciso, I, do código penal, e a falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional (sumula 442). Sendo assim, assiste a João o direito de obter o livramento condicional. Questões Objetivas. 1) No dia 26 de janeiro de 2011, João Porto, 21 anos, ofendeu a integridade c orporal de seu vizinho, Jorge Antônio, ao desferir-lhe um s oco no olho esquerdo, causa ndo-lhe a perda da visão. O Ministéri o Público ofereceu denúncia contra o acusado pelo crime de lesão corporal de natureza grave, art. 129, §1º, i nciso III (debilidade permanente de sentido), do CP. A p eça vestibular foi recebida no dia 14 de fevereiro d e 2011. A ação penal foi julgada procede nte, condenando João Porto à p ena de um ano d e reclusão, dada a sua c ondição de primário, de bons antecedentes e com circunstâncias judiciais favoráveis. A sentença condenatória foi publicada no dia 29 de março de 2014, que se tornou definitiva para as partes em abril do mesmo ano. Assim, na hipótese apresenta da, e com base na pena aplicada, confere-se ao condenado o direito à: a) suspensão condicional do processo. b) suspensão condicional da pena. c) substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos. d) substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos. e) extinção da punibilidade pela prescrição. 2) Caio, reincidente em crime de estupro, também é reincidente em crime de roubo. Diante disso, para obter o livramento condicional, de acordo com o disposto no art. 83, do Código Penal, deverá cumprir: a) mais de três quintos da pena do crime hediondo e mais de um terço da pena do crime de roubo. b) mais da metade da pena do crime hediondo e mais de dois terços da pena do crime de roubo. c) integralmente a pena do crime hediondo e mais de dois terços da pena do crime de roubo. d) integralmente a pena do crime hediondo e mais da metade da pena do crime de roubo . SEMANA 11 Descrição Caso concreto. João foi denunciado como incurso no art. 157, § 2º , I, do CP. Instaurado o incidente de insanidade mental, o la udo constata que o réu é portador de doença mental de natureza psicótica, e ao tempo da ação era inteiramente incapaz de entender o caráter i lícito do fato ou de determinar- se de acordo com esse entendimento. Esclarecem os peritos que o réu necessita de medicação antipsicótica, devendo manter- se sob acompanhamento e tratamento psiquiátrico ambulatorial, não havendo necessidade de internação em hospital de custódia e tratamento. A prova produzidademonstra a autoria. Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição, face a inimputabilidade, com a imposição da medida de segurança de internação, pois o crime praticado é punido com reclusão, a periculosidade é p resumida, e o art. 97, do CP, constitui norma cogente. De acordo com os estudos em sala de aula, o que pode ser alegado em defesa de João? (Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - modificada) Em regra, o artigo 97 determina que, se o doente mental praticou um fato tipico, apenado com reclusão, deve sofrer medida de internação hospitalar e se praticou um fato ape nado com detenção, deve sofrer medida de tratamento ambulatorial, no entanto de acor do com a tendencia jurisprudencial, a depender do caso concreto, é possível o juiz aplicar a medida de segurança ao réu que seja recomendada pelo laudo psiquiátrico, mesmo que nã o obedeça a regra geral prevista no artigo 97. Questões Objetivas. 1) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que a) são sujeitas à prescrição, mas não a outras causas de extinção da punibilidade. b) podem ser aplicadas independentemente da prática pelo agente de ilícito punível. c) podem substituir pena imposta ao agente considerado imputável no momento da condenação, se sobrevier doença mental no curso da execução d) a desinternação será sempre incondicional. e) o juiz, enquanto não superado o p razo mínimo de duração da m edida, não poderá ordenar o exame para que se verifique a cessação da periculosidade. 2) No instituto da medida de segurança a) é vedada a sua conversão no curso do cumprimento de um a pena privativa de liberdade. b) a periculosidade é sempre presumida. c) é inviável a internação do paciente no t ratamento ambulatorial. d) é necessária a prática de fato típico e antijurídico para sua imposição. SEMANA 12 Descrição Caso concreto JOÃO MARIA, pai de ANATÉRCIA, SEMPRÔNEA e CA IO, todos menores impúberes, foi condenado por estupro de vulnerável, afigurando - se como vítima, sua filha ANATÉRCIA. Na sentença condenatória o Juiz o julgou incapaz de exercer o pode r familiar. Passado o período legal após o cumprimento da respectiva pena, JOÃO MARIA conseguiu sua reabilitação e dois meses depois está sendo acusado p elo cri me de furto simples. Diante da situação narrada, pergunta- se: JOÃO MARIA voltará a exercer o poder familiar sob re seu(s) filho(s) em decorrência da reabilitação a ele concedida? Não. Embora João Maria tenha cumprido todos os requisitos, s e for condenado por decis ão definitiva pelo crime de furto, será reincidente, e, a menos que a pena a cump rir seja a de multa, terá sua reabilitação revogada, e c omo consequência, a incapacidade para o exercício do poder familiar. É o que consta no artigo 95 do CP. Questões Objetivas 1) À luz do que dispõe o CP acerca da reabilitação, assinale a opção correta. a) Caso o condenado seja reabilitado, terá assegurado o sigilo dos registros sobr e o seu processo e a condenação. b) Após o decurso d e dois anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, o condenado poderá requere r a reabilitação, não se computando o período de prova d a suspensão e o do livramento condicional. c) Caso o reabilitado seja condenado, c omo reincidente, por decisão definitiva, à pena de multa, o Ministério Público pode requerer a revogação da reabilitação. d) A reabilitação não pode ser revogada de ofício. 2) Assinale a opção correta no que se refere a reabilitação. a) Considere que Marcelo tenha sido condenado por crime de furto qualificado e que tenha sido reabilitado após regular cumprimento da pena e decurso do prazo l egal. Considere , ainda, que, após a reabilitação, ele tenha cometido novo crime, nessa vez, de estupro. Nessa situação, o juiz, ao proferir sentença condenatória contra Marcelo pela prática do crime de estupro, não po derá considerá -lo reincidente por causa do furto qualificado anteriormente praticado. b) Para fins de reabilitação, é desnecessária, em caso d e crime contra o patrimônio, a análise de ressarcimento do dano causado pelo crime. c) A prescrição da pretensão punitiva do Estado não impede o pedido de reabilitação. d) Sendo o reabilitado condenado exclusivamente a pena de multa, a reabilitaç ão não será revogado. SEMANA 13 Descrição Caso concreto PEDRO e CALVINO têm em comum o benefício da extinção da punibilidade em relação as suas pretéritas condenações transitadas em julgado . O primeiro foi beneficiado pela Anistia, enquanto o segundo pelo Indulto. Consultando os processos do Tribunal de Justiça, depreende- se que essas duas pessoas possuem novas condenações, assim observadas: PEDR O foi condenado por Tráfico de Drogas (Lei 113 43/2006), enquanto que CALVINO foi condenado por Latrocínio consumado. Diante do caso acima narrado, indaga - se: PEDRO e CALVINO são considerados reincidentes? Resposta justificada. Calvino e reincidente pois o indulto é causa extintiva de punibilidade que ocorre após a condenação, assim permanecem os efe itos secundários da condenação, dentre eles a reincidência. Quanto a Pedro no que se refere a anistia como ela promove a exclusão do crime imputável ao agente e la faz desaparecer todos os seus efeitos penais, sendo o principal delas a inclusão do nome do rol dos culpados sendo assim ele será considerado primário. Questões Objetivas 1) Assinale a alternativa correta relativamente às causas de extinção da punibilidade. a) Dentre as causas interruptivas da prescrição da pretensão punitiva, podem ser citadas a decisão de pronúncia e a reincidência. b) Em crimes c ujas ações sejam de iniciativa privada ou pública, de competência do Juizado Especial Criminal, a composição civil extingue a punibilidade do autor do fato. c) A prescrição da pena de multa ocorrerá em dois anos, quando a multa for a única cominada ou alternativamente aplicada. d) Prescrição e Anistia são exemplos de causas de extinção da punibilidade que tanto podem recair sobre a pretensão punitiva quanto sobre a pretensão executória. 2) De acordo com o Código Penal, dentre outras, extingue - se a punibilidade nas seguintes situações, exceto: a) anistia, graça ou indulto. b) renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada. c) doença incapacitante irreversível do agente. d) prescrição, decadência ou perempção. e) retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso e pela morte do agente. SEMANA 14 Descrição Caso Concreto JOÃO subtraiu uma bicicleta e por es te fato está s endo processado criminalmente pelo crime de Furto Simples (CP, art. 155). Ao final da instrução c riminal JOÃO restou condenado à pena d e um ano, tendo sua pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direitos. A defesa recorre pedindo sua absolvição tendo a sentença transitado e m julgado para o Ministério Público. Considerando o caso narrado, quanto tempo o Estado possui para publicar o acórdão evitando a prescrição? Esclarecendo, em tese, qual tipo de prescrição. Prescrição executória Questões Objetivas 1) Assinale a opção correta no que concerne à prescriçãoa)Nos crimes conexos que sejam objeto do mesmo processo, a interrupção da p rescrição em relação a um deles não se estende aos demais , uma vez que a análise do prazo prescricional deve recair, de forma isolada, sobre cada conduta delitiva. b) As hip óteses que impõem a suspensão do processo a pedido d a defesa também obri gam a suspensão do prazo prescricional por tempo indeterminado, uma vez que a ning uém é dado o di reito de se prevalecer de sua própria torpeza. c) Caso o apenado seja reincidente, o praz o prescricional de ve ser acrescido em um terço, não incidindo esse aumento sobre a pena imposta, mas sobre o praz o prescricional estabelecido conforme os parâmetros previstos abstratamente no CP. d) A prescrição da p ena de multa e das restritivas de direito ocorre em dois anos quando forem únicas cominadas ou aplicadas e) De acordo com a jurisprudência pacífica do STJ, nos casos de falta disciplinar de natureza g rave, a prescrição ocorre no prazo de cinco anos, a contar da abertura do procedimento administrativo instaurado por ordem do juízo das execuções penais SEMANA 15 Descrição Caso concreto. Reza o CP, art. 114, I que quando a pena de Multa foi a única cominada ou aplicada, o prazo prescricional é de dois anos. No entanto, conforme disposto no inciso II do indigitado artigo, caso a pena de Multa for alternativa ou cumulativa cominada ou cumulativamente aplicada com pena privativa de liberdade, a prescrição da multa ocorrerá no mesmo prazo est abelecido por aquela pena mais grave. ADALBERTO foi condenado a uma pena de um ano pelo crime de furto, que foi substituída por uma restritiva de direitos, pena esta que foi cumulada com uma pena de multa. Passados d ois anos da publicação da sentença condenatória recorrível, o Tribunal ainda nã o decidiu sobre o único recurso que foi interposto pela defesa, que a pós este lapso temporal sustenta a ocorrência da prescrição, uma vez que a pen a de Multa não foi cumulada com uma pena privativa de liberdade, mas c om uma pena restritiva de direitos, razão pela qual, o referido prazo prescricion al opera-se em dois anos e não em quatro. Pergunta-se: assiste razão à tese defensiva? Respos ta: : Não assiste razão à tese defensiva, posto que segundo o parágrafo único do art. 109 CP devem ser aplicadas às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade, a pena é de um ano e baseado no inciso V do mesmo artigo, o prazo prescricional é de 4 (quatro) anos , se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois ) anos. Podem os perceber que trata -se de prescrição de pretensão executória , visto que ocorre depois de transitar em julgado sentença final condenatória. Questão objetiva A prescrição: a) admite a interrupção, mas não a suspensão do respectivo prazo. b) exclui o dia de início na contagem do prazo. c) é calculada pelo total da pena no caso de concurso de crimes. d) é calculada pelo máximo da pena cominada no caso de prescrição da pretensão executória e) não é interrompida pela sentença absolutória recorrível SEMANA 16 Descrição 1) As medidas de segurança diferem das penas nos seguintes pontos: a) as penas são proporcionais à periculosidade do agente; b) as medidas de segurança e as p enas são aplicáveis tan to aos inimputáveis como aos semi -imputáveis; c) as penas têm natureza retributiva-preventiva e as medidas de segurança são preventivas; d) as medidas de segurança ligam-se ao sujeito ativo pelo juízo de culpabilidade; 2) Com relação à aplicação das medidas de segurança aos inimputáveis, o nosso Código Penal adotou o sistema: a) vicariante, aplicando-se somente medida de segurança; b) duplo binário, aplicando-se pena e a medida de segurança ao mesmo tempo; c) duplo binário, aplicando-se primeiro a medida de segurança e, em seguida, a pena; d) vicariante, aplicando-se a pena ou medida de segurança; e) duplo binário, primeiro a pena e depois medida de segurança. 3) A suspensão condicional da pena é providência que evita a prisã o de condenados a penas de duração curta, sendo certo que sua concessão depende do atendimento de cert os requisitos. Neste tema, o que se entende por sursis humanitário? a)É aquele concedido na execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, podendo ser suspensa por 2 a 4 anos, independentemente da situação pessoal do condenado. b) Entende-se por sursis humanitário aquele qu e beneficia pessoa com mais de 70 ano s de idade, sendo aplicado a penas superiores a 2 anos, não ultrapassando 4 anos, n o qual o período de prova é fixado entre 4 e 6 anos. c) É aquele disciplinado no Códig o Penal, aplicável mesmo qu e a pe na de finida seja supe rior a 2 anos, não superando 4 anos, se razões de saúde do condenado justificarem o benefício. d) É aquele em que o agente é beneficiado com a suspensão condicional da pe na em razão de questões humanitárias, tais quais, luto familiar, doenças graves de membros da família etc. 4) O indivíduo de personalidade e conduta social consideradas boas, condenado a pena pri vativa da liberdade nã o superior a dois anos e ao qual não seja indicada a mera substituição por qua lquer das penas previstas no art. 44, do Código Penal faz jus a: a) Livramento condicional; b) Suspensão condicional do processo; c) Suspensão condicional da execução da pena. d) Penas restritivas de direito. 5) José, beneficiado com livramento condicional, comete novo crime doloso, pel o qual resultou condenado, em razão do que: a) deve ter decretada a extinção da punibilidade da primeira condenação; b) deve cumprir o restante da pena, deduzido o período em que ficou em liberdade; c) deve cumprir a integralidade da primeira pena; d)pode obter novo livramento condicional quanto à primeira pena. 6) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Penal brasileiro (FEPESE - 2013 - DPE-SC): a) O juiz poderá conceder livramento con dicional ao condenado a pena privativa de liberdade inferior dois anos. b) Não será concedido li vramento c ondicional para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. c) Caso o liberado venh a a ser condenado du rante a vigência do bene fício, revoga -se o livramento condicional. d) O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento. e) Revogado o livramento, a qualquer momento poderá o juiz da execução conc eder novamente o benefício. 7) De acordo com entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça (FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justiça): a) incabível a suspensão condicional do processo na desclassificação d o crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. b) o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo mínimo da pe na cominada. c) inadmissível a determinação de exame criminológico pelas peculiaridades do caso. d) a falta grave interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. e) vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agrav ar a pena base. 8) Assinale a alternativa c orreta relativamenteao tratamento dado pela legislação penal brasileira à Medida de Segurança (VUNESP - 2013 - TJ -RJ ? Juiz). a) Enquanto a detentiva é obrigatória para fatos punidos com reclusão, a restriti va pode ser aplicada em caso de fatos punidos com detenção. b) Pode ser a plicada tanto a i nimputáveis quanto ao s semi -imputáveis, sempre por meio de sentenças absolutórias impróprias. c) Tem como pressuposto a periculosidade, de forma que pode ser aplicada ao i nimputável ou semi -imputável que tenha praticado fato típico, mesmo que não antijurídico. d) A desinternação será sempre condicional, devendo ser restabelecida a situaçã o anterior s e o agente, antes do decurso de dois anos, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 9) Sobre imputabilidade penal, análise as assertivas abaixo. ( CETRO - 2012 - TJ- RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registros). I. As me didas de segurança de internação ou tratamento ambulatorial serão sempre por te mpo determinado. II. Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, s e essa providência for necessária para fins curativos. III. Ai nda quando extinta a punibilidade, impõe-se medida de d) É aquele em que o agente é beneficiado com a suspensão condicional da pe na em razão de questões humanitárias, tais quais, luto familiar, doenças graves de membros da família etc. 4) O indivíduo de personalidade e conduta social consideradas boas, condenado a pena pri vativa da liberdade não superior a dois anos e ao qual não seja indicada a mera substitui ção por qualquer das penas previstas no art. 44, do Código Penal faz jus a: a) Livramento condicional; b) Suspensão condicional do processo; c) Suspensão condicional da execução da pena. d) Penas restritivas de direito. 5) José, beneficiado com livramento condicional, comete novo crime doloso, pel o qual resultou condenado, em razão do que: a) deve ter decretada a extinção da punibilidade da primeira condenação; b) deve cumprir o restante da pena, deduzido o período em que ficou em libe rdade; c) deve cumprir a integralidade da primeira pena; d)pode obter novo livramento condicional quanto à primeira pena. 6) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Penal brasileiro (FEPESE - 2013 - DPE-SC): a) O juiz poderá conceder livramento con dicional ao condenado a pena privativa de liberdade inferior dois anos. b) Não será concedido li vramento c ondicional para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. c) Caso o liberado venh a a ser condenado du rante a vigência do benefício, revoga -se o livramento condicional. d) O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não pas sar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento. e) Revogado o livramento, a qualquer momento poderá o juiz da execução conc eder novamente o benefício. 7) De acordo com entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça (FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justiça): a) incabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. b) o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo mínimo da pe na cominada. c) inadmissível a determinação de exame criminológico pelas peculiaridades do caso. d) a falta grave interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. e) vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agrav ar a pena base. 8) Assinale a alternativa c orreta relativamente ao tra tamento dado pela legislação penal brasileira à Medida de Segurança (VUNESP - 2013 - TJ -RJ ? Juiz). a) Enquanto a detentiva é obrigatória para fatos punidos com reclusão, a restriti va pode ser aplicada em caso de fatos punidos com detenção. b) Pode ser a plicada tanto a i nimputáveis quanto ao s semi -imputáveis, sempre por meio de sentenças absolutórias impróprias. c) Tem como pressuposto a periculosidade, de forma que pode ser aplicada ao i nimputável ou semi -imputável que tenha praticado fato típico, mesmo que não antijurídico. d) A desinternação será sempre condicional, devendo ser restabelecida a situaçã o anterior s e o agente, antes do decurso de dois anos, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 9) Sobre imputabilidade penal, an alise a s assertivas abaixo. ( CETRO - 2012 - TJ-RJ - Titular de Serviços de Notas e de Registros). I. As me didas de s egurança de internação ou tratamento ambulatorial serão sempre por tempo determinado. II. Em qu alquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, s e essa providência for necessária para fins curativos. III. Ai nda quando extinta a p unibilidade, i mpõe-se medida de segurança, se necessária. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. 10) Quanto às medidas de segurança, é correto afirmar que (FCC - 2012 - TJ -GO ? Juiz): a) são sujeitas à prescrição, mas não a outras causas de extinção da punibilidade. b) podem ser aplicadas independentemente da prática pelo agente de ilícito punível. c) podem substituir pena imposta ao agente considerado imputável no momento da condenação, se sobrevier doença mental no curso da execução. d) a desinternação será sempre incondicional. e) o ju iz, enquanto não superado o p razo mínimo de d uração da medida, não poderá ordenar o exame para que se verifique a cessação da periculosidade. 11) Constituem causas de e xtinção da punibilidade relacionadas exclusivamente aos crimes de ação penal privada (FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do Trabalho): a) o perdão do ofendido e o perdão judicial. b) a decadência e o perdão do ofendido. c) a renúncia e a perempção. d) a perempção e o perdão judicial. e) a renúncia e a decadência. 12) No tocante às causas de extinção da punibilidade, pode - se dizer que a anistia (FUNCAB - 2013 - PC-ES): a) é individual, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer antes da sentença final. b) é geral ou parcial, opera efeitos ex nunc, pode ocorrer depois da sen tença final. c) opera efeitos ex tunc, pode ser condicionada ou incondicionada, geral ou parcial. d) pode ser aplicada aos crimes de tortura. e) atualmente pode ser aplicada aos crimes hediondos. b) comprovado que Ricardo quis participar do roubo n a sua forma simples, o juiz poderá reduzir a pena do latrocínio até a metade; c) Ricardo, comprovado que desejou participar apenas do crime de roubo, mas sendo previsível o resultado, será condenado na pena do roubo na forma simples, a q ual poderá ser aumentada até a metade. d) Ricardo deverá ser punido pelo crime de latrocínio, tendo em vista que, consi derando a relação natural entre o acordo para o ro ubo e a morte da vítima, independe se houve ou não prévio aco rdo sobre este último resultado. 14) Assinale a opção correta acerca da ação penal.(136° Exame OAB/SP ? Cespe/UnB) a) Se, em qualquer fase do processo, o j uiz reconhecer extinta a punibilidade, deverá aguardar o requerimento do MP, do querelante ou do réu, apontando a ca usa de extinção da punibilidade, para poder declará-la. b) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estende aos demais agentes. c) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará a o processo de todos, e o MP vela rá pela sua indivisibilidade. d) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos , inclusive ao querelado que o recusar. 15) No crime de corrupção ativa, a circunstância de ser um dos agentes funcion ário público Juiz de Direito ? AL ? 2007) a) não é elementar, não se comunicando, portanto, ao concorrente particular. b) é elementar, mas não se comunica ao concorrente particular. c) é elementar, comunicando-se a o concorrente particular, ainda que este desconheça a condiç ão daquele. d) é elementar, comunicando- se ao concorrente particular, se este conhecia a condição daquele. e) não é elementar, comunicando-se, em qualquer situação, ao concorrente particular.
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