Propagação vegetativa

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Melhoramento genético de plantas de propagação vegetativa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Agronomia
Alexandro Carvalho
Antônio Duarte Cancelli
Malani Quevedo Moura
Marco Aurélio Sorvernigo
Raquel Peres Machado
Rodrigo de Lima Verdade
Vanessa A. S. Silva
Volnei Pellizer
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Introdução
A principal característica da propagação vegetativa é que as plantas são clones da planta-mãe
Maioria das espécies de propagação clonal é alógama e tem alta heterozigoze
Alta heterose
Acentuada perda de vigor com a endogamia
Pode ser realizada através de bulbos, tubérculos, rizomas, manivas, colmos e estacas
Técnicas para manter ou reduzir a juvenilidade são as chaves do sucesso para qualquer programa de
propagação vegetativa.
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Clones 
A propagação clonal pode ser alcançado pela macropropagação ou pela micropropagação. A propagação vegetativa pela macropropagação envolve métodos convencionais, como a estaca e a enxertia, enquanto que na micropropagação se utiliza a técnica de cultura de tecidos.
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Propagação vegetativa 
Conveniente: florescimento normal
Florescimento é a fonte principal de variabilidade genética
Ex: Citrus, cacau, eucalipto
Compensatória: florescimento restrito
Ex: cana-de-açucar, batata e mandioca
Obrigatória: florescimento inexistente
Ex: alho, banana 
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Variabilidade genética (Centro de Origem) 
Segundo (HAWKES,1983):
Centros nucleares: locais onde a agricultura iniciou.
2) Regiões de diversidade: áreas nas quais as plantas domesticadas se espalharam a partir dos centros nucleares e onde outras culturas surgiram, tanto por seleção consciente quanto inconsciente. 
3) Centros secundários: locais onde poucas cultivadas tiveram origem, não mais que uma ou duas. Exemplos: Nova Guiné (cana-de-açúcar), Brasil (mandioca e abacaxi) e Estados Unidos (girassol). 
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Geração da variabilidade genética 
CLONE 1
(A1, A2)
CLONE 2
(A3, A4)
X
F1
1/4 A1A3: 1/4 A1A4: 1/4A2A3: 1/4A2A4
Variabilidade disponível para seleção
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Variabilidade genética 
Genitores diferem em 1 loco
4 genótipos diferentes
Genitores diferem em 50 locos
1030 genótipos diferentes
Elevada variedade genética disponível ! 
A magnitude da variabilidade genética liberada pelo cruzamento de cultivares é função da heterozigose e do número de alelos diferentes por loco.
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Seleção de genitores 
Necessário considerar:
genealogias
divergências genéticas
complementariedades
performances
Evitar cruzamentos aparentados
Maximizar variabilidade genética e heterozigose
Reduzir endogamia
São mais utilizadas cultivares comerciais para aproveitar benefícios já conseguidos
Aumenta a probabilidade de concentração de alelos favoráveis em um genótipo
Menor variabilidade para caracteres menos complexos
Seleção mais intensa para produtividade nos ensaios finais.
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Formação de populações 
Tipos de cruzamentos:
Biparentais: 2 genitores
Multiparentais: 3 ou mais genitores
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Etapas de seleção 
1ª Etapa 
Semeadura dos indivíduos F1
Avaliação: plantas individuais
Seleção: características de alta herdabilidade
clonagem
multiplicação
2ª Etapa
Poucas repetições
Avaliação: médias das parcelas
Seleção: caracteres de alta e média herdabilidade
Clonagem
Multiplicação
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Etapas de seleção 
3ª Etapa 
Aumento no número de repetições
Avaliação: médias das parcelas
Seleção: maior intensidade para caracteres de média h2. Menor intensidade para caracteres de baixa h2
clonagem
multiplicação
4ª Etapa
Aumento no número de repetições
Avaliação: em diversos locais
Seleção: maior intensidade para caracteres de baixa h2
Clonagem
Multiplicação
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Etapas de seleção 
5ª Etapa
Aumento no número de repetições
Aumento no número de locais
Avaliação: média das parcelas e locais
Seleção: genótipo superior
Nova cultivar
Tab.1. Etapas de um programa de melhoramento de espécies de propagação vegetativa
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Vantagens e desvantagens 
Vantagens:
Seleção e multiplicação apenas do melhor clone
Fixa o efeito genético de todos os caracteres
Melhoramento relativamente fácil e rápido
Desvantagens:
Alto custo dos propágulos
Redução drástica da variabilidade ( vunerabilidade genética)
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Estudo de caso: Melhoramento genético de erva mate ( Ilex paraguensis)