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U.2 T.4
2 INFORMAÇÃO CONTABIL
A informação contábil é a base para a tomada de decisões e pode ser expressa de diversas maneiras, podendo ser por meio das demonstrações contábeis, planilhas, pareceres, relatórios, além disso, deve atender as necessidades dos diversos usuários dessa informação.
Pavoreze (2003), esclarece ainda que a informação terá valor quando for entendida pelas pessoas que tomam decisões, assim como se a mesma for relevante para essas decisões.
A informação contábil quando apresentada de maneira correta é muito importante para a tomada de decisões dos gestores das entidades do terceiro setor, pois possibilita que apliquem os recursos disponíveis de melhor maneira possível.
3 CARACTERISITICAS DA INFORMAÇÃO CONTABIL 
Padoveze (2003) ainda apresenta outras características necessárias a informação contábil para que seja aceita por todos na empresa. Essas características são:
- O beneficio da Informação deve ser maior que o seu custo;
- Compreensibilidade, ou seja, ser compreensível para quem utiliza;
- útil, deve ter utilidade para quem decide;
- relevante e confiável;
- consistente, permitindo a comparabilidade com as informações de outros períodos.
4 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS 
Com relação as entidades do terceiro setor, saliento que a contabilidade deve ser apresentada por segmento (saúde, educação e assistência), nos casos e, que atuem em mais de uma das áreas mencionadas.
FUNDAÇÕES – de acordo com NBC T 10.4, as fundações devem constituir provisão em montante suficiente para cobrir as perdas esperadas com base e, estimativas de seus prováveis valores de realização e baixar os prescritos, incobráveis e anistiados.
ENTIDADES SINDICAIS E ASSOCIAÇÕES DE CLASSE – a NBC T 10.18 que trata sobre as entidades sindicais associações de classe estabelece, com relação ao registro contábil, que “as receitas de contribuições baseadas e, estatuto, ou em documentos equivalentes, aquelas derivadas de legislação especifica e as demais, bem como as despesas, devem ser registradas em obediência aos princípios fundamentais de contabilidade, sempre considerado o tempo decorrido e a periodicidade mensal.”
ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS – com relação aos registros contábeis para as entidades sem finalidade de lucros, conforme estabelecido na NBC T 10.19, “As receitas e despesas devem ser reconhecidas, mensalmente, respeitando os Princípios da oportunidade e da competência.”
4.1 CONTABILIDADE DE DOAÇÕES, SUBVENÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
As doações normalmente são a principal fonte de recursos para as entidades do terceiro setor e podem ser feitas em dinheiro, gêneros alimentícios, equipamentos ou outros ativos (CFC, 2008)
A contabilização das doações, subvenções e contribuições, conforme observado pela norma pode ser de duas formas:
 Para Custeio – registrada em conta de receita.
Doação:
 Patrimoniais – registrada no patrimônio liquido social.
Para Custeio 
D caixa ou bancos (conta Patrimonial)
C Receita de doações e/ou subvenções (conta de resultado/receita)
No caso da doação, subvenção ou contribuição ocorrer na forma de bens patrimoniais, conforme apresentado no próximo exemplo, o registro da doação, subvenção ou contribuições é feito em conta do patrimônio liquido social.
Patrimoniais 
D imobilizado (conta Patrimônio)
C doações, subvenções ou contribuições (conta patrimoniais liquido social)
4.2 CONTABILIZAÇÃO DE GRATUIDADES
Conforme CFC (2008), são exemplos de gratuidade a prestação de serviço não oneroso, “a concessão de bolsas de estudo, a distribuição de cestas básicas, a doação de roupas e medicamentos a população carente, entre outros.”
Araújo (2009) complementa mencionando que:
Tem sido comum o entendimento que essas situação deve ser registrada no sistema contábil da OTS, considerando despesa de tributo pelo reconhecimento da existência do mesmo como se devido fosse, em contrapartida a tributos a recolher; pelo reconhecimento da isenção ou imunidade, consideram receita de gratuidade de tributo e contrapartida a tributo a recolher, a débito dessa conta. (ARAÚJO, 2009, p. 84).
O CFC (2008) menciona que é importante considerar a classificação da gratuidade, considerando que um é consumo de ativo na geração do beneficio a ser cedido gratuitamente e o outro é quantificação monetária do serviço ofertado.
4.3 CONTABILIZAÇÃO DE CUSTOS
Para o CFC (2008, p. 72) “a contabilidade de custos é importante na segregação dos custos indiretos entre as atividades captação de recursos e os programas desenvolvidos pela entidade.”
4.4 CONTABILIZAÇÃO DE DEPRECIAÇÃO
A depreciação refere-se aos bens registrados no imobilizado das entidades, porem não existem normas especificas sobre como a depreciação deve ocorrer. Entretanto, é possível utilizar o mesmo método que seguem as empresas do segundo setor, ou seja, a tabela sugerida pela receita federal (ARAUJO, 2009, p. 86)
Portanto, a contabilização continua sendo a mesma. Para CFC (2008, p. 75) “não existe razão para deixar de utilizar o processo de depreciação, inclusive e, relação aos bens doados.”
Registro da depreciação:
D – Despesa de depreciação (conta de resultado).
C – Depreciação Acumulada (conta de ativo)
4.5 CONTABILIZAÇÃO DE CONTRATOS, CONVÊNIOS E TERMOS DE PARCERIA
Para fins contábeis, os contratos, convênios e termos de parceria são os documentos que servem tanto para o registro da operação, quando para definir quais os documentos contábeis devem ser adotados. ( OLAK; NASCIMENTOS, 2009)
O CFC (2008) define convênios, contratos e termos de parceria conforme segue:
... convênios são firmados com entidades publicas e não admitem clausula de remuneração.
... contratos podem ser firmados tanto com entidades publicas com privadas e admitem remuneração.
... termos de parceria são afirmados entre órgãos públicos e entidades que possuem a qualificação de organização da sociedade Civil de interesse publico. (CFC, 2008, p. 75).
5 AUDITORIA 
A auditoria divide-se em interna e externa. Neste item abordaremos de forma breve a auditoria externa ou independente, na qual o auditor, baseado em conjunto de procedimentos, verifica se as demonstrações contábeis estão adequadas, além de permitir a emissão de um parecer, que se chama “parecer dos auditores independentes”.
Salientamos que com a publicação da lei 12.101, de 27 de novembro de 2009, a auditoria passou a ser obrigatória para as entidades beneficentes de assistência social, conforme artigo 29 da referida lei:
Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do capitulo II fara jus a isenção do pagamento das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos (alguns):
I – não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitorias, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou titulo, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;
II – aplique suas rendas, seus recursos e eventualmente superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;
III – apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela secretaria da receita federal do Brasil e certificado de regularidade do fundo de garantia do tempo de serviço – FGTS;
IV – mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do conselho federal de contabilidade; ...

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