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Resumo - Anatomia Cabeça e Pescoço - Ossos, músculos e vasos.

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RESUMO ANATOMIA APLICADA À MEDICINA III - P1 – 
LEONARDO VIEIRA NUNES - MEDICINA UFJF-GV 
1. CRÂNIO 
Os ossos do crânio são divididos em 2 grandes grupos: 
-Neurocrânio: São os ossos que mantém contato o encéfalo e suas 
meninges, ou seja, protegem o encéfalo, além disso, possuem origem 
embrionária no mesênquima da crista neural. Formam o Neurocrânio 8 
ossos O. Frontal; O. Etmoide (parte dele); O. Esfenoide; O. Occiptal; Oo. 
Parietais; Oo. Temporais. É subdividido em: 
 - Calvária (ossos da parte superior e formam o teto do encéfalo, uma 
cúpula, sendo os ossos mais planos no sentido de regularidade, no 
sentido morfológico ao curvos, são unidos por suturas, ou seja, 
entrelaçamentos fibrosos). São eles: O. Frontal; Oo. Parietais; Oo. 
Temporais. 
- Base do Crânio (formam o “chão” do crânio, o assoalho do encéfalo e 
possui ossos mais irregulares, porém, possuem algumas partes planas 
também). São eles; O. Etmoide (parte dele); O. Esfenoide; O. Occiptal; 
Oo. Temporais. 
 
-Viscerocrânio: São os ossos que basicamente compreendem a parte 
inferior do crânio, delimitam a boca, cavidade nasal e órbita. Não 
possuem contato com encéfalo. Sua origem embrionária vem dos 
mesênquima dos arcos faríngeos embrionários. É formado por 15 ossos: 
O. Etmoide (parte dele); O. Esfenoide; O. Vômer; Oo Zigomáticos; Oo 
Conchas nasais inferiores; O.o Maxilas; O.o Palatinos; O.o Nasais; O.o 
Lacrimais. 
 
Alguns ossos do crânio são pneumáticos, ou seja, possuem em seu interior 
cavidades, seios ou células aéreas o que reduz o peso desses ossos. São eles: 
O. Frontal; Oo Temporais; O. Esfenoide e O. Etmoide. 
 
Posição Anatômica do Crânio: Linha longitudinal reta entre a margem inferior da 
órbita e a margem superior do poro acústico externo do meato acústico externo. 
Plano orbitomeático. 
 
2. VISTAS DO CRÂNIO 
 
2.A - Vista Frontal do Crânio (facial ou anterior) 
 
- Osso Frontal: Possui uma parte mais plana e grande denominada 
Escama, possui uma parte orbital, que forma uma porção do teto da órbita 
do olho e, internamente, delimita uma porção do assoalho da Fossa 
Anterior do Crânio. A margem supraorbital delimita o limite superior da 
órbita e pode conter uma incisura ou forame supraorbital por onde 
passam vasos e canais supraorbitais. Logo acima da margem há uma 
região mais elevada, uma crista, chamada Arco superciliar, entre os dois 
há uma região levemente proeminente, projetada a frente denominada 
Glabela. OBS: Nos fetos o Frontal é dividido ao meio por uma sutura 
frontal bem no plano mediano, porém após o nascimento há ossificação 
desse tecido fibroso unificando as partes do osso, entretanto em alguns 
adultos uma porção da sutura na região da glabela pode não se ossificar 
completamente formando a sutura metópica. 
 
- Osso Zigomático: Formam as proeminências da bochecha, malares. 
Possuem um forame zigomaticofacial na sua face mais lateral. Se articula 
por meio dos processos frontal, temporal e maxilar com os ossos 
correspondentes, além do osso esfenoide. Formam as margens inferiores 
e laterais das órbitas além de parte do assoalho e parede lateral. 
 
A Abertura Piriforme (formato de Pêra) delimita a cavidade Nasal. No 
meio da cavidade encontra-se o Septo Nasal (formado pelo Vômer 
inferiormente e pela lâmina perpendicular do Etmoide superiormente) e 
lateralmente tem-se as Conchas Nasais (Superiores e Médias, que 
pertencem ao Etmoide) (Inferiores, que são ossos independentes). 
 
As Maxilas são unidas pela sutura intermaxilar bem no plano mediano 
abrigam a arcada dentária superior, os dentes maxilares, por meio de 
seus processos alveolares (constituídos de Alvéolos ou Fossas, que é a 
cavidade para os dentes, e septos interalveolares e inter-radiculares, e 
eminências alveolares, que são as paredes externas). Formam parede e 
margens mediais das órbitas bem como assoalho das mesmas. Possuem 
uma ampla margem lateral se articulando com os zigomáticos. Cada uma 
possui um forame infraorbital para passagem de vasos e nervos 
infraorbitais. 
 
A Mandíbula é a parte móvel do crânio se articulando ao frontal pela 
articulação temporamandibular agindo na mastigação. Abriga os dentes 
mandibulares que se acomodam nos alvéolos dos processos alveolares 
da mandíbula. É dividida em Corpo (parte mais horizontal) e Ramos 
(parte mais vertical, oblíqua). No Corpo logo abaixo dos pré-molares 
encontramos os forames mentuais ou mentonianos para passagem dos 
vasos correspondentes e mais no plano mediano encontra-se a 
Protuberância Mentual ou Mentoniana formada por 2 tubérculos 
mentonianos inferiormente adquirindo formato triangular, logo abaixo da 
sínfise mandibular (no lactente a mandíbula ainda não é totalmente 
ossificada e existe a sínfise). 
 
Na Cavidade Orbital, ou seja, na Órbita é possível ver claramente duas 
grandes aberturas, a fissura orbital superior no osso esfenoide (nela 
passam: NC III Oculomotor, IV Troclear e VI Abducente) e a fissura orbital 
inferior delimitada pelos ossos esfenoide, maxila e zigomático ( nela 
passam: V2 Nervo Maxilar, porção do trigêmeo) 
 
2.B - Vista Lateral do Crânio 
 
Tem como principais constituintes: Fossa Temporal, Arco Zigomático, 
Poro Acústico Externo do Meato Acústico Externo e Processo Mastoide 
do Temporal. 
 
A Fossa Temporal é delimitada superiormente pelas Linhas Temporais 
Superior e Inferior, já seu limite inferior é dado pelo Arco Zigomático, 
limite anterior são as porções mais laterais do Frontal e do Zigomático. 
Arco Zigomático é formado pelo processo temporal do zigomático e pelo 
processo zigomático do frontal. Ele faz limite entre as fossas Temporal 
(acima) e Infratemporal (abaixo e em profundidade). 
 
Na Região Anterior da Fossa Temporal, uns 3-4 cm acima do ponto médio 
do arco zigomático, encontra-se suturas características em formato de H 
num ponto denominado Ptério, em que se encontram articulado Frontal, 
Parietal, Asa maior do Esfenoide e Temporal ( OBS: temporal e frontal 
não costumam se articular). É um ponto clinicamente importante, um dos 
motivos é o fato de dentro do Crânio no espaço epidural passar um dos 
ramos da Artéria Meníngea Média, e impactos e lesões no Ptério podem 
levar a formação de hematomas epidurais e hemorragias epidurais pelo 
comprometimento da artéria. Outro motivo é que o Ptério nos recém-
nascidos é equivalente ao fontículo anterolateral. 
 
Fossa Infratemporal, delimitada abaixo e em profundidade ao arco 
zigomático, posteriormente à maxila e internamente ou medialmente à 
mandíbula. No Temporal, posteroinferiomente ao Arco zigomático e ao 
Poro Acústico Externo (bordas do meato acústico externo) encontra-se 
Processo Mastoide e uma elevação continuada a partir dele a Crista 
Supramastoidea, e medialmete tem-se outro processo mais fino e 
pontiagudo o Processo Estiloide. Em profundida a esses 2 processos na 
vista lateral também é possível ver uma proeminência do osso occipital, 
o Côndilo Occipital. 
 
Com a retirada do arco Zigomático ou em uma vista lateral de dentro para 
fora, ou seja, numa vista de um corte sagital mediano do Crânio, é 
possível ver o Processo Pterigoide do Esfenoide e seus componentes, 
sendo eles, a Lâmina Lateral, Fossa Pterigoidea, Lâmina Medial cuja 
ponta inferior tem um formato de gancho, o Hâmulo Pterigoideo. Na 
mesma vista é possível ver também a Fossa Pterigopalatina entre a 
Tuberosidade ou Túber da Maxila e o Processo Pterigoide. 
 
2.C - Vista Posterior do Crânio (Occipital) 
 
É formada principalmente pelo Occiptal e parte dos Parietais, sendo 
possível ver também a face interna da Mandíbula. 
 
No Occipital encontra-se uma projeção, umacidente bem proeminente 
nos homens, a Protuberância Occipital Externa, a partir da qual emerge 
a Linha Nucal Superior bem evidente. Mais abaixo e menos proeminente 
temos a linha Nucal Inferior. A Protuberância Occipital Externa é uma 
região que marca uma área clínica muito importante o Ínio. O Occipital se 
articula com os Parietais por meio da Sutura Lambdóidea, enquanto os 
Parietais articulam-se entre si pela Sutura Sagital, O encontro dessas 
suturas posteriormente é também uma importante área clínica 
denominada Lambda. 
 
Na face interna da Mandíbula, pode-se perceber nos seus Ramos, o 
Forame Mandibular (onde entram os vasos e nervos alveolares 
inferiores), ao lado dele margeando-o tem-se a Língula da mandíbula, e 
abaixo desse forame temos o Sulco Milo-hióideo. Como uma 
“continuação” do sulco, porém no corpo da mandíbula tem-se a linha milo-
hióidea que delimita acima dela a Fóvea Sublingual (obs: fóvea é um tipo 
de fossa rasa) e abaixo dala a Fóvea Submandibular. Bem no plano 
mediano da mandíbula temos as Espinhas Genianas, sendo 4, duas mais 
superiores e outras 2 inferiores, e ao lado delas as fossas digástricas para 
inserção dos ventres anteriores do músculo digástrico. Logo acima do 
ângulo da mandíbula tem-se a tuberosidade pterigoidea para inserção do 
M. Pterigoideo Medial. 
 
2.D – Vista Superior (Vertical) do Crânio 
Nela é possível perceber o formato oval quase quadrado da Calvária (teto 
do encéfalo, do neurocrânio) , já que ela se alarga do sentido posterior e 
lateral e se afina anteriormente. Percebe-se a Sutura Coronal (entre 
Frontal e Parietais), Sutura Sagital (entre os Parietais) e Sutura 
Lambdóidea (entre Occipital com Parietais e Temporal). O encontro da 
sutura coronal com a sutura sagital é chamado de Bregma, e o ponto 
mais alto do crânio, em cima da sutura sagital é chamado de Vértice. 
É possível visualizar na calvária principalmente no Parietal alguns 
forames denominados Forames Emissários cuja função é permitir a 
passagem de veias emissárias que conectam as veias do couro cabeluda 
ao Seios Venosos do Encéfalo. 
2.E – Vista Inferior da Base do Crânio 
Nela encontra-se a o arco alveolar da maxila, que é o contorno 
estabelecido pelos alvéolos/fossas dos dentes. O palato duro (palato 
ósseo), que é o teto da cavidade bucal, será formado anteriormente pelos 
processos palatinos da maxila e posteriormente pelas lâminas horizontais 
dos palatinos, uma projeção posterior do palatino, bem na ponta da sutura 
palatina mediana que une as lâminas horizontais encontra-se a espinha 
nasal posterior (obs: a espinha nasal anterior se encontro logo acima da 
sutura intermaxilar na vista anterior/frontal do crânio). O palato mole é 
cartilaginoso. Posteriormente ao nível dos últimos dentes molares 
encontra-se o forame palatino maior (mais anterior e mais largo, entre a 
maxila e a lâmina do palatino) e os forames palatinos menores (pequenos 
e mais posteriores, só na lâmina do palatino). Na margem posterior da 
lâmina horizontal dos palatinos encontra-se as aberturas posteriores da 
cavidade nasal, os Cóanos, separados pelo Osso Vômer, que é um osso 
trapezoide. Na parte mais anterior da maxila encontra-se o Fossa 
Incisiva, bem atrás dos dentes incisivos, e dá abertura para o Canal 
Incisivo, por onde passam vasos e nervos nasopalatinos. 
O osso esfenoide é dividido em 1 corpo, sua estrutura mais central e 3 
pares de processos, as Asas Maiores (que possuem faces, temporal, 
infratemporal, orbital e cerebrais) Asas Menores e Processo Pterigoide. 
Possui também uma espinha de esfenoide em sua porção mais posterior 
articulada com a parte petrosa do osso temporal. Logo abaixo da espinha 
encontra-se o sulco para a tuba auditiva. O osso Temporal possui logo 
posteriormente ao arco zigomático fossas mais profundas, denominada 
Fossas Mandibulares que servem para articulação e contenção da 
mandíbula quando a boca está fechada. 
O occipital tem o Forame Magno, principal abertura do crânio que permite 
a passagem de diversas estruturas, como medula espinal, meninges, 
artérias cerebrais e vertebrais e nervos cranianos. Lateralmente a ele 
existem duas grandes proeminências que articulam o crânio à coluna 
vertebral, os Côndilos Occipitais. Logo ao lado anteriormente, meio 
abaixo dos côndilos, tanto que dependendo da vista pode ser difícil ver, 
entre o occipital e a parte petrosa do temporal, encontrasse o Forame 
Jugular por onde passam (sai) Veia Jugular Interna e Nervos Cranianos 
(IX Glossofaríngeo, X Vago e XI Acessório). Imediantamente anterior a 
ele encontra-se o Canal Carótico por onde entra a Artéria Carótida 
Interna. Logo posteriormente ao processo estiloide entre ele e o processo 
mastóide do temporal encontra-se o forame estilomastóideo, por onde 
passa o Nervo Facial VII. 
Bem abaixo da espinha do esfenoide encontramos o Forame espinhoso, 
por onde passam artéria meníngea média e ramo meníngeo de V3, mais 
lateral e mais anterior temos o forame oval por onde passa Nervo 
Mandibular V3 junto com porção motora do trigêmeo também. 
 
2.F – Vista Superior da Base do Crânio 
Nessa vista é possível dividir o crânio em 3 grandes depressões em 3 
níveis diferentes, por isso, divide-se a porção superior da base do crânio 
em 3 fossas. 
- Fossa Anterior do Crânio: Sustenta o lobo frontal em sua porção 
inferior e anterior, é a fossa mais superficial e mais anterior. É formada 
pela parte orbital do frontal, que além de formar o assoalho da fossa 
forma também o teto da órbita; Crista frontal, que é uma linha elevada 
bem no plano mediano do frontal, na sua base se encontra o forame cego, 
que só tem utilidade para passagem de vasos na vida fetal, e continua 
como Crista etmoidal no osso etimoide. A crista etmoidal divide o etmoide 
em 2 lâminas cribiformes, com vários forames como uma peneira, por 
onde passam as projeções do Nervo Olfatório NCI. Uma porção do 
esfenoide também compõe a parte posterior da fossa anterior, parte do 
corpo e da asa menor do esfenoide. 
Limites entre FAC E FMC: Margem posterior da asa menor do 
esfenoide, sendo mais especificamente lateralmente a crista esfenoidal e 
medialmente os processos clinoides anteriores. 
- Fossa Média do Crânio: Tem formato de borboleta e é formada pelo 
esfenoide, suas asas maiores, seu corpo e parte posterior da asa menor, 
bem como a porção escamosa (mais lateral) e petrosa do osso temporal. 
A fossa tem uma porção mais central delimitada pela sela turca e seu 
entorno e 2 porções mais laterais delimitadas pelas asas maiores e corpo 
do esfenoide e as partes do temporal. Entre a margem posterior do 
esfenoide e a sela turca existe o Sulco Pré-quiasmático ( entre o limbo 
esfenoidal e o tubérculo da sela). 
A Sela Turca é formada anteriormente pelo Tubérculo da sela, no meio 
pela fossa hipofisial (que é a depressão em si onde e abrigada a glândula 
hipífise) e uma parte posterior o dorso da sela e os processos clinóides 
posteriores nas laterais do dorso da sela. 
No esfenoide encontra-se a meia Lua dos forames, são 4 forames que 
em ordem formam uma espécie de meia lua, são eles, fissura orbital 
superior, forame redondo (disposição horizontal, para frente, desemboca 
na fossa pterigopalatina e por ele passa Nervo Maxilar, V2), forame oval 
(disposição lateral, posterolateral) e forame espinhoso. 
O Forame Lacerado não faz parte da meia lua, mas se encontra mais 
medialmente e posterior a meia lua. Dentro dele emerge a abertura 
interna do canal carótico, por isso, a Artéria Carotida interna emerge nela 
porém NÃO atravessa ele. Como uma continuação do forame lacerado 
no sentido posterolateral encontra-se sulco do nervopetroso maior e mais 
anteriormente a ele o sulco do nervo petroso menor. 
Limites entre a FMC E FPC: Margem superior da porção petrosa do 
temporal. 
- Fossa Posterior do Crânio: é a maior e mais profunda das fossas. 
Formada pelo Occipital principalmente e pelas porções posteriores da 
petrosa do temporal e do dorso da sela. 
Tem o Forame Magno como mais proeminente, posterior a ele uma crista 
no plano mediano do occipital, a Crista Occipital Interna até a 
Protuberância Occipital Interna que marca a confluência dos seios 
venosos do encéfalo e dela partem sulcos bem demarcados 
transversalmente para abrigar os seis transverso e sigmoide. 
Anteriormente ao Forame Magno encontra-se o Forame Jugular e mais 
superiormente a ele na porção posterior da parede da parte petrosa do 
temporal tem-se o Poro Acústico Interno e Meato Acústico Interno. Na 
parte posterior do dorso da sela tem-se o clivo que é um declive até o 
forame magno e na parede anterior do magno temos os canais do nervo 
hipoglosso. 
 
3. FOSSAS DO CRÂNIO 
- Fossa Temporal - Limites: 
- Anterior: Processo zigomático do frontal e 
processo frontal do zigomático. 
- Superior: Linhas temporais Superior e Inferior. 
- Inferior: Crista Supramastoidea (continuação da linha 
temporal acima do processo mastoide) e Arco Zigomático. 
- Posterior: Linha Temporal Superior 
- Assoalho: Parte escamosa do temporal, face temporal da 
asa maior do esfenoide, parte do frontal e parietal. 
- OBS: É preenchida quase totalmente pelo M. Temporal e 
vasos e nervos que passam pela região. 
 
 - Fossa Infratemporal - Limites: 
- Anterior: Face Infratemporal da Maxila. 
- Posterior: Processo Estiloide. 
- Superior: Face Infratemporal da Asa Maior do esfenoide. 
- Medial: Face lateral da lâmina lateral do Processo 
Pterigoide do esfenoide. 
- Lateral: Face medial do Ramo da mandíbula. 
- Inferior: Inserção do Músculo Pterigoideo Medial 
- Conexões: 
- Superiormente: mais posterior se conecta com a Fossa 
Média do Crânio por meio do Forame Oval e o Forame 
Espinhoso, onde passam, respectivamente, Nervo 
Mandibular V3 e Artéria Meníngea Média. 
-Anteriormente: pela fissura orbital inferior se conecta a 
cavidade orbital, passagem de nervo maxilar V2 e artéria 
infraorbital. 
- Medialmente: pela fissura pterigomaxilar se conecta à 
fossa pterigopalatina. 
- Fossa Pterigopalatina – Limites: 
- Anterior: Túber da Maxila. 
- Medial: Lâmina perpendicular do Palatino. 
-Lateral: É aberto, a fissura pterigomaxilar, conexão com 
fossa infratemporal 
-Posterior: Processo Pterigoide. 
Obs: O formato dessa fossa é de uma pirâmide invertida 
com base superior quadrada. 
-Conexões: 
- Posterior: Pelo Forame Redondo se conecta á fossa 
média do crânio e pelo canal pterigoideo se conecta ao 
forame lacerado. 
- Medial: Forame esfenopalatino que conecta a fossa á 
cavidade nasal, e permite a passagem da artéria 
esfenopalatina ramo terminal da artéria maxilar. 
- Anterior: Fissura orbital inferior (sua porção medial) 
conecta a cavidade orbital. 
- Inferior: Possui 3 canais que conectam a fossa á cavidade 
bucal, Canal palatino maior e 2 Canais palatinos menores. 
 
- Cavidade Orbital: Conexões: 
-Forames Etmoidais Anterior e Posterior: com a Fossa 
Anterior do Crânio 
- Fissura Orbital Superior e Canal óptico: com a Fossa 
Média do Crânio 
- Fissura Orbital Inferior: com a Fossa Infratemporal 
(lateralmente) e com Fossa Pterigopalatina (medialmente). 
- Sulco e Canal Infraorbital: conexão com o forame 
infraorbital. 
- Canal Lacrimal: com o meato nasal inferior (debaixo da 
concha nasal inferior). 
 
4. APARELHO MASTIGATÓRIO E MÚSCULOS DA CABEÇA 
 
 
4.A – Músculos Mastigatórios 
Músculo Origem Inserção Função Inervação Irrigação 
M. 
Temporal 
Fossa 
Temporal e 
Fáscia 
Temporal 
Processo coronoide 
da mandíbula 
Elevação e 
Retrusão da 
Mandíbula 
Componente 
Motor do 
Nervo 
Trigêmio, 
que tem o 
trajeto junto 
ao Nervo 
Mandibular 
V3. 
 
M. 
Masseter 
-Parte 
Superficial: 
2/3 
anteriores do 
arco 
Zigomático 
-Parte 
Profunda: 
Todo o arco 
zigomático 
-Parte Superficial: 
Tuberosidade 
Massetérica 
-Parte Profunda: 
Ramo da Mandíbula 
(face externa) 
Elevação da 
mandíbula 
 
M. 
Pterigoideo 
Medial 
Fossa 
Pterigoidea e 
Túber da 
Maxila 
Tuberosidade 
Pterigoidea 
(internamente logo 
acima do ângulo da 
mandíbula) 
Elevação da 
Mandíbula 
(age muito 
sinergicamente 
ao M. 
Masseter) 
 
M. 
Pterigoideo 
Lateral 
(é um 
bíceps) 
-Cabeça 
Superior: 
Face 
Infratemporal 
da asa maior 
do esfenoide 
-Cabeça 
Inferior: Face 
lateral da 
lâmina 
lateral do 
processo 
pterigoide do 
esfenoide. 
Fóveas Pterigoidea 
(se encontra 
internamente na 
mandíbula no colo 
do processo 
condilar) e no Disco 
Articular e Cápsula 
da ATM (Articulação 
Temporomandibular) 
-Contração 
Unilateral: 
Deslocamento 
Lateral da 
Mandíbula 
contrário ao 
lado que o M. 
ocupa. Ex: M. 
Pterigoideo 
Lateral Direito 
contrai e 
desvia mand. 
Para lada 
esquerdo. 
-Contração 
Bilateral: 
Protrusão da 
Mandíbula 
 
 
4.B Músculos Superficiais da Região Anterior e Lateral do Pescoço 
Músculo Origem Inserção Função Inervação Irrigaçã
o 
M. Platisma Na fáscia 
superficial em 
cima do M. 
Peitoral maior 
e do M. 
Deltoide. 
Na pele e 
nos 
músculos 
sobre a 
Mandíbula. 
(Abaixo do 
m. risório e 
ao lado do m. 
abaixador do 
ângulo da 
boca) 
Depressão da 
Mandíbula e 
Abaixamento 
dos lábios, do 
ângulo da 
boca e da pele 
da face bem 
como 
(tensionar) 
enrugar a pele 
do pescoço. 
(sua contração 
está mais 
relacionada 
com 
expressão 
facial) 
Nervo 
Facial VII. 
 
 
M. 
Esternocleidomast
oideo 
(é um bíceps) 
-Cabeça 
esternal: No 
Manúbrio 
esternal 
-Cabeça 
clavicular: No 
terço medial 
da clavícula 
Processo 
Matoide do 
Temporal e 
metade 
lateral da 
linha nucal 
superior 
-Contração 
Unilateral: 
Inclinação da 
Cabeça para 
baixo com 
rotação 
contralateral. 
-Contração 
Bilateral: 
Flexão de 
Cabeça e 
elevação de 
tórax 
Nervo 
Acessório 
XI. 
 
 
4.C Músculos Supra-hióideos 
Obs: O osso Hioide não se articula com nenhum osso do crânio, faz essas 
conexões somente por meio de músculos e ligamentos e se encontra ao 
nível de C3. É constituído de uma parte mais central que é uma lâmina 
curvada com face anterior convexa e posterior côncava que é o corpo do 
hioide e nele se inserem muitos músculos. Possui Projeções no sentido 
posterior, superior e lateral que são os Corno maior do hioide bilaterais, 
onde se inserem M. médio da faringe e m hioglosso. Bem no encontro do 
corno maior com o corpo numa projeção mais anterior e superior tem-se 
o Corno menor, também bilateralmente, de onde parte o ligamento estilo-
hioideo que o conecta ao processo estiloide. 
Músculo Origem Inserção Função Inervação Irrigação 
M. Milo-
hioideo 
Linha Milo-
hioidea na 
mandíbula 
Corpo do Hioide 
e Rafe milo-
hioidea 
Elevação do 
hioide e do 
assoalho da boca 
e abaixamento 
da mandíbula, 
Nervo 
Milo-
hioideo 
Ramos 
Supra-
hioideos 
da 
Artéria 
Lingual 
que é 
ramo da 
Carótida 
Externa. 
M. Gênio-
hioideo 
Espinhas 
genianas 
inferiores 
No corpo do 
Hioide 
(obs: ele está 
em 
profundidade ao 
m. milo-hiodeo, 
portanto só é 
possível vê-lo 
se o m. milo-
hioideo estiver 
rebatido) 
Protração do 
osso hioide e 
abaixamento da 
mandíbula. 
Primeiro 
Nervo 
Cervical 
via N. 
Hipoglosso 
M. 
Digástrico 
Incisura 
Mastoidea 
(atrás doprocesso 
mastoide do 
temporal) 
Passa pelo 
osso hioide pela 
alça hioidea por 
meio de seu 
tendão. E se 
insere na 
Mandíbula na 
fossa digástrica. 
Elevação do 
osso hioide e 
abaixamento da 
mandíbula. 
-Ventre 
anterior: 
Nervo 
Milo-
hioideo 
-Ventre 
Posterior: 
Nervo 
Facial VII 
M. Estilo-
hioideo 
Processo 
Estiloide 
No osso hioide 
(vale ressaltar 
que ele pode se 
fundir ao tendão 
do ventre 
posterior do 
digástrico para 
se inserir no 
hioide) 
Elevação do 
osso hioide e 
abaixamento de 
mandíbula. 
Nervo 
Facial VII 
 
Observação: Movimentos Mandibulares X Músculos atuantes 
Abaixamento (depressão): Mm. Supra-hioideos e Mm. Pterigoideos 
Laterais 
Elevação: M. Temporal e Mm. Pterigoideos Mediais e M. Masseter 
Protrusão: Mm. Pterigoideos Laterais (contração bilateral) 
Retrusão: Mm. Supra-hioideos ajudam e Porção Posterior do Temporal 
é a mais ativa 
Lateralidade: M. Patrigoideo Lateral (contração Unilateral) 
Sequência de Movimentos Mastigatórios: Depressão (abrir a boca), 
Protrusão (M. pt. Lat. Bilateral) e Lateralidade (M. Pt. Lat. Unilateral para 
o lado que vai mastigar) e Elevação (fechando a boca). Associar assim a 
sequência de músculos ativados!! 
 
4.D Músculos Infra-hioideos 
Se subdividem em 2 porções, 2 mais superficiais (M. Omo-hioideo e M. 
Esterno-hioideo) e 2 mais profundos (M. Esternotireoideo e M. Tireo-
hioideo), se encontram na porção anterior do pescoço e abaixo do osso 
hioide. 
Músculo Origem Inserção Função Inervação Irrigação 
M. Omo-hioideo 
(obs: é um 
músculo 
digástrico, 
possui 2 
ventres) 
Margem 
superior da 
Escápula 
Corpo do 
hioide 
Depressão e 
retração do 
hioide e 
depressão 
da laringe. 
Inervado 
pela alça 
cervical 
(C1, C2 e 
C3) 
 
M. Esterno-
hioideo 
Manúbrio 
esternal e 
Articulação 
esternoclavicular 
Corpo do 
Hioide 
Depressão 
do hioide e 
depressão 
da laringe 
 
M. 
Esternotireoideo 
Manúbrio do 
esterno 
Cartilagem 
tireóidea da 
laringe 
Depressão 
da laringe 
 
M. Tireo-hioideo Cartilagem 
tireóidea da 
laringe 
Corno 
Maior do 
hioide e 
corpo do 
hioide. 
Depressão 
do hioide. 
Inervado 
por uma 
alça de C1 
via N. 
Hipoglosso 
XII. 
 
 
- Obs: Músculos Supra-hioideos e Músculos Infra-hioideos agem 
de maneira sinérgica, cada grupo estabiliza o osso hioide para a 
ação do outro grupo sobre o osso!!!!! 
4.E Articulação Temporomandibular (ATM) 
 - Composta: possui 3 estruturas articulares (possui disco articular) 
-Sinovial: possui membrana sinovial que produz líquido 
-Gínglimo: permite movimento de rotação pelo “encaixe” das 
superfícies articulares como uma dobradiça. NO 
COMPARTIMENTO INFRA-DISCAL!! 
-Planas: Superfícies articulares são planas: Cabeça da Mandíbula 
e Fossa Mandibular do temporal e tubérculo articular. São 
revestidas por tecido conjuntivo denso fibroso. Permite o 
deslizamento da mandíbula. NO COMPARTIMENTO SUPRA-
DISCAL!! 
- Portanto a ATM tem 2 classificações Plana (ESPAÇO SUPRA-
DISCAL) que permite deslizamento e Gínglimo (ESPAÇO INFRA-
DISCAL) que permite rotação!!!! 
-Possui Ligamentos capsulares (ligamentos colaterais laterais e 
mediais para estabilizar o disco articular fixando-o ao polo da 
cabeça da mandíbula) e extracapsulares (lig. Esfenomandibular, 
que vai da espinha do esfenoide até a língula da mandíbula e lig. 
Estilomandibular que vai do processo estiloide até o ângulo da 
mandíbula, eles limitam a protusão). 
- Inervação da ATM é o Nervo Auriculotemporal. 
 
4.F Músculos da Expressão Facial 
São músculos delgados e que possuem origem óssea e inserção 
na pele, por determinam diferente expressões faciais pelas 
diferentes tensões aplicadas sobre a pele pela contração deles. 
São todos Superficiais. 
- M. Occiptofrontal, que possui 2 ventres, portanto é um digástrico, 
Ventre frontal unido ao Ventre occipital pela aponeurose epicrânica. 
- M. Corrugador do Supercílio 
- Músculo Nasal, que possui uma porção transversa no nariz 
mesmo e uma porção alar, debaixo do nariz. 
- M. Levantador do Lábio Superior e da asa no nariz, que é mais 
superficial, e em profundidade a ele, com fibras praticamente não 
diferenciáveis, está o M. Levantador do Lábio Superior 
- M. Zigomático Menor, que vai do ângulo da boca até o M. 
Orbicular do Olho, e o M. Zigomático Maior que vai até o início do 
arco zigomático. 
-M. Levantador do ângulo da boca, está mais profundo ao M. 
Levantador do Lábio Superior. 
- M. Orbicular da Boca 
- M. Bucinador, cobre grande parte das bochechas abaixo do 
zigomático e está mais em profundidade. 
-M. Abaixador do ângulo da boca, com traje de lateral para medial 
no queixo partindo do ângulo da boca. 
- M. Abaixador do lábio inferior, trajeto mais de medial para lateral 
no queixo 
- M. Mentual, do lábio inferior até os tubérculo e processo mentual 
ou mentoniano. 
- M. risório, muito delgado, muitas vezes não dá para ver, parte do 
ãngulo da boca em direção lateral acima do M. bucinador. 
 
5.0 ARTÉRIAS E VEIAS DA CABEÇA E DO PESCOÇO 
5.A – Circulação Sistêmica 
Sangue sai do Ventrículo Esquerdo e circula pelas artérias 
pelo corpo e volta pelas veias até o Átrio Direito, dele passa 
para o Ventrículo Direito e é iniciada a circulação pulmonar 
para oxigenação do sangue, do Ventrículo Direito segue 
para os pulmões e volta até o Átrio Esquerdo e depois é 
enviado ao Ventrículo esquerdo e depois novamente ao 
corpo. 
VE Artéria Aorta Corpo Veia A.D 
VD Pulmão AE VE 
Do arco aórtico surge o Tronco Braquiocefálico para o lado 
direito do corpo e emergem artéria carótida comum e 
subclávia diretamente do arco para o lado Esquerdo. Do 
Tronco Braquiocefálico surgem A. Carótida Comum Direita 
e A. Subclávia direita cujo ramo principal é a Artéria 
Vertebral Direita. 
A irrigação do pescoço é feita principalmente pela A. 
Carótida Comum e pela A. Cerebral. 
Carótida Comum se bifurca ao nível da margem superior da 
cartilagem tireóidea da laringe formando A. Carótida Interna 
que entra no crânio para irrigar o encéfalo e A. Carótida 
Externa que irriga face, pescoço e viscerocrânio. 
OBS: MACETE: V de ventrículo, lembra de V de VAZAR, 
logo, o sangue sempre vaza do coração, ou seja, sai do 
coração pelos Ventrículos. 
5.B Artéria Carótida Interna 
Entra no crânio pelo canal carótico que forma o Sifão Carótico, 
que faz uma curvatura dentro do temporal para amenizar o 
impacto das pulsações arteriais no encéfalo. 
Emite Ramos: A. Oftálmico; A. Comunicante Posterior (Comunicar 
com a A. Cerebral Posterior oriunda da A. Basilar ramo terminal 
da A. Vertebral); A. Corioidea Anterior. 
Também emite ramos terminais importante na formação do 
Polígono de Willis (Círculo Arterial de Willis): A. Cerebral Média e 
A. Cerebral Posterior. 
OBS: Artérias e Veias cerebrais ocupam o espaço subaracnóideo 
mergulhadas em Liquido Cerebrospinal. 
5.C Artéria Vertebral 
Se direciona para a porção posterior do pescoço e emerge a nível 
do Tronco encefálico para adentrar o forame magno via forames 
vertebrais. Emite Ramos Espinal Anterior; Espinais Posteriores; 
A. Cerebelar Inferior Posterior. 
Segue no Sulco Basilar e vira A. Basilar que emite Ramos 
Cerebelar Inferior Anterior; Cerebelar Média; Cerebelar Superior 
e tem como ramo terminal a A. Cerebral Posterior. 
5.D Artéria Carótida Externa 
É mais lateral, mais anterior superficial do que a carótida interna. 
Vai irrigar os tecidos moles da face por meios de seus ramos. 
Emite 6 ramos colaterais e 2 ramos Terminais. 
- Ramos ColateraisAnteriores da A.C.E: 
-A. Tireóidea Superior: primeiro ramo e seugue um trajeto 
inferior em direção a gl. Tireóidea. Emite o ramo A. 
Laríngea Superior que irriga a Laringe e gl. Tireoide. 
-A. Lingual: emerge a nível inferior do corno maior do osso 
hioide e emite ramos: Ramos Supra-hioideos (irrigar os 
mm. Supra-hioideos); Ramos Dorsais da Lingua; Artéria 
Sublingual e Ramo Terminal que é a Artéria Profunda da 
Língua. A Artéria Lingual segue um trejeto abaixo do 
músculo Hioglosso. 
-A.Facial: Emerge logo acima do corno maior da osso 
hioide quase a nível do ângulo da mandíbula. Emite vários 
ramos: A. Palatina Ascendente (irriga palato mole); Ramo 
Tonsilar (irriga tonsilas palatinas); segue seu trajeto no 
sentido anterior e emite Ramos Glandulares (irriga gl. 
Submandibular) e A. Submentual (irriga os mm. Mentuais 
no queixo); segue e se externaliza na face anterior da 
mandíbula seguindo um trajeto sinuoso, tortuoso na face 
ao contrário da veia correspondente que segue um trajeto 
linear. Emite A. Labial Inferior; A. Labial Superior; Arteria 
Nasal Lateral e tem como Ramo Terminal a Artéria Angular 
que adentra a órbita e se anastomosa com ramos da 
Carótida Interna. 
- Ramos Colaterais Posteriores da A.C.E: 
- A. Faríngea Ascendente: é mais medial e bem ao nível 
da bifurcação, se ascende e segue trajeto próxima a 
carótida interna para irrigar faringe. 
-A. Occipital: Segue em direção posterior para irrigar os 
mm. Da região occipital e do couro cabeludo. 
-A. Auricular Posterior: Segue em direção a orelha para 
irrigar a orelha interna. 
- Ramos Terminais da A.C.E : 
- A. Tranversa da Face: é uma ramo colateral e segue 
anteriormente para irrigar gl. Parótida, segue logo acima 
do arco zigomático, irriga m. masseter. 
- Artéria Temporal Superficial : Ramo Frontal e Ramo 
Parietal. 
-Artéria Maxilar ramo da A.C.E 
É dividida em 3 porções de acordo com o M. Pterigoideo 
Lateral. 
1ª PARTE 
- A. Auricular Profunda 
- A. Timpânica Anterior 
- A. meníngea Média 
- A. Meníngea Acessória 
- A. Alveolar Inferior ( que emite vários Ramos: A. milo-
hioidea; A. Mentual; Ramos dentais e ramos peridentais) 
2ª PARTE (Ramos musculares) 
- A. Massetérical 
- A. Bucal 
- Aa. Temporais Profundas Anterior e Posterior 
-Aa. Pterigoideas 
3ª PARTE (na fossa pterigopalatina) 
-A. Alveolar Superior Posterior 
-A. Infra-orbital (que emite ramos colaterais: A. Alveolar 
Superior Média e A. Alveolar Superior Anterior) 
- A. Esfenopalatina (que é o ramo terminal e entra na 
cavidade nasal pelo forame esfenopalatino e se divide em 
Ramo Nasal Lateral Posterior e Ramo Nasal Septal 
Posterior) 
- A. Palatina Descendente (que por meio dos canais 
palatinos entra na cavidade bucal e se divide em A. 
Palatina Maior e A. Platina Menor) 
 
5.E Veias da Cabeça e do Pescoço 
- Seios Durais: São formações de canais a partir de 
membranas meníngeas da dura-máter formando um sistema 
de drenagem do encéfalo. Por isso se encontram na dura-
máter acomodados em impressões do crânio, desembocam 
na confluência dos seios que conduz o sangue ao seio 
transverso, seio sigmoide e Veia Jugular Interna. 
- Veias Pontes: são veias que conectam as veias do espaço 
subaracnoide ao seio sagital superior. 
-Veias Emissárias: que conectam as veias superficiais do 
couro cabeludo a Veias Diploicas e ao Seios durais. 
- Veia Jugular Interna: sai do crânio pelo forame jugular na 
fossa posterior do crânio e se unem na altura do peito com 
a Veia Subclávia para desembocar na Veia Cava Superior e 
depois ir para o átrio direito do coração. 
- Na Região infratemporal e Pterigopalatina encontra-se o 
Plexo Venoso Pteridoigeo que desemboca na Veia Maxilar 
que segue seu trajeto e se funde a Veia Temporal Superficial 
formando a Veia Retromandibular que emite segue seu 
trajeto inferior e emite 2 ramos, um Ramo Posterior que se 
funde à Veia Auricular formando a Veia Jugular Externa que 
desemboca na Veia Subclávia, já o Ramo Anterior de funde 
à Veia Facial e formam a Veia Facial Comum que 
desemboca na Veia Jugular Interna. 
- Triângulo Perigoso da Face: rodeando o nariz até a 
margem, superior da boca tem-se um conjunto de vasos 
(venosos e arteriais) em anastomoses formando um 
triângulo que drenam e irrigam o interior do crânio. Sendo, 
portanto, vias de disseminação de bactérias e 
microrganismos para as meninges e tecido encefálico. A 
veia Angular e veias do plexo pterigoideo venoso são 
perigosas, pois, desembocam no Seio Cavernoso no interior 
do Crânio. 
- Hematomas: Epidurais- Comum lesão na artéria meníngea 
média por lesão do crânio, trauma na cabeça 
Subdurais: Síndrome do bebê sacudido, 
movimentos bruscos como sacudir podem 
levar ao rompimento de veias que passam no 
espaço subdural formando hematoma 
subdural. 
Subaracnóideo: Comum em casos de 
acidentes vasculares encefálicos ou lesões 
quaisquer em artérias cerebrais do espaço 
subaracnóideo. 
-Sinal de Battle: Equimose Retro-auricular, 
mancha de sangue atrás do orelha que indica 
trauma ou fratura da base do crânio. 
 
6.0 NERVOS DO CRÂNIO

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