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* * ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO José Carlos Baldelim Mayara Magalhães Vinicius Fiuza * * O coração Bomba dupla que recebe e impulsiona sangue; Coração direito e coração esquerdo; Camadas da parede cardíaca: Endocárdio, Miocárdio e Epicárdio; Valvas Atrioventriculares: Tricúspede e Mitral; Valvas Seminulares: Aórtica e Pulmonar; * * * * Parede Cardíaca * * Sistema de Condução Complexo estimulante do coração: Tecido nodal e fibras condutoras; Geração e transmissão de impulsos que produzem as contrações; Nodo Sinoatrial (NSA); Nodo Atrioventricular (NAV); Fascículo Atrioventricular, Ramos Direito e Esquerdo e Ramos Subendocárdicos; * * * * Ciclo Cardíaco * * Potenciais de ação no músculo cardíaco Células de condução (nodais): Potencial de Resposta Lenta. Células contráteis (miócitos, Feixe de His, Fibras de Purkinje): Potencial de Resposta Rápida. Diferentes densidades de canais entre as células produz essa diferença de potenciais. * * Potencial de Resposta Rápida Fase 0: Despolarização rápida (responsável pelo complexo QRS). Fase 1: Repolarização inicial. Fase 2: Platô (processo contrátil; responsável pelo segmento ST). Fase 3: Repolarização rápida (corresponde à onda T). Fase 4: Despolarização diastólica (potencial de membrana em repouso; corresponde à onda P). * * Potencial de Resposta Rápida * * Eletrocardiograma * * Potencial de Resposta Lenta Fase 4: Despolarização diastólica. Fase 0: Despolarização. Fase 3: Repolarização. * * Eletrocardiograma * * *P – Contração ( despolarização) Atrial *QRS – Contração ( despolarização) Ventricular *T – Repolarização Ventricular Estímulo cardíaco * * O Pai da Eletrocardiografia Willen Eithoven nasceu em 1860 em Semarang ( atual Indonésia ) e faleceu aos 67 anos em 1927 em Leiden ( Holanda ). Antes de Eithoven, já se sabia que o coração apresentava propriedade elétrica, mas só era avaliada inserindo-se eletrodos diretamente no coração. Em 1901 criou o seu galvanômetro que já conseguia medir pequenas quantidades de corrente. O aperfeiçoamento de tal protótipo nos levaram ao aparelho de eletrocardiograma que temos hoje. Recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1925. Ao recebê-lo, Einthoven declarou: “ Um novo capítulo se abria no aprendizado das doenças do coração, não por obra de um só homem, mas pelo trabalho conjugado de muitos homens de talento que, espalhados pelo mundo e sem respeitar fronteiras políticas, convergiam seus esforços para um propósito comum: aumentar nosso conhecimento da doença, para alívio da humanidade sofredora” * * Eixo da derivação vetorial * * Triângulo de Einthoven: Derivações Frontais A Derivação D1 é obtida colocando o eletrodo positivo no braço esquerdo e o eletrodo negativo no braço direito. Assim, esta derivação registra a diferença de potencial entre braço esquerdo e braço direito. No registro da Derivação D2, o eletrodo positivo é conectado à perna esquerda e o eletrodo negativo ao braço direito. Desta forma, demostra a diferença de potencial entre a perna esquerda e o braço direito. Já para a obtenção da Derivação D3, o eletrodo positivo é colocado também na perda esquerda, enquanto o eletrodo negativo, no braço esquerdo. É por isso que esta derivação mensura a diferença de potencial entre a perna esquerda e o braço esquerdo. OBS: Tais Derivações são Bipolares. * * Triângulo de Einthoven Existem outras 3 derivações no plano Frontal : aVR ; aVL ; aVF Estas outras são consideradas Derivações unipolares porque captam a diferença de potencial entre um eletrodo positivo e um ponto de potencial zero. * * São chamadas de Derivações Precordiais nas quais proporcionam informações sobre o sentido anteroposterior. Se localizam ao longo do gradil costal. São unipolares e registram a diferença de potencial entre os eletrodos positivos localizados ao longo do tórax. Derivações do plano Horizontal * * Como é a montagem do eletrocardiograma ? * * Análise dos parâmetros do Eletrocardiograma Primeiramente deve-se certificar se o Eletrocardiograma está devidamente identificado. Posteriormente, devemos certificar se o Eletrocardiograma está com a calibração N Observar se o Eletrocardiograma apresenta a velocidade de 25 mm/s OBS: Alterações nesses parâmetros também alteram a interpretação Dessa forma: * * Identificação do Eletrocardiograma * * Frequência cardíaca no Eletrocardiograma Para analisar a frequência cardíaca utiliza-se a seguinte fórmula: Com velocidade de: 25 mm/s FC > 100 = Taquicardia FC < 50 = Bradicardia Para facilitar! * * Antes de prosseguirmos... * * Exemplos 50 bpm 60 bpm * * Ritmo sinusal Para identificarmos se o ritmo do eletrocardiograma é sinusal devemos observar: - Existe onda P positiva em D1 D2 e aVF ? - Existe, em D2, onda P precedendo todo o QRS ? OBS : Sinusal = Normal ! * * Fibrilação Atrial Não identificamos a onda P Ritmo irregular ( Irregularmente irregular ) OBS: O cálculo da FC no ritmo irregular é diferente!! *15 quadrados maiores –> 3s *Quantos QRS em 3 s ? *Multiplicar por 20 ! Valor em 1 minuto ! * * Exemplo: Laudo Ritmo: Sinusal; FC: 38 bpm; Laudo: Bradicardia Sinusal * * Exemplo: Laudo Ritmo: FA; FC: 80 bpm; Laudo : Fibrilação Atrial * * Informações importantes Ritmos de PCR chocáveis : FV – Fibrilação Ventricular TV – Taquicardia Ventricular sem Pulso * * Informações importantes Ritmos de PCR Não Chocável: AESP - Atividade Elétrica Sem Pulso Assistolia - Ausência de Atividade Elétrica * * Obrigado! * * Tratado de Fisiologia Médica Anatomia Orientada para Clínica Fisiopatologia Porte Referências *