Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS (1ª Parte) É o primeiro requisito para existência do negócio jurídico; Necessária, além da vontade intrínseca (subjetiva), a sua declaração (objetiva); Manifestação pode ser expressa ou tácita (art.111 do CC); Expressa quando por meio de sinais, escritos ou orais; Tácita quando a lei não a exigir a forma expressa ou quando ela mesma autorizar (432, 539, 512, CC) MANIFESTAÇÃO DA VONTADE Pode um pré-contrato ou comportamento anterior dos contratantes estabelecer a possibilidade de sua perfectibilização (conclusão) pelo silêncio, quando este se denomina “silêncio qualificado” (e não se confunde com a forma tácita). Ex.: Cliente habitual de livraria que adquire obras de determinado autor. Quando a loja mandar, sem ele pedir, deve recusar imediatamente. Atentar para a situação concreta, pois nem sempre o silêncio importa em aceitação (ex.: cartão de crédito não solicitado enviado por correio; obs: art. 39, III, do CDC). O Direito reconhece o silêncio como equiparação à exteriorização da vontade, mas com esta não se confunde. Existem previsões expressas na legislação, as quais estabelecem que o silêncio tem relevância: 1224 Contrato: duas manifestações de vontade: oferta (proposta, policitação ou oblação) e aceitação; Fase da puntuação: antes da oferta, negociações com conversas, estudos, etc. Nesta fase não há vinculação ao negócio, pois são manifestações unilaterais (as partes se vinculam ao que manifestaram tão-somente) As negociações preliminares não geram obrigações para quaisquer participantes; NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES Negociações preliminares fazem surgir deveres anexos para os contratantes (decorrência do princípio da boa-fé) Principais deveres: lealdade, correção, informação, proteção, cooperação... Gera direito a perdas e danos, mas pela responsabilidade civil extracontratual (artigo 186 e 187 do CC) ↓ Se demonstrada a intenção de contratar, com falsa manifestação de interesse para lesar o outro (impedir de realizar o negócio com outro ou gerar danos).
Compartilhar