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História da Arte - Resumo Completo

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A história da Arquitetura
 A arquitectura (português europeu) ou arquitetura (português brasileiro) (do grego arché — αρχή — significando "primeiro" ou "principal" e tékton — τέχνη — significando "construção") refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano.
A história da arquitetura está diretamente relacionada à evolução humana. A arquitetura passou a existir quando o homem começou a construir para se proteger de predadores e dos fenômenos naturais. Novas demandas sociais (como o crescimento das civilizações, a necessidade de interligação entre cidades, o abastecimento de água, a consolidação de crenças religiosas) ou mesmo a simples busca por formas agradáveis aos olhos forçaram a humanidade a buscar novos materiais, novas ferramentas e técnicas de construção. É assim que a arquitetura continua evoluindo até hoje. 
Dos tijolos de barro seco ao concreto armado, das casas mais primitivas aos arranha-céus, das primeiras tumbas sagradas às grandiosas catedrais européias, de pequenos vilarejos pré-históricos às ilhas artificiais, o arquiteto continua contando a história do Planeta Terra, em linhas, texturas e cores. Assim como acontece com quase toda atividade humana, é difícil determinar um período histórico ou uma região e dizer que a arquitetura começou naquele momento. A primeira notícia que se tem dela está ligada às cidades pioneiras que surgiram no Oriente Médio e na Ásia Central no sétimo milênio a.C. quando as primeiras residências foram construídas, usando tijolos de lama secados ao sol, conhecidos como tijolos crus — material que, ainda hoje, é um dos mais utilizados, principalmente em construções mais populares 
Em locais onde não era possível secar a lama ao sol, era difícil confeccionar o tijolo cru. A solução encontrada no sétimo milênio a.C. por povos da Europa Central e da Ásia Central foi usar argila ou areia e madeirame (estrutura de tábuas de madeira entrelaçadas), numa técnica semelhante à das construções de pau-a-pique — técnica muito usada no Nordeste do Brasil.
Contudo, fazer uma casa para morar não era a única manifestação arquitetônica dos povos pré-históricos. Alguns se dedicavam à construção de tumbas para os mortos e templos de pedra para os deuses. 
Arquitetura Moderna
 As cidades passam a crescer de modo inédito e novas demandas sociais relativas ao controle do espaço urbano devem ser respondidas pelo Estado, o que acabará levando ao surgimento do urbanismo como disciplina acadêmica. O papel da arquitetura (e do arquiteto) será constantemente questionado e novos paradigmas surgem: alguns críticos alegam que surge uma crise na produção arquitetônica que permeia todo o século XIX e somente será resolvida com o advento da arquitetura moderna.
A arquitetura moderna passou a ser o estilo dominante no início do século XX. São várias as tendências modernistas, mas as mais difundidas buscavam romper com todos os padrões históricos anteriores. A ordem era priorizar a finalidade da obra e eliminar ao máximo os ornamentos. Pela primeira vez, residências e construções comerciais passaram a ter destaque arquitetônico. A prova disso é que, em vez de igrejas, catedrais e palácios, o principal marco do modernismo são gigantescos prédios de escritórios e apartamentos: os arranha-céus.
Arte Cristã Primitiva
 Após a morte de Jesus Cristo, seus discípulos passaram a divulgar seus ensinamentos. Inicialmente, essa divulgação restringiu‑se à Judéia, província romana onde Jesus viveu e morreu, mas depois, a comunidade cristã começou a dispersar‑se por várias regiões do Império Romano.
 No ano de 64, no governo do Imperador Nero, deu‑se a primeira grande perseguição aos cristãos. Num espaço de 249 anos, eles foram perseguidos mais nove vezes; a última e a mais violenta dessas perseguições ocorreu entre 303 e 305, sob o governo de Diocleciano.
A Arte Das Catacumbas
 Por causa dessas perseguições, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em galerias subterrâneas, denominadas catacumbas. Dentro dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã.
 Inicialmente essas pinturas limitavam-se a representações dos símbolos cristãos: a cruz ‑ símbolo do sacrifício de Cristo; a palma ‑ símbolo do martírio; a âncora ‑ símbolo da salvação; e o peixe ‑ o símbolo preferido dos artistas cristãos, pois as letras da palavra "peixe", em grego (ichtys), coincidiam com a letra inicial de cada uma das palavras da expressão lesous Chrastos, Theou Yios, Soter, que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador"
 Essas pinturas cristãs também evoluíram e, mais tarde, começaram a aparecer cenas do Antigo [Pintura mural das catacumbas de São Calixto, Roma (século II)] e do Novo Testamento. Mas o tema predileto dos artistas cristãos era a figura de Jesus Cristo, o Redentor, representado como o Bom Pastor.
 É importante notar que essa arte cristã primitiva não era executada por grandes artistas, mas por homens do povo, convertidos à nova religião. Daí sua forma rude, às vezes grosseira, mas, sobretudo muito simples.
A Arte E O Cristianismo Oficial
 As perseguições aos cristãos foram aos poucos diminuindo até que, em 313, o Imperador Constantino permitiu que o cristianismo fosse livremente professado e converteu‑se à religião cristã. Sem as restrições do governo de Roma, o cristianismo expandiu‑se muito, principalmente nas cidades, e, em 391, o Imperador Teodósio oficializou‑o como a religião do Império.
 Começaram a surgir então os primeiros templos cristãos. Externamente, esses templos mantiveram as características da construção romana destinada à administração da justiça e chegaram mesmo a conservar o seu nome - basílica. Já internamente, como era muito grande o número de pessoas convertidas à nova religião, os construtores procuraram criar amplos e spaços e ornamentar as paredes com pinturas e mosaicos que ensinavam os mistérios da fé aos novos cristãos e contribuíam para o aprimoramento de sua espiritualidade. Além disso, o espaço interno foi organizado de acordo com as exigências do culto.
 A basílica de Santa Sabina, construída em Roma entre 422 e 432, por exemplo, apresenta uma nave central ampla, pois aí ficavam os fiéis durante as cerimônias religiosas. Esse espaço é limitado nas laterais por uma sequência de colunas com capitel coríntio, combinadas com belos arcos romanos. A nave central termina num arco, chamado arco triunfal, e é isolada do altar-mor por uma abside, recinto semicircular situado na extremidade do templo. Tanto o arco triunfal como o teto da abside foram recobertos com pinturas retratando personagens e cenas da história cristã.
O Cristianismo E A Arte
Toda essa arte cristã primitiva, primeiramente tosca e simples nas catacumbas e depois mais rica e amadurecida nas primeiras basílicas, prenuncia as mudanças que marcarão uma no va época na história da humanidade.
 Como vimos, a arte cristã que surge nas catacumbas em Roma não é feita pelos grandes artistas romanos, mas por simples artesãos. Por isso, não tem as mesmas qualidades estéticas da arte pagã. Mas as pinturas das catacumbas já são indicadoras do comprometimento entre a arte e a doutrina cristã, que será cada vez maior e se firmará na Idade Média.
A arte bizantina
A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período. 
 Principais características da arte bizantina:
 - Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentesaspectos culturais;
 - Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
 - Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
Pintura
 Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.
Arquitetura
 Na arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas. As decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).
Escultura
 A escultura bizantina caracteriza pela influência oriental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Podemos citar como características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas. 
Mosaicos
 Foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565). As imagens em mosaico eram formadas pelos artistas a partir de pequenos e coloridos pedaços de pedra colados em parede. Imagens religiosas e do imperado 
Arte Gótica
O estilo Gótico desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média e é identificado como a Arte das Catedrais. A partir do século XII a França conheceu transformações importantes, caracterizadas pelo desenvolvimento comercial e urbano e pela centralização política, elementos que marcam o início da crise do sistema feudal. No entanto, o movimento a arraigada cultura religiosa e o movimento cruzadista preservavam o papel da Igreja na sociedade.
Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se "Arte Francesa ".
Aquitetura
A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.
A primeira das catedrais construídas em estilo gótico puro foi a de Saint-Denis, em Paris, e a partir desta, dezenas de construções com as mesmas características serão erguidas em toda a França. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da cidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século.
Escultura
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.
Pintura
Desenvolveu-se durante os séculos XII, XIV e início do século XV, quando começou a incorporar novos aspectos, os quais prenunciavam o Renascimento. Sua principal característica foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas. Obras magníficas foram apresentadas durante o período da arte gótica, destacando-se dois grandes pintores; Giovanni Gualteri, Giotto.
Vitrais
Inicialmente, os vitrais eram uma arte usada nas representações históricas bíblicas dentro das igrejas góticas. Com o passar do tempo, eles foram introduzidos a outros ambientes como forma de decoração. Mas ainda reside nos vitrais a tradição de contar as cenas bíblicas dentro das igrejas.
A história dos vitrais nos remete ainda aos tempos medievais quando eles surgiram na Europa do século 10, nas igrejas francesas e alemãs, quando foram incorporados na arquitetura gótica. Os vitrais tinham por objetivo ilustrar as cenas bíblicas, contando as histórias por meio de figuras num tempo em que uma pouquíssima parcela da população sabia ler. Os vitrais, portanto, eram essenciais para guiar o povo de acordo com os ensinamentos religiosos através das figuras ilustrativas. E era uma das primeiras artes góticas da História.
 
Rococó
 Rococó é um estilo artístico que se desenvolveu na Europa no século XVIII. Surgiu em 1700, na cidade de Paris, buscando a sutileza em contraposição aos excessos e suntuosidades do Barroco. Espalhou-se pela Europa no século XVIII e chegou à América em meados deste século. Esteve presente na pintura, arquitetura, música e escultura.
 A palavra rococó tem origem no termo francês “rocaille” que é um tipo de decoração de jardim em formato de conchas.
 Principais características:
 - Uso de cores luminosas e suaves, em contraposição às cores fortes do Barroco;
 - Estilo artístico marcado pelo uso de linhas leves, sutis e delicadas;
 - Utilização de linhas curvas;
 - Uso de temas da natureza: pássaros, flores delicadas, plantas, rochas, cascatas de águas; 
- Uso de temas relacionados a vida cotidiana e relações humanas;
 - Representação da vida profana da aristocracia;
 - Arte sem influência de temas religiosos (exceção do Brasil);
 - Busca refletir o que é refinado, agradável, sensual e exótico.
 Exemplos de artistas do Rococó:
 - Pierre Lepautre – decorador francês
- Jean Bérain – gravurista francês
- Jean-Antoine Watteau – pintor francês
- Juste-Aurèle Meissonier – pintor, escultor, desenhista de móveis e arquiteto francês.
- Nicolas Pineau – entalhador e designer de interiores francês.
- Jean-Honoré Fragonard - pintor francês
O Rococó no Brasil
 Ao contrário do que aconteceu em grande parte dos países europeus, o Rococó ao chegar ao Brasil em meados do século XVIII teve influência de temas religiosos, manifestando-se, principalmente, no campo da arquitetura. A arquitetura religiosa do Rococó brasileiro pode ser vista nas cidades históricas de Minas Gerais, em Belém e Pernambuco.
 Além de ser um artista do Barroco, Aleijadinho foi também um dos principais representantes do Rococó no Brasil.

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