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Arte Medieval


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Arte Medieval 
Período da Idade Média (século V ao XV).
Associa-se á religiosidade, já que nesse período a igreja tinham uma influencia muito grande na vida das pessoas.
Com isso, a principal característica foi o teocentrismo (Deus como centro do mundo)
RESUMO 
A idade média teve seu início com a queda do império romano do ocidente, em 476. 
Nessa época poucos sabiam ler, somente os membros da igreja (clero) e dos nobres, com isso a arte religiosa da idade média tinha o intuito de aproximar as pessoas da religiosidade, e apresentar um caráter didático. 
A principal organização político-administrativa desse período estava baseada no sistema feudal. Nessas grandes extensões de terra, a mobilidade social era inexistente.
A sociedade feudal era exclusivamente rural e autossuficiente. A estrutura social era estamental e fixa, dividida em rei, clero, nobreza e povo.
Foi nesse contexto que a arte medieval se desenvolveu em diversos campos, como a arquitetura, pintura, música, escultura e literatura. Dois estilos foram predominantes nesse período: o Estilo Românico e o Estilo Gótico.
CARACTERÍSTICAS 
 
Em cada um dos períodos possua características diferentes. 
No entanto um traço comum era a religiosidade.
ARTE MEDIEVAL ROMÂNICA 
Surgiu durante a Idade Média, mais precisamente na Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII).
O termo “Românico” está intimamente relacionado com às influências do Império Romano, que dominou durante séculos quase toda a Europa Ocidental.
CARACTERÍSTICAS 
Destacou-se na arquitetura, pintura e escultura, e com maior relevância na arquitetura das construções religiosas. 
ARQUIETURA 
Podemos destacar a horizontalidade, ou seja, as construções não eram muito altas, diversas igrejas, mosteiros, conventos e catedrais foram construídas nesse estilo. 
Havia ainda a utilização das abóbodas, que podiam ser de dois estilos: as de berço e as de arestas.
As abóbodas de berço eram mais simplificadas, baseavam-se em uma estrutura em semicírculo chamada arco pleno. Por conta de algumas desvantagens nesse tipo de construção, como a pouca luminosidade e riscos de desabamento, foi criado um novo estilo, a abóboda de arestas.
Nela, duas abóbodas de berço eram apoiadas sobre pilares, em ângulos retos. Dessa forma, conseguiram criar ambientes melhor iluminados e mais seguros.
Podemos sinalizar ainda outras particularidades, como as paredes grossas e um interior pouco adornado. Além disso, as plantas das construções românicas tinham formato de cruz e eram construções sólidas feitas em pedra.
Apresentavam ainda poucas janelas e aberturas e tinham geralmente uma porta principal, a de entrada.
Por conta de sua grandiosidade e solidez, foram chamadas de "fortalezas de Deus".
PINTURA
Marcados por temas religiosos e bíblicos, geralmente adornavam as igrejas e catedrais da época.
Utilizava-se a técnica do afresco, nos quais as pinturas eram feitos em paredes úmidas. 
Diversos murais, iluminuras e tapeçarias surgem com temas religiosos. 
Feitas em cores vivas e fortes, elas preenchiam as paredes dos templos religiosos.
Isso porque na Idade Média, poucos sabiam ler e escrever e, assim, essas pinturas serviam de “alfabetização religiosa” para os mais leigos.
Características principais da pintura desse período: 
· Deformação: para transmitir os sentimentos religiosos, as figuras nem sempre eram produzidas nas proporções certas. Assim, Jesus poderia ser retratado maior do que as outras personagens para trazer a noção de magnitude.
· Colorismo: aplicação de cores puras, sem meios-tons e preocupação com jogos de luz e sombra.
ESCULTURA 
Eram produzidas para adornar os locais sagrados, por isso que sua temática girava em torno da religiosidade, visto que a maior característica foi o teocentrismo. 
Eram esculturas antinaturalistas e normalmente representadas por figuras entalhadas nas paredes das igrejas. Alguns relevos também enfeitavam as fachadas.
Na última fase da arte românica é possível encontrar um estilo mais realista nas esculturas.
ARTE GÓTICA 
Expressão artística da Baixa Idade Média (século XII) que perdurou até o Renascimento.
Denominava-se arte das catedrais, e era realizada nas cidades. Reação a arte românica e prendeu rivalizar com os mosteiros e basílicas que eram construídas no campo. 
O maior marco desse movimento ocorreu nas imediações de Paris, quando a Abadia Real de Saint-Denis foi construída, entre os anos de 1137 e 114. 
Posteriormente, a Arte Gótica irá se expandir para Inglaterra, Alemanha, Itália, Polônia e Península Ibérica.
Contudo, está arte grandiosa somente foi possível após a solidificação das monarquias. Isso permitiu o desenvolvimento comercial e urbano, levando ao desenvolvimento das rotas comerciais e favorecendo, ainda mais, o crescimento das cidades.
A arte gótica marca o triunfo das cidades, onde a igreja percebe ter o apoio de uma grande parcela dos fiéis, para quem irá construir catedrais, representando o poder político da igreja e econômico da burguesia. 
ARQUITETURA 
A geometrização e suas relações matemáticas com um objetivo muito claro: a verticalidade, visto que buscavam um direcionamento para o céu.
A arquitetura foi a principal expressão da arte gótica e a ela estará atrelada à pintura e à escultura.
A desmaterialização das paredes, agora mais finas e leves, bem como a distribuição da luz no espaço, possibilitada por um número maior de vãos e janelas, permitiu um espaço mais livre e luminoso.
A luz mística e a grandiosidade constituem o veículo para comunhão com o divino.
O arco em ponta e a rosácea - também chamada de mandala - serão atributos continuamente presentes nesse estilo arquitetônico, o qual busca substituir o horizontalismo românico pela verticalidade gótica.
ESCULTURA 
Expressa o desejo de verticalidade. Contudo, esboça também o naturalismo capaz de atribuir movimento e vida às esculturas, as quais são, quase sempre, um complemento à arquitetura.
Também era comum a presença de esculturas de monstros ou figuras humanas nos telhados das igrejas góticas, a fim de escoar as águas pluviais. Essas representações são intituladas gárgulas.
PINTURA 
Buscou transmitir o mesmo naturalismo e simbolismo religioso da escultura e da arquitetura.
Os vitrais tinham como objetivo ensinar sobre a religião católica para o povo. 
É muito comum, nessas pinturas, a substituição da luz por fundos dourados, bem como a figuração de personagens religiosos com pouco volume.
Podemos citar como grandes expoentes da pintura gótica o italiano Giotto di Bondone (1267-1337) e o holandês Jan Van Eyck (1390-1441).

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