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Iluminação fotográfica

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*
Universidade Estácio de Sá
Cinema
Estudos sobre Luz e Cor
Professor: Fábio Regaleira
*
Iluminação Fotográfica
Professor: Fábio Regaleira
*
Estas são as variáveis que podemos trabalhar com a luz:
 
• Direção;
• Dispersão;
• Textura;
• Tom;
• Qualidade.
.
Professor: Fábio Regaleira
 Metas de uma boa Iluminação 
*
A luz caminha em linha reta.
 
A luz poderá mudar de direção nas seguintes ocasiões: 
Professor: Fábio Regaleira
Direção da Luz
*
Difração ao atravessar um meio transparente de diferente densidade (como a água ou o vidro);
 
Professor: Fábio Regaleira
Direção da Luz
*
Difusão quando passa por um meio translúcido (como as nuvens,
um acrílico leitoso, ou mesmo um tecido). 
 
Professor: Fábio Regaleira
Direção da Luz
*
Professor: Fábio Regaleira
Direção da Luz 
*
Professor: Fábio Regaleira
Direção da Luz 
*
O fator de dispersão da energia luminosa é o do “inverso do quadrado da distância”. 
 
 
Professor: Fábio Regaleira
Dispersão da Luz 
*
Ou seja, a cada vez que dobramos a distância da fonte luz perdemos quatro vezes a quantidade de luz, -2 pontos de luz.
 
Professor: Fábio Regaleira
Dispersão da Luz 
*
Os raios luminosos ficarão menos concentrados e irão se espalhar por uma área 4 vezes maior, tornando a iluminação nessa área menos intensa.
Professor: Fábio Regaleira
Dispersão da Luz 
*
A iluminação frontal plana ocorre quando a luz principal encontra-se perto do eixo da câmera. 
Iluminação frontal tende a achatar o objeto em uma forma: bidimensional. O resultado é uma imagem com pouca ou nenhuma sombra e com pouca profundidade. 
Professor: Fábio Regaleira
Textura e Dimensão 
*
Como princípio geral, quanto mais lateral for a luz principal, maior a noção de tridimencionalidade e profundidade. 
A Iluminação lateral tende a revelar a forma geométrica de um objeto. Aumenta a noção de profundidade, revelando o carater e os valores emocionais. 
Professor: Fábio Regaleira
Textura e Dimensão 
*
Naturalmente, isto também faz com que a imagem tenha uma aparência mais real, mais palpável e mais reconhecível.
 Eve Arnold
Professor: Fábio Regaleira
Textura e Dimensão 
*
Quanto mais lateral, mais sombras a luz cria, revelando textura.
 Richard Avedon 
Professor: Fábio Regaleira
Textura e Dimensão 
*
A direção da luz é um dos fatores determinantes não só para a localização das sombras, mas também oferece humor e o tom de uma foto. 
 Diane Arbus
Professor: Fábio Regaleira
Textura e Dimensão 
*
O trabalho na fotografia consiste apenas em moldar imagens através do contraste entre a luz e a sombra existentes na natureza.
As artes visuais se baseiam no sol, maior fonte de luz, existente na natureza, para criar a estética de todas as outras fontes. 
Trata-se da forma como a luz chega aos objetos e tipo de sombra que ela produz. 
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Leonardo da Vinci
Professor: Fábio Regaleira
A Luz 
*
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Professor: Fábio Regaleira
A Luz
*
Assim, delimitamos duas características principais da luz solar, no que diz respeito à sua qualidade quando atinge um objeto:
1) Quando a luz do sol atinge um assunto diretamente. Dizemos que é uma luz "dura", ou seja, luz direta.
2) Quando a luz do sol atinge um assunto indiretamente. Dizemos que é uma luz "suave", difusa.
 
A diferença entre luz dura e luz difusa está nas propriedades contrastantes de cada uma.
Professor: Fábio Regaleira
Qualidade da Luz
*
Na luz dura, as sombras formadas são nítidas e muito bem delineadas, formando inclusive grandes contrastes entre luz e sombra.
Professor: Fábio Regaleira
A Luz Dura
*
No caso da luz suave, a luz sofre uma intensa difusão de tal maneira que as sombras perdem seus contornos nítidos (podendo inclusive desaparecer) e os contrastes são amenizados, formando-se uma região de penumbra.
Professor: Fábio Regaleira
A Luz Suave
*
Antonio Ligabue
Professor: Fábio Regaleira
Luz Natural
*
Caravaggio
Professor: Fábio Regaleira
Luz Natural
*
Heinrich Fussli
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Heinrich Fussli
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Georges de La Tour
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Georges de La Tour
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Rembrandt
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Rembrandt
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Rembrandt
Professor: Fábio Regaleira
A Sombra
*
Caravaggio
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
Caravaggio
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
Jan Vermeer
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
Jan Vermeer
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
Jan Vermeer
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
Jan Vermeer
Professor: Fábio Regaleira
Luz e Sombra
*
O direcionamento será diferente dependendo do tamanho da superfície da fonte luminosa em relação ao tamanho do objeto fotografado e da distância entre objeto e fonte de luz.
 
Professor: Fábio Regaleira
Direcionamento 
*
a) ILUMINAÇÃO DIRETA quando a fonte é apontada para o assunto sem nenhuma intervenção que modifique suas características originais.
Quanto mais pontual e afastada do assunto for a fonte de luz, mais dura será a luz.
Uma fonte de superfície pequena produzirá sombras bem definidas, assim chamamos de iluminação direta.
Professor: Fábio Regaleira
Direcionamento 
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Direta
*
b) ILUMINAÇÃO TRANSMITIDA (filtros, difusores, telas, etc...) ou refletida (rebatimento da luz), quando alterada em seu percurso promovendo uma modificação de qualidade, geralmente difusão.
 
A luz REBATIDA é a que apresenta o maior grau de difusão. 
E quanto maior o tamanho relativo da superfície rebatedora, e menor for a distância entre a fonte e o assunto, mais difusa será a luz. 
Uma fonte com superfície grande produzira sombras difusas, com uma grande região de penumbra, assim chamamos de iluminação transmitida. 
Professor: Fábio Regaleira
Direcionamento 
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Transmitida
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Transmitida
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Transmitida
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Transmitida
*
Professor: Fábio RegaleiraIluminação Transmitida
*
Professor: Fábio Regaleira
Iluminação Transmitida
*
Numa cena qualquer, iluminada artificialmente, os planos de composição de luz devem ser divididos segundo a hierarquia das luzes, caracterizando a luz em termos de sua FUNÇÃO.
 
Para compor uma luz qualquer, o Diretor de fotografia deve saber qual é o assunto PRINCIPAL da cena, para que então, possa traçar as diretrizes para cada fonte de luz. Podemos classificar as fontes de luz, do ponto de vista da função que ela exerce em:
Professor: Fábio Regaleira
Montagem da Luz 
*
A Luz Principal é a fonte de luz que chama a atenção do espectador para o assunto, normalmente estabelecendo o caráter e a atmosfera do plano. 
Na maioria dos casos coincide com a luz mais forte do set, embora isso não seja uma regra. 
Sua posição deve ser aproximadamente de 30 a 45 graus da linha entre a câmera e o assunto, ou seja, um ponto intermediário entre a câmera e o fundo. 
A luz principal pode ser frontal, 3/4 de frente, lateral, 3/4 por trás, e contra-luz. 
Professor: Fábio Regaleira
Luz Principal 
*
A luz principal lateral em um ângulo de 90 graus passará a iluminar o rosto do ator lateralmente, destacando seu contorno e textura. 
A foto tenderá a ser "mais escura", mais misteriosa, mais dramática.
A luz principal lateral proporciona sombras mais marcadas favorecendo personagens masculinos. 
 
Contudo, a diminuição do ângulo para até próximo de 10 graus, favorece os personagens femininos, pois criam uma imagem chapada, quase sem sombras e um reflexo nos olhos. 
 
Professor: Fábio Regaleira
Luz Principal 
*
A altura da luz principal também é importante: 
A luz principal é posicionada acima da cabeça do ator em um ângulo de 45 a 75 graus, criando uma sombra da ponta do nariz até o canto da boca.
Evite iluminar de forma que a sombra do nariz alcance os lábios superiores da boca ou extenda-se até a bochecha.
O ângulo de 45 graus tem como finalidade de evitar a luz na direção dos olhos e a formação de olheiras. 
 
O fundo deve ficar pelo menos 1 stop abaixo da luz principal ou a metade de sua intensidade. 
Professor: Fábio Regaleira
Luz Principal 
*
Professor: Fábio Regaleira
Luz Principal 
*
A luz de preenchimento deve ser localizada a 60 graus da câmera no lado oposto do assunto em relação à Luz Principal.
Ela é mais escura que a luz principal e sua qualidade deve ser difusa.
A luz de preenchimento é colocada a um nível abaixo da luz principal, formando um ângulo de 30 graus em relação à câmera e o rosto do ator. 
 
Professor: Fábio Regaleira
Luz de Preenchimento 
*
Sua finalidade é reduzir o contraste entre as áreas iluminadas pela Luz Principal, dando a impressão de uma luz existente ou ambiente, determinando a atmosfera do plano.
É a luz de preenchimento que determina a dramaticidade de uma cena.
 
Geralmente, a luz de preenchimento ajuda a iluminar o fundo.
 
Professor: Fábio Regaleira
Luz de Preenchimento 
*
Evite fundos brancos. Sempre que possível, evite iluminar fundos brancos. 
Use brandeiras ou telas para cortar a luz do fundo e ilumine o fundo com uma luz transmitida pouco localizada e pouco intensa. 
Professor: Fábio Regaleira
Luz de Preenchimento 
*
Professor: Fábio Regaleira
Luz de Preenchimento
*
O Contra-luz é geralmente colocado de frente para a câmera, e atrás do personagem, enfatizando os contornos e criando uma "aura" em volta do assunto. 
É também chamada de luz delineadora, pois é a luz que "recorta" um determinado personagem ou objeto do fundo do cenário, criando volume e simulando a noção de tridimensionalidade.
Frequentemente, o contra-luz é uma luz mais intensa que a luz principal.
Professor: Fábio Regaleira
Contra-Luz 
*
Professor: Fábio Regaleira
Contra-Luz 
*
Professor: Fábio Regaleira
Montagem da Luz
*
Kicker
O kicker é uma luz que vem por trás e toca levemente o rosto do ator no lado da luz de preenchimento (do lado oposto à luz principal). 
Professor: Fábio Regaleira
Variações do Contra-Luz 
*
Professor: Fábio Regaleira
Kicker Light
*
Muitas vezes, um kicker define o rosto do ator suficientemente para que um preenchimento não seja necessário. 
O kiker também é chamado de contra-luz de ¾. 
Professor: Fábio Regaleira
Variações do Contra-Luz 
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Rim Light 
Ao contrário do Kiker, o rim-light não chega a atingir o lado do rosto. Ele é utilizado mais para criar um contorno atrás da cabeça do ator. 
Professor: Fábio Regaleira
Variações do Contra-Luz 
*
É um tipo especial de luz de preenchimento, ao criar um brilho localizado na região dos olhos.
Professor: Fábio Regaleira
Eye-Light 
*
A combinação da luz principal e da luz de preenchimento ilumina melhor o todo da face. 
Professor: Fábio Regaleira
Eye-Light 
*
Algumas vezes necessitamos de uma luz específica apenas para os olhos. 
Professor: Fábio Regaleira
Eye-Light

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