Buscar

Mandado de Segurança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M
andado	de	Segurança
A	garantia	constitucional.	O	
procedim
ento	especial.	Lei	12.016/09.	
Consolidação	legislativa.	As	inovações	
procedim
entais.	
Garantia	constitucional
•
Art.
5º,
LXIX
-
conceder-se-á
m
andado
de
segurança
para
proteger
direito
líquido
e
certo,não
am
parado
por
"habeas-corpus"
ou
"habeas-data",
quando
o
responsável
pela
ilegalidade
ou
abuso
de
poder
for
autoridade
pública
ou
agente
de
pessoa
jurídica
no
exercício
de
atribuiçõesdo
PoderPúblico
Garantia	constitucional
•
L12016,
Art.
1
o
Conceder-se-á
M
andado
de
Segurança
para
proteger
direito
líquido
e
certo,
não
am
parado
por
habeas
corpus
ou
habeasdata,sem
pre
que,ilegalm
ente
ou
com
abuso
de
poder,
qualquer
pessoa
física
ou
jurídica
sofrerviolação
ou
houverjusto
receio
de
sofrê-la
por
parte
de
autoridade,seja
de
que
categoria
for
e
sejam
quais
forem
as
funçõesque
exerça.
Garantia	constitucional
•
Incorporação
do
Princípio
do
Acesso
à
Justiça
(art.
5º,
XXXV
-
A
lei
não
excluirá
da
apreciação
do
Poder
Judiciário
lesão
ou
am
eaça
a
direito)
Conceito	de	autoridade
•
Artigo
1º.�
1
o
Equiparam
-se
àsautoridades,
para
osefeitosdesta
Lei,osrepresentantesou
órgãos
de
partidos
políticos
e
os
adm
inistradores
de
entidades
autárquicas,
bem
com
o
os
dirigentes
de
pessoas
jurídicas
ou
as
pessoas
naturais
no
exercício
de
atribuições
do
poder
público,
som
ente
no
que
disserrespeito
a
essasatribuições.
Autoridade	coatora
•
L12016,Art.6º, �
3
o
Considera-se
autoridade
coatora
aquela
que
tenha
praticado
o
ato
im
pugnado
ou
da
qualem
ane
a
ordem
para
a
sua
prática.
•
Art.2
o
Considerar-se-á
federala
autoridade
coatora
se
as
consequências
de
ordem
patrim
onialdo
ato
contra
o
qualse
requer
o
m
andado
houverem
de
ser
suportadas
pela
União
ou
entidade
porela
controlada.
Legitim
idade	ativa
•
�
3
o
Q
uando
o
direito
am
eaçado
ou
violado
couber
a
várias
pessoas,
qualquer
delas
poderá
requerer
o
M
andado
de
Segurança.
RE	215.267
•
Ao
estrangeiro,residente
no
exterior,tam
bém
é
assegurado
o
direito
de
im
petrarm
andado
de
segurança,com
o
decorre
da
interpretação
sistem
ática
dosartigos153,caput,da
Em
enda
Constitucional
de
1969
e
do
5º,
LXIX
da
Constituição
atual.
Recurso
extraordinário
não
conhecido."
(RE
215.267,Rel.
M
in.
Ellen
Gracie,julgam
ento
em
24-4-01,1ª
Turm
a,DJ
de
25-5-01)
M
S	subsidiário
•
Art.
3
o
O
titular
de
direito
líquido
e
certo
decorrente
de
direito,em
condiçõesidênticas,de
terceiro
poderá
im
petrarM
andado
de
Segurança
a
favordo
direito
originário,se
o
seu
titularnão
o
fizer,
no
prazo
de
30
(trinta)
dias,
quando
notificado
judicialm
ente.
•
Parágrafo
único.
O
exercício
do
direito
previsto
no
caputdeste
artigo
subm
ete-se
ao
prazo
fixado
no
art.23
desta
Lei,contado
da
notificação.
Litisconsórcio	ativo	ulterior
•
Não
se
adm
ite
o
litisconsórcio
ativo
ulterior;
•
Lei
12016,
art.
10,
�
2
o
-
O
ingresso
de
litisconsorte
ativo
não
será
adm
itido
após
o
despacho
da
petição
inicial.
Im
petração	por	via	eletrônica
•
Art.
4
o
Em
caso
de
urgência,
é
perm
itido,
observados
os
requisitos
legais,
im
petrar
M
andado
de
Segurança
por
telegram
a,
radiogram
a,fax
ou
outro
m
eio
eletrônico
de
autenticidade
com
provada.
•
�
1
o
Poderá
o
juiz,
em
caso
de
urgência,
notificar
a
autoridade
por
telegram
a,
radiogram
a
ou
outro
m
eio
que
assegure
a
autenticidade
do
docum
ento
e
a
im
ediata
ciência
pela
autoridade.
Im
petração	por	via	eletrônica
•
�
2
o
O
texto
originalda
petição
deverá
ser
apresentado
nos
5
(cinco)
dias
úteis
seguintes.
•
�
3
o
Para
osfinsdeste
artigo,em
se
tratando
de
docum
ento
eletrônico,serão
observadasas
regras
da
Infra-Estrutura
de
Chaves
Públicas
Brasileira
-ICP-Brasil.
Legitim
idade	no	M
S	coletivo
•
"A
legitim
ação
das
organizações
sindicais,
entidades
de
classe
ou
associações,
para
a
segurança
coletiva,
é
extraordinária,
ocorrendo,
em
tal
caso,
substituição
processual.CF,art.5º,LXX.
•
Não
se
exige,
tratando-se
de
segurança
coletiva,
a
autorização
expressa
aludida
no
inciso
XXI
do
art.
5º
da
Constituição,
que
contem
pla
hipótese
de
representação.
Legitim
idade	no	M
S	coletivo
•
O
objeto
do
m
andado
de
segurança
coletivo
será
um
direito
dos
associados,
independentem
ente
de
guardar
vínculo
com
os
fins
próprios
da
entidade
im
petrante
do
w
rit,
exigindo-se,
entretanto,
que
o
direito
esteja
com
preendido
na
titularidade
dos
associados
e
que
exista
ele
em
razão
das
atividades
exercidas
pelos
associados,
m
as
não
se
exigindo
que
o
direito
seja
peculiar,
próprio,
da
classe."
(RE
193.382,
Rel.
M
in.
Carlos
Velloso,
julgam
ento
em
28-6-96,
Plenário,DJde
20-9-96)
A	previsão	legal	da	legitim
idade	ativa	
no	M
S	coletivo
•
L.12016,Art.21.
•
O
M
andado
de
Segurança
Coletivo
pode
ser
im
petrado
por
PARTIDO
POLÍTICO
COM
REPRESENTAÇÃO
NO
CONGRESSO
NACIONAL,
na
defesa
de
seus
interesses
legítim
os
relativos
a
seus
integrantes
ou
à
finalidade
partidária,ou
A	previsão	legal	da	legitim
idade	ativa	
no	M
S	coletivo
•
por
ORGANIZAÇÃO
SINDICAL,
entidade
de
classe
ou
associação
legalm
ente
constituída
e
em
funcionam
ento
há,
pelo
m
enos,
1
(um
)
ano,em
defesa
de
direitos
líquidos
e
certos
da
totalidade,
ou
de
parte,
dos
seus
m
em
bros
ou
associados,
na
form
a
dos
seus
estatutos
e
desde
que
pertinentes
às
suas
finalidades,
dispensada,
para
tanto,
autorização
especial.
Hipóteses	de	legitim
ação	do	M
P
•
“O
direito
à
certidão
traduz
prerrogativa
jurídica,
de
extração
constitucional,destinada
a
viabilizar,
em
favor
do
indivíduo
ou
de
um
a
determ
inada
coletividade
(com
o
a
dos
segurados
do
sistem
a
de
previdência
social),
a
defesa
(individual
ou
coletiva)
de
direitos
ou
o
esclarecim
ento
de
situações.
•
A
injusta
recusa
estatal
em
fornecer
certidões,
não
obstante
presentes
os
pressupostos
legitim
adores
dessa
pretensão,
autorizará
a
utilização
de
instrum
entos
processuais
adequados,com
o
o
m
andado
de
segurança
ou
a
própria
ação
civilpública.
Hipóteses	de	legitim
ação	do	M
P
•
O
M
inistério
Público
tem
legitim
idade
ativa
para
a
defesa,
em
juízo,
dos
direitos
e
interesses
individuais
hom
ogêneos*,quando
im
pregnados
de
relevante
natureza
social,
com
o
sucede
com
o
direito
de
petição
e
o
direito
de
obtenção
de
certidão
em
repartições
públicas.”
(RE
472.489-AgR,
Rel.
M
in.Celsode
M
ello,julgam
ento
em
29-4-08,
2ªTurm
a,DJE
de
29-8-08)
•
*“os
decorrentes
de
origem
com
um
.”
(inciso
III,art.81
do
CDC)
Legitim
idade	passiva
•
"M
andado
de
segurança.Legitim
idade
passiva
para
a
causa.Pessoa
jurídica
de
direito
público
a
que
pertence
a
autoridade.
Representante
processualdo
ente
público.Falta
de
intim
ação
da
decisão
concessiva
da
segurança.Violação
do
justo
processo
da
lei
(due
process
oflaw
)
Nulidade
processual
absoluta.
Pronúncia.
Jurisprudência
assentada.
Decisão
m
antida.
Agravo
regim
ental
im
provido.Aplicação
do
art.3ºda
Lein.4.348/64,com
a
redação
da
Lei
n.
10.910/2004.
Inteligência
do
art.
5º,
incs.
LIV
e
LV,
da
Constituição
da
República.
É
nulo
o
processo
de
m
andado
de
segurança
a
partir
da
falta
de
intim
ação,quanto
à
sentença,da
pessoa
jurídica
de
direito
público,que
é
a
legitim
ada
passiva
para
a
causa."
(AI
431.264-AgR-segundo,
Rel.
M
in.
Cezar
Peluso,
julgam
ento
em
30-10-07,2ªTurm
a,DJde
23-11-07)
Litisconsórcio	passivo
•
“No
m
andado
de
segurança
im
petrado
pelo
M
inistério
Público
contra
decisão
proferida
em
processo
penal,é
obrigatória
a
citação
do
réu
com
o
litisconsorte
passivo.”(SÚM
.701)
M
S	contra	decisão	interlocutória	do	
Juizado	Especial
•
“NÃO
CABE
M
ANDADO
DE
SEGURANÇA
CO
NTRA
DECISÃO
INTERLO
CUTÓ
RIA
PRO
FERIDA
EM
JUIZADO
ESPECIAL.
•
Essa
foi
a
orientação
firm
ada
pela
m
aioria
do
Tribunal,
ao
negar
provim
ento
a
recurso
extraordinário
interposto
contra
acórdão
de
Turm
a
Recursal
Cível
e
Crim
inal
do
Tribunal
de
Justiça
do
Estado
da
Bahia
que
indeferira
a
petição
inicial
do
M
andado
de
Segurança
da
recorrente
–
im
petrado
contra
decisão
lim
inar
concedida
em
prim
eiro
grau,
no
âm
bito
dos
Juizados
Especiais
–,
extinguindo
o
feito
sem
julgam
ento
do
m
érito.
M
S	contra	decisão	interlocutória	do	
Juizado	Especial
•
Asseverou-se
que
a
Lei9.099/95
está
voltada
à
prom
oção
de
celeridade
no
processam
ento
e
julgam
ento
das
causas
cíveis
de
com
plexidade
m
enor,
razão
pela
qual
consagrou
a
regra
da
irrecorribilidade
das
decisões
interlocutórias.
Não
caberia,
por
isso,
nos
casos
por
ela
abrangidos,a
aplicação
subsidiária
do
Código
de
Processo
Civil,
sob
a
form
a
do
Agravo
de
Instrum
ento
ou
a
utilização
do
instituto
do
M
andado
de
Segurança,
cujos
prazos
para
interpor
e
im
petrar,
respectivam
ente,
não
se
coadunam
com
os
fins
pretendidos
pela
Lei
9.099/95.
M
S	contra	decisão	interlocutória	do	
Juizado	Especial
•
Aduziu-se
ser
facultativa
a
opção
pelo
rito
sum
aríssim
o,
com
as
vantagens
e
lim
itações
que
a
escolha
acarreta.
Asseverou-se,
adem
ais,
que
a
adm
issão
do
M
andado
de
Segurança
ensejaria
am
pliação
da
com
petência
dos
Juizados
Especiais,
o
que
caberia
exclusivam
ente
ao
Poder
Legislativo.
Por
fim
,
afastou-se
a
ofensa
ao
princípio
da
Am
pla
Defesa,
haja
vista
a
possibilidade
de
im
pugnação
das
decisões
interlocutórias
quando
da
interposição
de
Recurso
Inom
inado.
M
S	contra	decisão	interlocutória	do	
Juizado	Especial
•
Vencido
o
M
in.
M
arco
Aurélio,
que
provia
o
recurso,
por
considerar
estar-se
diante
de
exceção
alcançada
pela
Lei1.533/51,já
que,não
obstante
essa
lei
revelar
com
o
regra
o
não
cabim
ento
de
m
andado
de
segurança
contra
decisão
judicial,
tal
previsão
pressuporia
a
possibilidade
de
ter-se
recurso
contra
essa
decisão,o
que,na
espécie,não
se
teria.Concluía,
assim
,
que
o
afastam
ento
do
m
andado
de
segurança
im
portaria
o
afastam
ento
da
própria
jurisdição.”
(RE
576.847,
Rel.
M
in.
Eros
Grau,
julgam
ento
em
20-5-09,
Plenário,
Inform
ativo
547)
Não	cabim
ento	do	M
S
•
Art.1º,§
2
o
Não
cabe
m
andado
de
segurança
contra
os
atos
de
gestão
com
ercial
praticados
pelos
adm
inistradores
de
em
presas
públicas,
de
sociedade
de
econom
ia
m
ista
e
de
concessionárias
de
serviço
público.
•
Art.
5
o
Não
se
concederá
M
andado
de
Segurança
quando
se
tratar:
•
I-
de
ato
do
qualcaiba
recurso
adm
inistrativo
com
efeito
suspensivo,independentem
ente
de
caução;
•
II
-
de
decisão
judicial
da
qual
caiba
recurso
com
efeito
suspensivo;
•
III-de
decisão
judicialtransitada
em
julgado.
Atos	de	gestão,	precedentes
•
M
ANDADO
DE
SEGURANÇA.
CO
NTRATO.
BLO
Q
UEIO
DE
PAGAM
ENTO.ATO
DE
GESTÃO.DESCABIM
ENTO
DO
M
ANDAM
US.I
-Trata-se
de
m
andado
de
segurança
im
petrado
pela
em
presa
ora
recorrente
contra
ato
da
CEF
que
determ
inou
o
bloqueio
de
verbas
relativas
ao
contrato
entre
elas
celebrado
para
instalação
de
alarm
ese
m
onitorização.II-Ainda
que
o
referido
contrato
tenha-se
originado
de
procedim
ento
licitatório,o
ato
atacado
consubstancia-
se
com
o
ato
de
gestão,
contra
o
qual
não
cabe
m
andado
de
segurança.
Os
precedentes
invocados
pela
recorrente
que
acolheram
a
tese
do
cabim
ento
da
im
petração
tiveram
com
o
base
atos
que
foram
proferidos
durante
o
processo
licitatório
em
si,não
se
am
oldando
à
hipótese
dosautos.III-Agravo
im
provido(AgRg
no
REsp
1107565
/PR,STJ,1ª.T,M
in
Francisco
Falcão).
Atos	de	gestão,	precedentes
•
CONFLITO
DE
COM
PETENCIA.
M
ANDADO
DE
SEGURANÇA
CONTRA
ATO
DE
DIRETOR
DA
COM
PANHIA
DE
ENERGIA
ELETRICA.
ATO
DE
GESTÃO.
COM
PETENCIA
DA
JUSTIÇA
ESTADUAL.
TRATANDO-SE
DE
M
ANDADO
DE
SEGURANÇA
CONTRA
ATO
DE
GESTÃO,
Q
UE
NÃO
INTERFERE
NA
CONCESSÃO
DOS
SERVIÇOS
DE
ENERGIA
ELETRICA
-SUSPENSÃO
DE
PROCEDIM
ENTO
LICITATORIO
-
A
COM
PETENCIA
PARA
O
PROCESSO
E
JULGAM
ENTO
E
DA
JUSTIÇA
ESTADUAL(STJ,1ª.
Seção,M
in.Hélio
M
osim
an).
Tutela	adm
inistrativa
•
AI
211689
AgR
/
DF
-
DISTRITO
FEDERAL
AG.REG.NO
AGRAVO
DE
INSTRUM
ENTO
Relator(a):
M
in.
O
CTAVIO
GALLOTTI
Julgam
ento:
30/06/1998
Ó
rgão
Julgador:
Prim
eira
Turm
a
EM
ENTA:
Não
se
acham
os
atos
de
gestão
trabalhista
das
sociedades
de
econom
ia
m
ista
excluídos
da
tutela
dos
órgãos
adm
inistrativos
a
que
se
acham
vinculados
M
S	e	concurso	público
•
"Concurso
público
de
agente
penitenciário
de
segunda
classe
da
carreira
policialcivildo
distrito
federal.
Exam
e
psicotécnico.Ausência
de
am
pla
recorribilidade.Critérios
subjetivos.Ofensa
àsgarantiasdo
contraditório
e
da
am
pla
defesa.
•
O
s
atos
adm
inistrativos
praticados
na
condução
de
concurso
para
provim
ento
de
cargos
públicos
devem
-se
pautar
em
critérios
objetivos.
Isto
para
perm
itir
ao
candidato
a
com
preensão
e
eventualimpugnação
da
nota
que
lhe
foiatribuída
em
determ
inado
exam
e.
•
Precedentes:
AI
265.933-AgR,
da
relatoria
do
m
inistro
Sepúlveda
Pertence;
AI
467.616-AgR,
da
relatoria
do
m
inistro
Celso
de
M
ello;e
RE
326.349-AgR,da
relatoria
do
m
inistro
Gilm
arM
endes.”
(AI680.650-AgR,Rel.M
in.Carlos
Britto,julgam
ento
em
16-12-08,2ªTurm
a,DJE
de
13-2-09)
M
S	contra	ato	do	juiz	crim
inal
•
"Acesso
dos
acusados
a
procedim
ento
investigativo
sigiloso.
Possibilidade
sob
pena
de
ofensa
aosprincípiosdo
contraditório,da
am
pla
defesa.
•
Prerrogativa
profissionaldos
advogados.Art.7,XIV,da
lei8.906/94
(...).
O
acesso
aos
autos
de
ações
penais
ou
inquéritos
policiais,
ainda
que
classificados
com
o
sigilosos,
por
m
eio
de
seus
defensores,configura
direito
dosinvestigados.
•
A
oponibilidade
do
sigilo
ao
defensor
constituído
tornaria
sem
efeito
a
garantia
do
indiciado,
abrigada
no
art.
5º,
LXIII,
da
Constituição
Federal,
que
lhe
assegura
a
assistência
técnica
do
advogado.
M
S	contra	ato	do	juiz	crim
inal
•
Adem
ais,
o
art.
7º,
XIV,
do
Estatuto
da
OAB
estabelece
que
o
advogado
tem
,
dentre
outros,
o
direito
de
‘exam
inarem
qualquerrepartição
policial,
m
esm
o
sem
procuração,
autos
de
flagrante
e
de
inquérito,
findos
ou
em
andam
ento,
ainda
que
conclusos
à
autoridade,
podendo
copiar
peças
e
tom
arapontam
entos’.
•
Caracterizada,
no
caso,
a
flagrante
ilegalidade,
que
autoriza
a
superação
da
Súm
ula
691
do
Suprem
o
Tribunal
Federal.”
(HC
94.387,
Rel.
M
in.
Ricardo
Lew
andow
ski,
julgam
ento
em
18-11-08,
1ª
Turm
a,
DJE
de
6-2-09)
Uso	no	processo	penal	de	docum
entos	
obtidos	por	sentença	em
	M
S
•
“Prova.Crim
inal.Docum
entos.Papéis
confidenciais
pertencentes
à
em
presa.
Cópias
obtidas,
sem
autorização
nem
conhecim
ento
desta,por
ex-em
pregado.Juntada
em
autos
de
inquérito
policial.
Providência
deferida
em
m
andado
de
segurança
im
petrado
por
representante
do
M
inistério
Público.Inadm
issibilidade.Prova
ilícita.
Ofensa
ao
art.5º.LVI,da
CF,e
aosart.152
§
único,153
e
154
da
CP.
Desentranham
ento
determ
inado
(...)Não
se
adm
ite,sob
nenhum
pretexto
ou
fundam
ento,a
juntada,em
autosde
inquérito
policial
ou
de
ação
penal,
de
cópias
ou
originais
de
docum
entos
confidenciais
de
em
presa,
obtidos,
sem
autorização
nem
conhecim
ento
desta,
por
ex-em
pregado,
ainda
que
autorizada
aquela
por
sentença
em
m
andado
de
segurança
im
petrado
por
integrante
do
M
inistério
Público.”
(HC
82.862,
Rel.
M
in.
Cezar
Peluso,julgam
ento
em
19-2-08,2ªTurm
a,DJE
de
13-6-08.
M
S/HC	e	o	principio	da	fungibilidade
•
"Com
a
cessação,em
1926,da
doutrina
brasileira
do
habeas
corpus,a
destinação
constitucionaldo
rem
édio
heróico
restringiu-se,no
cam
po
de
sua
específica
projeção,ao
plano
da
estreita
tutela
da
im
ediata
liberdade
física
de
ir,vir
e
perm
anecer
dos
indivíduos,
pertencendo,
residualm
ente,
ao
âm
bito
do
m
andado
de
segurança,
a
tutela
jurisdicionalcontra
ofensas
que
desrespeitem
os
dem
ais
direitos
líquidos
e
certos,m
esm
o
quando
tais
situações
de
ilicitude
ou
de
abuso
de
poder
venham
a
afetar,
ainda
que
obliquam
ente,
a
liberdade
de
locom
oção
física
daspessoas.
•
O
rem
édio
constitucional
do
habeas
corpus,
em
conseqüência,
não
pode
ser
utilizado
com
o
sucedâneo
de
outras
ações
judiciais,
notadam
ente
naquelas
hipóteses
em
que
o
direito-fim
(a
proteção
da
relação
de
confidencialidade
entre
Advogado
e
cliente,
no
caso),
não
se
identifica
com
a
própria
liberdade
de
locom
oção
física.
•
A
jurisprudência
do
Suprem
o
TribunalFederal
tem
salientado
que,não
havendo
risco
efetivo
de
constrição
à
liberdade
de
locom
oção
física,
não
se
revela
pertinente
o
rem
édio
do
habeas
corpus,
cuja
utilização
supõe,
necessariam
ente,a
concreta
configuração
de
ofensa,atualou
im
inente,ao
direito
de
ir,vire
perm
anecer
das
pessoas.
Doutrina.
Precedentes.
•
(...)
A
m
era
form
ulação,
por
representante
do
M
inistério
Público,
de
pedido
de
interceptação
telefônica,
para
os
fins
a
que
se
refere
a
Lei
n.
9.296/96,
por
traduzir
sim
ples
postulação
dependente
de
apreciação
jurisdicional(CF,art.5º,
XII),não
im
porta,só
porsi,em
ofensa
à
liberdade
de
locom
oção
física
de
qualquer
pessoa,
descaracterizando-se,
desse
m
odo,
a
possibilidade
de
adequada
utilização
do
rem
édio
constitucionaldo
habeas
corpus."
(HC
83.966-AgR,Rel.M
in.Celso
de
M
ello,julgam
ento
em
23-6-04,DJde
25-11-05)
•
“Não
tem
qualquer
pertinência,na
espécie,por
incabível,a
pretendida
aplicação
do
postulado
da
fungibilidade,
notadam
ente
se
se
considerar
que
houve
erro
grosseiro
na
im
própria
utilização
da
ação
de
habeas
corpus,
eis
que
absolutam
ente
ausente,
na
exposição
constante
da
im
petração,
qualquer
referência
a
determ
inada
situação
de
ofensa,atualou
im
inente,ao
jus
m
anendi,am
bulandi,eundi
ultro
citroque
dos
ilustres
Advogados
inscritos
na
Seção
paulista
da
OAB.”
(HC
83.966-AgR,
voto
do
M
in.
Celso
de
M
ello,julgam
ento
em
23-6-04,DJde
25-11-05)
Inicial	do	M
S
•
Art.6
o
A
petição
inicial,que
deverá
preencher
osrequisitosestabelecidospela
leiprocessual,
será
apresentada
em
2
(duas)
vias
com
os
docum
entos
que
instruírem
a
prim
eira
reproduzidos
na
segunda
e
indicará,além
da
autoridade
coatora,a
pessoa
jurídica
que
esta
integra,à
qualse
acha
vinculada
ou
da
qual
exerce
atribuições.
Inicial	do	M
S
•
�
1
o
No
caso
em
que
o
docum
ento
necessário
à
prova
do
alegado
se
ache
em
repartição
ou
estabelecim
ento
público
ou
em
poder
de
autoridade
que
se
recuse
a
fornecê-lo
porcertidão
ou
de
terceiro,o
juiz
ordenará,
prelim
inarm
ente,
por
ofício,
a
exibição
desse
docum
ento
em
original
ou
em
cópia
autêntica
e
m
arcará,para
o
cum
prim
ento
da
ordem
,o
prazo
de
10
(dez)
dias.
O
escrivão
extrairá
cópias
do
docum
ento
para
juntá-lasà
segunda
via
da
petição.
Inicial	do	M
S
•
�
2
o
Se
a
autoridade
que
tiver
procedido
dessa
m
aneira
fora
própria
coatora,a
ordem
far-se-á
no
próprio
instrum
ento
da
notificação.
•
�
3
o
Considera-se
autoridade
coatora
aquela
que
tenha
praticado
o
ato
im
pugnado
ou
da
qualem
ane
a
ordem
para
a
sua
prática.
Extinção	sem
	resolução	de	m
érito
•
Art.
6º...
�
5
o
Denega-se
o
M
andado
de
Segurança
noscasosprevistospelo
art.267
da
Lein
o5.869,de
11
de
janeiro
de
1973
-Código
de
Processo
Civil.
•
�
6
o
O
pedido
deM
andado
de
Segurança
poderá
ser
renovado
dentro
do
prazo
decadencial,se
a
decisão
denegatória
não
lhe
houverapreciado
o
m
érito.
Indeferim
ento	da	inicial
•
Art.10.
A
inicialserá
desde
logo
indeferida,por
decisão
m
otivada,
quando
não
for
o
caso
de
m
andado
de
segurança
ou
lhe
faltar
algum
dos
requisitos
legais
ou
quando
decorrido
o
prazo
legalpara
a
im
petração.
•
�
1
o
Do
indeferim
ento
da
inicialpelo
juiz
de
prim
eiro
grau
caberá
apelação
e,
quando
a
com
petência
para
o
julgam
ento
do
M
andado
de
Segurança
couber
originariam
ente
a
um
dos
tribunais,do
ato
do
Relatorcaberá
Agravo
para
o
órgão
com
petente
do
tribunalque
integre.
Notificação	da	autoridade	apontada	
coatora	e	citação	da	dem
andada
•
Art.	7
o
Ao	despachar	a	inicial,	o	juiz	ordenará:
•
I
-
que
se
notifique
o
coator
do
conteúdo
da
petição
inicial,
enviando-lhe
a
segunda
via
apresentada
com
as
cópias
dos
docum
entos,
a
fim
de
que,no
prazo
de
10
(dez)dias,preste
as
inform
ações;
•
II
-
que
se
dê
ciência
do
feito
ao
órgão
de
representação
judicial
da
pessoa
jurídica
interessada,
enviando-lhe
cópia
da
inicial
sem
docum
entos,
para
que,
querendo,
ingresse
no
feito;
Lim
inar	no	M
S
•
Art.7º...III-que
se
suspenda
o
ato
que
deu
m
otivo
ao
pedido,
quando
houver
fundam
ento
relevante
e
do
ato
im
pugnado
puder
resultar
a
ineficácia
da
m
edida,
caso
seja
finalm
ente
deferida,
sendo
facultado
exigir
do
im
petrante
caução,
fiança
ou
depósito,
com
o
objetivo
de
assegurar
o
ressarcim
ento
à
pessoa
jurídica.
Vedações	à	concessão	de	lim
inar
•
L12016,
art.
7º,
�
2
o
Não
será
concedida
m
edida
lim
inar
que
tenha
por
objeto
a
com
pensação
de
créditos
tributários,
a
entrega
de
m
ercadorias
e
bens
provenientes
do
exterior,a
reclassificação
ou
equiparação
de
servidores
públicos
e
a
concessão
de
aum
ento
ou
a
extensão
de
vantagens
ou
pagam
ento
de
qualquernatureza.
Agravo	de	instrum
ento	da	decisão	
lim
inar
•
Art.7º...�
1
o
Da
decisão
do
juiz
de
prim
eiro
grau
que
conceder
ou
denegar
a
lim
inar
caberá
Agravo
De
Instrum
ento,observado
o
disposto
na
Lein
o
5.869,de
11
de
janeiro
de
1973
-Código
de
Processo
Civil.
Com
unicação	ao	representante	legal	
da	entidade
•
Art.9
o
Asautoridadesadm
inistrativas,no
prazo
de
48
(quarenta
e
oito)
horas
da
notificação
da
m
edida
lim
inar,
rem
eterão
ao
M
inistério
ou
órgão
a
que
se
acham
subordinadase
ao
Advogado-Geralda
União
ou
a
quem
tiver
a
representação
judicial
da
União,
do
Estado,do
M
unicípio
ou
da
entidade
apontada
com
o
coatora
cópia
autenticada
do
m
andado
notificatório,
assim
com
o
indicaçõese
elem
entosoutrosnecessários
às
providências
a
serem
tom
adas
para
a
eventual
suspensão
da
m
edida
e
defesa
do
ato
apontado
com
o
ilegalou
abusivo
de
poder.
Eficácia	da	lim
inar	e	efeito	da	apelação
•
�
3
o
Os
efeitos
da
m
edida
lim
inar,salvo
se
revogada
ou
cassada,
persistirão
até
a
prolação
da
sentença.
Lim
ites	às	restrições	de	lim
inares
•
“Suspensão
dos
efeitos
e
da
eficácia
da
M
edida
Provisória
n.
375,
de
23-11-93,
que,
a
pretexto
de
regulara
concessão
de
m
edidascautelaresinom
inadas
(CPC,
art.
798)
e
de
lim
inares
em
m
andado
de
segurança
(Lei1.533/51,
art.
7º,
II)
e
em
ações
civis
públicas
(Lei
7.347/85,
art.
12),
acaba
por
vedar
a
concessão
de
tais
m
edidas,além
de
obstruir
o
serviço
da
Justiça,criando
obstáculos
à
obtenção
da
prestação
jurisdicional
e
atentando
contra
a
separação
dos
poderes,
porque
sujeita
o
Judiciário
ao
Poder
Executivo.”
(ADI
975-M
C,
Rel.
M
in.
Carlos
Velloso,
julgam
ento
em
9-12-93,Plenário,DJde
20-6-97)
Extensão	das	vedações	à	tutela	
antecipada
•
�
5
o
As
vedações
relacionadas
com
a
concessão
de
lim
inares
previstas
neste
artigo
se
estendem
à
tutela
antecipada
a
que
se
referem
os
arts.273
e
461
da
Lein
o5.869,de
11
janeiro
de
1973
-Código
de
Processo
Civil.
Com
unicação	da	lim
inar
•
Art.9
o
Asautoridadesadm
inistrativas,no
prazo
de
48
(quarenta
e
oito)
horas
da
notificação
da
m
edida
lim
inar,
rem
eterão
ao
M
inistério
ou
órgão
a
que
se
acham
subordinadase
ao
Advogado-Geralda
União
ou
a
quem
tiver
a
representação
judicial
da
União,
do
Estado,do
M
unicípio
ou
da
entidade
apontada
com
o
coatora
cópia
autenticada
do
m
andado
notificatório,
assim
com
o
indicaçõese
elem
entosoutrosnecessários
às
providências
a
serem
tom
adas
para
a
eventual
suspensão
da
m
edida
e
defesa
do
ato
apontado
com
o
ilegalou
abusivo
de
poder.
Inexequibilidade
da	sentença	nas	
hipóteses	de	vedação	de	lim
inar
•
L12016,
art.
14,
�
3
o
A
sentença
que
conceder
o
m
andado
de
segurança
pode
ser
executada
provisoriam
ente,
salvo
nos
casos
em
que
for
vedada
a
concessão
da
m
edida
lim
inar.
Suspensão	de	segurança
•
L12016,
Art.
15.
Q
uando,
a
requerim
ento
de
pessoa
jurídica
de
direito
público
interessada
ou
do
M
inistério
Público
e
para
evitargrave
lesão
à
ordem
,
à
saúde,
à
segurança
e
à
econom
ia
públicas,o
presidente
do
tribunalao
qualcouber
o
conhecim
ento
do
respectivo
recurso
suspender,
em
decisão
fundam
entada,
a
execução
da
lim
inare
da
sentença,dessa
decisão
caberá
AGRAVO,sem
efeito
suspensivo,no
prazo
de
5
(cinco)
dias,que
será
levado
a
julgam
ento
na
sessão
seguinte
à
sua
interposição.
NOVO	PEDIDO	DE	SUSPENSÃO
•
Art.
15...�
1
o
Indeferido
o
pedido
de
suspensão
ou
provido
o
agravo
a
que
se
refere
o
caput
deste
artigo,caberá
novo
pedido
de
suspensão
ao
presidente
do
tribunal
com
petente
para
conhecer
de
eventual
recurso
especialou
extraordinário.
•
�
2
o
É
cabível
tam
bém
o
pedido
de
suspensão
a
que
se
refere
o
�
1
odeste
artigo,
quando
negado
provim
ento
a
agravo
de
instrum
ento
interposto
contra
a
lim
inara
que
se
refere
este
artigo.
•
�
3
o
A
interposição
de
agravo
de
instrum
ento
contra
lim
inar
concedida
nas
ações
m
ovidas
contra
o
poder
público
e
seus
agentes
não
prejudica
nem
condiciona
o
julgam
ento
do
pedido
de
suspensão
a
que
se
refere
este
artigo.
Controle	concentrado
•
�
4
o
O
presidente
do
tribunal
poderá
conferir
ao
pedido
efeito
suspensivo
lim
inar
se
constatar,em
juízo
prévio,a
plausibilidade
do
direito
invocado
e
a
urgência
na
concessão
da
m
edida.
•
�
5
o
As
lim
inares
cujo
objeto
seja
idêntico
poderãosersuspensasem
um
a
única
decisão,
podendo
o
presidente
do
tribunalestenderos
efeitos
da
suspensão
a
lim
inares
supervenientes,m
ediante
sim
plesaditam
ento
do
pedido
original.
Agravo	na	suspensão	de	segurança
•
No
julgam
ento
da
SS
1.945-AgR-AgR-AgR-Q
O,
o
STF
decidiu
pela
revogação
da
Súm
ula
506.“Com
pleta
reform
ulação
da
legislação,
quanto
à
suspensão
das
lim
inares
nos
diversos
processos,
até
m
esm
o
na
ação
civil
pública
e
na
ação
popular.
Disciplina
assim
étrica
na
legislação
do
m
andado
de
segurança.
Recorribilidade,
tão-som
ente,
da
decisão
que
nega
o
pedido
de
suspensão
em
m
andado
de
segurança.Súm
ula
506.Configuração
de
lacuna
de
regulação
superveniente.
Necessidade
de
sua
colm
atação.Extensão
da
disciplina
prevista
na
Lein.8.437,de
1992,
à
hipótese
de
indeferim
ento
do
pedido
de
suspensão
em
m
andado
de
segurança.
Adm
issibilidade
do
agravo
nas
decisões
que
deferem
ou
indeferem
a
suspensão
de
segurança.(...)Revogação
da
Súm
ula
506.”
(SS
1.945-AgR-AgR-AgR-Q
O,
Rel.
p/
o
ac.
M
in.
Gilm
arM
endes,julgam
ento
em
19-12-02,DJde
1º-8-03)
M
S	e	coisa	julgada
•
.
Decreto
presidencial
de
declaração
de
interesse
social
para
fins
de
reform
a
agrária.Propriedade
ruralocupada
pelo
m
ovim
ento
dos
sem
-terra
-M
ST
um
ano
antes
da
vistoria
que
concluiu
pela
im
produtividade
da
gleba.Artigo
2º,�
6º,da
lein.8.629/1993.Existência
de
outro
M
andado
de
segurança
contra
a
realização
da
vistoria.Trânsito
em
julgado
da
decisão
que
declarou
válida
a
vistoria.Efeitosda
coisa
julgada.Artigos467
e
468
do
Código
de
Processo
Civil.Segurança
denegada.
M
andado
de
segurança
im
petrado
contra
Decreto
do
Presidente
da
República
que
declarou
de
interesse
social,
para
fins
de
reform
a
agrária,
o
im
óvel
rural
denom
inado
‘Fazenda
Jardim
’,
no
Estado
da
Paraíba.
Alegação
de
nulidade
do
Decreto,poisa
propriedade
ruralfora
ocupada
pelo
m
ovim
ento
dossem
-terra
um
ano
antes
da
vistoria
que
concluiu
pela
im
produtividade
da
gleba,
o
que
teria
ofendido
o
�
6º
do
art.
2º
da
Lei
n.
8.629/1993,
acrescentado
pela
M
edida
Provisória
n.
2.183-
56/2001.
Existência
de
outro
m
andado
de
segurança
im
petrado
na
Justiça
Federal,Seção
Judiciária
da
Paraíba,contra
a
realização
da
vistoria
sob
os
m
esm
os
argum
entos
utilizados
neste
m
andado
de
segurança.
Trânsito
em
julgado
da
decisão
que
concluiu
pela
validade
da
vistoria,
por
entender
que
a
ocupação
não
teve
im
pacto
no
grau
de
produtividade
do
im
óvel
rural.
Efeito
negativo
da
coisa
julgada
que
im
pede
o
reexam
e
da
validade
da
vistoria,nos
term
os
dos
arts.467
e
468
do
Código
de
Processo
Civil.”
(M
S
25.076,
Rel.p/o
ac.M
in.Cárm
en
Lúcia,julgam
ento
em
20-2-08,Plenário,DJE
de
4-4-08)
M
S	em
	m
atéria	eleitoral
•
"M
andado
de
segurança
im
petrado
pelo
Partido
dos
Dem
ocratas
-DEM
contra
ato
do
Presidente
da
Câm
ara
dos
Deputados.Natureza
jurídica
e
efeitosda
decisão
do
TribunalSuperiorEleitoral-TSE
na
Consulta
n.1.398/2007.Natureza
e
titularidade
do
m
andato
legislativo.Ospartidospolíticos
e
oseleitosno
sistem
a
representativo
proporcional.Fidelidade
partidária.Efeitosda
desfiliação
partidária
pelo
eleito:perda
do
direito
de
continuara
exercero
m
andato
eletivo.Distinção
entre
sanção
porilícito
e
sacrifício
do
direito
porprática
lícita
e
juridicam
ente
conseqüente.Im
pertinência
da
invocação
do
art.55
da
Constituição
da
República.Direito
do
im
petrante
de
m
antero
núm
ero
de
cadeiras
obtidas
na
Câm
ara
dos
Deputados
nas
eleições.Direito
à
am
pla
defesa
do
parlam
entar
que
se
desfilie
do
partido
político.Princípio
da
segurança
jurídica
e
m
odulação
dos
efeitos
da
m
udança
de
orientação
jurisprudencial:m
arco
tem
poralfixado
em
27-3-2007.(...)M
andado
de
segurança
contra
ato
do
Presidente
da
Câm
ara
dos
Deputados.Vacância
doscargosde
Deputado
Federaldoslitisconsortespassivos,DeputadosFederaiseleitospelo
partido
Im
petrante,e
transferidos,
porvontade
própria,para
outra
agrem
iação
no
curso
do
m
andato.(...)Resposta
do
TSE
a
consulta
eleitoralnão
tem
natureza
jurisdicionalnem
efeito
vinculante.M
andado
de
segurança
im
petrado
contra
ato
concreto
praticado
pelo
Presidente
da
Câm
ara
dosDeputados,sem
relação
de
dependência
necessária
com
a
resposta
à
Consulta
n.1.398
do
TSE.O
Código
Eleitoral,recepcionado
com
o
leim
aterialcom
plem
entarna
parte
que
disciplina
a
organização
e
a
com
petência
da
Justiça
Eleitoral(art.121
da
Constituição
de
1988),estabelece,no
inciso
XIIdo
art.23,entre
as
com
petências
privativas
do
TribunalSuperior
Eleitoral-TSE
‘responder,sobre
m
atéria
eleitoral,às
consultas
que
lhe
forem
feitas
em
tese
por
autoridade
com
jurisdição
federalou
órgão
nacionalde
partido
político’.A
expressão
‘m
atéria
eleitoral’garante
ao
TSE
a
titularidade
da
com
petência
para
se
m
anifestarem
todasasconsultasque
tenham
com
o
fundam
ento
m
atéria
eleitoral,independente
do
instrum
ento
norm
ativo
no
qualesteja
incluído.
No
Brasil,a
eleição
de
deputadosfaz-se
pelo
sistem
a
da
representação
proporcional,porlista
aberta,uninom
inal.No
sistem
a
que
acolhe
–
com
o
se
dá
no
Brasildesde
a
Constituição
de
1934
–
a
representação
proporcionalpara
a
eleição
de
deputadose
vereadores,o
eleitorexerce
a
sua
liberdade
de
escolha
apenasentre
oscandidatosregistradospelo
partido
político,sendo
eles,portanto,seguidoresnecessáriosdo
program
a
partidário
de
sua
opção.O
destinatário
do
voto
é
o
partido
político
viabilizadorda
candidatura
porele
oferecida.O
eleito
vincula-se,necessariam
ente,a
determ
inado
partido
político
e
tem
em
seu
program
a
e
ideário
o
norte
de
sua
atuação,a
ele
se
subordinando
porforça
de
lei(art.24,da
Lein.9.096/95).Não
pode,então,o
eleito
afastar-se
do
que
suposto
pelo
m
andante
–
o
eleitor
–,com
base
na
legislação
vigente
que
determ
ina
ser
exclusivam
ente
partidária
a
escolha
porele
feita.Injurídico
é
o
descom
prom
isso
do
eleito
com
o
partido
–
o
que
se
estende
ao
eleitor–
pela
ruptura
da
equação
político-jurídica
estabelecida.A
fidelidade
partidária
é
corolário
lógico-jurídico
necessário
do
sistem
a
constitucionalvigente,sem
necessidade
de
sua
expressão
literal.Sem
ela
não
há
atenção
aos
princípios
obrigatórios
que
inform
am
o
ordenam
ento
constitucional.A
desfiliação
partidária
com
o
causa
do
afastam
ento
do
parlam
entar
do
cargo
no
qualse
investira
não
configura,expressam
ente,pela
Constituição,hipótese
de
cassaçãode
m
andato.O
desligam
ento
do
parlam
entardo
m
andato,em
razão
da
ruptura,im
otivada
e
assum
ida
no
exercício
de
sua
liberdade
pessoal,do
vínculo
partidário
que
assum
ira,no
sistem
a
de
representação
política
proporcional,provoca
o
desprovim
ento
autom
ático
do
cargo.A
licitude
da
desfiliação
não
é
juridicam
ente
inconseqüente,im
portando
em
sacrifício
do
direito
pelo
eleito,não
sanção
por
ilícito,que
não
se
dá
na
espécie.É
direito
do
partido
político
m
antero
núm
ero
de
cadeirasobtidasnaseleiçõesproporcionais.É
garantido
o
direito
à
am
pla
defesa
do
parlam
entarque
se
desfilie
de
partido
político.Razões
de
segurança
jurídica,e
que
se
im
põem
tam
bém
na
evolução
jurisprudencial,determ
inam
seja
o
cuidado
novo
sobre
tem
a
antigo
pela
jurisdição
concebido
com
o
form
a
de
certeza
e
não
causa
de
sobressaltos
para
os
cidadãos.Não
tendo
havido
m
udanças
na
legislação
sobre
o
tem
a,tem
-se
reconhecido
o
direito
de
o
Im
petrante
titularizar
os
m
andatos
por
ele
obtidos
nas
eleições
de
2006,m
as
com
m
odulação
dosefeitosdessa
decisão
para
que
se
produzam
elesa
partirda
data
da
resposta
do
TribunalSuperiorEleitoralà
Consulta
n.1.398/2007."
(M
S
26.604,
Rel.
M
in.
Cárm
en
Lúcia,
julgam
ento
em
410-07,
Plenário,
DJE
de
3-10-08).
No
m
esm
o
sentido:
M
S
26.602,
Rel.
M
in.
Eros
Grau,
julgam
ento
em
4-10-07,Plenário,DJE
de
17-1008;
•
M
S	26.603,	Rel.	M
in.	Celso	de	M
ello,	julgam
ento	em
	4-10-07,	Plenário,	DJE	de	19-12-08.
Procedim
ento	
•
Art.
11.
Feitas
as
notificações,
o
serventuário
em
cujo
cartório
corra
o
feito
juntará
aos
autos
cópia
autêntica
dos
ofícios
endereçados
ao
coator
e
ao
órgão
de
representação
judicial
da
pessoa
jurídica
interessada,bem
com
o
a
prova
da
entrega
a
estes
ou
da
sua
recusa
em
aceitá-los
ou
darrecibo
e,no
caso
do
art.4
o
desta
Lei,a
com
provação
da
rem
essa.
•
Art.12.
Findo
o
prazo
a
que
se
refere
o
inciso
Ido
caputdo
art.7
o
desta
Lei,o
juiz
ouvirá
o
representante
do
M
inistério
Público,que
opinará,dentro
do
prazo
im
prorrogávelde
10
(dez)dias.
•
Parágrafo
único.
Com
ou
sem
o
parecer
do
M
inistério
Público,os
autos
serão
conclusos
ao
juiz,
para
a
decisão,
a
qualdeverá
ser
necessariam
ente
proferida
em
30
(trinta)dias.
M
S	nos	tribunais
•
Art.16.
Nos
casos
de
com
petência
originária
dostribunais,caberá
ao
relatora
instrução
do
processo,sendo
assegurada
a
defesa
oralna
sessão
do
julgam
ento.
•
Parágrafo
único.
Da
decisão
do
relator
que
concederou
denegara
m
edida
lim
inarcaberá
Agravo
ao
órgão
com
petente
do
tribunalque
integre.
Prioridade	de	julgam
ento
•
Art.
17.
Nas
decisões
proferidas
em
m
andado
de
segurança
e
nos
respectivos
recursos,
quando
não
publicado,no
prazo
de
30
(trinta)
dias,contado
da
data
do
julgam
ento,o
acórdão
será
substituído
pelas
respectivas
notas
taquigráficas,independentem
ente
de
revisão.
•
Art.
18.
Das
decisões
em
m
andado
de
segurança
proferidas
em
única
instância
pelos
tribunais
cabe
recurso
especial
e
extraordinário,
nos
casos
legalm
ente
previstos,e
recurso
ordinário,quando
a
ordem
fordenegada.
•
Art.19.
A
sentença
ou
o
acórdão
que
denegar
m
andado
de
segurança,sem
decidiro
m
érito,
não
im
pedirá
que
o
requerente,
por
ação
própria,
pleiteie
os
seus
direitos
e
os
respectivosefeitospatrim
oniais.
Prioridade	de	julgam
ento
•
Art.20.
Osprocessosde
m
andado
de
segurança
e
os
respectivos
recursos
terão
prioridade
sobre
todos
os
atosjudiciais,salvo
habeascorpus.
•
�
1
o
Na
instância
superior,deverão
ser
levados
a
julgam
ento
na
prim
eira
sessão
que
se
seguir
à
data
em
que
forem
conclusosao
relator.
•
�
2
o
O
prazo
para
a
conclusão
dos
autos
não
poderá
excederde
5
(cinco)dias.
Eficácia	da	sentença
•
Art.14.
Da
sentença,denegando
ou
concedendo
o
m
andado,cabe
apelação.
•
�
1
o
Concedida
a
segurança,a
sentença
estará
sujeita
obrigatoriam
ente
ao
duplo
grau
de
jurisdição.
•
�
2
o
Estende-se
à
autoridade
coatora
o
direito
de
recorrer.
•
�
3
o
A
sentença
que
conceder
o
m
andado
de
segurança
pode
ser
executada
provisoriam
ente,
salvo
nos
casos
em
que
forvedada
a
concessão
da
m
edida
lim
inar.
Execução	no	M
S
•
Art.14,�
4
o
O
pagam
ento
de
vencim
entos
e
vantagens
pecuniárias
assegurados
em
sentença
concessiva
de
m
andado
de
segurança
a
servidorpúblico
da
adm
inistração
direta
ou
autárquica
federal,
estadual
e
m
unicipal
som
ente
será
efetuado
relativam
ente
àsprestaçõesque
se
vencerem
a
contarda
data
do
ajuizam
ento
da
inicial.
Súm
ulas	do	STF	referentes	ao	M
S
•
“O
m
andado
de
segurança
não
substituia
ação
popular.”(SÚM
.101)
•
“Não
cabe
m
andado
de
segurança
contra
leiem
tese.”(SÚM
.266)
•
“Não
cabe
m
andado
de
segurança
contra
ato
judicialpassívelde
recurso
ou
correição.”
(SÚM
.
267)
•
“Não
cabe
m
andado
de
segurança
contra
decisão
judicialcom
trânsito
em
julgado.”(SÚM
.268)
Súm
ulas	do	STF	referentes	ao	M
S
•
“O
m
andado
de
segurança
não
é
substitutivo
de
ação
de
cobrança.”(SÚM
.269)
•
“Não
cabe
m
andado
de
segurança
para
im
pugnar
enquadram
ento
da
Lei
3.780,
de
12-7-1960,
que
envolva
exam
e
de
prova
ou
de
situação
funcionalcom
plexa.”
(SÚM
.
270)
•
“Concessão
de
m
andado
de
segurança
não
produz
efeitos
patrim
oniais
em
relação
a
período
pretérito,os
quais
devem
ser
reclam
ados
adm
inistrativam
ente
ou
pela
via
judicial
própria.”(SÚM
.271)
Súm
ulas	do	STF	referentes	ao	M
S
•
“Praticado
o
ato
por
autoridade,
no
exercício
de
com
petência
delegada,contra
ela
cabe
o
m
andado
de
segurança
ou
a
m
edida
judicial.”(SÚM
.510)
•
"Controvérsia
sobre
m
atéria
de
direito
não
im
pede
concessão
de
m
andado
de
segurança."(SÚM
.625)
•
"É
constitucional
lei
que
fixa
prazo
de
decadência
para
im
petração
de
m
andado
de
segurança."
(SÚM
.
632)
•
“Não
cabe
condenação
em
honorários
de
advogado
na
ação
de
m
andado
de
segurança.”(SÚM
.512)
M
S	coletivo
•
Art.21.
O
m
andado
de
segurança
coletivo
pode
ser
im
petrado
por
partido
político
com
representação
no
Congresso
Nacional,na
defesa
de
seusinteresses
legítim
os
relativos
a
seus
integrantes
ou
à
finalidade
partidária,ou
pororganização
sindical,entidade
de
classe
ou
associação
legalm
ente
constituída
e
em
funcionam
ento
há,
pelo
m
enos,
1
(um
)
ano,
em
defesa
de
direitos
líquidos
e
certos
da
totalidade,oude
parte,dosseusm
em
brosou
associados,na
form
a
dos
seus
estatutos
e
desde
que
pertinentes
às
suas
finalidades,
dispensada,
para
tanto,
autorização
especial.
Direitos	Protegidos
•
Parágrafo
único.
Os
direitos
protegidos
pelo
m
andado
de
segurança
coletivo
podem
ser:
•
I-coletivos,assim
entendidos,para
efeito
desta
Lei,os
transindividuais,de
natureza
indivisível,
de
que
seja
titular
grupo
ou
categoria
de
pessoasligadasentre
siou
com
a
parte
contrária
porum
a
relação
jurídica
básica;
•
II
-
individuais
hom
ogêneos,
assim
entendidos,
para
efeito
desta
Lei,os
decorrentes
de
origem
com
um
e
da
atividade
ou
situação
específica
da
totalidade
ou
de
parte
dos
associados
ou
m
em
brosdo
im
petrante.
Lim
ites	da	sentença	no	M
S	coletivo
•
Art.
22.
No
m
andado
de
segurança
coletivo,
a
sentença
fará
coisa
julgada
lim
itadam
ente
aos
m
em
bros
do
grupo
ou
categoria
substituídospelo
im
petrante.
•
�
1
o
O
m
andado
de
segurança
coletivo
não
induz
litispendência
para
as
ações
individuais,m
as
os
efeitos
da
coisa
julgada
não
beneficiarão
o
im
petrante
a
título
individualse
não
requerer
a
desistência
de
seu
m
andado
de
segurança
no
prazo
de
30
(trinta)
dias
a
contar
da
ciência
com
provada
da
im
petração
da
segurança
coletiva.
•
�
2
o
No
m
andado
de
segurança
coletivo,a
lim
inar
só
poderá
ser
concedida
após
a
audiência
do
representante
judicialda
pessoa
jurídica
de
direito
público,que
deverá
se
pronunciarno
prazo
de
72
(setenta
e
duas)horas.
Prazo	decadencial
•
Art.
23.
O
direito
de
requerer
m
andado
de
segurança
extinguir-se-á
decorridos
120
(cento
e
vinte)dias,contados
da
ciência,pelo
interessado,do
ato
im
pugnado.
Sem
	em
bargos	Infringentes	e	sem
	
honorários
•
Art.
25.
Não
cabem
,
no
processo
de
m
andado
de
segurança,
a
interposição
de
em
bargos
infringentes
e
a
condenação
ao
pagam
ento
dos
honorários
advocatícios,sem
prejuízo
da
aplicação
de
sanções
no
caso
de
litigância
de
m
á-fé.

Outros materiais