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M andado de Segurança A garantia constitucional. O procedim ento especial. Lei 12.016/09. Consolidação legislativa. As inovações procedim entais. Garantia constitucional • Art. 5º, LXIX - conceder-se-á m andado de segurança para proteger direito líquido e certo,não am parado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuiçõesdo PoderPúblico Garantia constitucional • L12016, Art. 1 o Conceder-se-á M andado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não am parado por habeas corpus ou habeasdata,sem pre que,ilegalm ente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrerviolação ou houverjusto receio de sofrê-la por parte de autoridade,seja de que categoria for e sejam quais forem as funçõesque exerça. Garantia constitucional • Incorporação do Princípio do Acesso à Justiça (art. 5º, XXXV - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou am eaça a direito) Conceito de autoridade • Artigo 1º.� 1 o Equiparam -se àsautoridades, para osefeitosdesta Lei,osrepresentantesou órgãos de partidos políticos e os adm inistradores de entidades autárquicas, bem com o os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, som ente no que disserrespeito a essasatribuições. Autoridade coatora • L12016,Art.6º, � 3 o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato im pugnado ou da qualem ane a ordem para a sua prática. • Art.2 o Considerar-se-á federala autoridade coatora se as consequências de ordem patrim onialdo ato contra o qualse requer o m andado houverem de ser suportadas pela União ou entidade porela controlada. Legitim idade ativa • � 3 o Q uando o direito am eaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o M andado de Segurança. RE 215.267 • Ao estrangeiro,residente no exterior,tam bém é assegurado o direito de im petrarm andado de segurança,com o decorre da interpretação sistem ática dosartigos153,caput,da Em enda Constitucional de 1969 e do 5º, LXIX da Constituição atual. Recurso extraordinário não conhecido." (RE 215.267,Rel. M in. Ellen Gracie,julgam ento em 24-4-01,1ª Turm a,DJ de 25-5-01) M S subsidiário • Art. 3 o O titular de direito líquido e certo decorrente de direito,em condiçõesidênticas,de terceiro poderá im petrarM andado de Segurança a favordo direito originário,se o seu titularnão o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialm ente. • Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caputdeste artigo subm ete-se ao prazo fixado no art.23 desta Lei,contado da notificação. Litisconsórcio ativo ulterior • Não se adm ite o litisconsórcio ativo ulterior; • Lei 12016, art. 10, � 2 o - O ingresso de litisconsorte ativo não será adm itido após o despacho da petição inicial. Im petração por via eletrônica • Art. 4 o Em caso de urgência, é perm itido, observados os requisitos legais, im petrar M andado de Segurança por telegram a, radiogram a,fax ou outro m eio eletrônico de autenticidade com provada. • � 1 o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegram a, radiogram a ou outro m eio que assegure a autenticidade do docum ento e a im ediata ciência pela autoridade. Im petração por via eletrônica • � 2 o O texto originalda petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. • � 3 o Para osfinsdeste artigo,em se tratando de docum ento eletrônico,serão observadasas regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP-Brasil. Legitim idade no M S coletivo • "A legitim ação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual.CF,art.5º,LXX. • Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contem pla hipótese de representação. Legitim idade no M S coletivo • O objeto do m andado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentem ente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade im petrante do w rit, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja com preendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, m as não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe." (RE 193.382, Rel. M in. Carlos Velloso, julgam ento em 28-6-96, Plenário,DJde 20-9-96) A previsão legal da legitim idade ativa no M S coletivo • L.12016,Art.21. • O M andado de Segurança Coletivo pode ser im petrado por PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL, na defesa de seus interesses legítim os relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária,ou A previsão legal da legitim idade ativa no M S coletivo • por ORGANIZAÇÃO SINDICAL, entidade de classe ou associação legalm ente constituída e em funcionam ento há, pelo m enos, 1 (um ) ano,em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus m em bros ou associados, na form a dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Hipóteses de legitim ação do M P • “O direito à certidão traduz prerrogativa jurídica, de extração constitucional,destinada a viabilizar, em favor do indivíduo ou de um a determ inada coletividade (com o a dos segurados do sistem a de previdência social), a defesa (individual ou coletiva) de direitos ou o esclarecim ento de situações. • A injusta recusa estatal em fornecer certidões, não obstante presentes os pressupostos legitim adores dessa pretensão, autorizará a utilização de instrum entos processuais adequados,com o o m andado de segurança ou a própria ação civilpública. Hipóteses de legitim ação do M P • O M inistério Público tem legitim idade ativa para a defesa, em juízo, dos direitos e interesses individuais hom ogêneos*,quando im pregnados de relevante natureza social, com o sucede com o direito de petição e o direito de obtenção de certidão em repartições públicas.” (RE 472.489-AgR, Rel. M in.Celsode M ello,julgam ento em 29-4-08, 2ªTurm a,DJE de 29-8-08) • *“os decorrentes de origem com um .” (inciso III,art.81 do CDC) Legitim idade passiva • "M andado de segurança.Legitim idade passiva para a causa.Pessoa jurídica de direito público a que pertence a autoridade. Representante processualdo ente público.Falta de intim ação da decisão concessiva da segurança.Violação do justo processo da lei (due process oflaw ) Nulidade processual absoluta. Pronúncia. Jurisprudência assentada. Decisão m antida. Agravo regim ental im provido.Aplicação do art.3ºda Lein.4.348/64,com a redação da Lei n. 10.910/2004. Inteligência do art. 5º, incs. LIV e LV, da Constituição da República. É nulo o processo de m andado de segurança a partir da falta de intim ação,quanto à sentença,da pessoa jurídica de direito público,que é a legitim ada passiva para a causa." (AI 431.264-AgR-segundo, Rel. M in. Cezar Peluso, julgam ento em 30-10-07,2ªTurm a,DJde 23-11-07) Litisconsórcio passivo • “No m andado de segurança im petrado pelo M inistério Público contra decisão proferida em processo penal,é obrigatória a citação do réu com o litisconsorte passivo.”(SÚM .701) M S contra decisão interlocutória do Juizado Especial • “NÃO CABE M ANDADO DE SEGURANÇA CO NTRA DECISÃO INTERLO CUTÓ RIA PRO FERIDA EM JUIZADO ESPECIAL. • Essa foi a orientação firm ada pela m aioria do Tribunal, ao negar provim ento a recurso extraordinário interposto contra acórdão de Turm a Recursal Cível e Crim inal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que indeferira a petição inicial do M andado de Segurança da recorrente – im petrado contra decisão lim inar concedida em prim eiro grau, no âm bito dos Juizados Especiais –, extinguindo o feito sem julgam ento do m érito. M S contra decisão interlocutória do Juizado Especial • Asseverou-se que a Lei9.099/95 está voltada à prom oção de celeridade no processam ento e julgam ento das causas cíveis de com plexidade m enor, razão pela qual consagrou a regra da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Não caberia, por isso, nos casos por ela abrangidos,a aplicação subsidiária do Código de Processo Civil, sob a form a do Agravo de Instrum ento ou a utilização do instituto do M andado de Segurança, cujos prazos para interpor e im petrar, respectivam ente, não se coadunam com os fins pretendidos pela Lei 9.099/95. M S contra decisão interlocutória do Juizado Especial • Aduziu-se ser facultativa a opção pelo rito sum aríssim o, com as vantagens e lim itações que a escolha acarreta. Asseverou-se, adem ais, que a adm issão do M andado de Segurança ensejaria am pliação da com petência dos Juizados Especiais, o que caberia exclusivam ente ao Poder Legislativo. Por fim , afastou-se a ofensa ao princípio da Am pla Defesa, haja vista a possibilidade de im pugnação das decisões interlocutórias quando da interposição de Recurso Inom inado. M S contra decisão interlocutória do Juizado Especial • Vencido o M in. M arco Aurélio, que provia o recurso, por considerar estar-se diante de exceção alcançada pela Lei1.533/51,já que,não obstante essa lei revelar com o regra o não cabim ento de m andado de segurança contra decisão judicial, tal previsão pressuporia a possibilidade de ter-se recurso contra essa decisão,o que,na espécie,não se teria.Concluía, assim , que o afastam ento do m andado de segurança im portaria o afastam ento da própria jurisdição.” (RE 576.847, Rel. M in. Eros Grau, julgam ento em 20-5-09, Plenário, Inform ativo 547) Não cabim ento do M S • Art.1º,§ 2 o Não cabe m andado de segurança contra os atos de gestão com ercial praticados pelos adm inistradores de em presas públicas, de sociedade de econom ia m ista e de concessionárias de serviço público. • Art. 5 o Não se concederá M andado de Segurança quando se tratar: • I- de ato do qualcaiba recurso adm inistrativo com efeito suspensivo,independentem ente de caução; • II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; • III-de decisão judicialtransitada em julgado. Atos de gestão, precedentes • M ANDADO DE SEGURANÇA. CO NTRATO. BLO Q UEIO DE PAGAM ENTO.ATO DE GESTÃO.DESCABIM ENTO DO M ANDAM US.I -Trata-se de m andado de segurança im petrado pela em presa ora recorrente contra ato da CEF que determ inou o bloqueio de verbas relativas ao contrato entre elas celebrado para instalação de alarm ese m onitorização.II-Ainda que o referido contrato tenha-se originado de procedim ento licitatório,o ato atacado consubstancia- se com o ato de gestão, contra o qual não cabe m andado de segurança. Os precedentes invocados pela recorrente que acolheram a tese do cabim ento da im petração tiveram com o base atos que foram proferidos durante o processo licitatório em si,não se am oldando à hipótese dosautos.III-Agravo im provido(AgRg no REsp 1107565 /PR,STJ,1ª.T,M in Francisco Falcão). Atos de gestão, precedentes • CONFLITO DE COM PETENCIA. M ANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE DIRETOR DA COM PANHIA DE ENERGIA ELETRICA. ATO DE GESTÃO. COM PETENCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. TRATANDO-SE DE M ANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE GESTÃO, Q UE NÃO INTERFERE NA CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ENERGIA ELETRICA -SUSPENSÃO DE PROCEDIM ENTO LICITATORIO - A COM PETENCIA PARA O PROCESSO E JULGAM ENTO E DA JUSTIÇA ESTADUAL(STJ,1ª. Seção,M in.Hélio M osim an). Tutela adm inistrativa • AI 211689 AgR / DF - DISTRITO FEDERAL AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUM ENTO Relator(a): M in. O CTAVIO GALLOTTI Julgam ento: 30/06/1998 Ó rgão Julgador: Prim eira Turm a EM ENTA: Não se acham os atos de gestão trabalhista das sociedades de econom ia m ista excluídos da tutela dos órgãos adm inistrativos a que se acham vinculados M S e concurso público • "Concurso público de agente penitenciário de segunda classe da carreira policialcivildo distrito federal. Exam e psicotécnico.Ausência de am pla recorribilidade.Critérios subjetivos.Ofensa àsgarantiasdo contraditório e da am pla defesa. • O s atos adm inistrativos praticados na condução de concurso para provim ento de cargos públicos devem -se pautar em critérios objetivos. Isto para perm itir ao candidato a com preensão e eventualimpugnação da nota que lhe foiatribuída em determ inado exam e. • Precedentes: AI 265.933-AgR, da relatoria do m inistro Sepúlveda Pertence; AI 467.616-AgR, da relatoria do m inistro Celso de M ello;e RE 326.349-AgR,da relatoria do m inistro Gilm arM endes.” (AI680.650-AgR,Rel.M in.Carlos Britto,julgam ento em 16-12-08,2ªTurm a,DJE de 13-2-09) M S contra ato do juiz crim inal • "Acesso dos acusados a procedim ento investigativo sigiloso. Possibilidade sob pena de ofensa aosprincípiosdo contraditório,da am pla defesa. • Prerrogativa profissionaldos advogados.Art.7,XIV,da lei8.906/94 (...). O acesso aos autos de ações penais ou inquéritos policiais, ainda que classificados com o sigilosos, por m eio de seus defensores,configura direito dosinvestigados. • A oponibilidade do sigilo ao defensor constituído tornaria sem efeito a garantia do indiciado, abrigada no art. 5º, LXIII, da Constituição Federal, que lhe assegura a assistência técnica do advogado. M S contra ato do juiz crim inal • Adem ais, o art. 7º, XIV, do Estatuto da OAB estabelece que o advogado tem , dentre outros, o direito de ‘exam inarem qualquerrepartição policial, m esm o sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andam ento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tom arapontam entos’. • Caracterizada, no caso, a flagrante ilegalidade, que autoriza a superação da Súm ula 691 do Suprem o Tribunal Federal.” (HC 94.387, Rel. M in. Ricardo Lew andow ski, julgam ento em 18-11-08, 1ª Turm a, DJE de 6-2-09) Uso no processo penal de docum entos obtidos por sentença em M S • “Prova.Crim inal.Docum entos.Papéis confidenciais pertencentes à em presa. Cópias obtidas, sem autorização nem conhecim ento desta,por ex-em pregado.Juntada em autos de inquérito policial. Providência deferida em m andado de segurança im petrado por representante do M inistério Público.Inadm issibilidade.Prova ilícita. Ofensa ao art.5º.LVI,da CF,e aosart.152 § único,153 e 154 da CP. Desentranham ento determ inado (...)Não se adm ite,sob nenhum pretexto ou fundam ento,a juntada,em autosde inquérito policial ou de ação penal, de cópias ou originais de docum entos confidenciais de em presa, obtidos, sem autorização nem conhecim ento desta, por ex-em pregado, ainda que autorizada aquela por sentença em m andado de segurança im petrado por integrante do M inistério Público.” (HC 82.862, Rel. M in. Cezar Peluso,julgam ento em 19-2-08,2ªTurm a,DJE de 13-6-08. M S/HC e o principio da fungibilidade • "Com a cessação,em 1926,da doutrina brasileira do habeas corpus,a destinação constitucionaldo rem édio heróico restringiu-se,no cam po de sua específica projeção,ao plano da estreita tutela da im ediata liberdade física de ir,vir e perm anecer dos indivíduos, pertencendo, residualm ente, ao âm bito do m andado de segurança, a tutela jurisdicionalcontra ofensas que desrespeitem os dem ais direitos líquidos e certos,m esm o quando tais situações de ilicitude ou de abuso de poder venham a afetar, ainda que obliquam ente, a liberdade de locom oção física daspessoas. • O rem édio constitucional do habeas corpus, em conseqüência, não pode ser utilizado com o sucedâneo de outras ações judiciais, notadam ente naquelas hipóteses em que o direito-fim (a proteção da relação de confidencialidade entre Advogado e cliente, no caso), não se identifica com a própria liberdade de locom oção física. • A jurisprudência do Suprem o TribunalFederal tem salientado que,não havendo risco efetivo de constrição à liberdade de locom oção física, não se revela pertinente o rem édio do habeas corpus, cuja utilização supõe, necessariam ente,a concreta configuração de ofensa,atualou im inente,ao direito de ir,vire perm anecer das pessoas. Doutrina. Precedentes. • (...) A m era form ulação, por representante do M inistério Público, de pedido de interceptação telefônica, para os fins a que se refere a Lei n. 9.296/96, por traduzir sim ples postulação dependente de apreciação jurisdicional(CF,art.5º, XII),não im porta,só porsi,em ofensa à liberdade de locom oção física de qualquer pessoa, descaracterizando-se, desse m odo, a possibilidade de adequada utilização do rem édio constitucionaldo habeas corpus." (HC 83.966-AgR,Rel.M in.Celso de M ello,julgam ento em 23-6-04,DJde 25-11-05) • “Não tem qualquer pertinência,na espécie,por incabível,a pretendida aplicação do postulado da fungibilidade, notadam ente se se considerar que houve erro grosseiro na im própria utilização da ação de habeas corpus, eis que absolutam ente ausente, na exposição constante da im petração, qualquer referência a determ inada situação de ofensa,atualou im inente,ao jus m anendi,am bulandi,eundi ultro citroque dos ilustres Advogados inscritos na Seção paulista da OAB.” (HC 83.966-AgR, voto do M in. Celso de M ello,julgam ento em 23-6-04,DJde 25-11-05) Inicial do M S • Art.6 o A petição inicial,que deverá preencher osrequisitosestabelecidospela leiprocessual, será apresentada em 2 (duas) vias com os docum entos que instruírem a prim eira reproduzidos na segunda e indicará,além da autoridade coatora,a pessoa jurídica que esta integra,à qualse acha vinculada ou da qual exerce atribuições. Inicial do M S • � 1 o No caso em que o docum ento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecim ento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo porcertidão ou de terceiro,o juiz ordenará, prelim inarm ente, por ofício, a exibição desse docum ento em original ou em cópia autêntica e m arcará,para o cum prim ento da ordem ,o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do docum ento para juntá-lasà segunda via da petição. Inicial do M S • � 2 o Se a autoridade que tiver procedido dessa m aneira fora própria coatora,a ordem far-se-á no próprio instrum ento da notificação. • � 3 o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato im pugnado ou da qualem ane a ordem para a sua prática. Extinção sem resolução de m érito • Art. 6º... � 5 o Denega-se o M andado de Segurança noscasosprevistospelo art.267 da Lein o5.869,de 11 de janeiro de 1973 -Código de Processo Civil. • � 6 o O pedido deM andado de Segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial,se a decisão denegatória não lhe houverapreciado o m érito. Indeferim ento da inicial • Art.10. A inicialserá desde logo indeferida,por decisão m otivada, quando não for o caso de m andado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legalpara a im petração. • � 1 o Do indeferim ento da inicialpelo juiz de prim eiro grau caberá apelação e, quando a com petência para o julgam ento do M andado de Segurança couber originariam ente a um dos tribunais,do ato do Relatorcaberá Agravo para o órgão com petente do tribunalque integre. Notificação da autoridade apontada coatora e citação da dem andada • Art. 7 o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: • I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos docum entos, a fim de que,no prazo de 10 (dez)dias,preste as inform ações; • II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem docum entos, para que, querendo, ingresse no feito; Lim inar no M S • Art.7º...III-que se suspenda o ato que deu m otivo ao pedido, quando houver fundam ento relevante e do ato im pugnado puder resultar a ineficácia da m edida, caso seja finalm ente deferida, sendo facultado exigir do im petrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcim ento à pessoa jurídica. Vedações à concessão de lim inar • L12016, art. 7º, � 2 o Não será concedida m edida lim inar que tenha por objeto a com pensação de créditos tributários, a entrega de m ercadorias e bens provenientes do exterior,a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aum ento ou a extensão de vantagens ou pagam ento de qualquernatureza. Agravo de instrum ento da decisão lim inar • Art.7º...� 1 o Da decisão do juiz de prim eiro grau que conceder ou denegar a lim inar caberá Agravo De Instrum ento,observado o disposto na Lein o 5.869,de 11 de janeiro de 1973 -Código de Processo Civil. Com unicação ao representante legal da entidade • Art.9 o Asautoridadesadm inistrativas,no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da m edida lim inar, rem eterão ao M inistério ou órgão a que se acham subordinadase ao Advogado-Geralda União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado,do M unicípio ou da entidade apontada com o coatora cópia autenticada do m andado notificatório, assim com o indicaçõese elem entosoutrosnecessários às providências a serem tom adas para a eventual suspensão da m edida e defesa do ato apontado com o ilegalou abusivo de poder. Eficácia da lim inar e efeito da apelação • � 3 o Os efeitos da m edida lim inar,salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. Lim ites às restrições de lim inares • “Suspensão dos efeitos e da eficácia da M edida Provisória n. 375, de 23-11-93, que, a pretexto de regulara concessão de m edidascautelaresinom inadas (CPC, art. 798) e de lim inares em m andado de segurança (Lei1.533/51, art. 7º, II) e em ações civis públicas (Lei 7.347/85, art. 12), acaba por vedar a concessão de tais m edidas,além de obstruir o serviço da Justiça,criando obstáculos à obtenção da prestação jurisdicional e atentando contra a separação dos poderes, porque sujeita o Judiciário ao Poder Executivo.” (ADI 975-M C, Rel. M in. Carlos Velloso, julgam ento em 9-12-93,Plenário,DJde 20-6-97) Extensão das vedações à tutela antecipada • � 5 o As vedações relacionadas com a concessão de lim inares previstas neste artigo se estendem à tutela antecipada a que se referem os arts.273 e 461 da Lein o5.869,de 11 janeiro de 1973 -Código de Processo Civil. Com unicação da lim inar • Art.9 o Asautoridadesadm inistrativas,no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da m edida lim inar, rem eterão ao M inistério ou órgão a que se acham subordinadase ao Advogado-Geralda União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado,do M unicípio ou da entidade apontada com o coatora cópia autenticada do m andado notificatório, assim com o indicaçõese elem entosoutrosnecessários às providências a serem tom adas para a eventual suspensão da m edida e defesa do ato apontado com o ilegalou abusivo de poder. Inexequibilidade da sentença nas hipóteses de vedação de lim inar • L12016, art. 14, � 3 o A sentença que conceder o m andado de segurança pode ser executada provisoriam ente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da m edida lim inar. Suspensão de segurança • L12016, Art. 15. Q uando, a requerim ento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do M inistério Público e para evitargrave lesão à ordem , à saúde, à segurança e à econom ia públicas,o presidente do tribunalao qualcouber o conhecim ento do respectivo recurso suspender, em decisão fundam entada, a execução da lim inare da sentença,dessa decisão caberá AGRAVO,sem efeito suspensivo,no prazo de 5 (cinco) dias,que será levado a julgam ento na sessão seguinte à sua interposição. NOVO PEDIDO DE SUSPENSÃO • Art. 15...� 1 o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo,caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal com petente para conhecer de eventual recurso especialou extraordinário. • � 2 o É cabível tam bém o pedido de suspensão a que se refere o � 1 odeste artigo, quando negado provim ento a agravo de instrum ento interposto contra a lim inara que se refere este artigo. • � 3 o A interposição de agravo de instrum ento contra lim inar concedida nas ações m ovidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgam ento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. Controle concentrado • � 4 o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo lim inar se constatar,em juízo prévio,a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da m edida. • � 5 o As lim inares cujo objeto seja idêntico poderãosersuspensasem um a única decisão, podendo o presidente do tribunalestenderos efeitos da suspensão a lim inares supervenientes,m ediante sim plesaditam ento do pedido original. Agravo na suspensão de segurança • No julgam ento da SS 1.945-AgR-AgR-AgR-Q O, o STF decidiu pela revogação da Súm ula 506.“Com pleta reform ulação da legislação, quanto à suspensão das lim inares nos diversos processos, até m esm o na ação civil pública e na ação popular. Disciplina assim étrica na legislação do m andado de segurança. Recorribilidade, tão-som ente, da decisão que nega o pedido de suspensão em m andado de segurança.Súm ula 506.Configuração de lacuna de regulação superveniente. Necessidade de sua colm atação.Extensão da disciplina prevista na Lein.8.437,de 1992, à hipótese de indeferim ento do pedido de suspensão em m andado de segurança. Adm issibilidade do agravo nas decisões que deferem ou indeferem a suspensão de segurança.(...)Revogação da Súm ula 506.” (SS 1.945-AgR-AgR-AgR-Q O, Rel. p/ o ac. M in. Gilm arM endes,julgam ento em 19-12-02,DJde 1º-8-03) M S e coisa julgada • . Decreto presidencial de declaração de interesse social para fins de reform a agrária.Propriedade ruralocupada pelo m ovim ento dos sem -terra -M ST um ano antes da vistoria que concluiu pela im produtividade da gleba.Artigo 2º,� 6º,da lein.8.629/1993.Existência de outro M andado de segurança contra a realização da vistoria.Trânsito em julgado da decisão que declarou válida a vistoria.Efeitosda coisa julgada.Artigos467 e 468 do Código de Processo Civil.Segurança denegada. M andado de segurança im petrado contra Decreto do Presidente da República que declarou de interesse social, para fins de reform a agrária, o im óvel rural denom inado ‘Fazenda Jardim ’, no Estado da Paraíba. Alegação de nulidade do Decreto,poisa propriedade ruralfora ocupada pelo m ovim ento dossem -terra um ano antes da vistoria que concluiu pela im produtividade da gleba, o que teria ofendido o � 6º do art. 2º da Lei n. 8.629/1993, acrescentado pela M edida Provisória n. 2.183- 56/2001. Existência de outro m andado de segurança im petrado na Justiça Federal,Seção Judiciária da Paraíba,contra a realização da vistoria sob os m esm os argum entos utilizados neste m andado de segurança. Trânsito em julgado da decisão que concluiu pela validade da vistoria, por entender que a ocupação não teve im pacto no grau de produtividade do im óvel rural. Efeito negativo da coisa julgada que im pede o reexam e da validade da vistoria,nos term os dos arts.467 e 468 do Código de Processo Civil.” (M S 25.076, Rel.p/o ac.M in.Cárm en Lúcia,julgam ento em 20-2-08,Plenário,DJE de 4-4-08) M S em m atéria eleitoral • "M andado de segurança im petrado pelo Partido dos Dem ocratas -DEM contra ato do Presidente da Câm ara dos Deputados.Natureza jurídica e efeitosda decisão do TribunalSuperiorEleitoral-TSE na Consulta n.1.398/2007.Natureza e titularidade do m andato legislativo.Ospartidospolíticos e oseleitosno sistem a representativo proporcional.Fidelidade partidária.Efeitosda desfiliação partidária pelo eleito:perda do direito de continuara exercero m andato eletivo.Distinção entre sanção porilícito e sacrifício do direito porprática lícita e juridicam ente conseqüente.Im pertinência da invocação do art.55 da Constituição da República.Direito do im petrante de m antero núm ero de cadeiras obtidas na Câm ara dos Deputados nas eleições.Direito à am pla defesa do parlam entar que se desfilie do partido político.Princípio da segurança jurídica e m odulação dos efeitos da m udança de orientação jurisprudencial:m arco tem poralfixado em 27-3-2007.(...)M andado de segurança contra ato do Presidente da Câm ara dos Deputados.Vacância doscargosde Deputado Federaldoslitisconsortespassivos,DeputadosFederaiseleitospelo partido Im petrante,e transferidos, porvontade própria,para outra agrem iação no curso do m andato.(...)Resposta do TSE a consulta eleitoralnão tem natureza jurisdicionalnem efeito vinculante.M andado de segurança im petrado contra ato concreto praticado pelo Presidente da Câm ara dosDeputados,sem relação de dependência necessária com a resposta à Consulta n.1.398 do TSE.O Código Eleitoral,recepcionado com o leim aterialcom plem entarna parte que disciplina a organização e a com petência da Justiça Eleitoral(art.121 da Constituição de 1988),estabelece,no inciso XIIdo art.23,entre as com petências privativas do TribunalSuperior Eleitoral-TSE ‘responder,sobre m atéria eleitoral,às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federalou órgão nacionalde partido político’.A expressão ‘m atéria eleitoral’garante ao TSE a titularidade da com petência para se m anifestarem todasasconsultasque tenham com o fundam ento m atéria eleitoral,independente do instrum ento norm ativo no qualesteja incluído. No Brasil,a eleição de deputadosfaz-se pelo sistem a da representação proporcional,porlista aberta,uninom inal.No sistem a que acolhe – com o se dá no Brasildesde a Constituição de 1934 – a representação proporcionalpara a eleição de deputadose vereadores,o eleitorexerce a sua liberdade de escolha apenasentre oscandidatosregistradospelo partido político,sendo eles,portanto,seguidoresnecessáriosdo program a partidário de sua opção.O destinatário do voto é o partido político viabilizadorda candidatura porele oferecida.O eleito vincula-se,necessariam ente,a determ inado partido político e tem em seu program a e ideário o norte de sua atuação,a ele se subordinando porforça de lei(art.24,da Lein.9.096/95).Não pode,então,o eleito afastar-se do que suposto pelo m andante – o eleitor –,com base na legislação vigente que determ ina ser exclusivam ente partidária a escolha porele feita.Injurídico é o descom prom isso do eleito com o partido – o que se estende ao eleitor– pela ruptura da equação político-jurídica estabelecida.A fidelidade partidária é corolário lógico-jurídico necessário do sistem a constitucionalvigente,sem necessidade de sua expressão literal.Sem ela não há atenção aos princípios obrigatórios que inform am o ordenam ento constitucional.A desfiliação partidária com o causa do afastam ento do parlam entar do cargo no qualse investira não configura,expressam ente,pela Constituição,hipótese de cassaçãode m andato.O desligam ento do parlam entardo m andato,em razão da ruptura,im otivada e assum ida no exercício de sua liberdade pessoal,do vínculo partidário que assum ira,no sistem a de representação política proporcional,provoca o desprovim ento autom ático do cargo.A licitude da desfiliação não é juridicam ente inconseqüente,im portando em sacrifício do direito pelo eleito,não sanção por ilícito,que não se dá na espécie.É direito do partido político m antero núm ero de cadeirasobtidasnaseleiçõesproporcionais.É garantido o direito à am pla defesa do parlam entarque se desfilie de partido político.Razões de segurança jurídica,e que se im põem tam bém na evolução jurisprudencial,determ inam seja o cuidado novo sobre tem a antigo pela jurisdição concebido com o form a de certeza e não causa de sobressaltos para os cidadãos.Não tendo havido m udanças na legislação sobre o tem a,tem -se reconhecido o direito de o Im petrante titularizar os m andatos por ele obtidos nas eleições de 2006,m as com m odulação dosefeitosdessa decisão para que se produzam elesa partirda data da resposta do TribunalSuperiorEleitoralà Consulta n.1.398/2007." (M S 26.604, Rel. M in. Cárm en Lúcia, julgam ento em 410-07, Plenário, DJE de 3-10-08). No m esm o sentido: M S 26.602, Rel. M in. Eros Grau, julgam ento em 4-10-07,Plenário,DJE de 17-1008; • M S 26.603, Rel. M in. Celso de M ello, julgam ento em 4-10-07, Plenário, DJE de 19-12-08. Procedim ento • Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,bem com o a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou darrecibo e,no caso do art.4 o desta Lei,a com provação da rem essa. • Art.12. Findo o prazo a que se refere o inciso Ido caputdo art.7 o desta Lei,o juiz ouvirá o representante do M inistério Público,que opinará,dentro do prazo im prorrogávelde 10 (dez)dias. • Parágrafo único. Com ou sem o parecer do M inistério Público,os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qualdeverá ser necessariam ente proferida em 30 (trinta)dias. M S nos tribunais • Art.16. Nos casos de com petência originária dostribunais,caberá ao relatora instrução do processo,sendo assegurada a defesa oralna sessão do julgam ento. • Parágrafo único. Da decisão do relator que concederou denegara m edida lim inarcaberá Agravo ao órgão com petente do tribunalque integre. Prioridade de julgam ento • Art. 17. Nas decisões proferidas em m andado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado,no prazo de 30 (trinta) dias,contado da data do julgam ento,o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas,independentem ente de revisão. • Art. 18. Das decisões em m andado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalm ente previstos,e recurso ordinário,quando a ordem fordenegada. • Art.19. A sentença ou o acórdão que denegar m andado de segurança,sem decidiro m érito, não im pedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivosefeitospatrim oniais. Prioridade de julgam ento • Art.20. Osprocessosde m andado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atosjudiciais,salvo habeascorpus. • � 1 o Na instância superior,deverão ser levados a julgam ento na prim eira sessão que se seguir à data em que forem conclusosao relator. • � 2 o O prazo para a conclusão dos autos não poderá excederde 5 (cinco)dias. Eficácia da sentença • Art.14. Da sentença,denegando ou concedendo o m andado,cabe apelação. • � 1 o Concedida a segurança,a sentença estará sujeita obrigatoriam ente ao duplo grau de jurisdição. • � 2 o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. • � 3 o A sentença que conceder o m andado de segurança pode ser executada provisoriam ente, salvo nos casos em que forvedada a concessão da m edida lim inar. Execução no M S • Art.14,� 4 o O pagam ento de vencim entos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de m andado de segurança a servidorpúblico da adm inistração direta ou autárquica federal, estadual e m unicipal som ente será efetuado relativam ente àsprestaçõesque se vencerem a contarda data do ajuizam ento da inicial. Súm ulas do STF referentes ao M S • “O m andado de segurança não substituia ação popular.”(SÚM .101) • “Não cabe m andado de segurança contra leiem tese.”(SÚM .266) • “Não cabe m andado de segurança contra ato judicialpassívelde recurso ou correição.” (SÚM . 267) • “Não cabe m andado de segurança contra decisão judicialcom trânsito em julgado.”(SÚM .268) Súm ulas do STF referentes ao M S • “O m andado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.”(SÚM .269) • “Não cabe m andado de segurança para im pugnar enquadram ento da Lei 3.780, de 12-7-1960, que envolva exam e de prova ou de situação funcionalcom plexa.” (SÚM . 270) • “Concessão de m andado de segurança não produz efeitos patrim oniais em relação a período pretérito,os quais devem ser reclam ados adm inistrativam ente ou pela via judicial própria.”(SÚM .271) Súm ulas do STF referentes ao M S • “Praticado o ato por autoridade, no exercício de com petência delegada,contra ela cabe o m andado de segurança ou a m edida judicial.”(SÚM .510) • "Controvérsia sobre m atéria de direito não im pede concessão de m andado de segurança."(SÚM .625) • "É constitucional lei que fixa prazo de decadência para im petração de m andado de segurança." (SÚM . 632) • “Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de m andado de segurança.”(SÚM .512) M S coletivo • Art.21. O m andado de segurança coletivo pode ser im petrado por partido político com representação no Congresso Nacional,na defesa de seusinteresses legítim os relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária,ou pororganização sindical,entidade de classe ou associação legalm ente constituída e em funcionam ento há, pelo m enos, 1 (um ) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade,oude parte,dosseusm em brosou associados,na form a dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Direitos Protegidos • Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo m andado de segurança coletivo podem ser: • I-coletivos,assim entendidos,para efeito desta Lei,os transindividuais,de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoasligadasentre siou com a parte contrária porum a relação jurídica básica; • II - individuais hom ogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei,os decorrentes de origem com um e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou m em brosdo im petrante. Lim ites da sentença no M S coletivo • Art. 22. No m andado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada lim itadam ente aos m em bros do grupo ou categoria substituídospelo im petrante. • � 1 o O m andado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais,m as os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o im petrante a título individualse não requerer a desistência de seu m andado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência com provada da im petração da segurança coletiva. • � 2 o No m andado de segurança coletivo,a lim inar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicialda pessoa jurídica de direito público,que deverá se pronunciarno prazo de 72 (setenta e duas)horas. Prazo decadencial • Art. 23. O direito de requerer m andado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte)dias,contados da ciência,pelo interessado,do ato im pugnado. Sem em bargos Infringentes e sem honorários • Art. 25. Não cabem , no processo de m andado de segurança, a interposição de em bargos infringentes e a condenação ao pagam ento dos honorários advocatícios,sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de m á-fé.
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