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Resenha Worldcom

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Universidade Estácio de Sá
Campus Nova América 
Fraude Contábil na WorldCom
Disciplina: Auditoria Operacional e Contábil
Prof. Marcelo Brum
Aluna:
Thaís Martins – mat. 201704139945
Rio de Janeiro 
2017
Fraude contábil na WorldCom
A WorldCom iniciou da fusão da LDDS com a Advantage, através de uma votação por acionistas, em maio de 1995.
A empresa se tornou um gigante de telecomunicações por oferecer facilidades para empresas de pequeno, médio e grande porte.
Num intervalo curto de tempo a mesma se tornou a segunda maior operdora de chamada de longa distancia do país.
O faturamento estimado da empresa era superior a $30 bilhões, sendo $104 bilhões em ativos.
Embora fosse uma empresa bem-sucedida, a mesma possuía uma cultura corporativa bem irregular, seus departamentos não funcionavam em um único local, ou seja, numa sede matriz.
Dessa maneira a situação administrativa da empresa se tonou muito vulnerável e todo processo era monitorado através de “confiança” a longa distancia, não existia uma política definida ou estabelecida.
A WorldCom aplicava uma certa hierarquia em sua gestão, não permitindo o questionamento a superiores, e nessa situação os subordinados eram orientados a apenas executar o que fosse solicitado, o que os impediam de expressar suas opiniões e preocupações.
Focada no crescimento, a WorldCom voltou sua atenção para receita financeira da companhia, incentivando o investimento absurdo com custo a longo prazo e contratos extramente fechados e taxas fixas.
Foi então que começaram a surgir às complicações da CIA, a pressão pelos lançamentos contábeis permitia a alteração de lançamentos, as cobranças e a contas começaram a crescer e em alguns casos entrar em atraso, as provisões começaram a sofrer alterações, e quando a devida cobrança era recebida em valor inferior ao provisionamento este não era ajustado.
No primeiro trimestre de 2001, haviam sobrado tão pouco provisionamento para reverter, que essa tática já não estava disponível para alcançar as metas estabelecidas e as receitas continuaram a declinar.
Todo o processo contábil registrado era de conhecimento e aprovação pelo ex-diretor financeiro Scott Sullivan.
Desde então iniciou se a manipulação contábil da WorldCom, com declarações falsas, capitalizações indevidas e distribuição de valores em contas incorretas.
Mesmo os funcionários, tendo consciência do erro, eram orientados a seguir com o processo.
Em 2001, iniciou o processo de auditoria interna realizada por Cynthia Cooper.
Nesse mesmo período a WorlCom recebeu uma visita inesperada da SEC, onde curiosamente buscavam informações para WorldCom está tão bem sucedida quando outras empresas estavam apresentando dificuldades financeiras.
Cooper começou a desconfiar e solicitar relatórios e explicações para os resultados apresentados.
Além de Copper, a WorldCom também tinha em sua equipe o auditor externo Arthur Andersen, que se definia como um auditor a moda antiga.
Na época Andersen definiu a empresa como um cliente suspeito, com índices elevados para cometer fraudes contábeis, o mesmo chegou a essa conclusão devido a aquisições arriscadas da empresa.
E novamente a equipe de funcionários foi orientada a omitir informações, adulterar documentos e realizar movimentações irregulares.
Reuniões do conselho administrativo passaram a ser realizadas com mais frequência e em um desses encontros o conselho afirmou que foram dadas informações falsas nos relatórios apresentados.
Foi a auditoria de Cooper quem descobriu a fraude no inicio de 2002, apontando despesas questionáveis, um rombo de $ 3 bilhões.
Sullivan ainda tentou manipular a auditoria, porem sem sucesso, e Cooper finalizou seu trabalho apresentando seus resultados sobre os gastos impróprios.
Explicações foram cobradas aos ex-diretores, e como não foi possível os membros dos conselhos pediram a renuncia de Myers e Sullivan, porém somente Myers renunciou.
A fraude na contabilidade da WorldCom veio à tona, quando a companhia anunciou que na verdade não tinha obtido US$ 1,4 bilhões de lucro em 2001, nem os US$ 130 milhões que constavam no balanço relativo aos primeiros três meses de 2002.
A companhia anunciou a demissão de seu diretor financeiro, Scott Sullivan, e de mais 17 mil funcionários.
A WorldCom acusou o diretor financeiro de registrar propositalmente os gastos como investimento, para dar a impressão de que o fluxo de caixa da companhia era mais saudável do que a realidade.
A gigante de telecomunicações WorldCom que, entre outras, controlava a brasileira Embratel, quebrou em julho de 2002 deixando US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 200 bilhões) em dívidas.
Sullivan reconheceu ter mentido a seu conselho de administração sobre os ajustes contábeis que fez.
O ex-diretor financeiro da operadora de telecomunicações americana se declarou culpado de fraude e conspiração no caso da maior concordata da história dos Estados Unidos, e foi condenado em Nova York, a cinco anos de prisão.

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