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Universidade Estácio de Sá Campus Nova América Cafés Monte Bianco Disciplina: CONTABILIDADE Prof. Marcelo Brum Aluna: Thaís Martins – mat. 201704139945 CAFÉ MONTE BIANCO O estudo de caso relata a situação financeira de uma empresa produtora e distribuidora de café, fundada por Mário Salvetti, avô do atual presidente da empresa Giacomo Salvetti da Café Monte Bianco. Mario arriscou todo seu conhecimento adquirido nas plantações de café, observou no detalhe e foi combinando os melhores grãos, com a qualidade e excelência o resultado não poderia ter sido outro. Rapidamente a Café Monte Bianco ficou conhecida em toda região de Milão com a reputação de serem os melhores do continente Europeu. A empresa possuía laboratórios próprios, neles eram produzidas e testadas novas curiosidades resultantes de pesquisas, a cada ano Giacomo passava 02 meses viajando ao redor do mundo visitando plantações de Cafés, aprendendo a respeito de grãos mantendo contatos com produtores de cafés. Seus conhecimentos foram repassados ao filho Ruggero, que passou a Gioacomo. O atual presidente da empresa desejava aumentar o sucesso do avô, ao longo dos últimos 5 anos, ele expandiu a capacidade da empresa, através de construção de caras instalações “estado de arte”, e convocou uma reunião com o comitê executivo da empresa. Toda a direção da empresa estava reunida, com exceção de Roberto Bianchi, diretor da P&D, que estava na Colômbia. Os mesmos sugeriram a adesão de uma marca própria, algo que salvou a empresa de uma crise financeira há 03 anos, porém Giacomo ainda tinha dúvidas se a empresa deveria continuar investindo nesse mercado. Muitos varejistas abordaram a Monte Bianco com pedidos de fornecimento de café a ser distribuído sob as respectivas marcas próprias. Contudo para atender essa crescente demanda, a empresa teria que reduzir sua presença de cafés premium em 2001 por conta de sua limitação de capacidade produtiva. A capacidade produtiva teórica no ano de 2000 era de 350.000 quilos/mês. A última fase da expansão foi de 6 bilhões de Liras, com vida útil prevista de 15 anos. Na semana anterior Giacomo se reuniu com o comitê novamente para discutir e alocar a capacidade produtiva. A discussão foi muito intensa, com os executivos defendendo seus pontos de vista com argumentos convincentes. Carla Salvetti, prima de Giacomo, argumentou fortemente para uma transição completa para marcas próprias. Marcas Proprias, ela disse, haviam salvado a empresa durante a última recessão, quando a demanda por cafés premium praticamente se extinguiu. Por outro lado, Roberto Bianchi argumentou que cafés premium era a essência da Monte Bianco. Ele acreditava que dedicar toda capacidade produtiva para marcas próprias seria uma traição à missão do fundador da empresa. Como evidencia dos acertos da atual estratégia de negócio, Roberto destacou os lucros apresentados nos relatórios financeiros relativos ao exercício de 2000. Embora Giacomo simpatizasse com ambos os pontos de vista, estava frustrado e confuso. Ele precisava de mais fatos sobre a Lucratividade da estratégia de marcas próprias. O diretor financeiro em uma reunião informa que a projeção é de que até o final do ano a empresa estaria usando todo o seu limite de crédito. Isso devido os varejistas de marcas próprias exigirem um prazo maior de pagamento. Giacomo visivelmente chateado encerra a reunião informando que os executivos elaborassem um plano financeiro para 2001, considerando a capacidade adicional de produção de 1.800.000 kg de café e a produção apenas de marcas próprias. E finalizou dizendo: “eu desejo saber como ficará a saúde financeira da empresa. Fui Claro? ”. Logo, a resposta que veio foi que ele teria estes dados em duas semanas.
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