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TRABALHO PSICOLOGIA ESCOLAR

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RESUMO
O presente artigo objetivou refletir acerca do papel profissional da Psicologia inserida nas instituições escolares. A escola é um dos campos de reflexão e intervenção do Psicólogo Escolar. Para consolidar a atuação do profissional nesse contexto da instituição educacional, é importante a construção de pesquisas sobre este campo, fundamental, pela contribuição ao debate estabelecido entre psicologia e educação. A metodologia utilizada consiste em uma revisão bibliográfica baseada em livros e artigos científicos. O objetivo desse estudo é compreender como é, e como deve funcionar a prática profissional do psicólogo escolar, acerca de questões que envolvam o processo ensino-aprendizagem. 
Palavras-chave: Psicólogo Escolar; Instituição Educacional; Prática profissional; Processo Ensino-Aprendizagem. 
SUMÁRIO
	
INTRODUÇÃO
A Psicologia Escolar é um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica. Por isso, é necessário que os psicólogos ocupem o seu lugar nas escolas, devido à necessidade de atuação desde profissional neste campo.
Para contribuir com a busca pela formação produtiva dos educandos, o psicólogo tem como função agregar valores e atuar como um agente da construção do saber. Dentro da escola, o papel do psicólogo é intervir mantendo uma visão preventiva, na qual contemplam alunos, professores, direção, funcionários, a escola como um todo. Considerado que a relação ensino e aprendizagem tem por objetivo, reafirmar o papel do psicólogo escolar e suas contribuições.
Ao defender a importância da formação adequada do psicólogo escolar e sua responsabilidade profissional, afirmar-se que:
Dado o caráter, sobretudo preventivo da atuação do psicólogo escolar, essa orientação (psicológica) merece tanto ou mais cuidado do que qualquer outra, pois tem como meta principal o ajustamento do indivíduo. (NOVAES, pág. 1-24).
É possível afirmar que a relação entre psicologia e educação, principalmente em suas mediações com as teorias de conhecimento, é algo que acompanha a própria história do pensamento humano e constitui-se como complexo e extenso campo de estudo.
O objetivo do presente artigo é propor uma reflexão a respeito do papel do profissional de Psicologia inserido em instituições escolares, mostrando que sua função vai além da remediação de problemas, auxiliando também no desenvolvimento de trabalhos de precaução.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada consiste em uma revisão bibliográfica, que de acordo com os pressupostos de Gil (2007), é uma pesquisa que procede a partir de materiais elaborados anteriormente, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 O papel do Psicólogo Escolar
O papel do psicólogo na instituição escolar é mostrar aos professores a importância que eles possuem em auxiliar na construção da personalidade de seus alunos, utilizando-se de ideias da psicologia sócio histórica. Personalidade essa, que visa ensinar-lhes que afetos, atitudes, comportamentos, relações, que o constituirão como pessoa, na qual determinará sua personalidade. Outro objetivo deste profissional, baseia-se em melhorar resultados acadêmicos, promover saúde mental e comportamentos positivos, auxiliar o desenvolvimento dos escolares, ajudar na construção de um clima escolar seguro e agradável, fortalecer relações entre família, escola e sociedade.
A aplicação de conhecimentos psicológicos, especialmente dos pedagógicos e da psicologia do desenvolvimento às exigências da escola, bem como a pesquisa e prática psicológicas no âmbito da escola, por exemplo, o diagnóstico das causas das dificuldades de aprender e sua eliminação ou análise psico-organicossocial e a melhoria dos processos entre as pessoas. (DORSCH, 2001, p.763).
De acordo com a afirmativa acima, a finalidade do psicólogo escolar é promover a melhora e eficiência na qualidade do processo educacional por meio dos conhecimentos e técnicas psicológicas. Tem como objetivo, contribuir para poder aperfeiçoar o processo educativo, que pode ser entendido como complexo processo de transmissão cultural e de espaço de desenvolvimento da subjetividade. 
Para Cassins (2007) é indispensável à participação do psicólogo escolar na equipe multidisciplinar uma vez que, ajuda essa equipe com conhecimentos e experiências científicas acerca do processo de aprendizagem do aluno. Mostrando que, por diversas vezes, as causas na educação familiar atribui aos déficits de aprendizagem, outras vezes na ausência de uma estrutura familiar. Desta forma, é preciso levar em conta a relação professor-aluno e estudar cada caso em profundidade. 
Se analisarmos detalhadamente o papel do psicólogo, é notório perceber a abrangência que possui no âmbito da atividade escolar, mediando não somente com os alunos, mas também com outros profissionais e porventura em um contexto externo (ambiente social e familiar). Conforme apresenta Fonseca (1995), este profissional é colocado como um cientista, engenheiro, precursor de projetos voltados para educação, utilizando de instrumentos e métodos, buscando de maneira fidedigna a conclusão de seu trabalho. Isto deve ser feito no ambiente escolar como um todo. Para tal, se volta para os educadores, para o aluno, para a família, buscando identificar problemas que impedem o crescimento e desenvolvimento do sujeito em questão no âmbito escolar. Fugindo de um modelo patológico, visando a aplicação de concretização de métodos científicos, tendo como resultado a resolução das problemáticas encontradas na educação.
São várias as possibilidades interventivas do psicólogo escolar. Para Del Prette (1999) as seguintes atribuições: na criação de métodos para que o aluno possa melhorar seu aprendizado como: grupos de estudos, tarefas educacionais, grupos de pais, atividades que estimulem o desenvolvimento afetivo, bem como orientação vocacional, esclarecimentos a respeito do mercado de trabalho, prevenção de uso de substâncias psicoativas, entre outras temáticas que o corpo docente solicitar e que sejam da competência do profissional de psicologia.
Deste modo, o campo de atuação desse profissional, onde realiza intervenções no espaço escolar, tem a finalidade de contribuir para o processo educativo e promover a saúde mental. Mantendo o compromisso com as problemáticas escolares, seus procedimentos, avaliações, resultados, em prol de diagnosticar e desatar as dificuldades de ensino-aprendizagem dos alunos.
3.2 O PSICÓLOGO DIANTE DO FRACASSO ESCOLAR
Certamente, um dos mais graves problemas no qual a realidade educacional brasileira vem convivendo durante anos é o fracasso escolar. De fato, a ocorrência do mesmo se evidência em todos os níveis de escolaridade de todo o País. 
Diante de inúmeros problemas na educação do Brasil, a situação sobre o fracasso escolar preocupou o governo, que procurou métodos para o estímulo ao desenvolvimento de projetos como objetivo a criação de uma diretriz básica para a aceleração do aprendizado. 
É possível analisar tal fracasso através de dados referentes à pesquisa de Distorção Idade-Série feita pelo Inep entre os anos 2006 e 2016. O percentual baseia-se em alunos com atraso escolar de 2 anos ou mais, em apuração de todo o Ensino Básico em conjunto. Entre os dados de 2006, obtiveram no geral os anos iniciais (1º a 5º ano) 29% de alunos com retardo a série adequada à sua idade, nos anos finais (6º a 9º ano) 34% de atraso e ensino médio (1º a 3º ano) 41% de atraso. Tendo um total de 23% em todo o País. Com o estado do Pará chegando a um índice de 44.5% dos alunos estudando em séries inadequadas para sua idade. Já nos dados de 2016, houve uma queda consideravelmente regular. Nos anos iniciais (1º a 5º ano) abaixou para 21% de alunos, nos anos finais (6º a 9º ano) 23% de alunos e no ensino médio (1º a 3º ano) 22% de alunos com atrasos de escolaridade. Tendo um total de 12% em todo o País. Apesar da queda em todos os estados, as regiões Norte e Nordeste possuem a maiorconcentração de todo o percentual. O estado de Goiás obteve uma taxa consideravelmente boa, saltando de 17.8% (em 2006) para 9.3% (em 2016). [1: Fonte Inep: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; ]
Existem dois fatores que estão correlacionados com esse fracasso escolar. O primeiro é denominado extraescolares que diz respeito às más condições de vida e sobrevivência de grande parte da população escolar brasileira. As condições econômicas se encontram péssimas, falta de moradias adequadas, saneamento básico, casos de dependência química ou violência na família, ausência de estrutura familiar, e outros inúmeros fatores que atrapalham no rendimento do aluno na instituição escolar. Estes fatores extraescolares estão diretamente ligados ao fato das regiões Norte e Nordeste possuírem maior taxa de índice da distorção idade-série, pelo fato de ter uma permanente concentração de escassez da população. O outro fator denominado intraescolares, tem relação com problemas relacionados à escola e ocorrem no campo escolar. Correspondem a questões relativas às metodologias de ensino, métodos avaliativos, relação aluno-professor, programas escolares, projetos pedagógicos entre outros. 
Diante de todos esses pontos, cabe ao psicólogo trabalhar no sentido de construir sua intervenção baseada em profundo conhecimento da realidade a ser aplicada, sempre focando no processo ensino-aprendizagem e no aluno. O profissional de Psicologia deve sempre fazer uma avaliação considerando todos os aspectos que podem estar interferindo e dificultando a aprendizagem, e que influenciam no fracasso escolar, como: condições sociais, fatores extraescolares e intraescolares, a atividade do psicólogo e do aluno na escola entre outros. Os primeiros passos para combater o fracasso escolar, é a conscientização da importância que o Psicólogo possui no âmbito escolar e conceder oportunidades de trabalho para o mesmo, para que possam contribuir com os demais profissionais oferendo contribuições da Psicologia para melhorias no processo educacional. 
A respeito da educação brasileira, ainda há um longo caminho pela frente, pois o Brasil ainda é um país que possui políticas fracas e ações precárias no combate a abolir o fracasso escolar.
OBJETIVOS
4.1 Geral
O objetivo deste levantamento bibliográfico será de identificar e descrever as práticas do profissional de Psicologia na Instituição Escolar.
4.2 Específicos 
a) Identificar e compreender a necessidade do Psicólogo no campo escolar e aprofundar sobre o papel que exerce na instituição;
b) Conhecer os métodos e objetivos que o profissional desempenha diante das problemáticas;
c) Analisar as dificuldades que as escolas vem enfrentando nos dias atuais. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa pesquisa permitiu compreender que a atuação do Psicólogo Escolar possui um extenso campo de possibilidades de intervenção na escola. Desenvolvendo diversas práticas que se direcionam as relações de ensino-aprendizagem e professor-aluno, para que os estudantes se desenvolvam de maneira autônoma e sadia, auxiliando todos os outros profissionais para que encontrem maneiras saudáveis de lidar com os diferentes casos que possam aparecer no decorrer do ano letivo. Fundamentando-se nisso, o profissional deve trabalhar de maneira preventiva, buscando meios eficazes e seguros para que o respeito mútuo faça parte do âmbito escolar. 
Apesar de não ser bem aceito, aos poucos o profissional de Psicologia vai conquistando seu espaço diante do contexto escolar, e mostrando que sua participação é de suma importância para a promoção da saúde e o bem estar biopsicossocial do ser humano. 
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SANTOS, J; GONÇALVES, C. Psicologia Educacional: Importância do Psicólogo na escola. (2016). Disponível em <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1045.pdf> 
LESSA, P; FACCI, M. O Psicólogo escola e seu trabalho frente ao fracasso escolar numa perspectiva crítica. São Paulo, 2009. Disponível em <http://www.abrapee.psc.br/documentos/cd_ix_conpe/ixconpe_arquivos/19.pdf>
ANTUNES, M. Psicologia Escolar e Educacional: história, compromissos e perspectivas. Vol 12; Campinas, SP. 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572008000200020>
NOVAES, M. H. - Psicologia escolar. Petrópolis. Vozes Ed. 1980. 
GIL, A.C. Como elaborar projeto de pesquisa. 4. Ed. São Paulo-SP: Atlas, 2008.
DORSCH, F. Dicionário de Psicologia Dorsch. Vozes, Ed 4, 2001. 
CASSINS, A. M. et al. Manual de Psicologia escolar – educacional. Curitiba: Gráfica e Editora Unificada, 2007. Disponível em <http://www.portal.crppr.org.br/download.157.pdf>
FONSECA, V. Dificuldade de aprendizagem. 2ªed. Porto Alegre: Artes médicas, 1995.
DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia, Educação e LDB: novos desafios para velhas questões? In: GUZZO, R. S. L. Psicologia escolar: LDB e educação hoje. Campinas, SP: Editora Alínea, 1999.
Dados da taxa de rendimento, Distorção Idade-Série. INEP, 2016. Disponível em <http://qedu.org.br/brasil/distorcao-idade-serie?dependence=0&localization=0&stageId=initial_years&year=2016>

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