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AULA 2 SISTEMAS DE SANEAMENTO DRENAGEM MARIA CAROLINA

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Departamento de Engenharia Civil 
Sistemas de Saneamento e Drenagem 
 
Prof.ª Esp. Mª Carolina P. G. Ronacher 
 
1 
6- Sistema Público de Esgotos 
2 
 Órgão operador: Instituição responsável pela operação do sistema. – 
EMBASA 
 O sistema Público de esgotos é dotado dos seguintes componentes: 
 
Tubulação: 
 Coletores prediais: Conduzem águas residuárias dos edifícios até a rede 
coletora pública 
 Coletores secundários: Ramais de rede que servem a cada uma das ruas 
da malha urbana, recebendo esgoto diretamente dos coletores prediais, 
construídos com tubos de pequeno diâmetro, pois transportam águas 
residuais apenas de uma rua. 
 Coletores tronco: Possuem maior diâmetro, são tubos que recebem os 
efluentes de vários coletores secundários, conduzindo-os a um interceptor 
ou a um emissário. 
 Sifões invertidos: Tubulações rebaixadas que funcionam sob pressão, 
usadas no trechos em que a rede precisa atravessar canais, obstáculos, etc. 
6- Sistema Público de Esgotos 
3 
 Interceptores: Tubulação de grande porte que intercepta o fluxo 
de coletores-tronco às margens de cursos d’água ou beira de praias, 
etc. protegendo-os de descargas diretas de esgotos. 
Do interceptor, os despejos podem ir direto até a ETE, passando ou 
não para uma estação elevatória. 
 
 Emissário: Conduto final do sistema. Tubo que conduz os efluentes 
da rede de uma ETE ou de uma estação elevatória para o ponto de 
lançamento ou descarga do esgoto (curso d’água ou mar), sem 
receber nenhum outro despejo no trajeto. 
 
OBS: a tubulação utilizada nas redes de esgoto, deve ter Ø no mínimo 
150mm, embora os despejos ocupem somete a metade da seção, a 
outra metade é ocupada pelos gases produzidos pela decomposição 
do esgoto durante seu transporte. 
6- Sistema Público de Esgotos 
4 
6- Sistema Público de Esgotos 
5 
6- Sistema Público de Esgotos 
6 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
7 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
8 
6- Sistema Público de Esgotos 
9 
6- Sistema Público de Esgotos 
10 
6- Sistema Público de Esgotos 
11 
6- Sistema Público de Esgotos 
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6- Sistema Público de Esgotos 
13 
6- Sistema Público de Esgotos 
14 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
15 
 Sistemas alternativos de coleta e transporte de 
esgotos 
Sistema Condominial 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
16 
Sistema Condominial 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
17 
Redes pressurizadas 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
18 
Redes a vácuo 
6- Sistema Público de Esgotos 
19 
 Rede Coletora de Baixa Declividade com a Utilização do 
Dispositivo Gerador de Descarga (DGD) 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
20 
Infraestrutura Civil: 
 Estações Elevatórias: Instalações eletromecânicas e 
civis destinadas a elevar as águas residuárias, tanto para 
evitar o aprofundamento excessivo de tubulações, como 
para possibilitar o transporte do esgoto até a estação de 
tratamento ou curso d’água. 
 Estações de Tratamento: o tratamento tem por 
objetivo reduzir seu conteúdo orgânico, inorgânico e 
bacteriano, diminuindo os riscos à saúde pública. 
 
6- Sistema Público de Esgotos 
21 
 Instalações complementares: 
Poços de visita: destinados a dar descargas periódicas de 
água para limpar os coletores, costumam ser instalados em 
trechos onde não é possível manter a declividade mínima 
para assegurar velocidades de auto-limpeza. 
Tanques flexíveis: Tem a função de corrigir o fluxo dos 
efluentes, dependendo das distâncias e também das 
mudanças de direção. Utilizados somente em situações 
especiais, onde há problemas com a declividade. 
 
6.1.1 – Tipos de tratamento 
22 
 6.1.1.1Principais métodos de tratamento: 
 Operações físicas unitárias – utiliza-se forças físicas 
para remoção de contaminantes. Ex: sedimentação, 
flotação, filtração, gradeamento, entre outros. 
 Processos químicos unitários – ocorre a adição de 
produtos químicos ou de reações químicas que 
promovem a conversão de contaminantes presentes nos 
efluentes. Ex: precipitação, desinfecção e adsorção. 
 Processos biológicos unitários – Métodos de 
tratamento nos quais através da atividade biológica 
ocorre a remoção de contaminantes presentes nos 
efluentes. Ex: nitrificação e desnitrificação 
 
 
 
6.1.1.1Principais métodos de 
tratamento: 
23 
 Tais métodos, são utilizados ao longo do processo de 
tratamento, que é classificado através dos seguintes níveis: 
1) Tratamento preliminar: 
finalidade: remoção de sólidos grosseiros. 
 é a 1ª etapa do tratamento. 
 Os mecanismos são de ordem física; 
 o efluente passa em uma grade ( para remover sólidos 
grosseiros), em um desarenador (para remover areia, 
através do processo de sedimentação) e por um medidor 
de vazão. 
6.1.1.1Principais métodos de 
tratamento: 
24 
2) Tratamento primário: 
finalidade: remoção de sólidos em suspensão, 
sedimentáveis e de sólidos flutuantes. 
 Os sólidos são basicamente removidos em um 
decantador. Onde o líquido passa vagarosamente (5 a 15 
dias), permitindo que os sólidos em suspensão se 
depositem paulatinamente no fundo. 
 É formado o lodo primário bruto; 
 Graxas e óleos sobem para a superfície de onde são 
removidos posteriormente 
 
6.1.1.1Principais métodos de 
tratamento: 
25 
3) Tratamento secundário: 
finalidade: remoção de matéria orgânica dissolvida e 
matéria orgânica em suspensão. 
 Inclusão de uma fase biológica. 
Principais tratamentos biológicos: 
 Lagoas de estabilização: unidades de tratamento cuja 
construção é simples, baseando-se principalmente em 
movimento de terra (corte e aterro) e preparação de 
taludes. 
 
 
 
 
3) Tratamento secundário 
(continuação): 
26 
 Pode ser denominada de: Lagoa Facultativa, Lagoa Anaeróbia, 
Lagoa Aerada Facultativa, Lagoa Aerada de Mistura Completa, 
Lagoa de Decantação, etc. 
 
 As lagoas são reservatórios de pouca profundidade, onde o 
esgoto fica retido de 5 a 15 dias; 
 
Ação Solar Ciclo do Nitrogênio Bolhas de 𝑜2 
 
 
 
LODO 
 
 
3) Tratamento secundário 
(continuação): 
27 
Gradeamento: Sistema de grades para retirar resíduos 
sólidos (lixo) do esgoto que vão passando 
progressivamente por malhas cada vez mais finas. 
Caixa de areia: Também chamada de desarenador, 
utilizada para separar as areias carreadas pelas águas pluviais 
para o esgoto. 
 É utilizado quando de fato não existe sistema separador 
absoluto das águas residuais e pluviais. 
Tanques de aeração: Composto por vários misturadores 
que funcionam como batedores de milk shake. 
 Oxigenam a água, permitindo o desenvolvimento de 
bactérias aeróbias que consomem oxigênio. 
 
3) Tratamento secundário 
(continuação) 
28 
Filtros Biológicos: Unidades de tratamento aeróbio que 
consistem em um tanque preenchido com material 
grosseiro (pedras, ripas, material plásticos, entre outros), 
sobre o qual o esgoto é aplicado. 
Podem ser: 
 Filtros Biológicos de baixa carga 
 Filtros biológicos de alta carga; 
 Biodiscos, etc. 
 
 
3) Tratamento secundário 
(continuação) 
29 
Reatores anaeróbios: em tratamentos anaeróbios são 
gerados gases como o metano e o gás carbônico. Os mais 
utilizados são: 
 Filtro anaeróbio: Muito aplicado indicado para 
efluentes previamente tratados em tanques sépticos. Este 
remove a maior parte da matéria orgânica, sendo que o 
filtro realiza uma remoção complementar de DBO. 
 Reator UASB: A biomassa cresce dispersa no meio eas 
bactérias tendem a se aglutinar, formando um meio 
suporte para outras bactérias. Tal aglutinação favorece o 
aumento da eficiência do sistema 
 
30 
 
6.1.1.1Principais métodos de 
tratamento: 
31 
4) Tratamento terciário: 
finalidade: remoção de compostos específicos não 
biodegradáveis, compostos tóxicos, ou ainda, complementar 
a remoção de poluentes não biodegradados pela matéria 
orgânica dissolvida e matéria orgânica em suspensão. 
 Normalmente são utilizados processos fisico-químicos. 
 
Assim, os níveis de tratamento, bem como sua eficiência, 
estão associados à remoção de contaminantes da água afim 
de adequar o lançamento dos esgotos a uma qualidade 
desejada ou ao padrão de qualidade exigido pela legislação. 
 
7- Efluentes Líquidos industriais 
32 
 Efluentes oriundos do processo industrial – 
• Originados no processo de produção; 
• Águas de lavagem resultantes de operação de limpeza e 
outras fontes; 
• Apresentam comprovadamente poluição por produtos 
utilizados ou produzidos no estabelecimento. 
 Águas de refrigeração poluídas – 
• resultantes de processos de resfriamento industrial; 
 Águas pluviais poluídas – 
• provenientes de áreas de estocagem ou de transbordo 
sujeitas à poluição por produtos utilizados ou produzidos 
no estabelecimento 
7- Efluentes Líquidos industriais 
33 
 Esgoto doméstico - 
• despejo líquido resultante do uso da água para fins higiênicos 
pessoais dos trabalhadores. 
 
1ª OBS: O coletor de efluentes líquidos industriais é uma 
tubulação que se conecta ao coletor secundário da rede pública 
por meio de uma ligação predial, um trecho de canalização entre 
o limite do terreno do estabelecimento industrial e o coletor 
público de esgotos. 
2ª OBS: É recomendável que a ligação predial ao coletor público 
seja única e precedida por um poço de visita (PV) e um tubo de 
inspeção e limpeza (TIL). 
 
7.1 Tratamento dos efluentes líquidos 
domésticos e não domésticos. 
34 
 BIOAUMENTAÇÃO 
• suplementação de microorganismos externos de ocorrência 
natural; 
• Composição - Fungos, leveduras e principalmente bactérias; 
• Objetivo: aumentar os processos biológicos envolvidos no 
tratamento dos efluentes. 
• Benefícios: correta determinação das doses a serem 
aplicadas. 
OBS: considerar sempre a necessidade de uma aplicação de 
choque quando no início do programa de bioaumentação, para 
posterior diminuição das dosagens de manutenção, aplicadas 
rotineiramente. 
• A aplicação é baseada no estudo técnico da estação de 
tratamento, baseado nos valores de projeto e na carga 
orgânica.

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