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Importância do Estudo do Direito Romano

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Hereditas - bonorum possessio
CAPITULO 29
Sucessão testamentãria ("Successio secundum tabulas")
Testamento
Capacidade de testar (Testamenti factio activa)
Capacidade de herdar (Testamenti factio passiva)
Formas de testamento
Conteúdo do testamento
Testamentos inválidos
CAPITULO 30
Sucessão legítima ("successio ab intestato")
Conceito e histórico
Sucessão legítima no direito quiritário
Sucessão legítima no direito pretoriano
Sucessão legítima no direito justinianeu
CAPITULO 31
Sucessão necessária ("successio contra tabulas")
Sucessão necessária formal no direito quiritário
Sucessão necessária material
Reformas de Justiniano na sucessão necessária
CAPITULO 32
Colação ("Collatio")
Conceito e histórico
CAPITULO 33
Sucessão singular ("Successio Singularis mortis causa")
Conceito
Legado (Legatum)
Fideicomisso (Fideicommissum)
Indice alfabético-remissivo
Indice das fontes
INTRODUÇÃO
UTILIDADE DO ESTUDO
DO DIREITO ROMANO
A importância do estudo do direito romano não precisa ser
explicada, pois é de conhecimento mesmo do leigo que o nosso di-
reito e o de todos os povos do Ocidente derivam do direito romano.
Portanto, ao estudá-lo, vamos às origens do nosso próprio direito
vigente.
Por outro lado, não é simples saudosismo ou preocupação eso-
térica esse retorno às origens do nosso direito. Tem esse estudo um
papel importante no currículo do curso de bacharelado das nossas
Faculdades de Direito.
O direito, como regulamentação do comportamento humano
dentro da sociedade, é também um fenômeno histórico. Suas regras
não são fruto de pura especulação, nem conseqüência de inexoráveis
forças da natureza. Essas regras são produtos, sim, da longa expe-
riência humana e, por isso, para compreendê-las, é muito útil, senão
imprescindível, conhecer sua evolução histórica.
Além dessas considerações teóricas há outras, de valor prático
também, que falam da utilidade, senão da necessidade do estudo do
direito romano no início do curso jurídico.
O curso elementar de direito romano é um curso introdutório.
Corresponde às Institutas de Justiniano (século VI d.C.) e, respecti-
vamente, ao modelo destas, que eram as Institutas de Gaio (século
II d.C.).
Elas eram obras didáticas, visando à iniciação dos estudantes
no aprendizado sistemático da ciência do direito.
O cabeçalho das Institutas de Justiniano traz o título esclare-
cedor de "Instituições ou Elementos... ". Assim, o nosso curso, se-
guindo uma tradição de quase dois milênios, também é um curso
elementar. E nesse papel de disciplina propedêutica, com a função de
introduzir os alunos no estudo do direito (especialmente no do direito
civil), é que o direito romano tem uma utilidade incomparável.
Ele apresenta as categorias jurídicas fundamentais nas quais o
direito moderno se baseia e, por isso, se presta magnificamente a dar
aos principiantes uma visão geral de todo o sistema jurídico, especial-
mente do direito civil. Ao mesmo tempo os inicia na técnica do racio-
cínio jurídico. Tudo isto com a vantagem de explicar as categorias
básicas conforme sua evolução histórica, o que facilita a compreensão.

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