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Direito Ambiental e Organismos Transgênicos

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
 
 
Gestão da Sustentabilidade 
 
Aula 2 
 
Professor Dr. Rodrigo Silva 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa inicial 
No mundo atual, sabemos que as questões ambientais têm grande influência 
nas tomadas de decisão, no que se refere às estratégias competitivas das 
organizações, o que, por sua vez, influencia diretamente nas novas formas de 
comércio mundial. No entanto, tais estratégias devem obedecer às normativas 
locais para se enquadrar no modelo que vigora naquela localidade. O Brasil 
possui um arcabouço legal extremamente forte no que se refere à proteção 
ambiental, sendo um vanguardista nesse aspecto. 
É nesse sentido que se destaca o Direito ambiental. O Direito ambiental 
internacional é um campo do Direito internacional que regula o comportamento 
dos Estados e das organizações internacionais, no que diz respeito ao meio 
ambiente. 
 
Assim, esse material tem o específico objetivo de abordar as principais 
normativas e legislações relacionadas à temática ambiental, sem comprometer 
o foco da disciplina, a gestão da sustentabilidade. Optamos por abordar esse 
tema, pois acreditamos que é de fundamental importância o conhecimento 
dessas diretrizes legais que norteiam as práticas organizacionais, segundo as 
leis brasileiras e mundiais. 
 
Contextualizando 
A maneira como os diferentes países encontraram para “se entender” em 
relação às questões ambientais se deu através dos acordos de cooperação 
internacional (na forma de tratados, acordos e resoluções) criados por 
organizações intergovernamentais (como a Organização das Nações Unidas, 
ONU, por exemplo), bem como as leis nacionais e os regulamentos, que são 
usados para proteger o meio ambiente. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
Toda essa história começou basicamente durante a Conferência de Estocolmo 
sobre o Meio Ambiente, em 1972, assunto que já estudamos em outra ocasião. 
Existem diferentes questões relacionadas ao Direito ambiental, e este, por sua 
vez, tem como grande preocupação a preservação do meio ambiente. Dentro 
dessa gama de problemas ambientais tratados no Direito, podemos citar: 
 A destruição da camada de ozônio e o aquecimento global; 
 O processo de desertificação e destruição das floretas tropicais; 
 A poluição dos oceanos; 
 O comércio internacional (tráfico) de espécies ameaçadas; 
 Transferência de resíduos perigosos para países do Terceiro Mundo; 
 Os derramamentos de petróleo e outros combustíveis; 
 A poluição atmosférica e nuclear; 
 O despejo de resíduos perigosos; 
 O esgotamento das águas subterrâneas; 
 O comércio internacional de pesticidas. 
Ainda, podemos dizer que a legislação ambiental é dividida em duas categorias 
básicas: a) controle da poluição e remediação; b) conservação dos recursos 
naturais. Portanto, a legislação ambiental é fundamental para a proteção 
ambiental e também para a regulação das atividades relacionadas ao uso dos 
recursos naturais disponíveis. 
 
Problematizando 
Organismos geneticamente modificados (OGMs) 
e o princípio da precaução 
Figura: Alimentos que contêm organismos transgênicos. 
 
Fonte: Google imagens. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
Popularmente conhecidos como transgênicos, os OGMs são organismos vivos 
que sofreram alguma modificação em seu material genético (genoma). Muitos 
alimentos, como o milho, o algodão e a soja, são OGMs. Tais organismos são 
alvo de inúmeras discussões de especialistas (cientistas, ambientalistas, entre 
outros) acerca da sua comercialização e seu consumo, devido aos possíveis 
males que podem causar à saúde humana e ambiental, já que não há certeza 
desses efeitos, principalmente a longo prazo. 
Muito embora os riscos e perigos que estes podem oferecer, observa-se ampla 
comercialização de produtos que contêm organismos transgênicos. Nesse 
sentido, essas incertezas trazem à tona o princípio da precaução como 
ferramenta protetiva do meio ambiente e da saúde humana. De acordo com a 
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil é um dos 
maiores produtores de algodão do mundo, sendo o terceiro maior exportador 
mundial e o quinto em consumo. Dentre as espécies de algodão 
comercializado, uma das mais consumidas provém de um algodão transgênico 
resistentes a insetos e herbicidas. 
Frente à essas informações, imaginemos que você é Secretário do Meio 
Ambiente de uma determinada localidade no Brasil que produz esse tipo de 
algodão. Uma grande empresa decide plantar uma espécie de algodão 
transgênico em uma grande área bem próxima a uma área de proteção 
ambiental com espécies da fauna e flora nativas da região. Ademais, os 
estudos de impactos na saúde humana e ambiental ainda são incipientes e, em 
princípio, não são conclusivos quanto aos riscos em médio e longo prazo. 
Como contrapartida, 15% dos royalties serão destinados à construção de 
creches populares e uma grande Unidade de Saúde, que irá atender boa parte 
da população local, que está carente desse serviço. Mas, para que isso 
aconteça, é necessário o aval do Prefeito juntamente com o Secretário do Meio 
Ambiente, no caso, você. Assim, qual é a melhor decisão a ser tomada? 
I. Liberar as licenças ambientais tão logo possível para realizar o plantio 
do algodão e angariar fundos para investimento na saúde e na educação 
local. 
II. Exigir estudos mais aprofundados acerca dos efeitos a longo prazo dos 
OGMs na população e nas espécies locais. 
III. Baseado nos estudos prévios emitidos pela empresa, pode haver 
liberação para o plantio, condicionando a mesma a apresentar relatórios 
periódicos sobre os efeitos nas diferentes espécies locais. 
Obs.: o princípio da precaução, nesse caso, deve estabelecer que o OGM não 
oferece risco ou perigo à saúde humana e ambiental (demonstrado através de 
provas científicas), os quais podem ser mitigados, controlados e evitados. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
Tema 01: Os principais tratados internacionais de proteção ao meio 
ambiente 
Os países desenvolvidos agora enfrentam os seguintes paradigmas: como 
conciliar o crescimento econômico à preservação ambiental? Como produzir de 
maneira eficiente e sustentável a fim de que a própria natureza seja capaz de 
se regenerar em um tempo suficiente para a reutilização desses recursos e, 
também atender às demandas comerciais mundiais? 
É a partir desses questionamentos que iniciaremos nossa conversa sobre os 
principais tratados internacionais atrelados à proteção ambiental. Para isso, é 
necessário entendermos o que é a Política de Comércio Externo e qual é a sua 
relação com a Política Ambiental. Para Baptista (2010), 
“A Política de Comércio Externo procura a liberalização do comércio 
internacional, por meio de um conjunto de instrumentos de 
intervenção pública sobre o comércio exterior, enquanto que a 
Política de Meio Ambiente defende a preservação e/ou conservação 
ambiental, a saúde e segurança humana, a proteção do consumidor e 
o tratamento dado aos animais”. 
A partir dessa leitura, observamos um conflito de interesses entre ambas as 
partes. Um defende a comercialização de produtos e serviços, ao passo que o 
outro defende a preservação dos recursos. E porque isso é tão conflitante? 
Basta pensarmos que a produção de bens de consumo necessita do uso de 
recursos naturais. Assim, o aumento dessa produção leva ao aumento do uso 
de recursos e, consequentemente, a sua escassez em logo, médio ou curto 
prazo, dependendo da velocidade de uso. 
Nesse sentido, afirmamos que um meio termo deve ser encontrado para que 
ambos sigam de maneira harmônica. É nesse contexto que surgem os tratados 
ambientais, que têm como principal função a conciliação entre a preservação 
dos recursos e a economia de uma nação (ou de várias)de forma sustentável. 
A imagem a seguir revela os principais tratados ambientais do mundo moderno. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
Dentre os tratados relatados, podemos destacar: 
 A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e 
da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (Cites); 
 O Protocolo de Montreal (1989); 
 A Convenção de Basileia (1993); 
 Protocolo de Kioto (1997). 
Vamos nos aprofundar apenas no último, o Protocolo de Kioto, pois se trata do 
mais conhecido entre os mencionados e é ferramenta fundamental nos 
processos relacionados ao Comércio Internacional. 
O que é o Protocolo de Kioto? 
Assinado em 1997 e iniciado em 2005, o Protocolo de Kioto foi o primeiro 
acordo internacional (assinado por 189 países) vinculado ao Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, que estabeleceu 
entre seus membros metas de redução de emissões coletivas de gases de 
efeito estufa em 5,2%, entre os anos de 2008 e 2012, baseando-se no ano de 
1990. 
Reconhecendo que os países desenvolvidos são os principais responsáveis 
pelos altos níveis atuais de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, 
como resultado de mais de 150 anos de atividade industrial, o Protocolo coloca 
uma carga mais pesada em nações desenvolvidas sob o princípio de 
"responsabilidades comuns, porém diferenciadas". 
Os países que se comprometeram em diminuir suas emissões tiveram 
sucesso, pois a redução foi de aproximadamente 22,6%. No entanto, a taxa de 
emissão global aumentou. O último relatório do Painel Intergovernamental de 
Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) sobre a avaliação do clima mostrou 
que, em vez de diminuírem (como era esperado), as emissões de gases 
aumentaram cerca de 16,5% entre os anos de 2005 e 2012, e um dos fatores 
para que esse fato tenha ocorrido é que os maiores poluidores, China e EUA, 
não participaram do processo. 
Ao final do período, houve a 18ª Conferência das Nações Unidas sobre 
Mudança Climática (COP-18), em Doha (Catar), que estabeleceu uma nova 
meta (o segundo termo do referido Protocolo): até 2020, a redução de 18% das 
emissões. É importante mencionar que não mais participam Nova Zelândia, 
Canadá, Rússia e os EUA. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
 
Desde a Revolução INDUSTRIAL, a temperatura da Terra subiu cerca de 
0,74 ºC e se as emissões de GEE não diminuírem, espera-se que, em 2100, 
elas possam aumentar de 1,8 ºC a 4 ºC (Figura 1). Para se ter uma ideia da 
gravidade deste problema, é só pensar em nosso estado físico quando a nossa 
temperatura sai de 36,5 ºC (temperatura normal) para 37,5 ºC (estado febril): a 
variação de apenas um grau é suficiente para nos causar grande mal-estar! 
Figura 1: Evolução da temperatura da Terra desde a Revolução Industrial 
até os dias atuais. 
 
Nota: após a Revolução Industrial (período após 1860), o aumento da 
temperatura global tornou-se acentuado. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
Tema 02: Os impactos ambientais do comércio exterior 
Em outra ocasião do nosso estudo, vimos que a maioria dos países 
desenvolvidos utilizam em demasia seus recursos naturais visando ao aumento 
da produção e do lucro. No entanto, os efeitos disso são nefastos ao meio 
ambiente. Por isso, segundo o estudioso Alemão Urlich Beck, vivemos em uma 
sociedade de risco (GUIVANT, 2001). Em seu trabalho, Beck considera que 
vivemos em um "mundo fora de controle", caracterizado por "incertezas 
fabricadas", ou seja, um mundo onde a crescente desconfiança na ciência e 
nos órgãos responsáveis pela gestão dos riscos e das catástrofes revelou a 
necessidade de novos rumos para a tecnologia. 
Para se ter uma ideia, utilizamos cerca de 80% a mais de recursos naturais do 
que a Terra é capaz de nos oferecer (Figura 2). Cabe, aqui, fazer uma 
observação: estamos falando de recursos naturais não renováveis, que são os 
recursos quem não podem ser renovados pelo próprio meio ambiente. Como 
exemplo desses recursos, podemos citar o petróleo, a madeira, o carvão, os 
metais, entre outras matérias-primas. 
Figura 2. Relação consumo-recursos naturais. 
 
Fonte: Organização Internacional Global Footprint Network (GFN) 
– Dia da sobrecarga da Terra. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
A representação gráfica mostra quantos países seriam necessários para 
sustentar o estilo de vida de cada país. Podemos observar que os países 
representados utilizam de muito mais recursos do que o planeta é capaz de 
oferecer. A expansão do comércio mundial tem levantado a questão da relação 
entre comércio e meio ambiente. Já vimos que a produção de bens importados 
e exportados, muitas vezes, têm efeitos ambientais negativos. Mas, esses 
efeitos irão diminuir ou aumentar com a expansão do comércio? Quem serão 
os mais afetados: os importadores, os exportadores ou o mundo como um 
todo? Além disso: de quem é a responsabilidade acerca dos problemas 
ambientais associados com o comércio? Tais indagações têm recebido 
atenção crescente nos últimos anos. 
É importante destacar que, de acordo com a organização Mundial do 
Comércio, a proibição das importações e exportações somente podem ser 
restringidas em casos muito limitados, como, por exemplo, a proteção da saúde 
e segurança dos seus próprios cidadãos. Há inúmeros casos em que países 
tentam restringir a importação de produtos que afetem diretamente o meio 
ambiente, podemos citar, como exemplo, a comercialização de recursos 
florestais e pesqueiros que são extraídos de forma não idônea (desmatamento 
e pesca predatória, respectivamente). 
No comercio interno (nacional) há uma expressão muito utilizado nesse 
sentido: “internalizar as externalidades negativas”. Mas, o que isso significa? 
Essa é uma expressão advinda do Princípio do Poluidor-pagador, isso quer 
dizer que: 
“o poluidor é obrigado a internalizar os custos sociais externos 
(externalidades negativas) que acompanham o processo de 
produção, a fim de que o custo resultante da poluição seja por ele 
assumido no custo da produção, devendo agir para diminuir, eliminar 
ou neutralizar o dano ambiental”1. 
Para o comércio internacional, isso se torna mais difícil, pois a autoridade para 
formular e aplicar políticas ambientais geralmente só existe a nível nacional. 
Podemos dizer que é possível exportar poluição através da importação de bens 
cuja produção envolve altos impactos ambientais. O comércio também envolve, 
necessariamente, o uso de energia para o transporte, a poluição do ar e outros 
impactos ambientais. Também pode haver efeitos ambientais indiretos do 
comércio, por exemplo, quando os trabalhadores do campo são deslocados 
das suas terras devido à mecanização da agricultura. Tipos específicos de 
comércio, tais como o comércio de resíduos tóxicos ou espécies ameaçadas de 
extinção, têm impactos ambientais óbvios. 
 
1 Trecho retirado de <http://oprocesso.com/2012/06/08/em-que-consiste-a-expressao-
internalizacao-das-externalidades-negativas/>. Acesso em: 01 dez. 2015. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
Entretanto, o comércio também pode ter efeitos benéficos para o ambiente. Um 
comércio mais livre pode facilitar a disseminação de tecnologias benéficas ao 
meio ambiente. Também há a tendência de o comércio promover uma 
produção mais eficiente e limpa. Além disso, as pressões legais são alavancas 
para melhorar as normas ambientais locais, visando à preservação ambiental. 
 
Tema 03: A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) 
A ideia de colônia de exploração foi, por muito tempo, o principal motivo que 
levou à degradação ambiental dos biomas brasileiros. Por isso, a mudança 
desse paradigma era necessária. O Brasil é um dos pioneiros em relação a 
políticas e legislaçõesrelativas à proteção ambiental. O arcabouço legal 
brasileiro é um dos mais completos do mundo e recebe elogios de diversos 
países. Isso tanto é verdade que a nossa Constituição Federal dedica um 
capítulo exclusivo ao quesito proteção ao meio ambiente: o artigo 225. 
O país, por se tratar de um dos maiores hotspots2 de biodiversidade do 
planeta, necessitava que houvesse legislações de proteção e gestão são 
extremamente eficientes e efetivas. É importante destacar que a gestão e 
proteção jurídica sobre o meio ambiente deu-se primariamente através da 
promulgação da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, um marco histórico no 
ambientalismo brasileiro, que ansiava por uma gestão participativa e protetiva 
desse patrimônio. O objetivo primário dessa política era aliar o 
desenvolvimento socioeconômico à preservação dos recursos naturais e ao 
equilíbrio ambiental, assim, qualquer atividade, seja ela pública ou privada, 
deve estar em concordância com essa política. 
À época, o Brasil, então governado pelo General João Figueiredo, teve a lei 
aprovada quase por unanimidade (fato raríssimo), o que configurava um anseio 
tanto do governo quanto da oposição no que se refere à proteção ambiental. 
Ainda, uma das principais contribuições da referida lei foi a criação do Sistema 
Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), uma estrutura político-administrativa 
que tem por função a proteção e melhoria da qualidade ambiental. O Sisnama 
é formado pelos órgãos e pelas entidades da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e pelas fundações instituídas pelo poder público. A 
estrutura do Sisnama, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), é 
a seguinte: 
 
2 “Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada 
no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies 
endêmicas (não são encontradas em nenhum outro local) de plantas e que tenha perdido mais 
de 3/4 de sua vegetação original”. Retirado de: <http://www.cenedcursos.com.br/hotspots-
conservacao-biodiversidade.html>. Acesso em: 10 dez. 2015. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
 Órgão Superior: Conselho de Governo; 
 Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (Conama); 
 Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente; 
 Órgão Executor: Ibama e ICMBio; 
 Órgãos Seccionais: os dos estados responsáveis pela execução de 
programas, projetos e controle/fiscalização de atividades degradadoras 
do meio ambiente; 
 Órgãos Locais: órgãos ou entidades municipais responsáveis pelo 
controle e pela fiscalização destas atividades, nas suas respectivas 
jurisdições. 
 
Ainda, seguem outros instrumentos importantes da PNMA: 
 O estabelecimento dos padrões de qualidade ambiental; 
 O zoneamento ambiental; 
 A avaliação de impacto ambiental; 
 O licenciamento ambiental; 
 O estabelecimento e uso de tecnologias visando à melhoria da qualidade 
ambiental; 
 A criação dos espaços territoriais protegidos (Unidades de Conservação 
- UCs3): 
o Áreas de Proteção Ambiental (APAs) – área, em geral, extensa, 
com certo grau de ocupação humana, com atributos bióticos, 
abióticos,4 estéticos ou culturais importantes para a qualidade de 
vida e o bem-estar das populações humanas. As APAs têm como 
objetivo proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo 
de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos 
naturais. Cabe ao Instituto Chico Mendes (ICMBio) estabelecer as 
condições para pesquisa e visitação pelo público. 
 
3 Texto retirado na íntegra de: <http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-
conservacao/categorias>. Acesso em: 10 dez. 2015. 
4 De maneira simples, fatores bióticos são todos os elementos vivos de um ecossistema 
(animais, plantas, microrganismos, etc.) e fatores abióticos são os elementos não vivos desse 
ecossistema (vento, Sol, ar, solo, etc.) 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
o Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) – área, em geral, 
de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação 
humana, com características naturais singulares ou mesmo que 
abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a 
manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou 
local, bem como regular o uso admissível destas áreas, 
compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza. 
o Reservas Extrativistas (Resex) – área utilizada por populações 
extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no 
extrativismo e, complementarmente, na agricultura de 
subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Sua 
criação visa proteger os meios de vida e a cultura dessas 
populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais 
da unidade. As populações que vivem nessas unidades possuem 
contrato de concessão de direito real de uso, tendo em vista que 
a área é de domínio público. A visitação pública é permitida, 
desde que compatível com os interesses locais e com o disposto 
no plano de manejo da unidade. A pesquisa é permitida e 
incentivada, desde que haja prévia autorização do Instituto Chico 
Mendes. 
 Criação do Sistema nacional de informação sobre meio ambiente (CNIA) 
 Criação das Penalidades Disciplinares e Compensatórias para ações de 
degradação ambiental; 
 Entre outros. 
Nesse sentido, estendemos o PNMA como um instrumento protetivo do meio 
ambiente e sua grande importância na gestão ambiental e da sustentabilidade 
deste. Outro aspecto importante de se destacar dessa política, se refere ao fato 
de que ela apresenta diversos princípios do Direito ambiental internacional no 
corpo do seu texto. 
Além disso, alguns outros princípios, já discutidos em outra ocasião, já 
figuravam entre as linhas da política, como é o caso dos princípios da 
precaução e do poluidor-pagador (FONTENELLE, 2004). Nesse sentido, a 
referida legislação é norteadora quando se trata da implantação de alguma 
atividade que, de alguma forma, interaja com o meio ambiente. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
Tema 04: A Lei de Crimes Ambientais e sua relação com o comércio 
exterior 
Ao longo da nossa aula, verificamos que o meio ambiente em sua plenitude é 
essencial para a sadia qualidade de vida da população. Tal princípio fora 
explicitado no artigo 225 da Constituição Federal. Ainda, neste mesmo artigo, 
menciona-se que é de direito de todos um ambiente ecologicamente 
equilibrado. O crime pode ser conceituado de diferentes maneiras – de acordo 
com a escola penal. Aqui, iremos abordar o crime como qualquer conduta 
danosa, que contrasta com a finalidade do Estado, que contradiga a legislação 
vigente (que é proibida pela lei penal) e que deve ser penalizado. 
No caso específico de crimes relacionados ao meio ambiente, este assim será 
enquadrado quando houver qualquer tipo de conduta e/ou atividade lesiva ao 
meio ambiente (fauna, flora, recursos naturais e até o patrimônio cultural) de 
acordo com a Lei n. 9.605/1998 (O ECO, 2015). A partir do surgimento da lei 
de Crime Ambientais, a legislação protetiva ao meio ambiente avançou 
consideravelmente. Para se ter uma ideia, somente após a criação da Lei uma 
determinada empresa (pessoa jurídica) que atentou contra o meio ambiente 
pode ser punida administrativa, civil e penalmente, de acordo com a magnitude 
do crime. 
Abaixo, alguns exemplos de crime ambiental (CAMPOS FILHO, 2004): 
 Provocar incêndio em mata ou floresta; 
 Cortar árvore em floresta de preservação permanente; 
 Transformar madeira de lei em carvão; 
 Receber ou comercializar produtos de origem vegetal sem exibir licença 
de vendedor expedida pela autoridade competente. 
 Agressões à faunaaquática – No caso da pesca, a legislação é ainda 
mais rigorosa; 
 Venda, exposição à venda, exportação ou aquisição, guarda, tem em 
cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da 
fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e 
objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou 
sem a devida permissão ou licença da autoridade competente (Figura 1); 
 Fabricação, venda, transporte ou soltura de balões; 
 Destruir ou danificar bem protegido por lei, tais como arquivos, registros, 
museus, bibliotecas, pinacotecas, instalações científicas ou similares. 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
Figura 01 – Comércio de animais. 
Fonte: (ONU, 2015). 
O tráfico de animais silvestres é um dos maiores problemas ambientais da 
atualidade. De acordo com a Organização da Nações Unidas (ONU, 2015), 
essa prática está entre as três mais rentáveis do mundo. É importante destacar 
que algumas exigências dos órgãos ambientais quando não são cumpridas, as 
empresas são enquadradas nesta lei, esse é o caso da não apresentação da 
licença ambiental. 
As penalidades variam de acordo com o tipo de crime, a magnitude, a 
reincidência, os antecedentes entre outros. Nesse caso, o juiz de direito irá 
determinar qual é a punição que melhor se enquadra, e é por isso que a 
determinação das quantias monetárias são difíceis de serem determinadas, 
pois deverão ser avaliadas todos os possíveis efeitos daquele crime. Destaca-
se que a população em geral, como bem mencionado no artigo 225 da Carta 
Magna, tem o dever de preservação do meio ambiente e, se esta souber de 
algum tipo de crime ambiental, deve se dirigir ao órgão ambiental competente 
da sua região (órgão representante do Sisnama) para realizar a denúncia. Uma 
vez ciente do crime, este órgão deverá apurar imediatamente o fato, tomando 
as providências cabíveis, sob pena de corresponsabilidade. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
16 
Tema 05: A Política Ambiental Internacional 
O crescimento do Direito ambiental internacional como uma área separada do 
Direito internacional público começou na década de 1970 com a Conferência 
de Estocolmo sobre o Meio Ambiente em 1972, no entanto, destacamos 
também a Rio 92 ou ECO 92, que teve grande repercussão nesse aspecto. 
Assim, a visão antropocêntrica passa a dar lugar para a visão biocêntrica, ou 
seja, o meio ambiente passa a exercer o papel principal neste cenário. 
Em muitos de seus princípios, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento5 (documento elaborado durante a Rio 92), que reafirma a 
Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente 
Humano (Conferência de Estocolmo), estabelece a necessidade imperativa da 
cooperação entre os Estados visando à preservação ambiental, à equidade 
social e ao crescimento econômico das diferentes nações. Especificamente no 
Princípio 12, a Declaração aborda a questão do comércio internacional, como 
segue: 
“Os Estados devem cooperar na promoção de um sistema econômico 
internacional aberto e favorável, propício ao crescimento econômico e 
ao desenvolvimento sustentável em todos os países, de forma a 
possibilitar o tratamento mais adequado dos problemas da 
degradação ambiental. As medidas de política comercial para fins 
ambientais não devem constituir um meio de discriminação arbitrária 
ou injustificável, ou uma restrição disfarçada ao comércio 
internacional. Devem ser evitadas ações unilaterais para o tratamento 
dos desafios internacionais fora da jurisdição do país importador. As 
medidas internacionais relativas a problemas ambientais 
transfronteiriços ou globais deve, na medida do possível, basear-se 
no consenso internacional” (ONU 1992). 
Assim como o Direito internacional, o Direito ambiental internacional é 
multidisciplinar, ou seja, envolve múltiplas áreas do conhecimento como, por 
exemplo, economia, ciência política, ecologia, direitos humanos, entre outras. 
Um dos principais desafios relacionados às questões ambientais é a 
necessidade de desenvolver (ou mesmo aprimorar) as leis nacionais e 
internacionais de forma eficaz e equitativa, a fim de proteger, gerir e conservar 
os recursos naturais e as espécies vivas para as gerações atuais e futuras. 
Nesse contexto, as leis ambientais fornecem a base legal a qual as instituições 
e os governos utilizarão para construir uma sociedade capaz de utilizar e 
respeitar os recursos ambientais. 
 
5 O documento na íntegra está disponível em: 
<http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf>. 
 
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No entanto, de acordo com a Unep, que é o programa da ONU para o Meio 
Ambiente e Desenvolvimento, o Direito ambiental tem desafios para enfrentar. 
Podemos citar como exemplo (UNEP, 2016): 
 A defasagem de tempo entre o entendimento das problemáticas 
ambientais e a criação de legislações de proteção; 
 Legislações ambientais desatualizadas e defasadas; 
 Falta de legislação ambiental adequada, sobretudo em países em 
desenvolvimento; 
 Capacidade insuficiente na aplicabilidade da legislação existente, 
principalmente nos países em desenvolvimento, como é o caso do 
Brasil. 
A legislação transfronteiriça é importante, pois o comércio internacional pode 
afetar o desenvolvimento e o meio ambiente em uma série de maneiras. 
Primeiro, o comércio pode mudar as atividades de produção de uma 
determinada localidade, tornando-o mais ou menos sustentável. Em segundo 
lugar, o aumento da liberalização do comércio muda o padrão e o nível de 
consumo mundial, tais mudanças podem afetar significativamente o ambiente 
de diferentes formas, como, por exemplo, o aumento da produção de resíduos 
ou mesmo o aumento do consumo de matéria-prima para manter a produção. 
Em terceiro lugar, o comércio influencia o processo de desenvolvimento 
económico, a criação de novas oportunidades para a utilização rentável dos 
recursos produtivos. Por exemplo, o comércio internacional de produtos 
agrícolas é grande e uma importante fonte de divisas para muitos países, 
principalmente para o Brasil. Os tratados e acordos internacionais são as 
ferramentas utilizadas pelos países para legitimar o que fora acordado nas 
reuniões internacionais. 
Conceitualmente, os autores Schimidt e Freitas (2009, p. 17) definem tratado 
como “(...) um termo genérico, que inclui as convenções, os pactos, os 
acordos, os protocolos, a troca de instrumentos”. Destacamos ainda que os 
tratados internacionais são de fundamental importância também para que a 
sociedade civil organizada em suas ações através de ONGs como, por 
exemplo, a WWF (World Wide Fund for Nature) e o Greenpeace, pressionem 
os governos através de ações legítimas, visando à conscientização e à 
sensibilização de seus integrantes. 
De conhecimento mundial, a biodiversidade tem sido alvo das inúmeras 
discussões de envolvem o comércio transfronteiriço, pois se trata de uma 
enorme riqueza e seu valor estratégico (principalmente para a indústria 
farmacêutica e de cosméticos) e que, segundo a Comegna (2009) “é matéria- 
 
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-prima potencial para o desenvolvimento de biotecnologias avançadas que 
manipulam a vida ao nível genético”. Por esse fato, destacamos, aqui, a 
Convenção da Biodiversidade Biológica (CDB), instaurada durante a Rio 92, 
como um dos mais importantes códigos de conduta internacional. 
 
 
Na Prática 
Como as legislações ambientais podem auxiliar na preservação do meio 
ambiente? 
As legislações ambientais são ferramentas protetivas para a preservação 
ambiental e sua sustentabilidade. Nesse sentido, devem ser aplicadas visando 
à antecipação ao gravame, e não a posteriore, como ocorrem em sua grande 
maioria. Nas figuras a seguir estãotrês dos principais acidentes ambientais 
ocorridos no Brasil: 
a) o rompimento das barragens de Mineração, em Bento Rodrigues 
(Mariana/MG); 
 
 
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b) o acidente na Ultracargo, em Santos/SP; 
 
c) o vazamento de rejeitos da produção de papel, em Cataguases/MG. 
 
Assim, a proposta dessa atividade é realizar um levantamento dos impactos 
ambientais relacionados aos três acidentes ambientais arrolados. Para isso, as 
regras são bem simples: 
a) Você deverá escolher apenas um dos três acidentes. 
b) Ainda, o acidente deve ser explicado brevemente: local, componente 
químico (se for o caso), óbitos (se houver) e os desdobramentos. 
c) Quais são os principais impactos ambientais levantados após o 
acidente? 
d) Quais são as multas aplicadas (se possível, os valores) e se já foram 
cumpridas ou não? 
Mãos à obra! 
 
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Protocolo de Resolução da situação proposta 
1. Primeiramente, você deve fazer uma leitura de cada um dos acidentes para 
se familiarizar com o assunto. Para isso, pesquise na internet. 
2. Após a coleta das informações, você deve escolher um dos acidentes para 
trabalhar. 
3. Faça o levantamento dos principais impactos ambientais listados. Lembre-se 
de citar os impactos sociais, econômicos e ambientais (os pilares da 
sustentabilidade) 
4. Faça um levantamento das multas aplicadas e tente descobrir o porquê de 
cada valor. Após, verifique se tais multas e decisões já foram cumpridas. 
 
 
Síntese 
Ao longo da nossa aula, estudamos alguns dos principais tratados 
internacionais de proteção ao meio ambiente e como estes podem ser 
consideradas ferramentas fundamentais para o alcance da sustentabilidade. 
Adicionalmente, estudamos como o comércio internacional afeta 
profundamente os recursos naturais, e, ainda, verificamos algumas legislações 
nacionais específicas como a Política Nacional do Meio Ambiente e a Lei de 
Crimes Ambientais; e internacionais, que fornecem subsídios para auxiliar na 
preservação ambiental. 
Até a próxima aula. 
 
 
 
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Referências 
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