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APS2_sustentabilidade (rev1)-1

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ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE BRUMADINHO
MATEUS MIRANDA MONÇÃO - 1900105
GALERIO BATISTA FILHO - 1900207
PAULO VITOR FARIA MARTINS - 1800177
THIAGO DOS PRAZERES SANTANA - 1900190
DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
PROFESSORA: LÍVIA PALMA
O que é uma barragem de mineração?
As barragens são grandes estruturas para dispor materiais. Na mineração, servem para depositar tudo aquilo que não será aproveitado após o beneficiamento.
Como o rejeito contém muita água, na fase inicial se parecem com reservatórios de lama. Essa lama permanece até que suas partículas sólidas decantem e mais rejeitos vão sendo depositados na barragem.
Os impactos da mineração na economia local
A mineração atrai muitos investimentos e retorno financeiro em função do potencial do solo nacional. A extração de minérios foi responsável por parte da ocupação do território nacional, especialmente na Região de Minas gerais.
Segundo o prefeito de Brumadinho, um terço da arrecadação do município seria proveniente dos royalties pela exploração dos recursos minerais e, se a cidade deixasse de recebê-los, não teria estrutura para suprir as demandas essenciais da população.
Local do acidente
A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em 25 de janeiro de 2019, se encontrava no município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.
Esta barragem do Córrego do Feijão foi construída em 1976 pela Ferteco Mineração, adquirida pela Vale em 2001. Esta foi ampliada por diversos projetistas e engenheiros.
Como era Brumadinho antes da tragédia?
Causas do rompimento da barragem
Deformações da estrutura da barragem. O projeto da barragem, que ao longo do tempo teve a capacidade aumentada, criou-se uma encosta íngreme agravando o risco.
O sistema de drenagem não era eficiente para drenar toda a água presente nos rejeitos que acumulavam dentro da barragem. Os rejeitos possuíam densidade alta, que sem a drenagem, criava uma lama densa e fragilizava a estrutura da barragem.
Região úmida, e com chuvas intensas na região, que sobrecarregavam a drenagem da barragem.
Impactos ambientais e áreas atingidas
O desastre industrial, humanitário e ambiental causou a morte de 259 pessoas e o desaparecimento de outras 11. 
A tragédia levou o Brasil a se tornar o país com o maior número de mortes neste tipo de acidente, somando-se a outras duas tragédias com perdas humanas e ambientais: o rompimento da barragem da Herculano, em Itabirito (2014, com três mortes) e o rompimento da barragem em Mariana (2015, com dezenove mortes).
Como está a área afetada atualmente?
Um ano depois da tragédia, pesquisadores da Fundação SOS Mata Atlântica refizeram, em janeiro de 2020, testes no rio Paraopeba ao longo de 356 km de sua extensão. 
Alguns pontos, que logo após a tragédia estavam ruins, em 2020 apareceram como péssimos. Conforme o relatório, em 11 pontos, a presença de rejeitos e contaminantes não permite a presença de vida aquática. 
Nos 23 analisados, nenhum apresentou qualidade da água "boa" ou "ótima". A análise detectou a presença de metais em níveis muito acima dos limites permitidos na legislação. Para o cobre, a concentração foi 44 vezes superior; para o manganês, 14 vezes superior.
Antes e Depois
Quem foram os responsáveis pela tragédia? Crime ou Acidente? 
O incidente ainda não teve um desfecho judicial. O Ministério Público de Minas Gerais apresentou denúncias contra 16 pessoas da Vale, incluindo o diretor-presidente na época Fábio Schvartsman, além de engenheiros da Tüv Süd, empresa alemã responsável pelo laudo que atestou a segurança da barragem, por homicídio doloso e crimes ambientais graves.
Diante de tragédias como a de Brumadinho, o Brasil e outros países ainda possuem o desafio de fazer com que grandes organizações, com receitas exorbitantes, sejam punidas por suas atitudes criminosas para com o meio ambiente e o ser humano. 
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