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ANTEPROJETO DE PESQUISA 02

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Assunto: Radiação Ionizante
Tema: Saúde e proteção do trabalhador em radiologia
Problema: Consequências do contato com a radiação
Descritores: Radiação ionizante. Proteção radiológica. Vestimenta de Proteção Radiológica.
1. INTRODUÇÃO:
 
	Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém energia, carga elétrica e magnética e podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações mais comuns sob a forma de partículas com massa, carga elétrica, e carga magnética são: os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação beta, radiação alfa. Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não ionizante ou ionizante. As radiações ionizantes possuem energia suficiente para liberar elétrons da camada orbital de um átomo, criando assim, um par de íons (elétron ejetado e o restante do átomo). Quando se é exposto a esse tipo de radiação, efeitos biológicos como modificação e/ou dano na estrutura do DNA pode ser produzido. Há outras formas de radiações que não produzem o efeito da ionização. Todavia, podem provocar efeitos deletérios para o organismo, embora através de mecanismos diversos daqueles das radiações ionizantes, como aquecimento, alteração das reações químicas ou indução de correntes elétricas nos tecidos e nas células. São exemplos, o ultrassom, o infravermelho, as micro-ondas, a radiofrequência etc. (BRASIL, 2017).
	Como as radiações ionizantes são imperceptíveis aos cinco sentidos humanos, muitas vezes os trabalhadores expostos a essa carga física não se preocupam com isso. Tendem a desconsiderar a existência de sinais e sintomas, pois esses efeitos desencadeados pela ação das radiações ionizantes no organismo humano não se expressam claramente, porque não são imediatos e, em alguns casos, podem levar muitos anos para se manifestar, ou até serem reparados antes de evidenciados (FLÔR; GELBCKE, 2013).
	Os desgastes por exposição às cargas físicas de radiação ionizante, descritos na literatura como efeitos biológicos das radiações são classificados em efeitos determinísticos e estocásticos. Os efeitos determinísticos são aqueles cuja gravidade é diretamente proporcional à dose de radiação ionizante recebida pelo tecido, para o qual pode existir um limiar de dose. Esses efeitos ocorrem quando o limiar da dose de radiação é excedido. Os sintomas desse efeito incluem: eritema, descamação, catarata, leucopenia, atrofia de órgãos e esterilidade. Os efeitos estocásticos encontram-se associados a mutações genéticas nas células. Considera-se que a interação de um único fóton possa provocar um dano grave a uma fita de DNA, resultando no surgimento de um câncer, 5 a 10 anos após a exposição. As radiações ionizantes são agentes mutagênicos e podem produzir malformações congênitas, reduzir a fertilidade e provocar esterilidade, leucemia e morte prematura. (DEJOURS, ABDOUCHELI E JAYET, 2007).A International Commission on Radiological Protection(ICRP) parte do pressuposto de que qualquer dose de exposição às radiações ionizantes, por menor que seja, pode desencadear esses efeitos.
	Os equipamentos de proteção individual constituem o principal aspecto de biossegurança negligenciado (FERNANDES, CARVALHO E AZEVEDO, 2005). Em muitas situações, o técnico de radiologia tem contato mais próximo e prolongado com pacientes, muitas vezes portadores de doenças contagiosas, e não faz uso dos EPIs devido o seu estado de desgaste ou ausência dos mesmos. (POLETTO., et al , 2007).
	Os fatores de risco ocupacionais, de acordo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), são classificados em químicos, biológicos, ergonômicos, psicossociais, mecânicos, de acidentes e físicos. 
	A norma brasileira de proteção radiológica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (BR), além de definir parâmetros sobre a produção, o armazenamento de materiais e a prática que envolve as radiações ionizantes, também estabelece requisitos básicos ao trabalho seguro dos profissionais. Entre outras recomendações, um dos princípios prescritos nas Diretrizes Básicas de Radioproteção refere-se às doses (quantidades de radiação) individuais de trabalhadores que utilizam materiais radioativos, os quais não devem exceder os limites estabelecidos na Norma CNEN-NE-3.01.6. Os empregadores dos indivíduos ocupacionalmente expostos são responsáveis pela otimização da radioproteção, e estes devem seguir as recomendações de segurança. Isto posto, o uso inadequado e a exposição desnecessária à radiação ionizante são responsáveis por inúmeros danos ao organismo vivo. Porém, todos estes agravos podem ser evitados ou prevenidos, considerando que se trata de riscos e, como tais, representam probabilidades e não certezas. (BRAND, FONTANA E SANTOS, 2011).
	Segundo Forward et al. As recomendações e regulamentações de controle que devem ser seguidas são definidas internacionalmente pela International Atomic Energy Agency (IAEA), e nacionalmente pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Para estar de acordo com a proteção radiológica, e diminuir a dose de exposição no paciente e no trabalhador, existem mecanismos que podem ser utilizados como: regulação na distância entre fonte de radiação e trabalhador, diminuição do tempo de exposição a fonte e uso de blindagem. Os dois primeiros minimizam a exposição à radiação enquanto o ultimo atenua os feixes de raios X, absorvendo-os.
	A blindagem pode ser realizada através da proteção do ambiente com barreiras coletivas e de barreiras de uso individual como as vestimentas de proteção radiológica (VPR). A utilização de VPR e uma maneira simples, eficaz e de baixo custo para proteção do individuo ocupacionalmente exposto à radiação, assim como para as exposições médicas dos pacientes. Elas são fabricadas com material de alto número atômico (geralmente chumbo), e revestidas por material lavável para proteção do material absorvedor (GELSLEICHTER, 2006, ).
	Com relação às vestimentas, tem-se do tipo avental de corpo inteiro, saia, blusa, protetor de gônadas, de tireóide, de olhos e vários modelos de luvas para as mãos. Geralmente são de borracha maleável impregnada de chumbo e sua equivalência de chumbo e de 0,25 mm ou de 0,50 mm de espessura (SOUZA; SOARES, 2008). Para que a VPR atinja sua finalidade de proteger o indivíduo, ela deve estar íntegra, dentro das especificações técnicas e em condições ergonômicas de ser utilizada. Principalmente aquelas que serão usadas nas áreas de proteção das gônadas, olhos e tireóide, por constituírem locais de alta radiossensibilidade.
Objetivo: Analisar as manifestações dos desgastes dos trabalhadores expostos às cargas físicas de radiação ionizante e as medidas de radioproteção em procedimentos.
2. METODOLOGIA
 Esta pesquisa se configura como uma revisão bibliográfica que utilizará como fontes de pesquisa livros, monografias, teses, dissertações e artigos científicos. E serão utilizados como descritores as palavras: radiação ionizante, proteção radiológica e vestimenta de proteção radiológica. 
3. REFERÊNCIAS 
Portal da Saúde – Ministério da Saúde, Google. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/1152-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/vigidesastres/l2-vigidesastres/18548-desastres-de-origem-tecnplogica. Acesso em 20 de maio de 2017.
PEREIRA, G.A, SOARES, P.A. Desenvolvimento de Teste de Integridade para
Vestimenta de Proteção Radiológica. Florianópolis - SC.2009. Disponível em: http://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/publicacoes/article/view/190. Acesso em 10 de maio de 2017.
POLETTO., et al. Riscos ocupacionais no posto de trabalho do técnico em radiologia de um Hospital Público Federal. Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007. Acesso em 02 de maio de 2017.
FLÔR, C.R. GELBCKE, L.F. Proteção Radiológica e a Atitude deTrabalhadores de
Enfermagem em Serviço de Hemodinâmica. Florianópolis, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000200018. Acesso em 20 de abril de 2017.
FLÔR, C.R. GELBCKE, L.F. Desgaste Profissional da Enfermagem decorrente da
Exposição à Radiação Ionizante em Hemodinâmica. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: http://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/10008. Acesso em 15 de abril de 2017.
FERNANDES, S.G. CARVALHO, P.C.A.A. AZEVEDO, P.C.A. Avaliação dos Riscos Ocupacionais de Trabalhadores de Serviços de Radiologia. Radiol Bras vol.38 no.4 São Paulo. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842005000400009. Acesso em 10 de abril de 2017.
FLÔR, C.R. KIRCHHO,C.L.A. Uma prática educativa de sensibilização quanto àexposição a radiação ionizante com profissionais de saúde. Rev. bras. enferm. vol.59 no.3 Brasília. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672006000300005. Acesso em 05 de abril de 2017.
FACULDADES UNIDAS DE PESQUISA, CIÊNCIAS E SAÚDE
TAINA DE JESUS SILVA
ANTEPROJETO DE PESQUISA
Jequié- BA
2017
TAINA DE JESUS SILVA
ANTEPROJETO DE PESQUISA
 
 Trabalho apresentado à disciplina de 
 Metodologia da Pesquisa Científica.
 Prof° Maria Graziélle Bossi da Silva
Jequié- BA
2017

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