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EXECELÊNTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE 
NOVA FRIBURGO-RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, nacionalidade, estado cívil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº ________, expedida pelo ________, inscrito no CPF nº ________, 
residente e domiciliado à rua ________________________, Nova Friburgo/RJ, 
ANTÔNIO MARANHÃO, nacionalidade, estado cívil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº ________, expedida pelo ________, inscrito no CPF nº ________, 
residente e domiciliado à rua ________________________, Nova Friburgo/RJ e 
MARTA MARANHÃO, nacionalidade, estado cívil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº ________, expedida pelo ________, inscrito no CPF nº ________, 
residente e domiciliado à rua ________________________, Nova Friburgo/RJ, vem 
por seu advogado que para efeitos do art. 39, I, CPC, indica o endereço profissional à 
rua ________________________, à presença de Vossa Excelência propor: 
 
 
AÇÃO ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
Pelo Rito Comum, em face de MANUEL MARANHÃO, nacionalidade, estado cívil, 
profissão, portador da carteira de identidade nº ________, expedida pelo ________, 
inscrito no CPF nº ________, residente e domiciliado à rua 
________________________, Nova Friburgo/RJ, FLORINDA MARANHÃO, 
nacionalidade, estado cívil, profissão, portador da carteira de identidade nº ________, 
expedida pelo ________, inscrito no CPF nº ________, residente e domiciliado à rua 
________________________, Nova Friburgo/RJ e RICARDO MARANHÃO 
nacionalidade, estado cívil, profissão, portador da carteira de identidade nº ________, 
expedida pelo ________, inscrito no CPF nº ________, residente e domiciliado à rua 
________________________, Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos que 
passa a expor. 
 
 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 
Requer o Autor, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, que lhe seja deferido os benefícios 
da justiça Gratuita, tendo em vista em que o mesmo não pode arcar com as custas 
processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio. 
 
 
 
DOS FATOS 
 
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão, todos residentes e 
domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova 
medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e 
Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, 
que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis, neste caso, 
representado por um sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo 
preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de 
Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova 
Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os 
demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. Os alienantes e ao 
adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ Esclarecem ainda, que não 
concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época 
da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. 
 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
Conforme se apura do art. 496, CC, a venda entre ascendente e descendente é 
anulável quando os demais descendentes não expressarem o consentimento. Pede-
se vendia, para transcrevê-lo: “É anulável a venda de ascendente e descendente, 
salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem 
consentido”. 
 
Apresenta-se também o entendimento jurisprudencial: 
 
“Processo: REsp 725032 / RS; Relator: Ministro Hélio Quaglia Barbosa; 
Julgamento: 21/0 9/2006 ; Órgão Julgador: Quarta Turma; Publicação: 
Diário da Justiça do dia 13/11/2006 ; Ementa: RECURSO ESPECIAL. 
CIVIL. VENDA A DESCENDENTE. ART. 1.132 DO CC/191 6. ART. 496 
DO ATUAL CC. VENDA DE AVÔ A NETO, E STANDO A MÃE DEST E VIVA. 
AUSÊNCI A DE CONSENTIMENT O DOS DE MAIS DESCENDENTES. ATO 
ANULÁVEL. DESNECESSIDADE DE PROVA DE EXISTÊNCIA DE 
SIMULAÇÃO OU FRAUDE. RECURSO N ÃO CONHE CIDO.” 
 
Assim sendo, observando ainda o teor do art. 10 4, III, CC, não foi respeitada a 
forma prevista em lei, pelo que o presente negócio jurídico deve ser anulado. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto requer a Vossa Excelência: 
a) A citação do réu para responder a presente sob pena de revelia e confissão se 
não o fizer; 
b) A intimação do réu para audiência de conciliação; 
c) Seja concedido o benefício da GRATUIDADE DA JUSTIÇA; 
d) Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico; 
e) A condenação do réu ao pagamento de honorários e custas processuais. 
 
 
DAS PROVAS 
 
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas em especial, documental, 
documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu. 
 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
 Dá-se a causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
 
 
00/00/0000 
Advogado 
OAB/

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