Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GENÉTICA DO CÂNCER 16º Curso de Férias – UNIFIL Ana Paula Niero Isabela Chagas Karina Gualtieri O que é o câncer ? Como ele surge ? Quais alterações ? Qual o significado de tumor ? Como identificar um tumor? O câncer é uma doença genética ? O Câncer é uma proliferação exacerbada de células-alvo com mutações em seu DNA considerado um conjunto de doenças que originam-se em qualquer tecido. Os genes mutados são cruciais para a regulação celular correta; Essas mutações ocorrem por diversos fatores carcinogênicos; Fig. 1 – Principais genes e tumores de caráter hereditário. GENES ALVOS Regulam e controlam o ciclo celular (proliferação e diferenciação). Protoncogenes (EPO – eritropoietina ); Genes supressores tumorais (p53); Genes no reparo do DNA (p21). Esses genes são vulneráveis e alvos fáceis de mutações. Todos os indivíduos possuem esses genes atuando na função biológica normal. Mutação Desregulação do ciclo celular NEOPLASIA Fig.2 – Funcionamento normal e afetado dos supressores tumorais e protoncogenes (oncogenes). Fig. 3– Funcionamento dos supressores tumorais mutados e oncogenes. Ciclo celular Formação de novas células a partir de uma célula mãe; Mitose/Meiose; Fase vulnerável para ocorrer mutações no material genético; Sua duração é controlada por sinais químicos. Divisão normal: Fases: G0 G1 S G2 M Fig. 4 – Ciclo celular e seu funcionamento. Protoncogenes São genes naturais que estimulam a replicação ou inibem a apoptose. PROTONCOGENES ONCOGENES Mutações Excesso de atividade Esses oncogenes desregulam a função celular alterando o ciclo celular. Classes dos protoncogenes Fatores de crescimento (EPO, Sis) Receptores dos fatores de crescimento (erbB2) Proteínas transdutoras de sinais (RAS) Receptores nucleares (Myc) CDK (ciclinas dependentes de quinases) Amplificações ou rearranjos. Deleções ou mutações pontuais. Fig. 5 – Principais protoncogenes, classes e exemplos. Supressores tumorais São genes que inibem a replicação celular e estimulam a apoptose; São genes de reparo do DNA. Classe dos supressores tumorais Proteínas intracelulares que inibem a progressão através de um estágio específico (inibem CDK); Receptores por hormônios secretados que funcionam para inibir a proliferação celular (inibem a proliferação celular , ex: TGF- β); Proteínas que encaminham a célula desviante a apoptose (ex: p53); Proteínas controladoras de ‘‘pontos de checagem’’ e garantem a precisão da replicação , segregação e reparo do DNA ( ATM – sinalizador intracelular de reparo)- Sinalizadores transmembrana; Enzimas que participam do reparo do DNA (XPF – reparo do dna) – Sinalizadores transmembrana; Fig. 6 – Classes dos supressores tumorais, principais gene e exemplos. Fig.7 – Principal gene supressor tumoral e sua função. Fig. 8– Coloração por imunohistoquímica mostrando a inativação do gene p53 Carcinogênse Neoplasia NOVO FORMAÇÃO O tumor é uma massa anormal de tecido com um crescimento autônomo. Consequência do crescimento desordenado e autônomo é o acúmulo dessas células neoplásicas. Seu crescimento deforma, comprimem ou destroem o órgão afetado. Tumor benigno x Tumor maligno TUMORBENIGNO TUMORMALIGNO (CÂNCER) CRESCIMENTOLENTO CRESCIMENTO RÁPIDO DELIMITADOS (CÁPSULA) INVASIVO (METÁSTASE ) CÉLULASPARECIDAS E CRESCIMENTO HARMÔNICO CRESCIMENDONÃO HARMÔNICO ARQUITETURATECIDUAL PARECIDA COM A NORMAL ARQUITETURA TECUDIAL BAGUNÇADA NOMENCLATURA: SULFIXOoma NOMENCLATURA:CarcinomaseSarcomas Fig. 9 – Nomenclatura dos tumores Fig. 10 – Desenvolvimento do Câncer. Características de uma célula cancerígena Crescimento mesmo na ausência de sinais de “avance” normais; Crescimento apesar do comando “pare” emitido pelas células vizinhas; Evasão de mecanismos autodestrutivos embutidos; Habilidade angiogênica; Células Imortais; Metástase. Etapas da Carcinogênese INICIAÇÃO PROMOÇÃO PROGRESSÃO MANIFESTAÇÃO Lesão do DNA Expansão clonal Invasão tecidual e seu comprometimento Doença instalada com sinais e sintoma Agentes Injuriantes Agentes químicos: hidrocarbonetos, aminas, hormônios, metais, dietas, bebidas alcóolicas, produtos de higiene e limpeza (metabólitos intermediários podem ser reativos e alterarem o DNA – hidrocarbonetos); Agentes físicos: radiações ionizantes, UVA e UV-B. Agentes biológicos: vírus (HPV, HBV), bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Esses carcinógenos comprometem o DNA. MODO DE AÇÃO DOS CANCERÍGENOS QUÍMICOS DIRETO AGENTE QUÍMICO CARCINÓGENO IMEDIATO INATIVAÇÃO EXCREÇÃO REPARO DO DNA INDIRETO CARCINÓGENO IMEDIATO BIOATIVAÇÃO REAÇÃO COM O DNA LESÃO PERMANENTE NO DNA INICIAÇÃO DA CARCINOGÊNESE Diagnóstico Exames de imagem; Marcadores tumorais. Fig. 11 – Imagem por TC, ambos com alterações. Fig. 12 – Imagem de mamografia, comparando um tecido normal de um neoplásico. Fig. 13 – Nódulos pulmonares e câncer de pulmão Fig. 14 – Diferença de cisto e câncer hepático. Fig.15 – Diferença de cisto e câncer renal. Fig. 16– Câncer ósseo. Fig. 17 – Metástase óssea. Fig.18 – tecido mamário normal Fig.19 – adenocarcinoma de mama Fig.20 – adenocarcinoma de mama Fig.21 – adenocarcinoma de mama Fig.22 – adenocarcinoma de pulmão Fig.23 – adenocarcinoma de pulmão Fig.24 – Hepatocarcinoma Fig.25 – Hepatocarcinoma Fig. 26 – Principais genes e tumores “ Sei que você está pensando: de onde a força virá ? Te digo, ela virá de dentro de você ! “ Autor desconhecido. “Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.” - Paulo Coelho OBRIGADA! Referências Bibliográficas ALMEIDA, J. R. C. et al – Marcadores tumorais: revisão de literatura, 2007; http://anatpat.unicamp.br/ BACCHI, C. E. ; BRITO, T. ; MONTENEGRO, M. R. – Patologia , processos gerais . 6ª ed , 2015; GUEMBAROVKKI, R. L. ; CÓLUS, I. M. S. – Câncer: uma doença genética , 2008.; Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA; LOPES, A. A.; OLIVEIRA, A. M.; PRADO, C. B. – Principais genes que participam da formação de tumores, 2002; ROBBINS & COLTRAN – Patologia : bases patológicas. 8ª ed, 2010; SILVA, W. A. J. – A importância dos estudos genéticos sobre câncer de pulmão, 2009; WARD, L. S. – Entendendo o processo molecular da Tumorigênese, 2002;
Compartilhar