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DESAFIO PROFISSIONAL

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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROFESSOR: ANDRÉ XAVIER
TUTOR PRESENCIAL: HYLLANA FERRAZ GONÇALVES 
PÓLO: CAXIAS-MARANHÃO
 DESAFIO PROFISSIONAL
 CRISTIANO DE SOUSA COUY-RA-7935688504
 FERNANDA SOUSA LIMA-RA-7939706327
 FRANCISCO DA SILVA ALMEIDA-RA-7939704169
 JOSUÉ DOS SANTOS NASCIMENTO-RA-426041
 LEANDRO TEIXEIRA HOLANDA-RA-7940707621
 
 CAXIAS – MA
 MAIO – 2017
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.............................................................................................03
2 - CONJUNTO DE MISSÃO, VISÃO E VALORES PARA EMPRESA, PARA A PROMOÇÃO DA CULTURA EMPEENDEDOR.........................04
3 - PROGRAMA DE TEINAMENTO E DESENVOLVIMENTO COM O OBJETIVO DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS COLABORADORES................................................06
4 - PROGRAMA DE INCENTIVO À INOVAÇÃO ....................................09
5 - MODELO DE LIDERANÇA IDEAL PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA CULTURA EMPREENDEDORA NA EMPRESA.............................11
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................17
07- REFERÊNCIAS.........................................................................................................18
1- INTRODUÇÃO
 É perceptível, que atualmente a sociedade vem experimentando mudanças significativas referentes á tecnologia, economia, política, ecologia e aspectos sociais em geral. Tamanho dinamismo mercadológico tem exigido rapidez na reação das empresas, portanto, estas devem estar sempre prontas a mudanças e adaptarem-se ás novas exigências.
 Entretanto, a maioria das pequenas e médias empresas vai à falência por falta de planejamento e conhecimento sobre empreendedorismo. Diante de tal situação, este desafio vem propor meios para que as empresas busquem mudar a visão e o comportamento de seu quadro funcional, por intermédio da criação de um programa de incentivo a novas ideias.. 
A empresa em estudo é restaurante Gran Brasile . Com a análise desse estabelecimento é fácil identificar os motivos que fazem seu empreendimento estar perdendo espaço e clientes para as novidades que estão surgindo na cidade. 
O presente desafio profissional, através dos estudos realizados ao longo do bimestre nas disciplinas: Empreendedorismo, Comportamento Organizacional, Técnicas de Negociação, Gestão do Conhecimento e desenvolvimento Pessoal e Profissional, tem como objetivo desenvolver de forma interdisciplinar a experimentação da solução de problemas a partir de conhecimentos discutidos nessas disciplinas. Baseado nos conteúdos estudados, propor um programa de mudanças da cultura organizacional de uma empresa que, no momento, caracteriza-se por uma gestão conservadora, buscando implantar uma gestão orientada ao empreendedorismo.
A produção acadêmica se dará por meio de análise e interpretação de dados de um caso empresarial, utilizando técnicas, como leitura de textos e elaboração de relatórios, com base nos conteúdos discutidos nas disciplinas que compõem o Desafio profissional, além de pesquisas bibliográficas complementares.
2 – CONJUNTO DE MISSÃO, VISÃO E VALORES PARA A EMPRESA, PRA A MISÃO DE UMA CULTURA EMPREENDEDORA.
De acordo com pesquisas realizadas, as principais razões do insucesso das pequenas e médias empresas estão principalmente na falta de conhecimento sobre o produto ou ramo de atividade realizada, na má administração e experiência do empreendedor, que na maioria das vezes não efetuou um plano de negócios completo e compatível ao empreendimento e não teve nenhum tipo de assessoria
Outro aspecto que pesa bastante é o capital de giro que muitas vezes é insuficiente para rendimentos futuros, acumulando assim dívidas excessivas e sem planejamento, acabando optando por empréstimos bancários pagando juros altíssimos. Alguns possuem produtos com qualidade inferior à procura do cliente e atendimento de má qualidade, devido profissionais incapacitados, gerando assim, vendas e lucros insuficientes.
No entanto, para o sucesso das empresas, logo ao iniciar suas trajetórias estabelecem missão, visão e valores, Sendo que estes, valores guiam conduta de uma organização, quando planos de missão e visão estiverem em execução. São inegociáveis, ditando comportamentos e atitudes no funcionamento de toda estrutura organizacional e dão suporte as formas de relacionamentos dos colaboradores entre si e perante os clientes, fornecedores e sociedade. Já a missão atua de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental. A visão, ao definir a visão de uma empresa, estabelecemos a perspectiva para longo prazo. Ela inspira-se naquilo que se almeja para o futuro, porém deve ser um sonho atingível, realista. Inclui-se, nesta etapa, aquilo em que a empresa quer se tornar e em que direção deve ser focada os seus esforços.
O restaurante “Gran Brasile”, localizado em Caxias- Maranhão, no bairro de Volta Redondo, Novo Caxias. O administrador da empresa teve como escolha trabalhar com este ramo, produtos alimentícios devido não ter bons restaurantes na cidade e ser um produto que população precisa e por ter boa aceitação no mercado e a lucratividade .
 Missão e visão da empresa - Oferecer aos clientes um produto de boa qualidade, sempre inovando e surpreendendo com beleza e sabor. O gestor ver a instituição como uma referência no oferecimentos de uma boa refeição, de boa qualidade com pratos diversificados e ambiente agradável.
 Valores - Qualidade nos produtos; Produtos com preços razoáveis; pontualidade e bom atendimento; criatividade e inovação do ambiente e pratos oferecidos aos clientes: são os motores da empresa na aquisição e fidelização dos clientes.
Os valores são os princípios que orientam a instituição. Correspondem ao que é importante para ela e devem ser considerados guias para o comportamento de seus membros. Segundo Lima (2015), geralmente, englobam conteúdos éticos e morais. A principal atribuição dos líderes é divulga-los e encontra mecanismos eficientes para internalizar os valores na equipe de trabalho. Tem-se os seguintes exemplos de valores: Kroton, “Paixão por educar”, ”Respeito às pessoas”, Honestidade e Responsabilidade”, “Fazer acontecer”, Foco em geração de valore” e trabalhar junto”
3 - PROGRAMA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO COM O OBJETIVO DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL DOS COLABORADORES.
 O patrimônio mais valioso dentro de uma empresa atualmente, é o patrimônio humano, que por sua vez se torna a cada dia mais competitivo e são eles que lutam pela sobrevivência das organizações isso tem se transformado cada vez mais em ganhos e produtividade para as empresas. Em um mundo no qual os negócios se tornam cada dia mais , caracterizado pela competitividade e eficiência, gerenciar pesos é compreender que as personalidades são complexas e dinâmicas e que cada pessoa é um conjunto de valores crenças e informações que interagem em todas as decisões da empresa, por isso se faz necessário saber utilizar essas diferenças para gerar produtividade.
Diante desse contexto, um dos pontos inicial e primordial para o sucesso da empresa é a motivação, fator relevante que cada empresa descubra como motivar seus funcionários diante da realidade em que se insere a empresa. Instalar programasde motivação que não têm uma ligação direta com o ambiente de trabalho ou com a realidade vivida pelos funcionários só não terá sucesso, como também será alvo de críticas.
Deeprose (1995) afirma que ninguém pode motivar outra pessoa, que toda motivação vem de dentro. Motivar é incentivar pessoas e equipes a trabalhar da melhor maneira possível, através da construção de um ambiente favorável ao desempenho de suas aptidões. Com base nisso, há muitas maneiras para um gerente influenciar o potencial de motivação interna de um funcionário. 
Uma dessas maneias é oferecer incentivo, sob a forma de reconhecimento e recompensa, para estimular as pessoas á manterem um desempenho excelente ou a melhorar um desempenho abaixo da média. Invariavelmente, o primeiro incentivo que vem á mente são as recompensas financeira, mas para a maioria os gerentes, motivar através desse meio, esbarram em dois obstáculos: O primeiro refere-se ao fato de terem um controle limitado sobre a remuneração de seus funcionários. O segundo é que o sucesso das recompensas financeiras como motivador não é constante.
È necessário também, em uma empresa um ambiente de trabalho agradável e amigável Um bom ambiente de trabalho é aquele em que a chefia dissemina uma cultura de boa convivência, de resolução de conflitos com diálogo, com feedback sobre o desempenho. Um ambiente que promova a paz, sem querer ser clichê, e ainda que respeite a diversidade de culturas, naturalidade, crenças e gênero. Muitas vezes, uma reestruturação no ambiente de trabalho é mais satisfatória do que aumento de salários. Visto que as pessoas necessitam de realização, afiliação e status, segundo McClelland, estudioso árduo do comportamento humano nas instituições.
Atualmente no ambiente de trabalho há muita pressão, cobrança constante até de si mesmo, foco nos resultados: é assim o dia a dia de milhares de empreendedores de todos os portes. Para esses profissionais, a motivação tem a ver com equilíbrio e saúde. Um programa motivacional propício seria com programações voltadas para a saúde com palestras de relação pessoal, acompanhamento com psicólogo e ações práticas. A empresa poderá até sortear um fim de semana alguns prêmios aos funcionários e estabelecer convênios para que seus funcionários realizem check up, massagens e/ou aulas em academias. È constatado em pesquisas que mais da metade dos executivos são sedentários, isto é, não praticam nenhum tipo de esporte , resultando em complicações futuras com saúde e representa para a empresa gastos com o tratamento de  saúde desses funcionários e aumento em aposentadorias.
Uma técnica muito bem vinda ao ambiente  de trabalho é o Job Rotation , pois focaliza um dos problemas de maior incidência no mundo do trabalho, que é a repetição constante de mesmas tarefas e que acaba não sendo saudável para os funcionários. Além do que, os funcionários dessa forma não têm a oportunidade de aprender mais sobre o que a empresa vende ou fornece a população. .A proposta da rotação de tarefas é que todos os funcionários conheçam os produtos e serviços oferecidos pela empresa, as políticas da empresa e ainda as áreas da empresa. Fazendo uma rotação de tarefas, o funcionário saberá realizar  suas funções e as funções de seus colegas e, assim, a substituição, quando necessário, e a comunicação serão mais produtivas.
 Outro aspecto importantíssimo na promoção do desenvolvimento pessoal e profissional é investir em aprendizado e desenvolvimento na carreira desses profissionais é relevante, pois os melhores profissionais procuram esse ambiente de trabalho e são esses profissionais que fazem toda a diferença em uma organização, trazendo resultados importantes no cotidiano de qualquer empresa. Deve-se investir em cursos profissionalizantes, palestras, cursos de idiomas, graduações: tudo que motive os funcionários a fazer mais e melhor, e ainda com realização pessoal e profissional.
É importante destacar que os colaboradores são os maiores patrimônios dentro das organizações, afinal são eles que inventam, interagem, elaboram e preparam produtos, prestam serviços e geram resultados. Então a principal meta de uma organização deve ser o desenvolvimento de pessoas capazes de estar inserido em um contexto ao alcance dos resultados desejados, o que é, sem dúvida, um dos maiores desafios das empresas, particularmente voltada para o setor da gestão de pessoas, que se torna responsável em definir e elaborar propostas de valorização do seu quadro de pessoal atuante. 
O ponto principal para o sucesso do restaurante Gran Brasile, é inovar, mudar e redefinir, portanto, é necessário manter a arquitetura típica do ambiente, com uma fachada atrativa, mas com um toque moderno e arrojado, para chamar atenção das pessoas que passam por ali. Investir em marketing do estabelecimento como propaganda do restaurante em pontos estratégico, por exemplo: Entrada e centro da cidade aonde o fluxo de pessoas grande e quem chega à cidade necessitando de uma boa comida. 
A experiência do cozinheiro deve ser explorada, fazendo com que o cardápio seja diversificado. Ao meio dia, oferecer um buffet variado, com placas informativas de fácil compreensão para os clientes e visitantes: a noite, ter um cardápio impresso, com tradução em Inglês e com imagens bem atrativas que aguce o apetite. Também, deve contratar mão de obra qualificada para os fins de semana quando a demanda é maior, com garçons e auxiliar de cozinha.
Faz-se, necessário melhorar a organização financeira e administrativa do local ou contratar uma pessoa para essa função, como pagamentos, compras, cotações. O proprietário deve delegar as funções, não as centralizar para si para que não haja sobrecarga em uma só pessoa e, consequentemente, o acúmulo ou até a não realização das tarefas que são importantes e necessárias.
4. PROGRAMA DE INCENTIVO À INOVAÇÃO.
O fenômeno da globalização vem transformando o mundo dos negócios, provocando mudanças no ambiente organizacional, onde o mercado e a competitividade exigem das organizações resultados mais eficazes, exigindo o repensar de práticas administrativas. As transformações ocorridas nas organizações e na sociedade desde o século passado ensejam que o terceiro milênio se caracteriza como um ambiente propício à inovação, à criatividade, fazendo prosperar no âmbito organizacional a figura do empreendedor corporativo. 
Diante dessa realidade, do mercado de trabalho está muito competitivo e a cada dia aumentar mais essa competitividade, essa cenário é por conta das grandes concorrências, e para se sair bem no meio de tanta concorrência, as empresas tem que investir em inovação, e a Tecnologia é um fator principal nesse novo desafio, pois as empresas que pretende se manter de portas abertas precisam de inovação e o programas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é muito importante nessas mudanças, as empresas devem desenvolver um programa chamado pró-inovação que vem a ser um financiamento da FINEP constituído com encargos reduzidos para a realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas brasileiras.
 Dessa forma, percebe-se que o programa de incentivo à inovação é uma necessidade que as empresas atuais são obrigadas a ter dentro de seu ambiente interno. Os principais itens financiáveis, neste programa, são: equipe própria; contratação de pesquisadores e especialistas; aquisição de insumos e material de consumo e investimento em máquinas e equipamentos.
As operações de crédito nesta modalidade são praticadas com encargos financeiros determinados conforme os sete seguintes projetos relacionados: Projetos que resultem em aumento de competitividade da empresa, no âmbito da atual Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE; projetos que resultem em aumento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D) realizadas no país e cujos gastos em P&D sejam compatíveis com a dinâmica tecnológica dos setores em que atuam; projetos de inovação que tenham relevância regionalou estejam inseridos em arranjos produtivos locais, objeto de programas do Ministério de Ciência e Tecnológica; projetos que resultem em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas; projetos que sejam desenvolvidos em parceira com universidades, instituições de pesquisa e/ou outras empresas; projetos que contemplem a criação ou expansão, em no mínimo 10%, das equipes de P&D, com a contratação de pesquisadores pós-graduados, com titulação de mestre ou doutor; projetos cujas atividades estejam inseridas em segmento industrial priorizado como estratégico na PITCE: semicondutores/microeletrônica, software, bens de capital, fármacos/medicamentos, biotecnologia, nanotecnologia, biomassa.
As pessoas jurídicas necessitam motivar sua equipe através de programas sociais e tecnológicos que levam os colaboradores a ter uma boa ideia e visão de como a empresa precisa se sair bem na crise que o Brasil enfrenta atualmente. Uma maneira de recompensar o colaborador de uma empresa por uma ideia inovadora seria aquele que mais contribuir com ideias inovadoras vai ter um aumento salario no final do mês. 
5. MODELO DE LIDERANÇA IDEAL PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA CULTURA EMPREENDEDORA NA EMPRESA.
Para Marcos Paulo,” a cultura empreendedora só será estabelecida com estratégias e ações implantadas no dia a dia das equipes. Para isso, ele acredita que é importante uma gestão específica, programas para incentivar o potencial dos funcionários e concursos internos.”
Segundo o cofundador da Opt-Inn, “as empresas precisam funcionar como um agente motivador e fomentar a cultura empreendedora, estimulando os seguintes aspectos: garantir autonomia e confiança; ter mais apetite ao risco; estimular novas ideias; investir em pesquisa; fomentar equipes multidisciplinares; recompensar; apoio dos líderes.”
Criar uma cultura empreendedora é uma tarefa que não depende apenas do posicionamento da organização, mas também das atitudes dos colaboradores. Para contribuir com este processo, Marcos Paulo, ressalta: .
 Enxergar Oportunidades “tente ver oportunidades onde os demais veem problemas. Para isso, faça reuniões focadas no tema, busque referências, anote suas ideias e crie um bom repertório de conhecimento.”
Aceitar Riscos e Aprender “ Resolva um problema por vez, não julgue os erros dos outros, faça muitos testes e desmistifique seus medos.” .
Ter a Visão do Todo “Tente imaginar se a empresa fosse sua, como você agiria? Além disso, busque conhecimento, fale com a liderança, entenda os concorrentes diretos e indiretos e meça resultados”. 
 Desejo por Autonomia “Seja proativo, esqueça os culpados, assuma responsabilidades e cumpra o que foi acordado. Toda organização, para ser duradoura precisa tornar explícita as crenças, os valores e as normas que a governam e o rumo que a direciona.” 
No entanto, o empreendedor que quer desenvolver uma cultura empreendedora, precisa identificar pessoas que, além do caráter, da vocação e da vontade de servir, estejam sempre em busca do que é o certo e não de quem está certo.  Pessoas que tenham a capacidade ininterrupta de aprender, compreender, avaliar e reaprender, dotadas, como ele, de espírito empreendedor, embasado pelo espírito de servir. Para um bom desenvolvimento de uma empresa de qualquer natureza, devem ser estabelecidos, previamente, os propósitos e os princípios morais que irão guiar os passos daqueles que a ela aderirem, cabendo à liderança reunir pessoas que compartilhem desses propósitos e princípios, torná-los comuns e trabalhar em conjunto, tendo como resultado final a contribuição de cada um e de todos.
 A entidade que quer criar e perpetuar um negócio ou uma organização, deve agir como um autêntico educador, fazendo da vida empresarial um grande acordo moral, material e psicológico, onde os liderados, tratados como parceiros e formados dentro de um clima de confiança, sustentada por disciplina, respeito, amizade e  lealdade exercitem, com autonomia, a própria capacidade de gerir, de forma descentralizada, sem imposição de limites ao potencial de cada um.  
Em relação à liderança ideal para implantação de uma cultura empreendedor na empresa - contar com um bom líder é fundamental para o sucesso de qualquer equipe. É ele quem conduz os colegas ao melhor caminho para um bom desempenho profissional, visando o crescimento de cada um e da empresa como um todo. E os dos atributos fundamentais esperados desse colaborador é responsabilidade compromisso com a função e visão de futuro.
Um líder ideal precisa confiar em sua equipe, mantendo sempre o respeito e reconhecimento pelo trabalho de todos, independentemente da posição hierárquica que cada um ocupa na empresa. Deve dar atenção aos questionamentos e dicas sugeridas pelos profissionais, para que, desse modo, possa analisar e orientar sabiamente os funcionários em busca dos objetivos traçados. É necessário que o líder saiba entender a equipe, as dificuldades e os valores pessoais de cada indivíduo, contribuindo assim para o crescimento em geral.
Uma boa liderança requer motivação. Para isso, é preciso que o líder seja motivado e saiba transmitir isso à equipe, ensinando-a a ser persistente e vitoriosa. Deve estar buscando novas formas de executar as atividades, de maneira que essas permaneçam interessantes para quem às realiza e proporcionem maior satisfação ao envolvidos, isto é, ser inovador.
Outras características de um bom líder é ser flexível e ter conhecimento, precisa saber lidar com sua autoridade, de maneira que seja respeitado pelos funcionários, e não temido. Deve ser persistente em suas opiniões, porém ceder quando for necessário. É essencial que esteja em constante atualização, participando de cursos e palestras que o façam estar cada vez mais capacitado para o cargo que ocupa.
 Também deve ser capaz de planejar organizadamente as atividades diárias, semanais e mensais, além de identificar e propor alternativas para dificuldades encontradas pela equipe, visando a realização das tarefas em tempo hábil e com melhor qualidade. Ele deve ter discernimento para dar um feedback que contribua para o crescimento da equipe, e também humildade, para ouvir comentários que nem sempre serão agradáveis, mas necessários para o seu progresso na empresa.
Outra atribuição necessária de uma boa liderança e saber delegar, saber distribuir as atividades de forma justa e proporcional é uma característica fundamental para qualquer gerente que deseja alcançar o sucesso em sua carreira profissional. Trabalhando esses pontos, o líder tende a torna-se mais eficiente e eficaz no trabalho, atingindo suas metas profissionais de forma muito mais consistente e segura.
 Há também os reflexos de uma má liderança, assim como a empresa colhe bons frutos quando um trabalho é desenvolvido de maneira adequada, o contrário também acontece, e muitas vezes a consequência é ainda maior. Um líder que não consegue cativar sua equipe e desenvolver profissionais motivados e focados nos objetivos da organização, pode apresentar um trabalho oposto ao esperado, por isso é importante estar sempre atento e buscar soluções para contornar essa situação, antes que prejudique diretamente o desenvolvimento da empresa, e não apenas um departamento ou setor.
Um mau administrador pode gerar a falta de credibilidade por parte dos colaboradores diante do líder. Ele não saberá conduzir a sua equipe para atingir o resultado esperado, além de não conseguir gerar identificação dos colaboradores com as expectativas da empresa. Devido a todos esses conflitos, os funcionários não saberão definir o seu real papel dentro da organização, o que poderá causar desmotivação em massa”, explica Leonardo, “o líder tem que ser humilde e é muito importante que ele saiba admitir os próprios erros. Deve manter uma postura firme, a fim de saber como melhor utilizar o seu poder de decisão e ter consciência de que as pessoas esperam essa postura dele”.De acordo com a visão de Rodrigo, a gestão é fundamental para o bom andamento dos resultados de qualquer instituição, no entanto, a má liderança pode causar grandes preocupações, mas mesmo assim, ele acredita no acompanhamento e desenvolvimento dos líderes, como a solução mais adequada. 
Se você tem uma equipe com má liderança, ela tem uma tendência a se desestruturar, mesmo porque o líder nada mais é do que a representação do trabalho da empresa. Então, o importante é enxergar quais as deficiências desse líder e, ai sim, propor a ele uma série de melhorias. Oferecer uma reciclagem por meio de treinamentos de desenvolvimento e acompanhamento mais próximo da sua gestão imediata, além de não virar as costas e desistir do profissional, dará a ele uma margem para crescer e se tornar um líder de sucesso, acredita.
Percebe-se a importância e a influência da liderança nos resultados de uma empresa - para que uma organização se desenvolva e conquiste espaço no mundo corporativo, a participação de seus funcionários no processo de crescimento é fundamental, afinal, o chamado grupo de colaboradores que compõe uma empresa é a “alma” do negócio, e é a partir deles que devem surgir ideias, sugestões, melhorias e críticas para um trabalho de qualidade. Cabe ao líder incentivar sua equipe e demais áreas a vestir-se da organização e lutar pelo seu sucesso.
Mas liderança de transformação não é liderança de poder, e talvez seja essa a principal distinção que um líder deva fazer e praticar. Podemos defini-lo como uma espécie de funcionário “chave”, aquele que atua diretamente sobre a equipe de trabalho e que contribui para fazer do clima organizacional um ambiente sempre produtivo ao grupo e, consequentemente, ao andamento do negócio. Compete ao verdadeiro líder, considerando o seu cargo e qualificações, motivar e influenciar positivamente os seus liderados, buscando sempre atingir os melhores resultados e mantendo a força de vontade e a satisfação da equipe alinhada, em sintonia com as instâncias superiores da organização.
Sobre essa relevância Rodrigo Oliveira, analista de treinamento & desenvolvimento da TMKT, acredita que a contribuição do líder é fundamental para a disseminação dos valores da empresa e isso faz com que as pessoas entendam a melhor maneira de desenvolver suas atividades e apresentar bons resultados.
O que a empresa tem como missão, visão e valor devem ser representados pelo líder e, consequentemente, isso deve refletir na equipe. A partir do momento que todos adquirem conhecimento sobre os objetivos da empresa e o líder abre esse espaço, ele consegue que as pessoas entendam qual o papel de cada um dentro da organização, tornando o trabalho mais valorizado e prazeroso. Então, resumindo, o papel do líder é saber, através das suas ações, contribuir para a disseminação dessa cultura, define.
Também ressalta Rodrigo o líder deve saber desempenhar seu papel com certa autoridade, mas também deve perceber o momento certo de mudar sua postura. Para o analista, cada situação exige uma atitude e forma diferente de liderança.
Eu acredito que hoje a gente caminha para uma liderança mais situacional do que em determinados momentos que o líder precisa mandar, e isso tem que acontecer porque é sadio, é o exercício do crachá mesmo. Mas, existe outro momento em que ele tem que ser parceiro e companheiro, mas não no sentido de passar a mão na cabeça, mas de orientar, falar a verdade e buscar soluções plausíveis.
Para Leonardo de Campos, diretor da Simbiose, o líder deve alinhar os objetivos da sua equipe e conhecer um pouco sobre cada um de seus subordinados para que o resultado final seja concretizado com sucesso e atenda as necessidades da organização. “Eu comparo o papel de um líder ao de um maestro regendo sua orquestra. Ele precisa conhecer seus músicos, o virtuosismo e o potencial de cada um, precisa dar o tom, coordenar e sincronizar todos os instrumentos, motivar e inspirar os músicos para darem o melhor de si e trabalharem em equipe para conquistar o melhor resultado possível: uma linda sinfonia”, explica.
Segundo o diretor, o líder deve se esforçar para ser reflexo de um bom profissional, comprometido com suas responsabilidades e com seu papel na organização, uma vez que muitos podem se espelhar em suas atitudes e postura devido ao cargo ocupado. “É importante destacar que ele é um exemplo para toda a equipe. O líder deve estar atento à coerência entre o seu discurso e as suas atitudes, além de sempre se preocupar em ser atencioso com os demais colaboradores. Para ocupar uma posição de liderança, é preciso entender a importância que esse papel tem para a equipe”.
Ainda ressalta Leonardo que a individualidade de cada colaborador também é um primordial para uma gestão de sucesso, e um bom líder deve trabalhar em cima disso sempre que possível. 
Ele deve, em primeiro lugar, entender as necessidades e características de cada pessoa de maneira individual e, a partir desse conhecimento, saber qual é a melhor maneira de se comunicar com a equipe, poder trabalhar os pontos fracos e fortes, motivar de maneira diferente. É importante que o líder busque sempre exemplos para justificar a sua intenção no modo como trabalha o desenvolvimento das pessoas. Devemos lembrar que todo indivíduo exerce ou exercerá uma função de liderança em algum momento de sua vida, seja em sua casa ou num relacionamento.
Desse modo, conclui-se que a iniciativa, a criatividade e capacidade de reconhecer, interpretar e avaliar as novas oportunidades de mercado se caracteriza como habilidades essenciais das pessoas nas organizações. Essas habilidades contribuem para que as organizações promovam uma mudança cultural pró-ativa necessária, buscando inovar e desenvolver novos negócios corporativos. O empreendedorismo se caracteriza como uma forma de fazer a inovação acontecer, onde as pessoas são as responsáveis pela transformação de ideias em novos negócios. A integração estratégica do empreendedorismo na empresa exige dos gestores a definição de um modelo de gestão facilitador e flexível a novas demandas organizacionais. Contudo, as organizações empreendedoras devem estimular e incentivar as iniciativas empreendedoras das pessoas, contagiando o ambiente organizacional, valorizando o comportamento empreendedor, e possibilitando às pessoas um ambiente de realizações na busca de oportunidades, onde o risco pode ser considerado como fator de mudança.
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O empreendedorismo envolve a identificação de uma nova oportunidade, a paixão, a vontade de transformar o meio social, e todas as funções, atividades e ações associadas à criação de novas empresas. Para que se tenha inovação dentro das organizações, se faz necessário o desenvolvimento do empreendedorismo corporativo, que possui uma ampla gama de aplicações. Para que uma empresa tenha sucesso é necessário uma boa estratégia de marketing, divulgação, bom atendimento, inovação e modernização da estrutura e mão de obra.
Portanto, concluímos que a formação de equipes coesas é de fundamental importância para o sucesso de uma organização, havendo a necessidade de um líder efetivo. A liderança tem um papel importante, portanto, uma responsabilidade estratégica de posicionar a empresa e as pessoas que formam a organização frente ao mercado competitivo. Cabe à liderança definir ações específicas, atuar de forma harmoniosa. É preciso que as pessoas queiram seguir você. O líder também tem de conhecer as pessoas e oferecer os desafios que elas procuram, ou seja, procurar desenvolver metas que façam as pessoas mais felizes com os resultados. Para isso, liderança tem a ver com força, com opinião e ação. O bom líder precisa estabelecer um ambiente seguro que favoreça a flexibilidade e inovação.
 7 - REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Carlos Eduardo de. Empreendedorismo: o processo empreendedor. 1.ed. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Caderno de Atividades.
CARAVANTES, Geraldo R. Comportamento organizacional. 1.ed. Porto Alegre:
ICDEP, 2008.
LIMA, João de. Gestão da cultura de resultados: o modelo para gerir e liderar
pessoas realizadas e empresas vencedoras. 1. ed. São Paulo: Gente, 2015.
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de
Informação contábil – edição especial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PEREZ JUNIOR, José Hernandez; MARTINS DE OLIVEIRA, Luiz. Contabilidade
Avançada – edição especial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
SANTOS, José Luiz et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e
Tributários – Autorizada pela Lei nº 11.941/09 e pelas normas do CPC, edição
Especial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
http://www.ingepro.com.br/Publ_2011/Fev/04%20Artigo%20350%20pg%2033- 45 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2005_Enegep0707_1043.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3510/000339322.
http://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/treinamento_e_desenvolvimen
to_organizacional_uma_ferramenta_nas_empresas_atuais.pdf
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