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Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 1 Vejam as estatísticas: PROJETOS DE TI Terminam no prazo e orçamento previsto 16,2% Apresentam reinícios 94% Aumento médio no custo 189% Aumento médio no cronograma 239% Por que eu devo estudar GP? 22 PROJETOS EM DIVERSAS ÁREAS! Projetos que terminam fora do custo 62% Projetos que terminam fora do prazo 79% Projetos com problemas de qualidade 41% Projetos com problemas com a satisfação do cliente 34% 3 Vejam as estatísticas: Por que eu devo estudar GP? 3 Estudamos Gerenciamento de Projetos para (dentre outros aspectos): • Descobrirmos métodos, ferramentas, técnicas e boas práticas que nos levem a projetos bem- sucedidos; • Entender todo o contexto que envolve o gerenciamento de projetos em organizações. © I a d a m s o n | D re a m s ti m e .c o m 4 O que é um Projeto? • “Um projeto é um empreendimento único, com início e fim determinados, que utiliza recursos e é conduzido por pessoas, visando atingir objetivos pré-definidos, se caracterizando por ser temporário, exclusivo e progressivo” (CAVALIERI, 2007). w w w .c p s c e te c .c o m .b r “Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto ou resultado exclusivo!” (PMI, 2008). 5 O que é um Projeto? Exemplos • Novo sistema de tecnologia da informação. • Novo modelo de automóvel • Uma pesquisa para o desenvolvimento de um novo medicamento • O lançamento de uma nova campanha de marketing • A implantação de um novo serviço para atendimento ao público w w w .c p s c te c .c o m .b r 6 O que é um Projeto? • Portanto, um projeto é um esforço temporário para alcançar alguns objetivos específicos em um momento definido. w w w .c p s c e te c .c o m .b r 7 O que é um Projeto? • A organização do projeto em um documento nos auxilia a: – Sistematizar o trabalho em etapas a serem cumpridas; – Compartilhar a imagem do que se quer alcançar; – Identificar principais deficiências; – Superar e apontar possíveis falhas durante a execução das atividades previstas. w w w .c p s c e te c .c o m .b r 8 O que é um Projeto? • Existem elementos básicos que compõem sua apresentação e que auxilia na comunicação: – o título (reflete o conteúdo da proposta); – a equipe (responsáveis pela ideia e sua execução); – a justificativa (definição clara do problema a ser tratado com seus objetivos); – os procedimentos (descrição de todas as atividades e como serão implementadas); 9 O que é um Projeto? – o cronograma (datas de implementação das atividades); – a avaliação (como, quando e por quem será avaliado o projeto); – a disseminação (do projeto para o ambiente); e – o apoio institucional (quem apoia o que se propõe, quais as instituições envolvidas e dispostas a participar da ideia). 10 Gerenciar um projeto envolve desde iniciá-lo até finalizá-lo, passando pelas etapas de planejamento, execução e atividades de controle; O que é Gerenciamento de Projetos? 11 • Um projeto bem-sucedido é aquele que: ✓ termina dentro do tempo e orçamento previsto; ✓ tenha sido concluído com o menor número possível de alteração no escopo; ✓ concluída com utilização otimizada de recursos; 12 w w w .s ta b h .c o m Gerenciamento de projetos w w w .s ta b h .c o m ✓ tenha atingido a qualidade desejada; ✓ tenha sido aceito sem restrições pelo contratante; ✓ não tenha agredido a cultura da organização; ✓ é realizado sem atrapalhar as atividades normais da empresa. 13 Gerenciamento de projetos 14 b lo g .d ra ll. c o m .b r • Mas há uma técnica única, científica e sistematizada que garanta que os esforços de Gerenciamento de Projetos gerem projetos bem- sucedidos? Reflexão 14 • PMBOK – "A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK)”. – Um guia de conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. • PMP – Certificação de Profissional de Gerenciamento de Projetos (PMP)®. – Certificação para gerentes de projeto reconhecida como a mais importante para a indústria. s u p e rd o w n lo a d s fu ll. c o m PMI (Project Management Institute) 15 O q u e é c ic lo d e v id a d e p ro je to ? O ciclo de vida define as fases que ligam o início ao fim do projeto. Essa divisão em fases acontece com o objetivo de oferecer um melhor controle gerencial do projeto. O ciclo de vida de um projeto é o conjunto de fases pelas quais o projeto deve passar para que o produto/ serviço objetivo do projeto seja entregue. Ciclo de vida de projeto de software 16 • Qual trabalho técnico deve ser realizado em cada fase; • Especificações sobre as entregas de cada fase; • Quem está envolvido em cada fase; • Como controlar e aprovar cada fase. (PMI, 2004) O que um ciclo de vida de projeto define? Ciclo de vida de projeto de software 17 Ciclo de vida de projeto de desenvolvimento de software • Normalmente, um ciclo de vida de desenvolvimento de software se baseia nas seguintes fases: 1. Especificação de Software (comunicação); 2. Projeto e Implementação de Software (planejamento, modelagem e construção); 3. Validação de Software (construção e testes); 4. Evolução de Software (implantação, entrega, manutenção e feedback). 18 Fases do ciclo de vida do projeto • De forma generalizada, os ciclos de vida definem uma série de itens, dentre eles: – que trabalho deve ser realizado em cada fase; – quando as entregas devem ser geradas; – quem está envolvido em cada fase; – como controlar e aprovar cada fase. h tt p s :/ /f e lip e lir a ro c h a .w o rd p re s s .c o m 19 Fase 1: início do projeto • Compreende o começo do trabalho, ou seja, depois de terem sido definidas as necessidades (termo de abertura do projeto), quando o projeto pode ser definido com a concordância das pessoas com interesse nos resultados. 20 Fase 2: organização e preparação do projeto • É a fase de planejamento para produzir um cronograma realista levando em consideração todas as restrições identificáveis. 21 Fase 3: execução do trabalho do projeto • Envolve o lançamento do trabalho propriamente dito, assegurando que todos os envolvidos compreendam o plano e os controles a serem cumpridos, garantindo também que o plano esteja sempre atualizado em relação a todas as mudanças que ocorram. 22 Fase 4: encerramento do projeto • O encerramento formal é aprovado com o cliente; • Todo o trabalho está concluído e a aprovação e a transferência de responsabilidade assinadas; • São identificadas e designadas todas as atividades de acompanhamento e concluído o processo de avaliação. 23 Fases do ciclo de vida do projeto • A conclusão das tarefas de cada uma das fases do ciclo de vida deve ser submetida a uma análise rigorosa para permitir a continuação. – Na maioria das vezes, o que acaba erroneamente ocorrendo é a permissão de projetos imperfeitos sem verificação. A resultante é o fracasso por falta de recursos suficientes, ou, ainda, outrosprogramas acabam tendo seus recursos gravemente afetados. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m 24 Gestão da qualidade em projetos Saulo Amui Atividade 1 O que é um Projeto? • Exemplo: Dois prédios idênticos em seu design arquitetônico. • Eles são produtos exclusivos ou não? c a d u n ic o .a rt .b r 26 O que é um Projeto? • SIM, pois apesar de serem iguais em seu design eles podem ter sido construídos em lugares diferentes e exigindo cálculos estruturais diferentes, o que poderia resultar em entregas c a d u n ic o .a rt .b r diferentes, contando assim com fornecedores diferentes e com um ambiente macro e microeconômico diferentes também culminando em entregas diferentes. Ou seja, com resultados exclusivos. 27 O que é um Projeto? • Exemplo: A linha de montagem em série de automóveis, representa atividades de um projeto? c a rp la c e .v ir g u la .u o l.c o m .b r 28 O que é um Projeto? • NÃO, pois este é um trabalho operacional do dia a dia da empresa. • Sem dúvida permite que a empresa atinja a seus objetivos, mas os resultados (carros) não são exclusivos. Ao invés, os resultados são repetitivos. c a rp la c e .v ir g u la .u o l.c o m .b r 29 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 2 1 • Integração 2 • Escopo 3 • Tempo 4 • Custo 5 • Qualidade 6 • RH 7 • Comunicação 8 • Riscos 9 • Aquisições 2 Introdução às 9* áreas de Conhecimento 10 Envolvidos ou Partes Interessadas (*) adicionado na 5ª Ed. do PMBOK 2 3 Introdução às 9 áreas de Conhecimento Iniciação Planejamento Execução • Integração; • Comunicação. • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. • Integração; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Aquisição. Monitoramento e Controle Encerramento • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. • Integração; • Aquisição. 3 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Antes de compreendermos o conceito de Gerenciamento da Integração do Projeto, vamos analisar algumas funções importantes no projeto (stakeholders): w w w .t e m p u s .b g 4 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Qual a função da equipe de execução? –Concentrar-se em completar os pacotes de trabalho p ir a in fo .c o m .b r 5 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Qual a função do Patrocinador? –Proteger o Projeto contra mudanças e perda de recursos p ir a in fo .c o m .b r 6 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Qual a função do Gerente do Projeto? –Reunir todas as pelas do projeto em uma unidade coesa; –A integração abrange o trabalho de alto nível que o Gerente do Projeto precisa fazer. s ta k e h o ld e rn e w s .c o m .b r 7 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Então, dizemos que a gerência de Integração são os processos e as atividades necessárias para: – identificar, definir, combinar, unificar e coordenar as atividades e os processos do gerenciamento de projetos; w w w .t e m p u s .b g 8 O Gerenciamento da Integração do Projeto • Os processos envolvidos no gerenciamento da integração de projetos são: 1. Desenvolver o termo de abertura; 2. Desenvolver o plano de gerenciamento; 3. Orientar e gerenciar a execução; 4. Monitorar e controlar o trabalho do projeto; 5. Realizar o controle integrado de mudanças; 6. Encerramento do projeto ou fase. 9 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 1. Desenvolver o Termo de Abertura –Estabelece um documento que autoriza formalmente o início do projeto, ou de uma fase, e contém o levantamento dos requisitos inicias do projeto, de modo que satisfaça as partes interessadas. w w w .t e m p u s .b g 10 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 1. Desenvolver o Termo de Abertura ▪ O Documento de abertura deve englobar: ✓ Descrição do projeto e objetivos; ✓ Demanda empresarial e justificativa do projeto; ✓ Designação de gerente do projeto e seu nível de autoridade e responsabilidades; ✓ Recursos disponíveis; w w w .t e m p u s .b g 11 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 1. Desenvolver o Termo de Abertura ▪ O Documento de abertura deve englobar: ✓ Principais stakeholders (envolvidos); ✓ Requisitos de alto nível já conhecidos; ✓ Cronograma de marcos (datas importantes) e orçamento resumido; ✓ Restrições e premissas; ✓ Assinatura do patrocinador do projeto. w w w .t e m p u s .b g 12 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 2. Desenvolver o Plano de Gerenciamento –Define como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado. –Após criado o plano de gerenciamento, pode ser constantemente atualizado através do processo “realizar o controle integrado de mudanças”. w w w .t e m p u s .b g 13 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 3. Orientar e Gerenciar a Execução –Exige que o gerente de projetos e a equipe realizem várias ações para executar o plano de gerenciamento do projeto a fim de realizar o trabalho definido na declaração do escopo do projeto. w w w .t e m p u s .b g 14 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 4. Monitorar e Controlar o Trabalho –São tomadas ações preventivas ou corretivas para controlar o desempenho do projeto; –O monitoramento contínuo permite que a equipe de gerenciamento de projetos tenha uma visão clara do projeto e identifique as áreas que demandam atenção especial. w w w .t e m p u s .b g 15 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 4. Monitorar e Controlar o Trabalho ▪ Algumas atividades englobam: ✓Comparação do desempenho real do projeto com o plano de gerenciamento do projeto; ✓Avaliação do desempenho para determinar se são indicadas ações preventivas ou corretivas; ✓Identificação, análise e acompanhamento de riscos do projeto para garantir que sejam identificados, que o andamento seja relatado e que planos de respostas a riscos estejam sendo executados; etc 16 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 5. Realizar o Controle Integrado de Mudanças –Realizado desde o início do projeto até o seu término. –É necessário porque raramente a execução dos projetos segue com exatidão o plano de gerenciamento do projeto. w w w .t e m p u s .b g 17 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 5. Realizar o Controle Integrado de Mudanças ▪ Algumas atividades englobam: ✓Revisar, analisar e aprovar as solicitações de mudanças imediatamente, uma vez que uma decisão lenta pode afetar negativamente o tempo, custo ou viabilidade de uma mudança; ✓Documentar o impacto completo das solicitações de mudanças; etc. 18 • 5. Realizar o Controle Integrado de Mudanças Todas as mudanças solicitadas e documentadas precisam ser aceitas ou rejeitadas por uma autoridade dentro da equipe de gerenciamento do projeto ou por uma organização externa que represente o iniciador, patrocinador ou cliente. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. co m O Gerenciamento da Integração do Projeto 19 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 6. Encerramento do Projeto ou Fase –Ocorre quando os objetivos específicos do projeto foram alcançados e o cliente aceitou os produtos e/ou serviços gerados, ou quando ocorrer algum evento que determine o seu cancelamento sem a entrega de todos os produtos e/ou serviços. w w w .t e m p u s .b g 20 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 6. Encerramento do Projeto ou Fase –Este processo será responsável por receber as entregas do projeto ou fase e finalizar o mesmo; –A entrega do resultado desse produto ou fase ao cliente deverá vir acompanhada de uma documentação finalizando essa etapa. w w w .t e m p u s .b g 21 O Gerenciamento da Integração do Projeto • 6. Encerramento do Projeto ou Fase ▪ Algumas atividades englobam: ✓ Confirmar se o trabalho realizado está em conformidade com os requisitos; ✓ Obter aceitação formal do produto; ✓ Terminar os relatórios finais de desempenho; ✓ Indexar e arquivar os registros; ✓ Atualizar a base de conhecimento de lições aprendidas; etc. 22 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 2 Em se tratando das áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, leia as asserções e assinale a alternativa correta. 24 (I) Cada uma das fases do Gerenciamento de Projetos são compostas por vários processos; (II) Para que os Projetos obtenham êxito, é essencial seguir a rigor e sequencialmente os grupos de processos contidos em cada fase do Gerenciamento de Projetos. (III) A fase de Iniciação é composta por processos das áreas de conhecimento: Integração e Comunicação; (IV) A Integração é a única área de conhecimento que contém processos em todas as fases do Gerenciamento de Projetos. 25 a) As asserções (I) e (II) estão corretas; b) As asserções (I), (II) e (III) estão corretas; c) As asserções (I), (III) e (IV) estão corretas; d) As asserções (II), (III) e (IV) estão corretas; e) As asserções (II) e (IV) estão corretas. 26 a) As asserções (I) e (II) estão corretas; b) As asserções (I), (II) e (III) estão corretas; c) As asserções (I), (III) e (IV) estão corretas; d) As asserções (II), (III) e (IV) estão corretas; e) As asserções (II) e (IV) estão corretas. 27 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 3 1 • Integração 2 • Escopo 3 • Tempo 4 • Custo 5 • Qualidade 6 • RH 7 • Comunicação 8 • Riscos 9 • Aquisições 2 As 9 áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos 2 Iniciação • Integração; • Comunicação. Planejamento • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Execução • Integração; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Monitoramento e Controle • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Encerramento • Integração; • Aquisição. 3 Fases do Gerenciamento de Projetos 3 Escopo • O escopo constitui uma descrição documentada de um projeto quanto a seu objetivo ou resultado, sua abordagem e conteúdo, isto é, o que pretende obter, como fazê-lo e o que envolve a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 4 Gerenciamento do Escopo c a p ri s s e rr a .b lo g s p o t. c o m O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para garantir que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e somente o trabalho necessário, para terminar o projeto com sucesso. 5 Gerenciamento do Escopo • Define e controla o que será incluído ou não no projeto; • Inclui somente os artefatos para gerenciar o escopo do projeto e não do produto; • Verificação constante para ter certeza que todo o trabalho necessário está sendo realizado; • Impedir a realização de trabalho extra que não faça parte do projeto. 6 O gerenciamento do escopo do projeto • Portanto o escopo deve conter as seguintes informações: – Justificativas do projeto; – Produto do projeto; – Itens a entregar; – Dados quantificativos; e – Metodologia a empregar. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 7 Plano de gerenciamento do escopo • Descreve como o escopo será definido, desenvolvido, monitorado, controlado e verificado; • É um plano auxiliar do plano de gerenciamento do projeto; • Fácil entendimento para que todas as partes interessadas estejam alinhadas em relação ao escopo do projeto. 8 Plano de gerenciamento do escopo Coleta de requisitos Técnicas Matriz de rastreabilidade Documento de requisito Requisitos Ambientais 9 Coletar os requisitos Os requisitos devem ser obtidos, analisados e registrados em detalhes suficientes para serem medidos durante a execução do projeto. te c h n u f. c o m 10 Coletar os requisitos • Coletar os requisitos é o processo de definir e documentar as necessidades das partes interessadas para atingir os objetivos dos projetos. te c h n u f. c o m 11 Coleta de Requisitos na TI • A determinação do que exatamente faz parte e não faz parte do projeto e a identificação das necessidades do cliente e tradução dessas necessidades em requisitos é uma atividade extremamente complexa. b lo g d o fa b a o .w o rd p re s s .c o m Produtos de softwares são abstratos, e definir algo abstrato logo nas primeiras fases do projeto é realmente uma tarefa difícil! 12 Técnicas de coleta de requisitos Entrevistas Grupos de discussão Brainstorming Benchmarking Observação 13 Gerenciando o escopo Coleta de Requisitos Matriz de Rastreabilidade 14 Matriz de rastreabilidade Para a melhor • visualização do rastreamento dos requisitos o ideal é utilizar-se de uma representação gráfica de referen̂cia cruzada ou matriz de rastreamento. 15 Matriz de rastreabilidade • Prioridade; • Fase do Projeto; • Descrição do Requisito; • Critérios de Aceitação; • Dependências Externas; • Data da Criação do Requisito; • Data da ultima alteração; • Responsável pela ultima alteração; • Motivo da ultima alteração; • Situação do requisito. 16 Documento de requisito • Descreve como cada requisito atende a(s) necessidade(s) do negócio. • Qual necessidade será atendida dentro dos objetivos do projeto? • Os requisitos devem ser descritos sem gerar dupla interpretação e sempre que possível, usar critérios de aceitação mensuráveis retirando qualquer subjetividade da avaliação. 17 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 3 Levantamento de requisitos em TI • Exemplificação na falha de comunicação Usuário x TI no processo inicial da construção de um software 19 Levantamento de requisitos em TI • A visão do usuário e do profissional de tecnologia nem sempre serão as mesmas, o usuário falará como se o analista fosse experiente no seu negócio e o analista interpretará como se o usuário fosse um grande conhecedor de sistemas. 20 Levantamento de requisitos em TI • É comum que haja essa divergência na visão, afinal, os ambientes de trabalho destes profissionais são diferentes. Para minimizar a distância no entendimento das partes, alguns pontos devem ser levados em consideração no levantamento de requisitos.21 Levantamento de requisitos em TI • O cliente deve passar o problema e não a solução; • Nenhuma informação deve ficar subentendida; • Evitar o inimaginável; • Claro entendimento; • Análise de diversos cenários; • Rastreabilidade. 22 A seguir trechos sobre Green IT: “O conceito Green IT contempla duas visões - a interna, da empresa; e a externa, do fornecedor. "No âmbito interno, atitudes práticas como troca de terminais geram economia. Em relação aos nossos clientes, podemos atuar na área onde estamos implicados, que é a otimização dos softwares que desenvolvemos. Mas esta é uma matéria ainda em construção. Existem parâmetros para medir a eficiência do hardware, mas não existe ainda como medir as vantagens que a reutilização e otimização de códigos pode gerar. Mas estamos certos de que esse é o caminho tanto para economizar quanto para evitar gastos futuros. É um moto contínuo." Desenvolver aplicações enxutas, otimizadas e eficientes, com menos códigos, de modo que não ocupem toda a memória. "Esta é a terceira onda. "Na primeira, tinha-se o conceito de que a CPU era finita, o que foi deixado de lado na segunda onda, quando as máquinas ficaram mais potentes. Agora, a idéia é que, apesar de não ser tecnicamente necessário, é preciso ter uma limitação, com aplicações mais compactas operando dentro de SLAs (contratos) rígidos, aderentes, e que possam ser monitoradas". Otimização é a palavra chave. "O resultado é muito positivo em termos de qualidade, mesmo que ainda não seja possível medir o ROI (retorno do investimento). De qualquer maneira, estas melhorias, na fase de desenvolvimento do software, são invisíveis para o cliente, fazem parte do custo interno da consultoria. E geram redução de custo de operação e, onde há interesse. Com aplicações mais compactas, reduz-se a necessidade de aumento da capacidade de processamento, entre outros custos". "O mercado de green software ainda é inexplorado; o desafio agora é conscientizar as pessoas. E a acredito que daqui a pouco tempo, as empresas que estiverem fora do conceito Green terão problemas até mesmo para participarem de concorrências. Na área de desenvolvimento de software, este tipo de preocupação será obrigatória par qualquer tipo de qualificação". Na chamada definição do escopo propriamente dita, o PMBOK observa que: “... Durante o planejamento, o escopo do projeto é definido e descrito mais especificamente porque se conhecem mais informações sobre o projeto. Necessidades, desejos e expectativas das partes interessadas são analisados e convertidos em requisitos. As premissas e restrições são analisadas para garantir que estejam completas, adicionando-se mais premissas e restrições conforme necessário. A equipe do projeto e outras partes interessadas, que possuem uma visão mais clara da declaração do escopo preliminar do projeto, podem realizar e preparar as análises.” Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 4 1 • Integração 2 • Escopo 3 • Tempo 4 • Custo 5 • Qualidade 6 • RH 7 • Comunicação 8 • Riscos 9 • Aquisições 2 As 9 áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos Iniciação • Integração; • Comunicação. Planejamento • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Execução • Integração; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Monitoramento e Controle • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Encerramento • Integração; • Aquisição. 3 Fases do Gerenciamento de Projetos Escopo • O escopo constitui uma descrição documentada de um projeto quanto a seu objetivo ou resultado, sua abordagem e conteúdo, isto é, o que pretende obter, como fazê-lo e o que envolve. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r Gerenciamento do escopo Aula 03 Gerenciamento de requisito em TI • Em qual contexto o software se encaixa? Há um sistema maior que o engloba? • As restrições impostas pelo contexto do software. • Objetivos da informação: – Os dados serão produzidos como saída do software e visto pelos usuários finais. – Os dados que serão a entrada do sistema. Gerenciamento de requisito em TI • Funções e desempenho – As funções que o software deverá ter para transformar as entradas em saídas interessantes para o usuário final (processar os dados). – Requisitos não funcionais como desempenho, usabilidade, manutenibilidade e etc. Gerenciamento do escopo Planejamento O gerenciamento do escopo do projeto • A gestão do escopo consiste em assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para ser concluído com sucesso. • O escopo desdobra-se em duas grandes partes: • escopo do produto (define e delimita funções e características do produto ou do serviço a ser gerado); • escopo do projeto (define e quantifica o trabalho a ser feito a fim de gerar o produto ou serviço tal como estabelecido no seu escopo). va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m O gerenciamento do escopo do projeto • A gestão do escopo compreende os processos: Iniciação Planejamento do Escopo Definição do Escopo Verificação do Escopo Controle de Mudanças do Escopo a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r O gerenciamento do escopo do projeto: iniciação • Coincide com o começo do projeto, compreendendo atividades que vão desde o reconhecimento de um estímulo que dá início ao projeto até a formalização deste pela organização responsável e com a concordância das partes interessadas. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r O gerenciamento do escopo do projeto: planejamento do escopo • A criação de um plano de gerenciamento do escopo documenta como o escopo do projeto será definido, verificado e controlado e como a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) será criada e definida. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 13 Definir o escopo O Plano de gerenciamento de escopo tem as seguintes partes: ✓ Informações de versão, elaborador, data e aprovação; ✓ Introdução explicando os objetivos do projeto e o seu escopo; ✓ Informações sobre como deve ser feita a coleta de requisitos; ✓ Declaração de escopo com a EAP, dicionário e observações sobre o que deve estar presente e o que não deve estar presente; ✓ Regras de aceitação das entregas; ✓ Regras para solicitação e aprovação de mudança de escopo. 14 Definir o escopo Objetivos do Projeto; Premissas e Restrições; Lista das entregas e seus requisitos; Estrutura Analítica do Projeto; Fora do escopo do projeto (O que não está incluído no projeto); Critérios de aceitação do projeto. Restrições As restrições são limitações aplicáveis a um projeto, as quais afetarão o desempenho do projeto. Premissas • Para gerenciamento de projetos, as premissas que devem ser declaradas, são aquelas consideradas “verdadeiras” dentro dos processos de planejamento, ou seja, os fatores considerados verdadeiros sem prova para fins de planejamento. • Por exemplo “cláusulas contratuais” . Itens fora do escopo 18 Em suma: definir o escopo ✓ É o processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada doprojeto e do produto. ✓ Durante o planejamento este escopo é definido e escrito com maiores detalhes. ✓ Ao final gera a declaração de Escopo do Projeto. Gerenciamento de escopo Quais são as Ferramentas? Análise de Produto Analisar um produto para obter respostas sobre ele. • Decomposição do produto; • Análise de sistemas; • Análise de requisitos; • Engenharia de sistemas; • Engenharia de valor e • Análise de valor. Geração de Alternativas Brainstorming Fazer x Adquirir x Alugar Quais recursos? Gerenciamento do Escopo O gerenciamento de escopo: • Trata basicamente da definição e controle do que está e do que não está incluído no projeto: • Definição = Planejamento; • Controle = Monitoramento e Controle. Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 4 Exemplo de declaração de Escopo em TI ESCOPO Nome do Projeto: SIGMA Tema: Gerenciador de tarefas para equipe de desenvolvimento. Gerente do Projeto: Robson Silva do Amaral Exemplo de declaração de Escopo em TI Introdução: O projeto SIGMA consiste no planejamento e desenvolvimento de um software para auxiliar no gerenciamento das tarefas de uma equipe de desenvolvimento. Este software será um aplicativo web que receberá o cadastramento de tarefas, contagem de tempo de cada tarefa, estimativas de entregas e relatórios para visualizar informações. O escopo deste projeto inclui e exclui os seguintes itens. 1. Análise do estado atual: Será realizado um estudo na empresa contratante para verificar como funciona o gerenciamento de tarefas atualmente. Será documentado todo o processo atual de gerenciamento das tarefas. 2. Análise e especificação do sistema: Será realizada uma analise nas informações coletadas e através deste procedimento será gerada a especificação do sistema que será desenvolvido. A especificação do sistema irá conter os diagramas UML, documento com a especificação técnica, etc. 3. Reuniões: Reuniões semanais serão elaboradas para o acompanhamento do projeto. Cada reunião realizada irá gerar uma ata de reunião. 4. Desenvolvimento: Desenvolvimento do sistema. 5. Testes: Testes do sistema desenvolvido. Serão realizados testes no ambiente de desenvolvimento e no ambiente de produção. 6. Procedimento de migração: Será realizada a migração dos dados atuais para o sistema que será desenvolvido. 7. Treinamento: Será realizado um treinamento a todos os usuários(...) Fora do Escopo: Aquisição de novo servidor: Aquisição e instalação de um novo servidor para instalação do sistema. Aquisição do SGBD Oracle 11g: Aquisição e instalação do SGBD Oracle 11g. Dados e processos de controle financeiros ou de recursos humanos. Disponibilizar infraestrutura física e lógica para funcionamento do sistema. Neste item inclui sistemas operacionais e aplicações definidas nos requisitos do sistema. O sistema não fará controle de informações como valores gastos em tarefas. Premissas do Projeto Para que se possa identificar e estimar as tarefas requeridas e seu tempo, algumas premissas precisam ser feitas. Baseando-se no atual conhecimento, as suposições do projeto estão listadas abaixo. Se uma suposição torna-se inválida no final do projeto, então as atividades e as estimativas deveriam ser ajustadas de acordo. Aprovação pelo cliente da análise inicialmente elaborada para desenvolvimento do sistema. Pagamento da parte inicial para iniciar-se o desenvolvimento. Instalação do servidor de aplicação e SGBD para as instalações e testes iniciais. Restrições do Projeto Para que se possa identificar e estimar as tarefas requeridas e seu tempo, algumas restrições precisam ser identificadas. Baseando- se no atual conhecimento, as restrições do projeto estão listadas abaixo. Se uma restrição torna-se inválida no final do projeto, então as atividades e as estimativas deveriam ser ajustadas de acordo. O sistema envolverá apenas a equipe de desenvolvimento, não afetará outros setores como comercial, recursos humanos, etc. Enquanto o sistema não estiver totalmente em uso, será mantido o processo atual de gerenciamento de tarefas. Entregas Produzidas Análise do estado atual Análise e especificação do sistema Sistema de migração Sistema de Gerenciamento de Tarefas. Manuais: Manual de instalação para a equipe de suporte interna e manual de usuário para os usuários do sistema. Exemplo completo disponível em: https://www.assembla.com/wiki/show/tfgps/Esco po A seguir exemplo de EAP, extraída do PMBOK: Figura 5-6. Exemplo de estrutura analítica do projeto com alguns ramos decompostos até o nível de pacotes de trabalho Copiada do Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) Terceira edição, 2004 Project Management Institute. Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 5 1 • Integração 2 • Escopo 3 • Tempo 4 • Custo 5 • Qualidade 6 • RH 7 • Comunicação 8 • Riscos 9 • Aquisições 2 As 9 áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos 2 Iniciação • Integração; • Comunicação. Planejamento • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Execução • Integração; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Monitoramento e Controle • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Encerramento • Integração; • Aquisição. 3 Fases do Gerenciamento de Projetos 3 O gerenciamento do escopo do projeto • A gestão do escopo compreende os processos: Iniciação Planejamento do Escopo Definição do Escopo Verificação do Escopo Controle de Mudanças do Escopo a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 4 Verificação do escopo Obter a aceitação formal do escopo do projeto pelos “stakeholders”. Processo contínuo visando garantir que todas as atividades sejam realizadas corretamente e satisfatoriamente. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 5 Documento de aceitação formal Documento formal que mostre que o cliente aceitou o produto ou subprodutos de uma fase ou do final do projeto. 6 © D a n ie l D ra g h ic i | D re a m s tim e .c o m Verificação do escopo – Ferramentas e técnicas • Inspeção – Atividades como medição, exames e testes, verificando se tudo está realizado conforme os requisitos. – Também chamadas de revisões, auditorias e “walkthroughs”, embora esses termos tenham significados diferentes em algumas áreas. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m 7 Verificação do escopo • A verificação do escopo difere do controle da qualidade porque a verificação do escopo trata principalmente da aceitação das entregas, enquanto o controle da qualidade trata principalmente do atendimento aos requisitos de qualidade especificados para as entregas. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m 8 O gerenciamento do escopo do projeto • A gestão do escopo compreende os processos: Iniciação Planejamento do Escopo Definição do Escopo Verificação do Escopo Controle de Mudanças do Escopo a rl a n d a tr e in a m e n tos .c o m .b r 9 O controle de mudanças do escopo • Sistema de controle de mudanças – Define os procedimentos para efetuar mudanças no escopo do projeto e no escopo do produto. – Inclui a documentação, os sistemas de acompanhamento e os níveis de aprovação necessários para autorizar mudanças. – Quando o projeto é gerenciado sob um contrato, o sistema de controle de mudanças também fica de acordo com todas as cláusulas contratuais relevantes. 10 O controle de mudanças do escopo: Ferramentas técnicas • Análise da variação –Determinar a causa da variação em relação à linha de base do escopo e decidir se são necessárias ações corretivas. –As medições de desempenho do projeto são usadas para avaliar a extensão da variação. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 11 O controle de mudanças do escopo: Ferramentas técnicas • Replanejamento – Solicitações de mudança aprovadas que afetam o escopo do projeto podem exigir modificações na EAP e no dicionário da EAP, na declaração do escopo do projeto e no plano de gerenciamento do escopo do projeto. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 12 O controle de mudanças do escopo: Ferramentas técnicas • Sistema de gerenciamento de configuração –Garante que as mudanças solicitadas no escopo do projeto e no escopo do produto serão cuidadosamente consideradas e documentadas, antes de serem processadas pelo processo Controle integrado de mudanças. a rl a n d a tr e in a m e n to s .c o m .b r 13 Gerenciamento de Escopo Planejamento 14 15 Criar a EAP • A EAP é a estrutura analítica do projeto e representa todo o trabalho do projeto e do produto. • Vêm do inglês WBS: •Work: esforço físico ou mental sustentável para transpor obstáculos e atingir um objetivo. •Breakdown: divisão em partes ou categorias. Decompor em partes menores. •Structure: algo organizado de forma padronizada ou formalizada. Gerenciamento de Escopo 15 16 Criar a EAP – o que é e para que serve? •Então a WBS ou EAP é: •Decomposição (breakdown) hierarquica (structure) orientada a entrega do trabalho (work) a ser executado pela equipe do projeto PARA ATINGIR OS OBJETIVOS DO PROJETO. •Por isso a EAP é utilizada para ORGANIZAR e DEFINIR o escopo total do projeto; •Abstrai todo o trabalho do projeto em partes menores e gerenciáveis. Gerenciamento de Escopo 16 Criar a EAP – como fazer? Nome do Projeto Fase do Ciclo de vida 1 Fase do Ciclo de vida N Pacote Intermediário Pacote Intermediário Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote de tarefa Pacote Intermediário Pacote Intermediário Gerenciamento de Escopo 17 18 Criar a EAP – como fazer? •Para a criação de uma EAP usa-se a técnica de decomposição • No nível 1 colocar o nome do projeto;(Boa Prática BP) • No nível 2 colocar o ciclo de vida do projeto ou fases do projeto;(BP) • Subdividir as entregas do projeto em componentes menores e gerenciáveis; • O último nível deverá ser o de pacote de trabalho -> “uma unidade atômica de trabalho” (4-40 ou 8-40 ); • Utilizar “caixinhas hierárquicas” nas quais o trabalho das filhas “somados” representam o trabalho para se executar o pai. Gerenciamento de Escopo 18 Criar a EAP – como fazer? Planejamento - Escopo 19 20 Dicionário da EAP Para cada caixa da EAP é importante descrever o que ela significa para não deixar dúvidas. Gerenciamento de Escopo 20 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 5 Festa de 15 anos!!! 22 Exemplo de EAP Projeto de uma festa de quinze anos 1. Festa de 15 anos • 1.2 Preparação do evento • 1.2.1 Reunião para seleção de tema, data e local • 1.2.2 Lista de convidados • 1.2.3 Definição do limite de orçamento • 1.2.4 Contratação de materiais e serviços • 1.2.5 Ensaio da valsa • 1.2.6 Roupa para a família e damas • 1.2.7 Divulgação • 1.2.7.1 Convites • 1.2.7.2 Entrega de convites • 1.2.7.3 Nota na imprensa 23 Exemplo de EAP Projeto de uma festa de quinze anos • 1.3 Festa • 1.3.1 Local • 1.3.1.1 Salão • 1.3.1.2 Toldos • 1.3.1.3 Iluminação • 1.3.1.4 Decoração • • 1.3.1.4.1 Decoração do salão • 1.3.1.4.2 Decoração das mesas • 1.3.2 Bufê • 1.3.3 Música • 1.3.4 Cerimonial 24 Exemplo de EAP Projeto de uma festa de quinze anos • 1.3.5 Serviços de apoio • 1.3.5.1 Orador • 1.3.5.2 Fotografia • 1.3.5.3 Filmagem • 1.3.5.4 Segurança • 1.3.5.5 Transporte • 1.3.5.6 Limpeza • 1.4 Finalização do evento • 1.4.1 Pagamento de contas • 1.4.2 Cartões de agradecimento • 1.4.3 Entrega de cartões de agradecimento • 1.4.4 Relatório do evento 25 Figura 6.1. Visão geral do gerenciamento de tempo do projeto Copiada do Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) Terceira edição, 2004 Project Management Institute. Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 6 1 • Integração 2 • Escopo 3 • Tempo 4 • Custo 5 • Qualidade 6 • RH 7 • Comunicação 8 • Riscos 9 • Aquisições 2 As 9 áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos 2 Iniciação • Integração; • Comunicação. Planejamento • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Execução • Integração; • Qualidade; • RH; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Monitoramento e Controle • Integração; • Escopo; • Tempo; • Custo; • Qualidade; • Comunicação; • Riscos; • Aquisição. Encerramento • Integração; • Aquisição. 3 Fases do Gerenciamento de Projetos 3 Introdução • A maioria das organizações executavam, e algumas ainda executam, a política de “apagar incêndios”, ou seja, não havendo controle de prazo ou custos na execução das tarefas. Com isso, as empresas, além de irem perdendo credibilidade junto aos seus respectivos clientes, bem como mercado potencial, também tinham consideráveis perdas monetárias. w w w .c ro m a tic o s .c o m 4 Gerenciamento do Tempo do Projeto • Inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo previsto; • O gerenciamento de tempo também se configura como uma atividade complexa, uma vez que estimar/planejar tempo em atividades abstratas como implantação ou desenvolvimento de software não é algo tão trivial! lo u n g e e m p re e n d e d o r. c o m .b r 5 Gerenciamento do Tempo do Projeto • São os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo estimado. Isso requer disciplina e controle eficientes, permitindo corrigir em tempo hábil os possíveis problemas com prazos, objetivando impedir sua gravidade no decorrer da execução; • Atrasos na conclusão comprometem o custo, retardam a entrega e, consequentemente, a disponibilidade de iniciar a utilização dos mesmos e/ou entrarem em operação. a le rt s e q u a lif ic a c a o .w o rd p re s s .c o m 6 Gerenciamento do Tempo do Projeto • Mas por que então geralmente nenhum projeto consegue ser finalizado dentro do prazo previsto? – Na fase de Planejamento do Projeto são feitas as previsões. Isso faz com que na prática o resultado não seja100% exato. Assim, a experiência auxiliada por melhores práticas são fatores que melhoram a proximidade da estimativa com a realidade. a le rt s e q u a lif ic a c a o .w o rd p re s s .c o m 7 Gerenciamento do Tempo do Projeto • Os processos envolvidos no Gerenciamento do Tempo do Projeto são: Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades Estimativa das durações das Atividades Desenvolvimento do Cronograma Controle do Cronograma 8 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Definição das Atividades • Envolve identificar e documentar as atividades específicas que devem ser realizadas para produzir os diversos níveis de subprodutos identificados na Estrutura de Decomposição do Trabalho (EDT). • Esse processo deve englobar, portanto, a definição de atividades voltadas para o alcance dos objetivos do projeto. a le rt s e q u a lif ic a c a o .w o rd p re s s .c o m 9 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Sequenciamento das Atividades • Visa dispor as atividades, identificando e documentando os relacionamentos entre elas, de forma que as precedências sejam observadas, pois há atividades que podem ser realizadas independentemente de outras, mas há aquelas que precisam ter uma relação de dependência temporal. w w w .d o m s p .c o m .b r 10 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Sequenciamento das Atividades 11 • Deve-se, primeiramente, definir qual o modelo de diagrama a ser utilizado para fazer o sequenciamento das atividades. • Independente, o método escolhido é necessário determinar também o tipo de dependência entre as atividades, as quais: dependência obrigatória, arbitrária e externa. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m Gerenciamento do Tempo do Projeto: Sequenciamento das Atividades 12 • Dependência obrigatória: não podem ser mudadas, pois dependem da natureza do trabalho. Exemplo: Não se pode pintar uma parede sem rebocá-la primeiramente. • Dependência arbitrária: baseadas em melhores práticas de mercado, mesmo havendo possibilidades de sequenciamento diferente. Exemplo: Devemos pintar a parede primeiramente e depois instalar os carpetes, pois isso é o recomendável, uma vez que por qualquer descuido poderíamos sujar os carpetes. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m Gerenciamento do Tempo do Projeto: Sequenciamento das Atividades 13 – Dependência externa: depende de atividades fora do domínio e controle do projeto. » Exemplo: Contratação de quaisquer serviços de terceiros que esteja relacionado a uma atividade do seu projeto. Uma dependência externa pode vir a provocar atrasos e problemas de qualidade no projeto se, por exemplo, o fornecedor não for confiável e qualificado. va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m Gerenciamento do Tempo do Projeto: Sequenciamento das Atividades 14 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Estimativa de Duração das Atividades • Visa determinar os tempos necessários à execução das atividades já dispostas em suas precedências no diagrama de rede do projeto. • O processo de estimativa de duração das atividades é muito iterativo com o processo precedente (sequenciamento das atividades) e também com a gestão dos recursos. w w w .i d e ia d e m a rk e tin g .c o m .b r 15 • Quão mais tempo se investir em planejamento das atividades do ciclo de vida, proporcionalmente mais chances haverão de sucesso! va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m • O cronograma deve ser elaborado com criterioso cuidado e a partir de previsões que sejam as mais fundamentadas possíveis (o que nem sempre ocorre). Gerenciamento do Tempo do Projeto: Estimativa de Duração das Atividades 16 • Para se realizar um planejamento das estimativas do projeto, deve-se: – examinar e consolidar bem o escopo antes de estimar os prazos do projeto; – ser realista com a equipe quanto aos prazos; va lp im e n tin h a .b lo g s p o t. c o m – verificar lições aprendidas de projetos anteriores; – envolver a equipe do projeto; – se possível, envolver também os clientes; – considerar riscos e planejar ações. Gerenciamento do Tempo do Projeto: Estimativa de Duração das Atividades 17 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Desenvolvimento do Cronograma • Objetiva atribuir datas (prazos) de início de término para as atividades. Se tais datas não forem realistas, é improvável que o projeto termine conforme planejado; • O processo de desenvolvimento do cronograma deve, frequentemente, ser repetido antes da determinação do cronograma do projeto. w w w .s e b ra e p r. c o m .b r 18 Gerenciamento do Tempo do Projeto: Controle do Cronograma • É uma função contínua e essencial na gestão do projeto durante toda sua trajetória. Isso possibilitará identificar-se a necessidade de tomadas de ações corretivas, quando forem verificados desvios negativos ou tendências dos mesmos virem a ocorrer, em relação ao que foi planejado. w w w .s b c o a c h in g .c o m .b r 19 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 6 • Pesquisa feita pelo Standish Group, um instituto que realiza pesquisas sobre os projetos de TI nas organizações. • CHAOS manifesto é um estudo que apresenta as taxas de sucesso de projetos de TI. 21 Estudo global para a taxa de sucesso de projetos em TI 22 Estudo global para a taxa de sucesso de projetos em TI (2013) 23 Scrum? • Scrum pode ser solução para grande parte desses projetos, pois ele permite a construção do software por partes, o cliente tem a oportunidade de solicitar o que deseja e quando ele desejar e as mudanças são facilitadas e fazem parte do processo de desenvolvimento. 24 Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 7 Gerenciamento do Tempo do Projeto • Os processos envolvidos no Gerenciamento do Tempo do Projeto são: Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades Estimativa das durações das Atividades Desenvolvimento do Cronograma Controle do Cronograma Gerenciamento do Tempo do Projeto • Mas por que então geralmente nenhum projeto consegue ser finalizado dentro do prazo previsto? – Na fase de Planejamento do Projeto são feitas as previsões. Isso faz com que na prática o resultado não seja 100% exato. Assim, a experiência auxiliada por melhores práticas são fatores que melhoram a proximidade da estimativa com a realidade. a le rt s e q u a lif ic a c a o .w o rd p re s s .c o m Gerenciamento do Tempo do Projeto: Definição das Atividades • Envolve identificar e documentar as atividades específicas que devem ser realizadas para produzir os diversos níveis de subprodutos identificados na Estrutura de Decomposição do Trabalho (EDT). • Esse processo deve englobar, portanto, a definição de atividades voltadas para o alcance dos objetivos do projeto. a le rt s e q u a lif ic a c a o .w o rd p re s s .c o m Gerenciamento do Tempo do Projeto: Desenvolvimento do Cronograma • Objetiva atribuir datas (prazos) deinício de término para as atividades. Se tais datas não forem realistas, é improvável que o projeto termine conforme planejado; • O processo de desenvolvimento do cronograma deve, frequentemente, ser repetido antes da determinação do cronograma do projeto. w w w .s e b ra e p r. c o m .b r Ferramentas para elaboração do cronograma © A m ir Z u k a n o vi c | D re a m s tim e .c o m Gráfico de Gantt O diagrama ou gráfico de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. • Gráfico de Gantt –Determina o início e o fim das atividades individuais de um projeto. –Passos para elaboração: • Decompor o projeto em atividades discretas; • Determinar a sequência destas atividades; • Ter uma estimativa de tempo para cada atividade (suposta como determinística) e conhecida. Gráfico de Gantt • Vantagens –Visual / Fácil construção –Entendimento continuado –Força um planejamento Gráfico de Gantt • Desvantagens –Não são adequados para projetos complexos de grande escala; –Não mostram claramente a interdependência de atividades; –Não fornece indicador de prioridade quando existem atividades que concorrem por recursos. Gráfico de Gantt Método do caminho crítico Técnica usada para planejar e controlar as atividades necessárias para a execução de um projeto. Mostrando cada uma dessas atividades e o tempo associado, é possível determinar o caminho crítico, identificando os elementos que restringem o tempo total de projeto. © I q o n c e p t | D re a m s tim e .c o m Método do caminho crítico Utiliza-se quando tiver que gerenciar projetos complexos e de longa duração; Terá sempre a visualização completa do projeto (o que está feito; o que está em curso; o que falta fazer e quando; recursos mobilizados e a mobilizar; atrasos e alternativas de recuperação, etc.); © I q o n c e p t | D re a m s tim e .c o m Método do caminho crítico Técnica usada para planejar e controlar as atividades necessárias para a execução de um projeto. Mostrando cada uma dessas atividades e o tempo associado, é possível determinar o caminho crítico, identificando os elementos que restringem o tempo total de projeto. Como montar o diagrama de rede do seu projeto e identificar seu caminho crítico: • Pré-requisitos – Estimativa de duração de cada atividade; – Os predecessores de cada atividade. A B C D E F G H I Estimativa de três pontos A estimativa de três pontos considera três cenários para estimar o prazo. As questões a serem feitas são: Baseando-se em um cenário otimista (tudo dará certo): qual é o prazo esperado? – Prazo otimista (Po) Estimativa de três pontos Baseando-se em um cenário pessimista (tudo dará errado), qual é o prazo esperado? – Prazo pessimista (Pp) – Baseando-se em um cenário mais provável, qual é o prazo esperado? – Prazo mais provável (Pmp) Fórmula: Prazo esperado = (Po+4Pmp+Pp)/6 AON = Activities On Nodes Na rede do projeto cada uma das atividades é associada a um vértice do grafo. Os arcos de ligação entre vértices materializam as relações de precedência. B A D EInício C Fim Método do Caminho Crítico – tipo de rede do projeto 5 201 B; 3 dias D; 5 dias Etapa 5 Etapa Inicial da atividade “D” Etapa 20 Etapa Final da atividade “D” Atividade “D” ou Atividade 5-20 duração = 5 dias Em todas as atividades o número da Etapa Inicial é menor do que o número da Etapa Final. Rede AOA: convenções Etapa 1 Etapa Inicial do Projeto Etapa 30 Etapa Final do Projeto A rede do projeto tem uma e só uma Etapa Inicial e uma e só uma Etapa Final ou A rede do CPM tem entrada e saída Únicas. 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias Rede AOA: convenções Entre cada par de Etapas há uma e só uma Atividade ou Todas as atividades têm numeração única e distinta. 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias Rede AOA: convenções As atividades “A” e “B” são concorrentes no Início. As atividades “C” e “D” são concorrentes no Fim. 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias A mesma etapa pode ser Início ou Fim de mais do que uma atividade. Rede AOA: convenções O arco tracejado é uma atividade Fictícia (duração nula ; recursos nulos). Use quando quer impedir a existência de mais do que uma atividade entre o mesmo par de etapas. Atividade Duração (dias) Dependência A 2 - B 3 - C 4 A, B 5 10 1 A; 2 dias B ; 3 dias C; 4 dias 1010 1 A; 2 dias B ; 3 dias C; 4 dias 10Errado Rede AOA: convenções A rede CPM é um grafo Orientado (só arcos) sem Circuitos (uma atividade é executada uma e só uma vez). 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias Rede AOA: convenções 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias Dependências Atividade Duração (dias) Dependência A (ou 1-10) 2 - B (ou 1-5) 3 - C (ou 10-20) 4 A D (ou 5-20) 5 A, B E (ou 20-30) 2 C, D Rede AOA: convenções 5 10 20 301 A; 2 dias B; 3 dias D; 5 dias E; 2 dias C; 4 dias Leia “A” terminada “C” pode começar. Transferir para a Etapa 5 a informação: “A” terminada. “A” e “B” terminadas “D” pode começar. Rede AOA: convenções Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Desenhar a rede AOA: do seguinte projeto Atividade Dependênci a A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J 3010 40 50 1 A G B D E 20I 60J F H 70 K C Rede de Projeto Softwares de Gerenciamento de projetos 1) Permite a criação de listas de tarefas de forma simples e que também permita a priorização dessa lista de tarefas. 2) Permite que todos os envolvidos no projeto possam ajudar na solução de problemas e acompanhar a evolução de cada uma das tarefas e o andamento das metas do projeto. 3) Mostra graficamente como está o nível de produtividade da equipe e o quanto você e sua equipe estão dedicando a cada projeto. Softwares de Gerenciamento de projetos 4) Permite a análise dos seguintes indicadores: total estimado de custo x total realizado de custo, consumo de recursos escassos (humanos ou não) e cronograma previsto x cronograma realizado. 5) Permite upload e download de documentos referentes às tarefas e projetos. 6) Mede o tempo de realização de cada tarefa. Softwares de Gerenciamento de projetos • Clarizen • 5PM • TeamWork • Deskway • Nozbe • Zoho Projects • Project Builder • Artia • Microsof Project • Jira Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Atividade 7 Desenhar a rede AOA do seguinte projeto Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Executar Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Não complete o arco enquanto não tiver clarificado as dependências. 1º Passo Desenhar:Etapa Inicial do projeto e as atividades sem dependência (A, D, G, I) 1 A G D I Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Convergir na mesma etapa com A e D para iniciar B e E (atenção que A e D começam na mesma etapa…) Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 1 A G D I Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 3010 1 A G B D E I Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Juntar E,G,I para iniciar F e H (atenção que J só depende de I…) Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 3010 1 A G B D E I Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 3010 401 A G B D E 20I J F H Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? Juntar B e F para iniciar C ; Idem com H e J para iniciar K 3010 401 A G B D E 20I J F H Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 3010 40 50 1 A G B D E 20I 60J F H K C Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J Passos seguintes Pergunte a si mesmo: Quais as atividades que dependem das que já estão desenhadas? 3010 40 50 1 A G B D E 20I 60J F H K C Todas as atividades desenhadas. Não há dependências de C e K pelo que estas convergem na Etapa Final do Projeto. Atividade Dependência A - B A, D C B, F D - E A, D F E, G, I G - H E, G, I I - J I K H, J 3010 40 50 1 A G B D E 20I 60J F H 70 K C Rede de Projeto Gestão da Qualidade em Projetos Saulo Amui Aula 8 É o momento mais cedo em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final ou é o momento mais cedo em que pode ocorrer o início de qualquer das atividades de que a etapa é Etapa Inicial. Termo original : Time Early; Abreviatura utilizada nesta lição: TE; Veja na figura seguinte como registrar o TE da Etapa. 1 TE Tempo mais cedo de uma etapa 2 É o momento mais tarde em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final ou é o momento mais tarde em que pode ocorrer o início de qualquer das atividades de que a etapa é Etapa Inicial. Termo original : Time Later; Abreviatura utilizada nesta lição: TL; Veja na figura seguinte como registrar o TL da Etapa. 10 TL Tempo mais tarde de uma etapa 3 É o intervalo de tempo em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final. A Folga da Etapa é igual a TL-TE. Abreviatura utilizada nesta lição: F; A Folga da Etapa 10 é F10 = TL10 -TE10 = 17 – 12 = 5 unidades de tempo. 10 12 17 Folga de uma etapa 4 Iniciar o cálculo na etapa inicial do projeto com TE = 0; Percorrer, no sentido direto, todos os arcos que de uma ou mais etapas conduzem à etapa “j”; Para cada um daqueles arcos, somar o TE da etapa-origem do arco com a duração da atividade associada ao arco; O TE da etapa “j” é igual à maior das somas calculadas. Tempo mais cedo de uma etapa j 5 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 0 Etapa Inicial do Projeto TE = 0 Cálculo do tempo mais cedo das etapas 6 0 Etapa 10 Só há o arco 1-10 TE10 = TE1+ 2 = 0 + 2 = 2 2 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Cálculo do tempo mais cedo das etapas 7 0 2 3 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Etapa 30 Há dois arcos: 1-30 e 10-30 Somas a efetuar: TE1+ t B = 0 + 3 = 3 TE10+ t fictícia = 2 + 0 = 2 TE30 = Max { 2, 3 } = 3 Cálculo do tempo mais cedo das etapas 8 0 2 3 7 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Etapa 40 Há dois arcos: 1-40 e 30-40 Somas a efetuar: TE1+ tC = 0 + 5 = 5 TE30+ tD = 3 + 4 = 7 TE40 = Max { 5, 7 } = 7 Cálculo do tempo mais cedo das etapas 9 0 2 3 7 O momento mais cedo para a conclusão de “A” é o dia 2 (fim do dia) C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais cedo das etapas 10 0 2 3 7 O dia 3 (fim do dia) é o momento mais cedo em que “A” e “B” estão terminadas. O dia 4 = TE30 + 1 é o momento mais cedo em que pode iniciar a atividade “D”. C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais cedo das etapas 11 0 2 3 7 O momento mais cedo para a conclusão do projecto é o dia 7 (fim do dia) C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais cedo das etapas 12 Iniciar o cálculo partindo do Tempo Mais Tarde da etapa final do projeto; Percorrer, no sentido inverso, todos os arcos com extremo final em uma ou mais etapas e extremo inicial na etapa “j”; Para cada um daqueles arcos, subtrair ao TL da etapa de chegada do arco a duração da atividade associada ao arco; O TL da etapa “j” é igual à menor das diferenças calculadas. Tempo mais tarde de uma etapa j 13 Etapa Final do Projeto TL = TE = 7 0 2 3 77 7 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Cálculo do Tempo mais tarde das etapas 14 0 2 3 77 7 3 3 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Etapa 30 Em sentido inverso (marcha atrás) só há o arco 30-40 TL30 = TL40 – tD = 7 - 4 = 3 Cálculo do Tempo mais tarde das etapas 15 0 2 3 77 7 3 32 3 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Etapa 10 Em sentido inverso (marcha atrás) só há o arco 10-30 TL10 = TL30 – tfictícia = 3 - 0 = 3 Cálculo do Tempo mais tarde das etapas 16 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Etapa 1 Em sentido inverso (marcha atrás) há três arcos: 1-10 , 1-30 e 1-40 Subtrações a efetuar: TL10 - tA = 3 - 2 = 1 ; TL30 - tB = 3 - 3 = 0 ; TL40 - tC = 7 - 5 = 2 TL1 = Min { 1, 0 , 2 } = 0 Cálculo do Tempo mais tarde das etapas 17 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 O momento mais tarde para a conclusão do projeto é o dia 7 (fim do dia) C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais tarde das etapas 18 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 O dia 3 (fim do dia) é o momento mais tarde em que “A” e “B” devem estar terminadas. O dia 4 = TL30 + 1 é o momento mais tarde em que deve iniciar a atividade “D”. C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais tarde das etapas 19 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 O momento mais tarde paraa conclusão de “A” é o dia 3 (fim do dia). C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura do tempo mais tarde das etapas 20 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 F10 = 3 – 2 = 1 dia. O acontecimento 10 (conclusão de “A”) pode ocorrer com intervalo de 1 dia Leitura da folga das etapas 21 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 F30 = 3 – 3 = 0 dias. O acontecimento 30 ( “A” e “B” concluídas) ocorre no dia 3 (fim do dia) Leitura da folga das etapas 22 0 2 3 77 7 3 32 3 0 0 Em regra as etapas de início e fim do projeto têm folga nula C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Leitura da folga das etapas 23 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 1º Calendário para os 7 dias de execução do projeto Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações Quadro horário do projeto 24 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 2º Registro das atividades (ordem crescente da numeração das etapas) Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações 1-10 (30) 1-30 1-40 30-40 Quadro horário do projeto 25 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 Fim do Tempo Disponível = TL10 = 3 Pegar 2 dias para executar “A” com início o mais cedo possível Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações A: 1-10 (30) Para a atividade “A” estão disponíveis 3 dias para execução. Iniciar sempre na 1ª unidade de tempo disponível. Quadro horário do projeto 26 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações A: 1-10 (30) A A Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 Fim do Tempo Disponível = TL10 = 3 3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade Quadro horário do projeto 27 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 Fim do Tempo Disponível = TL30 = 3 Pegar 3 dias para executar “B” com início o mais cedo possível Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações B: 1-30 Quadro horário do projeto 28 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Actividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações B: 1-30 B B B Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade Fim do Tempo Disponível = TL30 = 3 Quadro horário do projeto 29 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7 Pegar 5 dias para executar “C” com início o mais cedo possível Actividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações C: 1 - 40 Quadro horário do projeto 30 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1 Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7 Pegar 5 dias para executar “C” com início o mais cedo possível Actividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações C: 1 - 40 C C C C C Quadro horário do projeto 31 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE30 + 1 = 3 + 1 = 4 Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7 Pegar 4 dias para executar “D” com início o mais cedo possível Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações D: 30 - 40 Quadro horário do projeto 32 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade Início do Tempo Disponível = TE30 + 1 = 3 + 1 = 4 Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7 Pegar 4 dias para executar “D” com início o mais cedo possível Actividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações D: 30 - 40 D D D D Quadro horário do projeto 33 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Atividade 1 2 3 4 5 6 7 Observações 1-10 (30) A A 1-30 B B B Utiliza todo o tempo disponível… 1-40 C C C C C 30-40 D D D D Utiliza todo o tempo disponível… Veja bem como passar da rede para o Quadro-Horário. Quadro horário do projeto 34 É o máximo de tempo que pode ser utilizado para atrasar o início da atividade ou prolongar a sua execução ou atrasar o início da atividade e prolongar a execução sem comprometer a data final do projeto. MTij = TLj – TEi - tij i TEi TLi j TEj TLj (tij) Margem total da atividade i-j 35 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Atividade 1 2 3 4 5 6 7 1-10 (30) A A 1-30 B B B 1-40 C C C C C 30-40 D D D D TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1 Margem Total (dias) 1 dia de MT TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0 TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2 TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0 0 dias de MT 2 dias de MT 0 dias de MT Margem total das atividades 36 Actividade 1 2 3 4 5 6 7 1-10 (30) A A 1-30 B B B 1-40 C C C C C 30-40 D D D D TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1 Margem Total (dias) TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0 TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2 TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0 No quadro-horário verifica que em “B” e “D” o tempo disponível é totalmente utilizado para a execução (Margem Total é nula). Quando isso ocorre a atividade é dita “CRÍTICA”. Atividade crítica e caminho crítico 37 Actividade 1 2 3 4 5 6 7 1-10 (30) A A 1-30 B B B 1-40 C C C C C 30-40 D D D D TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1 Margem Total (dias) TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0 TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2 TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0 No projeto, “”B” e “D” são atividades críticas definindo o caminho 1 - 30 - 40 com a duração total máxima de 7 dias entre as Etapas Inicial e Final do Projeto. Este caminho de duração máxima é o CAMINHO CRÍTICO do projeto. Qualquer atraso na execução de atividades críticas compromete a data final do projeto. Atividade crítica e caminho crítico 38 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições: • Na etapa de início da atividade TE = TL • Na etapa de chegada da atividade TE = TL • O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início crítica. é não A"" Atividade TLTE TLTE 1010 11 Atividade crítica e caminho crítico 39 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 crítica. é B"" Atividade 3)3(0 TEtTE TLTE TLTE 30B1 3030 11 Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições: • Na etapa de arranque da atividade TE = TL • Na etapa de chegada da atividade TE = TL • O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início Atividade crítica e caminho crítico 40 7 7 3 32 3 0 0 C (5) B (3) D (4) A (2) 3010 401 crítica. é não C"" Atividade 7)5(0 TEtTE TLTE TLTE 40C1 4040 11 Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições: • Na etapa de arranque da atividade TE = TL • Na etapa de chegada da
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