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Aula 08 D.Aplic

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25/03/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2312149&classId=897662&topicId=2120803&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=
Direito Penal Aplicado I
Aula 8 – Ilicitude
INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos a Ilicitude como elemento do conceito analítico de crime e as situações nas quais a conduta
praticada pelo agente não será considerada crime, ainda que lesione determinados bens jurídico-penais, pois estará
acobertada pelas denominadas causas excludentes de Ilicitude.
OBJETIVOS
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Identi�car o instituto da Ilicitude e seus consectários penais;
Reconhecer, diante das situações fáticas apresentadas, a existência de causas justi�cadoras das condutas típicas;
Analisar as causas excludentes de Ilicitude.
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BUSCANDO RESPOSTAS ÀS INDAGAÇÕES
Em continuidade ao estudo dos elementos do crime sob o prisma de seu conceito analítico, podemos a�rmar que toda
conduta típica é ilícita, salvo se acobertada por alguma causa excludente de Ilicitude.
Dessa forma, além de compreendermos os conceitos de Ilicitude, teremos de analisar as situações que a excluam.
Para que possamos identi�car essas causas excludentes de responsabilidade penal buscaremos, ao longo da aula,
responder às seguintes indagações:
CONCEITOS DE ILICITUDE
Inicialmente, podemos conceituar Ilicitude como a relação de contrariedade entre a conduta e o ordenamento jurídico.
EXCLUSÃO DA ILICITUDE
Para que possamos identi�car o instituto da Ilicitude e seus consectários penais, é necessário reconhecermos a
existência de causas justi�cadoras das condutas típicas.
Em resposta às indagações feitas nesta aula, adotaremos a seguinte classi�cação das causas de justi�cação:
ESTADO DE NECESSIDADE
Estabelece o art.24, caput, do Código Penal que:
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A partir da leitura desse dispositivo, podemos concluir que o Código Penal adotou a teoria unitária acerca do estado de
necessidade, segundo a qual a partir da ponderação de interesses o sacrifício torna-se razoável.
REQUISITOS
Requisito subjetivo
O conhecimento de que o agente esteja atuando acobertado pela excludente e de acordo com seus limites é essencial.
Em outras palavras, podemos a�rmar que o agente, ao atuar em estado de necessidade, ou qualquer outra causa
excludente, estará praticando a conduta de forma dolosa.
Requisitos objetivos
Com relação aos requisitos objetivos podemos citar:
A EXISTÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO ATUAL DE PERIGO
Nesse caso, é necessário que bens ou interesses estejam em perigo e con�ito.
Mas o que signi�ca perigo para o Direito Penal? Risco provável de lesão a interesse ou bem jurídico-penal.
QUE A SITUAÇÃO DE PERIGO NÃO TENHA SIDO CAUSADA
VOLUNTARIAMENTE PELO AGENTE
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Aqui, cabe lembrar os elementos do conceito de dolo, quais sejam: vontade e consciência.
Dessa forma, o excludente estado de necessidade não se aplica aos casos nos quais o agente tenha causado
dolosamente a situação de perigo, todavia é plenamente possível sua aplicação nas situações em que o agente tenha
causado culposamente a situação de perigo.
QUE O AGENTE NÃO TENHA O DEVER LEGAL DE ENFRENTAR O
PERIGO
Esse requisito exclui a incidência da causa excludente de Ilicitude aos agentes garantidores por força de lei, conforme
estabelece os artigos 13, §2º, alínea a e 24, §1º, ambos do Código Penal.
Art. 24, §1º- Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Art.13, §2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de
agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
QUE O PERIGO SEJA INEVITÁVEL
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Esse requisito versa sobre a possibilidade do con�ito de interesses ou bens ser solucionado de outra forma que não o
sacrifício de um deles, tal como a possibilidade de efetiva prestação de socorro no caso de acidente automobilístico.
QUE O INTERESSE, BEM OU DIREITO EM PERIGO SEJA PRÓPRIO OU DE
TERCEIRO
Signi�ca dizer que a conduta do agente pode ter por �nalidade a proteção de interesses de outrem.
QUE O SACRIFÍCIO SEJA RAZOÁVEL
Esse requisito, é baseado na ponderação de interesses e, portanto, na relevância do bem jurídico-penal.
Nos casos em que o sacrifício não atenda à ponderação exigida, será afasta a exclusão de Ilicitude podendo ser
aplicável, mediante a análise do caso concreto, a causa de diminuição de pena prevista no art. art.24, §2º, do Código
Penal.
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Art.24, § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois
terços.
Dessa forma, podemos, no caso concreto, ter o confronto entre o patrimônio e a vida, por exemplo nos casos de furto e
homicídio, não sendo razoável o sacrifício da vida em prol da defesa do patrimônio.
Tal situação não se confunde com a que tiver a de roubo, pois esse crime complexo comporta além do furto, crimes
contra a integridade física, psíquica ou até mesmo a vida, de modo que o confronto não será patrimônio e vida, mas a
violência ou grave ameaça contra a pessoa.
ESPÉCIES DE ESTADO DE NECESSIDADE
De acordo com a sua classi�cação, a conduta pode gerar consequências distintas para �ns penais.
JUSTIFICANTE E EXCULPANTE
O estado de necessidade justi�cante é o expressamente previsto no art.23, I e cujos requisitos encontram-se previstos no art.24,
ambos do Código Penal. Nesse caso, caracteriza-se a exclusão de Ilicitude.
Por outro lado, caso o agente tenha o dever legal de enfrentar o perigo, discute-se acerca da possibilidade do estado de
necessidade excluir a culpabilidade da conduta do agente por força da inexigibilidade de conduta diversa.
Essa situação não é prevista pelo Código Penal, mas suscitada pela doutrina e jurisprudência.
REAL E PUTATIVO
O estado de necessidade real caracteriza-se pela presença de todos os requisitos (objetivos e subjetivos) ensejadores da
incidência da excludente de Ilicitude (art. 24, caput, CP).
Já o estado de necessidade putativo ocorre quando o agente atua em erro e acredita, diante das circunstâncias fáticas, estar
atuando acobertado pela excludente de Ilicitude (art.20, §1º, CP).
PRÓPRIO DE TERCEIRO
Podemos diferenciá-los conforme o direito em con�ito ou perigo, seja do agente ou de terceiro.
EXCESSO PUNÍVEL
Tema relevante para encerrarmos o estudo sobre estado de necessidade é a possibilidade do agente extrapolar os
limites da causa justi�cante de modo a ser responsabilizado pelo denominado excesso punível, dolosa ou
culposamente, segundo a natureza do excesso, de acordo com o disposto no art.23, parágrafo único, do Código Penal.
LEGÍTIMA DEFESA
Fonte da Imagem: ostill | Shutterstock
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Da mesma forma que o estado de necessidadee as demais causas excludentes de Ilicitude, o instituto da legítima
defesa, previsto expressamente no art.25, do Código Penal, possui como requisito subjetivo o conhecimento pelo
agente de que está atuando acobertado pela causa justi�cadora e de acordo com seus limites.
Dessa forma, analisaremos a seguir seus requisitos objetivos e questões controvertidas.
REQUISITOS
Requisito subjetivo - o conhecimento de que o agente esteja atuando acobertado pela excludente e de acordo com
seus limites;
Requisitos objetivos.
REPULSA À AGRESSÃO
Por agressão compreende-se a ação humana que lesione ou exponha a perigo de lesão bens jurídico-penais.
De acordo com esse requisito, caso uma pessoa se defenda de um cão, estará atuando em estado de necessidade.
Todavia, se o cão for o instrumento para a agressão de seu dono (obedecer ao comando do dono) será caracterizada a
legítima defesa.
INJUSTIÇA DA AGRESSÃO
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A injusta agressão deve ser ilícita, mas não necessariamente con�gura crime.
Rogério Greco cita como exemplo de agressão injusta, mas não con�gurada como crime, o instituto do furto de uso
(glossário) que somente é considerado pela doutrina e jurisprudência como ilícito civil.
QUE A AGRESSÃO SEJA ATUAL OU IMINENTE
Aqui questionamos se a repulsa volta-se à agressão que esteja ocorrendo ou esteja prestes a ocorrer.
Conforme leciona Guilherme de Souza Nucci, no caso da iminência, considera-se a situação de perigo provocada no
espírito de quem se defende.
QUE A CONDUTA VISE CESSAR INJUSTA AGRESSÃO A DIREITO
PRÓPRIO OU ALHEIO
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QUE SEJAM ADOTADOS OS MEIOS NECESSÁRIOS E DE FORMA
MODERADA
Esse requisito demanda uma análise essencialmente casuística, pois somente poderemos avaliar a proporcionalidade
na reação após identi�carmos a intensidade da agressão.
Partimos da premissa de que o meio utilizado deva ser o menos lesivo/ofensivo dentre aqueles que o agente deva
escolher e, também, que a sua reação seja proporcional à intensidade da injusta agressão de forma a ser capaz de
cessá-la.
Para �ns de exempli�cação, podemos citar a diferença de compleição física entre suposto agressor e suposta vítima
que atua em legítima defesa, ou seja, a utilização de algum instrumento para a atuação em legítima defesa, tal como
um pedaço de pau, quando o agressor, ainda que desprovido de qualquer instrumento, possua superior compleição
física e força.
ESPÉCIES DE LEGÍTIMA DEFESA
Além da classi�cação estudada no instituto do estado de necessidade (justi�cante, exculpante, real, putativa, própria e
de terceiro), destacamos algumas especi�cidades do instituto da legítima defesa:
Legítima Defesa Sucessiva - con�gura-se como a legítima defesa exercida pelo inicialmente agressor face ao excesso
da legítima defesa praticada pela, inicialmente, vítima;
Legítima defesa de agressão de inimputáveis - essa situação não afasta a caracterização da causa justi�cante, desde
que, no caso concreto, o inimputável tenha discernimento acerca da sua conduta, ainda que não seja culpável. Esse é o
entendimento que tem prevalecido, como em Rogério Greco e Guilherme de Souza Nucci.
Podemos citar como exemplo a reação de um indivíduo, maior e capaz, para cessar a injusta agressão de um
adolescente.
EXCESSO PUNÍVEL
Aqui, novamente, vislumbramos a ocorrência da desnecessária intensi�cação de uma conduta inicialmente legítima,
que pode ocorrer de forma dolosa ou culposa, seja em relação ao meio empregado ou à falta de moderação no seu
emprego.
OFENDÍCULOS
São instrumentos ou aparatos de proteção utilizados de forma visível com o �m de proteger o direito de propriedade.
Para que possam excluir a responsabilidade penal do titular do direito de propriedade pela eventual lesão a bens
jurídicos de terceiros, é imprescindível a visibilidade desses aparatos, ainda que por placas ou outros meios de alerta.
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A controvérsia surge em relação à sua natureza jurídica, dando ensejo a dois entendimentos:
Um pela categorização como legítima defesa preordenada, defendido, dentre outros, por Nelson Hungria;
O segundo entendimento pela categorização como exercício regular ao direito de defesa da propriedade. Nesse
sentido, temos a interpretação de Guilherme de Souza Nucci e Rogério Greco. Sendo que este último sustenta que,
além do direito de propriedade, estão incluídas a vida e a integridade física do titular do patrimônio (p.421).
Leia a notícia disponível aqui (glossário) e responda às questões formuladas.
A notícia veicula a tese defensiva apresentada pelos policias militares de legítima defesa.
A partir dos estudos realizados sobre causas excludentes de Ilicitude, indaga-se:
a) Os policias militares somente poderiam alegar legítima defesa ou também seria possível a alegação de estado de
necessidade? Responda de forma objetiva e fundamentada.
b) Caso, efetivamente, no curso da ação penal, fosse caracterizada a legítima defesa por parte dos policiais militares,
mas através da tese apresentada pelo advogado do MST fosse comprovada a ocorrência de excesso por parte dos
policiais militares, qual seria a correta fundamentação da defesa do MST?
Resposta Correta
MÚLTIPLA ESCOLHA
1.
Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de
furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali
instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque,
inerente à atuação do mecanismo de proteção.
Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise
pericial, �cou constatado que a descarga elétrica não era su�ciente para matar uma pessoa em condições normais de
saúde, mas su�ciente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia.
Nessa hipótese é correto a�rmar que:
Jaime deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
Jaime deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
Justi�cativa
MÚLTIPLA ESCOLHA
2.
(Concursos) Analise o caso a seguir:
Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia ali um incêndio de grandes
proporções. Naquela situação, correu em direção à porta do estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente
obstruída por um cliente que entrava no local.
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Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma agressão, o cliente reagiu empurrando o vendedor, que
lhe desferiu um soco. Os empurrões do cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões
corporais de natureza leve.
Na hipótese, é CORRETO a�rmar:
Que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente em legítima defesa putativa.
Que o vendedor agiu em estado de necessidade putativo e o cliente em legítima defesa.
Que o vendedor agiu em legítima defesa e o cliente em estado de necessidade.
Que o vendedor agiu em legítima defesa putativa e o cliente em estado de necessidade putativo.
Justi�cativa
MÚLTIPLA ESCOLHA3.
(Concursos) Mévio e Tício, ambos com 22 anos, estavam treinando para o campeonato brasileiro de Jiu-jitsu. Durante o
treino, por orientação do treinador, Tício desferiu um golpe que causou ofensa à integridade física do Mévio.
Considerando que a conduta causadora do dano está regulamentada nas normas da modalidade esportiva referida,
marque a resposta correta:
Tício deverá responder pelo delito de lesão corporal porque praticou fato típico, ilícito e culpável.
Tício deverá responder pela contravenção penal de vias de fato porque praticou fato típico, ilícito e culpável.
Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu no exercício regular de direito.
Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu no estrito cumprimento do dever legal.
Tício não deverá ser responsabilizado criminalmente porque agiu sob obediência hierárquica.
Justi�cativa
25/03/2018 Disciplina Portal
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Glossário
FURTO DE USO
Situação fática na qual o agente subtrai coisa alheia móvel infungível e a restitui de forma célere e integral ao seu titular.
Con�gura-se como ilícito civil e não penal, desde que preenchidos os seguintes requisitos: subtração de coisa alheia móvel,
ausência de violência ou grave ameaça à pessoa para a subtração, que o bem seja infungível, rápida e total devolução do bem ao
seu titular e que o agente não tenha agido com o especial �m de agir de assenhoreamento de�nitivo.

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