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DIREITO TRIBUTÁRIO

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DIREITO TRIBUTÁRIO
(noções gerais, impostos e classificação dos tributos)
Noções gerais
CF LEI DO ENTE COMPETENTE FATO GERADOR NOTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE, EXTINÇÃO DO CRÉDITO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO INSCRIÇÃO DA DÍVIDA EXECUÇÃO IFSCAL (CDA)
CF: O Direito Tributário nasce do texto constitucional, estabelece normas de competência tributária, ou seja, a aptidão dos entes para a criação de tributos.
 A CF não cria tributos, apenas distribui a competência para a sua instituição válida.
Lei do ente federado: a CF atribui a União criar tributos federais, para os Estados criarem tributos estaduais, e assim sucessivamente. Para continuar o caminho da materialidade é preciso da edição de lei por parte do ente federado (lei federal para criar tributos federais, lei municipal para criar tributos municipais).
Fato gerador: por meio de um fato de possível ocorrência e a prescrição de uma obrigação de determinada quantia (tributo);
É necessário que ocorra o fato gerador para aplicar-se a lei, assim teremos o nascimento de uma obrigação tributária.
Formalização da obrigação tributária: com a ocorrência do fato gerador, tem-se o nascimento de uma obrigação tributária. Faz-se necessária a formalização do crédito tributário, para que o Fisco tenha conhecimento de sua existência.
Está deverá ser documentada, materializada, formalizada, por intermédio de um procedimento especifico do direito tributário, chamado lançamento tributário, que transforma a obrigação em algo materializado e expresso em documento.
Esta obrigação tributária recebe o nome de crédito tributário.
Fato gerador obrigação lançamento crédito tributário
Notificação e verificação de procedência do crédito tributário: o crédito tributário é constituído para ser pago, entretanto, como nem sempre isso acontece, poderá haver causas modificativas do crédito tributário.
São causas modificativas do crédito tributário: suspensão da exigibilidade (art.151), causas de extinção do crédito tributário (art.156) e causas de exclusão de crédito (art.175).
Da inscrição de débito do Fisco em dívida ativa: o Fisco buscará a satisfação forçada do crédito. Deve em primeiro lugar proceder à inscrição do débito (irá materializar a existência desse crédito tributário na contabilidade pública, em um controle chamado de DÍVIDA ATIVA). Após a inscrição, é extraído um título executivo extrajudicial, chamado de CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA ou CDA. Com o CDA, o ente federado pode proceder o ajuizamento da ação específica de cobrança do crédito tributário: a execução fiscal
O fisco procura a satisfação do crédito inscrição do crédito procede a extração do CDA ajuizamento da execução fiscal
Tributo
Conforme estabelece o art. 3º da CTN, “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constituía sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculante”.
Decorre diretamente de lei, por isso é compulsória, obrigação. A vontade do contribuinte é irrelevante.
A lei obriga o contribuinte a pagar o tributo em moeda corrente no País, não sendo permitido o pagamento de tributo in natura (parte da mercadoria entregue ao Fisco) ou in labore destinar dias de trabalho a entidade tributante).
Entretanto, a lei complementar n 104\2001, que acrescentou o inciso XI ao art. 156 do CTN, admite a dação em pagamento em bens imóveis, nas formas e condições estabelecidas na lei.
- pagamento do tributo só em dinheiro: regra geral
- pagamento através de dação de bens imóveis: exceção (lei ordinária federal)
As hipóteses de incidência de tributo são sempre atos lícitos. Porém, nas obrigações tributárias, como o imposto de renda, mesmo que sejam provenientes de atividades ilícitas este são será problema. As hipóteses de incidência recaem na disponibilidade financeira, pouco importando os meios para auferir o dinheiro.
Principio non olet: não seria justo tributar a renda obtida licitamente e deixar de tributar as decorrentes de atividades ilícitas.
Tributo: pressuposto um fato lícito.
Multa: pressuposto um descumprimento de um dever jurídico e por finalidade evitar comportamentos prejudiciais a ordem pública, via sanção.
 No art. 5º do CTN e no art. 145 da Carta Maior, indicam que existem três espécies de gênero de tributo: os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. No entanto, tem considerado o empréstimo compulsório e as contribuições sócias como espécie do gênero tributo.
Gênero de tributo: Impostos
 Taxas
 Contribuições de melhoria + Empréstimos compulsórios 
 Contribuições sociais 
 
- receitas originárias e derivadas (edita lei e obriga o particular a praticar atos a por em situações de entregar valores aos cofres públicos).
Tributo fiscal: arrecadar, carrear recursos para os cofres públicos;
Tributo extrafiscal: finalidade de intervir numa situação social ou econômica.
- credito tributário não pode ser extinto por dação em pagamento.
- dever de pagar tributo nasce com a ocorrência no mundo concreto, fato gerador (obtenção de rendimentos).
Se alguém obtém disponibilidade econômico-jurídica de rendimentos, passa a ser devedor de impostos – e deverá pagar mesmo se for ato ilícito” (se o fato gerador ocorreu, o tributo é devido).
Prestação instituída em lei: o tributo só poderá ser criado por LEI (ordinária ou complementar) ou ATO NORMATIVO DE IGUAL FORÇA (medida provisória).
Os tributos em espécie
O CTN em seu artigo 5º dispõe que os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria (teoria tripartição)
Empréstimos compulsórios são de competência exclusiva da União.
O imposto é por excelência, tributo não vinculado.
vinculado: a cobrança se vincula a uma atividade especificamente voltada ao contribuinte. 
Impostos: não vinculados
Taxas e contrib. de melhoria: vinculados (dependem de uma anterior atividade estatal) , v.g: valorização imobiliária decorrente de uma obra pública.
O fato gerador é uma atividade estatal especifica relacionada ao contribuinte – IMPOSTO. (o contribuinte gera renda, deverá pagar imposto).
A atividade é o exercício do poder de polícia ou da prestação ou da disponibilização de um serviço publico – TAXA. (o estado desenvolve atividade e o contribuinte deverá pagar taxa).
Atividade é uma obra da qual decorra valorização imobiliária – CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.
Os Impostos
Tributos: Vinculados o ente tributante competente para instituí-lo é aquele que realizará a respectiva atividade estatal;
 Não Vinculados incidem sobre manifestação de riqueza do sujeito passivo.
Por isso os impostos se baseiam na ideia de solidariedade social. Aqueles que manifestam riquezas devem contribuir com o Estado, para que contribuam em recursos para consecução de bem comum. ( os impostos possuem caráter contributivo).
A União poderá instituir 7 impostos;
O Estado poderá instituir 3 impostos;
O Município poderá instituir 3 impostos.
Entretanto, a União pode instituir, mediante lei complementar, novos impostos, desde que não sejam acumulativos (competência tributária residual).
A CF não cria tributos! Apenas atribui competência para que os entes o façam!
Os impostos (na medida do possível) terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.
Impostos reais: não levam em condição aspectos pessoais, incidem sobre determinada base econômica, sobre coisas. (IPTU, IPVA, ITR)
Impostos pessoais: incidem de forma subjetiva, considerando aspectos pessoais do contribuinte. (gastos com saúde, educação...)
A regra na criação de impostos é que ela seja de caráter pessoal! (apenas impostos, e não tributos).
As Taxas
A CF, a União, os Estados, o DF e Municípios poderão instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pelautilização de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
O ente que pode cobrar as taxas é aquele que presta o respectivo serviço.
Impostos: União \ Taxas: Estados membros
Taxa de polícia
As taxas de polícia tem por fato gerador o exercício regular do poder de policia (atividade administrativa), cuja fundamentação é o principio da supremacia do interesse público sobre o privado.
Taxa de serviço
A taxa de serviço só é possível através da disponibilização de serviços públicos que caracterizem pela disponibilidade, divisibilidade e especificidade.
divisível (“quem usa” – qual serviço está pagando) e específica (“pra o que é” – identificar os usuários do serviço).
O contribuinte vê o Estado prestando o serviço, pois sabe exatamente pelo que pagou.
Nos serviços públicos gerais (universais), o beneficio abrange toda a população, sem destinatários identificáveis – SEM TAXA.
Nos serviços públicos específicos (singulares), os usuários são identificáveis, sua utilização é individual e mensurável – COM TAXA.
Lei de serviço de utilização compulsória: a taxas de serviço podem ser cobradas mesmo que o contribuinte não utilize efetivamente do serviço disponibilizado, se forem serviços definidos em lei de utilização compulsória, permitindo a cobrança da utilização potencial.
Se vinculado: a base de calculo é ligada ao valor da atividade econômica anteriormente exercida.
Se não vinculado: a base de cálculo é uma grandeza econômica desvinculada de qualquer atividade estatal.
Não poderá ser idêntica a um imposto e deverá ser divisível e específico!
TAXAS
Regime tributário
Direito público
Não interessa a vontade
Não é de natureza contratual
(não permite rescisão)
Pode ser cobrada pela utilização efetiva, potencial ao do serviço público
Sujeita aos princípios tributários
TARIFAS
Regime contratual
Direito privado
Com manifestação de vontade
Natureza contratual
(permite rescisão)
Só poderá ser cobrada com a utilização
Não sujeita ao principio tributário
As contribuições de melhoria
São tributos vinculados, uma vez que sua cobrança depende de uma específica atuação estatal, qual seja, a realização de uma obra pública que tenha incrementado o valor dos imóveis pertencentes aos potenciais contribuintes.
O fato gerador não é a realização da obra, as sua consequência, a valorização imobiliária.
A existência do tributo veda o enriquecimento sem causa
O Estado não pode cobrar, a título e contribuição por melhoria mais do que gastar na realização da obra (caráter contraprestacional).
Empréstimos compulsórios (SÓ POR LEI COIMPLEMENTAR)
A União, através de lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios. (por lei complementar e com presença de relevância e urgência)
São empréstimos forçados, coativos, porem restituíveis.
Nasce de uma determinação legal. Com a ocorrência do fato gerador, surge a obrigação de “emprestar” dinheiro ao Estado.
Leis ordinárias e medidas provisórias não criam empréstimos compulsórios!!
O tributo é vinculado quando o Estado tem que realizar uma atividade específica relativa ao sujeito para legitimar a cobrança. (vinculado: uma contraprestação)
Contribuições especiais
A possibilidade da União, de sua competência exclusiva, a criação de contribuições do art. 149. (contribuições especiais, contribuições do interesse do domínio econômico, contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas).
Classificações Doutrinárias dos Tributos
QUANTO A DISCRIMINAÇÃO DA COMPETENCIA (FEDERAIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS)
A competência da União e do DF é cumulativa, porque acumulam tributos estaduais e municipais, tudo em consonância ao art. 147 da CF.
A CF atribui para cada um a instituição de tributo.
QUANTO AO EXERCÍCIO DA COMPETENCIA IMPOSITIVA (PRIVATIVOS, COMUNS E RESIDUAIS)
Privativos: aqueles cuja CF defere a determinado ente político competência exclusiva para sua instituição, não sendo possível delegação. (são os casos dos impostos, empréstimos compulsórios, contribuições especiais).
Comuns: cuja competência é deferida pela CF discriminadamente a todos os entes públicos (são casos dos tributos constitucionais como contraprestacionais – taxas e contribuições de melhoria).
Residuais: os novos impostos e as novas contrib. sociais para a seguridade social.
QUANTO A FINALIDADE (FISCAL, EXTRAFISCAL, PARAFISCAL)
Fiscal: quando visa arrecadar, carrear custos para os cofres públicos. (ISS, ICMS, IR)
Extrafiscal: objetiva intervir numa situação social ou econômica. (impostos de importação-exportação).
Parafiscal: a lei tributária nomeia sujeito ativo diverso da pessoa que a expediu, atribuindo-lhe disposição dos recursos arrecadados para o implemento de seus objetivos.
QUANTO A HIPÓTESE DE INCIDENCIA
Vinculados: são vinculados aqueles cujo fato gerador seja um fato “de Estado”.
Para que seja possível, o sujeito ativo precisa realizar uma atividade específica realtiva ao sujeito passivo. Atividade do Estado ou fato do contribuinte. (vinculadas: taxas e contrib. de melhoria).
Não vinculadas: tem o fato gerador “de contribuinte”, não sendo necessário que o Estado desempenhe qualquer atividade específica para legitimar cobrança.
QUANTO AO DESTINO DA ARRECADAÇÃO
Arrecadação vinculada: aqueles que a receita obtida deve ser destinada exclusivamente a determinada atividade. (ex: contrib. sociais para financiamento da seguridade social)
Arrecadação não vinculada: o Estado possui liberdade para aplicar sua receita em qualquer despesa autorizada no orçamento. (ex: impostos, taxas e contrib. de melhoria)
QUANTO AOS ASPECTOS OBEJTIVOS E SUBJETIVOS DA HIPOTESE DE INCIDENCIA
Reais: levam em conta aspectos objetivos (IPVA,IPTU, etc)
Pessoas: incidem de forma subjetiva, considerando aspectos pessoas do contribuinte. (imposto de renda, etc)
Os impostos podem incidir sobre: o comércio exterior, o patrimônio ou renda, produção ou circulação, impostos extraordinários.

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