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Estudo – Direito Tributário Direito tributário é ramo do direito público que estuda as regras que norteiam a relação jurídico-tributário. Direito financeiro: É a atividade financeira do Estado (coletivo). Para isso, ele precisa da receita pública e vai gerar uma despesa pública, respeitando as diretrizes da lei de orçamento público. Diferença entre direito tributário e direito financeiro: O primeiro regula a atividade financeira do Estado, no que se refere à tributação; o segundo regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se refere à tributação. Relação jurídico tributária – financeira do Estado, no que se refere à tributação; o segundo regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se Na relação tributária existe: · O sujeito ativo/credor, sendo este o Estado; · O sujeito passivo/devedor, sendo este o contribuinte ou responsável tributário. Essa relação gera obrigações: · Obrigação principal: Obrigação principal é a de pagar ao Estado pelos tributos gerados ou multa tributária · Obrigação acessória: Obrigação acessória é a obrigação de fazer ou não fazer alguma coisa prevista em lei. Quando se descumpre uma obrigação acessória, gera uma penalidade, esta penalidade se converte em multa (multa é obrigação principal). Conceito de tributos – Art. 3 do CTN. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. · Prestação pecuniária: É o pagamento em moeda ou dinheiro (cheque também pode). Tributo tem, por regra, pagamento em dinheiro. Exceção: Dação em pagamento para bens imóveis. Ou seja, é possível, em tese, haver pagamento de tributos com bem imóvel (art. 156, XI, CTN). Art. 156. Extinguem o crédito tributário: XI – a dação em pagamento em bens móveis, na forma e condições estabelecidas em lei. · Compulsória: O tributo não é uma obrigação facultativa. Todos devem pagar o tributo. Se houver o fato gerador, independendo dos aspectos externos ao fato gerador, nascerá o dever de pagar o tributo. · Que não constitua sanção de ato ilícito: Tributo não se confunde com a multa. O tributo decorre do fato gerador e a multa será exigida em virtude de um descumprimento de uma obrigação tributária (ou seja, quando o tributo não for pago). Multa é sanção! · Instituída em lei: Por causa do princípio da legalidade, o tributo depende de lei. O poder legislativo tem competência para criar os tributos. Os tributos, em regra, são criados por lei ordinária. Quando a Constituição Federal exigir poderá ser criado por lei complementar (em sentido estrito). · Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: Significa ser o lançamento, pois o Estado não pode cobrar tributo por meio da oralidade. O Estado deve informar pelo lançamento, que é um procedimento administrativo (sendo um documento vinculado a lei). Não pode cobrar o valor nem a mais, nem a menos. Elementos essenciais para o tributo – HI (hipótese de incidência) + FG (fato gerador) + OT (obrigação tributária) + L (lançamento) = CT (crédito tributário). Hipótese de incidência: é a situação descrita em lei a qual uma vez concretizada torna-se fato jurídico, vinculando o contribuinte a uma obrigação. Fato gerador: É o fato efetivamente realizado. É a materialização da hipótese de incidência. Obrigação tributária: É por meio dessa relação jurídica que o Estado tem o direito de exigir do contribuinte o pagamento de determinado tributo. Lançamento: É o documento por meio do qual o Fisco (Fisco é o órgão que detém a competência de determinação e arrecadação dos tributos) informa ao contribuinte o valor que o mesmo deverá pagar. Crédito tributário: É o valor que o contribuinte deverá pagar. Diferença entre competência tributária e capacidade tributária ativa – Competência tributária: A competência tributária é o poder conferido pela CF aos entes políticos para a instituição de tributos. O que caracteriza o fato de ser facultativa (institui o tributo se quiser), indelegável, imprescritível e irrenunciável. Em outras palavras, podemos dizer que a competência tributária não é de exercício obrigatório, não pode ser entregue a outra pessoa jurídica de Direito Público nem a outra entidade política, não tem prazo para ser exercida e não pode ser objeto de renúncia. Capacidade tributária ativa: A capacidade tributária ativa consiste na atividade de arrecadar e fiscalizar tributos. A capacidade tributária ativa pode ser delegado e é prescritível. Espécies de tributos – - Impostos; - Taxas; - Contribuições de melhorias; - Empréstimo compulsório; - Contribuições especiais. · Imposto: É a espécie de tributo cuja exigibilidade decorre de fato gerador previsto em lei como necessário e suficiente para o surgimento da obrigação tributária. É tributo contributivo, ou seja, ao auferir renda, há a obrigação de contribuir com o social, pois este tributo é cobrado quando o Estado entende que houve enriquecimento de um indivíduo. O próprio contribuinte gera o fato gerador do imposto. É tributo não vinculado pois é cobrado independentemente de atuação estatal, ou seja, não há contra prestação do Estado e ainda assim é cobrado. É tributo de arrecadação não vinculada, pois não se vincula diretamente a nenhuma atividade específica do Estado relativa ao contribuinte, ou seja, o imposto não tem destinação específica. A receita presta-se ao financiamento de atividade gerais, sendo serviços universais (ou seja, o Estado presta o serviço mas não dá para mensurar a quantidade de pessoas que o serviço irá atingir). Tem competência privativa pois a CF determina a competência dos e, sendo estipulada nos arts. 153 e 156 os impostos que podem ser instituídos, não podendo haver cobrança de impostos diversos dos previstos na CF, salvo a União que detém a competência residual, não se admitindo também que determinado ente cobre imposto da competência de outro, ainda que esta competência não esteja sendo exercida pelo titular. · Competência extraordinário: É o imposto cobrado apenas de forma eventual em razão de um fato específico, sendo este, apenas o imposto extraordinário de guerra. Sendo a bitributação só permitida nesse caso também. O imposto de guerra pode ser instituído por medida provisória (sendo imposto extraordinário). · Competência ordinário: são os impostos que integram de forma permanente o sistema tributário. · Competência residual A base de cálculo do imposto está atrelada ao bem. Não tem fato gerador vinculado ao Estado, gerando o tributo. O próprio contribuinte, ao auferir renda ou bem, gera o fato gerador. · Impostos e o princípio da capacidade contributiva: Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Impostos municipais: · IPTU - Imposto de propriedade predial e territorial urbana; · ITBI ou ITIV – Imposto de transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; · ISS ou ISSQN - Impostos de serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II da CF/88, definidos em lei complementar. Impostos Estaduais e Distritais: · ITCD ou ITCMD – Impostos de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; · IPVA – Impostos de a propriedade de veículos automotores; · ICMS – Impostos de operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Impostos Federais: · IR - Imposto de renda e proventos de qualquer natureza; · ITR - Imposto de propriedade territorial rural; · IOF - Imposto de operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; · II – Imposto de importação de produtos estrangeiros; · IE– Imposto de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; · IPI – Imposto de produtos industrializados; · IGF - Impostos sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar; · Impostos residuais; · Imposto extraordinário – imposto extraordinário de guerra. Classificação dos impostos: · Imposto real: É o imposto baseado em bens reais (físicos), são os denominados “impostos sobre o patrimônio”, como IPTU, IPVA, ITR. · Imposto pessoal: O imposto pessoal estabelece diferenças tributárias em função de condições inerentes ao contribuinte. Tributa-se de acordo com sua capacidade econômica, por conta do art. 145, §1º “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.” · Imposto diretos: Incidem sobre o “contribuinte de direito”, o qual não tem a possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. No imposto de renda, por exemplo, é o empregado quem suporta a obrigação, não havendo condições de ocorrer a repercussão (não havendo a possibilidade de transferência do ônus tributário para outrem). · Impostos indiretos: A carga tributária cai sobre o “contribuinte de direito” que transfere para outrem. O “contribuinte de direito” é figura diferente do “contribuinte de fato”. Nem sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária. Assim temos, o contribuinte de direito (pessoa designada pela lei para pagar o imposto), contribuinte de fato (pessoa que de fato suporta o ônus fiscal). O IPI e o ICMS são impostos indiretos, uma vez que o consumidor final é que, de fato, acaba por suportar a carga tributária, embora não seja designado pela lei como contribuinte desses impostos. · Impostos fiscais: O tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Ou seja, explicando de forma mais clara, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação. Cabe esclarecer ainda que, essa arrecadação pode ser de tributos vinculados ou não vinculados. No primeiro caso, o estado arrecada para prestar um serviço em contra partida a arrecadação (taxas). Já no segundo caso, o estado arrecada por arrecadar, sem qualquer contraprestação estatal específica a arrecadação (ex.: IR). · Impostos extrafiscais: O imposto extrafiscais ocorre quando o Estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia. Não tem aqui o interesse de arrecadar, mas sim intervir na economia. Exemplo: o governo decide que cigarro faz mal. O que ele pode fazer para as pessoas pararem de fumar? Aumentar o preço do cigarro. Nesse caso, é obvio que o estado irá arrecadar, mas o principal objetivo é fazer com que as pessoas parem de fumar. As alíquotas podem ser aumentadas ou diminuídas por decreto (exceção). · Taxas: As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Munícipios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. A taxa é tributo bilateral, sendo vinculado à atuação do Estado, pois deve haver uma contraprestação estatal. Sendo então, tributo retributivo. Tributo de arrecadação vinculada e não vinculada. Há dois tipos de taxas: · Serviço público específico e divisível: Quando o Estado presta serviço, sendo este específico e divisível, e cobra taxa. Serviço específico: É considerado singular, atingindo diretamente o indivíduo. Prestado em unidades autônomas de utilização. Serviço divisível: É o serviço que pode ser individualizado. Exemplo: taxa de coleta de lixo. O estado tem condição de mensurar o serviço individual. Já em serviços gerais e universais, não há como mensurar o serviço (como iluminação pública, segurança pública, limpeza pública) não se pode cobrar taxa. A taxa do serviço público específico e divisível se cobra com a utilização efetiva (se utilizando do serviço habitualmente) ou potencial (se utilizando do serviço não habitual). · Exercício do poder de polícia: Poder de polícia é a atividade estatal de fiscalização, limitando os direitos privados em prol da coletividade. Ou seja, o Estado interfere na propriedade privada, visando o interesse público. Exemplo: Alvará. Se paga pelo poder de fiscalização. · Contribuições de melhoria: A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Quando o Estado faz uma melhoria no seu imóvel público, e cobra um tributo por essa melhoria, sendo este tributo, a contribuição de melhoria. A criação do tributo é facultativo, após sua criação, torna-se obrigatório o pagamento. Tributo de arrecadação vinculada, pois tem destinação específica, sendo esta, o custeio da obra. Fato gerador: Valorização imobiliário decorrente de obra pública. A lei será sempre anterior ao fato gerador e sempre vinculada ao edital. · Sujeito ativo: Estado. · Sujeito passivo: Quem tem relação direito e pessoa com o fato gerador. Ou seja, quem se beneficiar com a obra pública realizada. Se o imóvel for vendido se transfere as obrigações tributárias para o novo proprietário. Visto que as obrigações tributárias são intransferíveis, caso o imóvel esteja alugado, pode haver acordo entre os particulares, porém o polo passivo será o proprietário do imóvel e não do inquilino. Obs.: Há um entendimento do STF que diz que algumas manutenções podem ser consideradas obras. O Estado deve observar os limites – · O tributo não pode ultrapassar o valor da obra; · Global: o raio de imóveis que foram valorizados, sendo este, o que deverá pagar o tributo; · Individual: o “quantum” de valorização é individual pois cada imóvel terá uma valorização diferente. Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. § 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. · Empréstimo compulsório: Art. 148, CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I – para atender as despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. Tributo de arrecadação vinculada. Não pode ter desvio de finalidade, se não, será ilegal,sendo a arrecadação afetada, visto que a arrecadação tem um fim próprio. O empréstimo compulsório é de competência exclusiva da União, sendo uma espécie tributária atípica (visto que nesse tributo, há a restituição – devolução do dinheiro aos contribuintes). O empréstimo compulsório só pode ser instituído por lei complementar, tendo que haver votação do quórum (50% dos votos + 1). O texto constitucional exige lei complementar, não podendo ser instituído por lei ordinária ou medida provisória. Não há obediência ao princípio da anterioridade anual (que diz que a lei só entrará em vigor no ano seguinte) e nem do princípio da noventena (que diz que deve-se respeitar os 90 dias para a lei entrar em vigor) nos casos do art. 148, I. Já nos casos do art. 148, II, deverá ser obedecido os princípios da anterioridade anual e o princípio da noventena. Restituição – art. 15, parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo de empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei. A lei vai estabelecer a data da restituição (quando o valor vai ser devolvido aos contribuintes) e o valor será atualizado. Limitações ao Poder de tributar – · Proteções sistêmicas em defesa do hipossuficiente (contribuinte) na relação. · Os princípios têm natureza dúplice: - Limitações ao poder de tributar – limitar a instituições de tributos. - Garantias fundamentais – proteger os contribuintes. · As limitações do poder de tributar (sendo os princípios) não podem ser retirados/suprimidos da CF, pois são cláusulas pétreas, mas podem ser alteradas (podendo ser ampliadas). · Princípio da Legalidade Tributária: Os arts. 150, I CF e 97 da CTN são exemplos de princípio da legalidade pois são estipulações expressas do que se pode fazer. Art. 150, I. É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Munícipios, exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. Exceção: A exceção a legalidade somente em relação à aumento e diminuição de alíquota ou modificação de base de cálculo. NUNCA em relação a instituição de um tributo. Princípio da legalidade: Instituição. Sendo exceção a majoração, redução e extinção. A regra da criação de tributos é por lei ordinária. A menos que a CF exija que seja criado por lei complementar (quando a CF exigir que seja criada por lei complementar, o tributo não pode ser instituído por medida provisória). Art. 21 e 26. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. Art. 57. REVOGADO. Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.
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