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SALA DE ESPERA AULA


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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
DISCIPLINA – ENSINO CLÍNICO I TEÓRICO 
PROFA. DRA. ROSILÉA ALVES DE SOUSA 
 
ABORDAGEM EDUCATIVA EM GRUPOS E SALA DE ESPERA 
Objetivos 
• Compreender o conceito de educação em saúde; 
• Descrever os modelos de educação em saúde; 
• Apresentar objetivos e caraterísticas da Educação em saúde em grupos 
EDUCAR 
 Orientar 
 Transmitir conhecimento 
 Ensinar 
 Treinar 
 Mostrar 
 Indicar 
 Instruir 
 Convencer 
Educação em saúde 
• “Educar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua 
própria produção ou construção” 
• “Ninguém ensina ninguém – os homens se educam entre si, mediados pelo 
mundo” 
(FREIRE, 2004) 
• Supõe um saber anterior do educando – um saber de vida 
• Pressupõe uma combinação de oportunidades que favoreçam a manutenção 
da saúde e sua promoção 
• Não é entendida somente como transmissão de conteúdos, mas também 
como a adoção de práticas educativas que busquem a autonomia dos 
sujeitos na condução de sua vida 
• Pleno exercício de construção da cidadania. 
Objetivos da educação em saúde 
• Promover condições para o autocuidado; 
• Desenvolver no indivíduo e no grupo a capacidade de analisar criticamente 
a sua realidade; 
• Decidir ações conjuntas para modificar situações e resolver problemas; 
• avaliar as ações realizadas com espírito crítico; 
• Sinalizar para possíveis agravos de saúde; 
Modelos de abordagem na educação em saúde 
Tradicional - Behaviorismo Radical – Construtivismo 
 Também chamado de preventivo 
 Segue os pressupostos da antiga 
saúde pública evidencia e objetiva a 
prevenção de enfermidades centrando 
sua abordagem na mudança 
individual, segue os princípios da 
ideologia do individualismo 
 Mudança pelo condicionamento 
 A educação é considerada apenas 
como divulgação, transmissão de 
conhecimentos e informações, de 
forma fragmentada e, muitas vezes, 
 Transformação das condições 
geradoras de doenças. 
 Promoção da saúde, no sentido mais 
positivo e abrangente 
 Conscientização crítica sobre os 
aspectos da realidade pessoal e 
coletiva 
 Estimula indivíduos e comunidade a 
identificar na coletividade as origens 
da realidade que traz doenças 
 O processo educativo é uma 
construção de estruturas cognitivas na 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
DISCIPLINA – ENSINO CLÍNICO I TEÓRICO 
PROFA. DRA. ROSILÉA ALVES DE SOUSA 
 
distante da realidade de vida da 
população ou indivíduo. 
mente do indivíduo. 
 Fundamenta-se nas ideias de Paulo 
Freire 
 Modelo educativo no qual as pessoas 
são estimuladas a desenvolver uma 
consciência crítica, pelo processo de 
análise coletiva de problemas na 
busca de soluções e estratégias 
conjuntas para a mudança da 
realidade. 
 Evidencia a formação de um 
indivíduo mais crítico e questionador. 
 
No cotidiano dos serviços de saúde há uma sobreposição das abordagens tradicional e 
radical de educação em saúde 
Educação em saúde em grupos 
O que são grupos? 
• Conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes que se reúnem em 
torno de uma tarefa específica (Berstein, 1986). 
• Amontoado de indivíduos → PARTICIPANTE. 
• Cada um possui sua identidade, mesmo com um objetivo comum grupal. 
 
Finalidades do grupo: 
- SUPORTE: um grupo pode ajudar pessoas durante períodos de ajustamento a 
mudanças, no tratamento de crises ou ainda na manutenção ou adaptação a novas 
situações. 
- REALIZAR TAREFAS: recurso importante no processo para a alta. 
- SOCIALIZAR: podem ajudar pessoas que tiveram algum episódio de perda e que 
interromperam seus vínculos sociais. 
- AUTOCUIDADO: ajudar pessoas a alterarem ou buscarem comportamentos mais 
saudáveis que podem ser aprendidos, pois permite a troca de experiências dentro do 
grupo. 
 
 
Tipos de grupos de acordo com Zimerman (1997) 
PSICOTERÁPICOS 
- Envolvem interpretação dos sentimentos e ansiedades da clientela visando a mudança 
de comportamento, a aquisição de insight. 
- Necessário terapeuta profissional; 
- Finalidade terapêutica (uso da psicoterapia). 
OPERATIVOS 
- Desenvolvido por Pichon-Rivièri (1945); 
- Definido como um conjunto de pessoas com um objetivo em comum; 
- Dialética do ensinar-aprender; 
- Princípios organizadores: Vínculo e Tarefa; 
- Abrangem quatro campos: 
- Ensino-aprendizagem: refletir sobre temas e discutir questões. 
- Institucionais: reuniões com vista ao debate de situações de interesse. 
- Comunitários: utilizados na promoção da saúde. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
DISCIPLINA – ENSINO CLÍNICO I TEÓRICO 
PROFA. DRA. ROSILÉA ALVES DE SOUSA 
 
- Terapêuticos: objetiva a melhoria da situação patológica dos indivíduos. 
Como realizar educação em saúde em grupos 
 Qual o conteúdo? 
 Em quanto tempo? 
 Em que local? 
 Como? (metodologia) 
 Alcançamos o objetivo proposto? (avaliação) 
 O que preciso? (recursos: humanos, didáticos, materiais, audiovisuais, 
equipamentos) 
 
Sala de espera 
• Espaço dinâmico, onde ocorrem vários fenômenos psíquicos, singulares, 
culturais e coletivos (TEIXEIRA; VELOSO, 2006). 
• Uma forma produtiva de ocupar um tempo ocioso nas instituições, com a 
transformação do período de espera pelas consultas médicas em momento 
de trabalho; 
• Espaço em que podem ser desenvolvidos processos educativos e de troca de 
experiências comuns entre os usuários, possibilitando a interação do 
conhecimento popular com os saberes dos profissionais de saúde 
(VERÍSSIMO; VALLE, 2006). 
 
Características da sala de espera 
• O território da sala de espera é o lugar onde os clientes aguardam o atendimento. 
• De início, os clientes que estão na sala de espera não constituem um grupo 
propriamente dito, mas um agrupamento. 
• A composição das pessoas em grupo é instalada e mantida a partir da iniciativa 
dos expositores. 
• O linguajar popular interage com os saberes dos profissionais de saúde. 
• O controle da ordem no espaço é parcial, devido ao fluxo variado e contínuo de 
pessoas. 
Educação em saúde em sala de espera 
 Desmistificam-se tabus 
 Reduz o tempo das consultas 
 Aumenta a satisfação dos usuários 
 Amenizam o desgaste físico e emocional da espera 
 Detectam problemas de saúde 
 Reduz idas desnecessárias às unidades de saúde 
 Estimula a responsabilidade do autocuidado 
O enfermeiro em sala de espera 
 O(a) enfermeiro(a) tem a oportunidade de, utilizando esta ferramenta, prestar um 
atendimento mais humanizado e qualificar os serviços de saúde, pois através da 
sala de espera é permitido a este profissional o conhecimento das reais 
necessidades da população, bem como a busca por soluções para uma melhor 
qualidade de vida. 
 O(a) enfermeiro(a) precisa ter conhecimento de dinâmica de grupo, sensibilidade 
em lidar com público, trabalhar com distintas práticas e representações, não 
permitindo a intervenção de preconceitos em suas ações profissionais. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
DISCIPLINA – ENSINO CLÍNICO I TEÓRICO 
PROFA. DRA. ROSILÉA ALVES DE SOUSA 
 
 
 
 
Educação em massa 
 Visa utilizar os meios de comunicação para mobilizar a opinião pública e 
sensibilizá-la para os problemas de saúde que afligem a população em caráter 
individual ou coletivo. As informações são transmitidas, visando evitar situações 
suscetibilidades a patologias, aumentar o conhecimento público sobre doenças 
emergentes, orientar sobre campanhas de saúde, corrigir algumas crenças 
arraigadas na população, entre outras situações. 
 Neste método, enquadram-se: palestras e orientações realizadas em sala de 
espera e nos meios de comunicação (rádioe televisão), distribuição de folhetos, 
entre outras ações.