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Perguntas Imunologia
O que é imunidade inata e adaptativa e quais suas diferenças?
O sistema imunológico, também chamado de imune ou imunitário, é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela retirada de agentes ou moléculas estranhas do organismo de todos os seres vivos, com a finalidade de manter a homeostasia dinâmica do organismo. O funcionamento do sistema imune consiste na resposta coletiva e coordenada das células e moléculas diante dos agentes estranhos; isto caracteriza a resposta imune.
O sistema imune é dividido em dois tipos de imunidade que caracterizam dois tipos de respostas: a imunidade inata ou natural (resposta imune inata) e a imunidade adquirida ou adaptativa (resposta imune adquirida).
 IMUNIDADE INATA nasce com o indivíduo e protege o organismo contra agentes patogênicos específicos e toxinas, desde o nascimento. Esta imunidade inclui a capacidade de fagocitar bactérias e outros agentes invasores, pelos leucócitos e macrófagos dos tecidos; inclui a capacidade das secreções ácidas do estômago e enzimas digestivas de destruir germes; inclui a resistência da pele e das membranas mucosas à penetração dos germes; inclui as lisozimas, a properdina e certos polissacarídeos que neutralizam certas bactérias gram-positivas e gram-negativas frequentes na natureza. A imunidade inata protege o organismo humano contra agentes capazes de provocar doenças em outras espécies animais. 
A imunidade mais importante, entretanto, é a IMUNIDADE ADQUIRIDA. Esta se deve à capacidade do sistema imunitário produzir defesas contra invasores e destruí-los, impedindo-os de causar danos ao funcionamento do organismo. O sistema imunológico desenvolve imunidade específica e altamente eficaz contra bactérias, vírus, toxinas e tecidos de outros indivíduos ou animais. 
A imunidade adquirida é também conhecida como IMUNIDADE ADAPTATIVA; é capaz de proteger um organismo contra doses de toxinas que seriam letais a um organismo não imune. 
A imunidade adquirida depende de dois mecanismos intimamente relacionados entre sí: 
1. Produção de proteínas chamadas anticorpos, que tem a capacidade de atacar e neutralizar o agente invasor. Esta forma de imunidade é conhecida como IMUNIDADE HUMORAL; 
2. Sensibilização de determinados tipos de linfócitos, contra um agente específico. Estes linfócitos tornam-se capazes de se fixar ao agente estranho e destruí-lo. Esta forma de imunidade é conhecida como IMUNIDADE CELULAR
Imunidade inata
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em todos os indivíduos.
A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
Imunidade adquirida
A imunidade adquirida ou adaptativa é ativada pelo contato com agentes infecciosos e sua resposta à infecção aumenta em magnitude a cada exposição sucessiva ao mesmo invasor. Existem dois tipos de imunidade adquirida: a imunidade humoral e a imunidade celular. 
A imunidade humoral gera uma resposta mediada por moléculas no sangue e nas secreções da mucosa, chamadas de anticorpos, produzidos pelos linfócitos B, sendo o principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas. Os anticorpos reconhecem os antígenos (qualquer partícula estranha ao corpo), neutralizam a infecção e eliminam estes antígenos por variados mecanismos efetores. Por sua vez, a imunidade celular gera resposta mediada pelos linfócitos T. Quando microrganismos intracelulares, como os vírus e algumas bactérias, sobrevivem e proliferam dentro das células hospedeiras, estando inacessíveis para os anticorpos circulantes, as células T promovem a destruição do microrganismo ou a morte das células infectadas, para eliminar a infecção.
Diferencie imunidade passiva e ativa.
 A imunidade ativa é aquela que é induzida pela exposição a um antígeno. Assim, o indivíduo imunizado tem um papel ativo na resposta ao antígeno. A imunidade ativa pode ser natural, quando adquirida através de doença, ou passiva, quando adquirida por meio de vacinas. 
A imunidade passiva é a imunização por meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para um não-imunizado.
 A imunidade passiva é chamada de natural, quando acontece, por exemplo, através da transferência de anticorpos maternais para o feto; é artificial quando há a passagem de anticorpos prontos, como num soro anti-ofídico (contra veneno de serpentes).
Uma criança que nunca tinha sido imunizada contra o tétano sofreu um corte profundo com uma ferramenta enferrujada. No ponto socorro, o corte foi desinfetado e a enfermeira de plantão administrou no paciente, por via intravenosa, um soro contendo anticorpos entitoxina tetânica. Pergunta-se;
Por que foram administrados imediatamente anticorpos específicos ao invés do procedimento de vacinação pela injeção da própria toxina?
 Pois a imunização passiva, que é aquela onde há a transferência de anticorpos específicos nesse caso agiria mais rapidamente, já que dá ao individuo anticorpos imunizados para um individuo não imunizado como e o caso do soro antitetânico. 
Você esperaria que três anos após o procedimento acima, a criança estaria imune ao tétano? Por quê?
Essa criança não estaria imune ao tétano, pois a imunização passiva apenas transfere anticorpos específicos a um individuo não imunizado, não gera memoria imunológica como na imunização ativa, onde o individuo e exposto a um antígeno gerando papel ativo na resposta imunológica. 
Descreva as propriedades das respostas imunológicas adquiridas.
A resposta imune adquirida, mediada pelos linfócitos B e T, apresenta uma série de propriedades que administram a resposta destes. São elas:
Especificidade: o sistema imunológico reconhece os diversos antígenos e produz uma resposta imunológica específica para cada um deles.
Diversidade: o sistema imune é capaz de reconhecer milhares de antígenos diferentes e produzir uma resposta adequada para cada um deles.
Memória imunológica: a exposição do sistema imunológico a antígenos faz aumentar sua habilidade em responder a esse mesmo antígeno novamente. As respostas subsequentes ao mesmo antígeno são normalmente mais rápidas, maiores e qualitativamente diferentes da primeira. Uma vez produzidas, as células de memória têm vida longa e são capazes de reconhecer esse antígeno por anos.
Especialização: o sistema imune responde por vias distintas a diferentes antígenos, maximizando a eficiência dos mecanismos de defesa. Assim, os linfócitos B e T se especializam entre as diferentes classes de microrganismos ou pelos diferentes estágios da infecção do mesmo microrganismo.
Discriminação ou Auto-tolerância: capacidade de reagir que os linfócitos B e T apresentam contra moléculas estranhas, mas não apresentam contra suas próprias moléculas.
Auto-limitação da resposta: as células B e T ativadas produzem moléculas que auxiliam o término da resposta imune. Para B são as imunoglobulinas G4 (IgG4) e para T são as interleucinas 4 e 10 (IL-4 e IL-10).
Quais são os componentes do sistema inato e suas funções?
Os principais componentes da imunidade inata são:
Barreiras físicas e mecânicas: Retardam/impedem a entrada de moléculas e agentes infecciosos (pele, trato respiratório, membranas, mucosas, fluidos corporais, tosse, espirro).
Barreiras fisiológicas: Inibem/eliminam o crescimento de microrganismos patogênicos devido à temperatura corporal e à acidez do trato gastrointestinal; rompem as paredes celulares e lisam (rompem) células patogênicas através de mediadoresquímicos (lisozimas, interferon, sistema complemento);
Barreiras celulares: Endocitam/fagocitam as partículas e microrganismos estranhos, eliminando-os (linfócitosnaturalkiller e leucócitosfagocíticos – neutrófilos, monócitos e macrófagos);
Barreira inflamatória: Reação a infecções com danos tecidulares; induzem células fagocitárias para a área afetada.
O que é expansão clonal?
Refere-se a um aumento no numero de células que expressam receptores idênticos para o antígeno e assim pertencem a um clone.
Diferencie os órgãos linfoides primários dos secundários indicando suas respectivas funções.
Primários: nestes órgãos ocorre a linfopoese (produção de linfócitos), ou seja, as células se diferenciam das células tronco, proliferam e amadurecem tornando-se linfócitos funcionais. Encaixam-se aqui o timo, a medula óssea, fígado fetal, bursa de Fabricius (aves), placa de Peyeríleo-cecais (ruminantes).
Secundários: nestes órgãos é iniciada a resposta imune adquirida, por isso possuem aglomerados de células. São o baço e os linfonodos.
Descreva as etapas e os componentes da migração celular.
A migração celular ocorre pelo deslizamento das células sobre algum substrato, exceção feita para os espermatozoides, que se movimentam pelo batimento de um flagelo. Tal movimento de deslizamento conta com o dinamismo dos elementos do citoesqueleto para ser levado a cabo.
A célula basicamente coordena a polimerização/despolimerização de filamentos proteicos de seu citoesqueleto de maneira ordenada, de modo a promover deformações em sua membrana que a impulsionam pelo substrato permitindo a sua migração. Apesar da grande complexidade de processos envolvidos na migração de uma célula, podemos reconhecer três etapas gerais nas quais se divide o deslocamento celular sobre um substrato: etapa de protrusão, onde a célula “estica” uma porção de sua membrana plasmática no sentido em que pretende se movimentar; etapa de ligação, na qual a célula conecta a porção projetada de sua membrana a um ponto no substrato; e etapa de tração, na qual a célula “puxa” a si própria em direção ao ponto onde ela ancorou a sua projeção no substrato.
A projeção da membrana plasmática no primeiro passo se dá através da polimerização de filamentos de actina no interior da célula. Os filamentos de actina são elementos que fazem parte do citoesqueleto, podendo ser remodelados de acordo com as necessidades da célula.
São distinguidos três tipos principais de protrusão da membrana celular usadas no deslocamento, de acordo com o seu formato: filopódios, que são mais finos e longos; lamelipódios, que são mais largos e achatados; e os pseudópodes, que são tridimensionais.
Descreva as etapas da resposta inflamatória.
A inflamação é um mecanismo de defesa local, exclusivo de tecidos mesenquimais lesados (tecido conjuntivo, o tecido ósseo e cartilaginoso, os vasos sanguíneos e linfáticos e o tecido muscular).
É a resposta local do tecido vascularizado agredido, caracterizada por alterações do sistema vascular, dos componentes líquidos e celulares, também por adaptações do tecido conjuntivo vizinho.
Existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de inflamação e não importando qual seja o agente inflamatório.
Apesar de esses fenômenos estarem divididos em cinco fases todos eles acontecem como um processo único e conjunto, o que faz da inflamação um processo dinâmico.
 Confiram quais são essas fases e o que acontece de mais importante em cada uma delas
Fase irritativa: ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, que irão desencadear as outras fases inflamatórias.
Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão.
Fase exsudativa: essa fase é característica do processo inflamatório, e é formada pelos exsudato celular e plasmático (migração de líquidos e células para o foco inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade vascular.
Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não (neste caso, originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases anteriores.
Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais - principalmente células, resultado das fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido.
Defina PAMPs e DAMPs .
 Padrões moleculares associados a patógenos ou PMAPs são padrões de moléculas reconhecidas pelas células do sistema imune inato como sinal de invasão por um grupo de agentes patogênicos. 
 Dentre eles podem ser citados os ácidos nucleicos (como RNA de fita simples e RNA de fita dupla, presentes nos vírus), proteínas (como as estruturas pilina e flagelina encontradas nas bactérias), lipídeos de parede celular (LPS - bactérias Gram negativas; ácido lipoteicoico - bactérias Gram positivas) e carboidratos (como as mananas e glucanas dectina, presentes em fungos). 
 Estes produtos microbianos são essenciais para a sobrevivência dos micro-organismos patogênicos, por isso o reconhecimento dos mesmos pelas células de defesa do nosso organismo é de extrema importância, uma vez que a imunidade inata, ao entrar em contato com esses patógenos, é capaz de gerar uma resposta contra eles.
 Os DAMPs (Padrões Moleculares Associados a Danos), por sua vez, são substâncias endógenas produzidas ou liberadas por células mortas ou danificadas causadas por infecções, por exemplo. Além disso, também podem indicar lesões celulares assépticas (sem infecção) provocadas por queimaduras, toxinas químicas, traumas, entre outras.
 Essas moléculas (PAMPs, DAMPs e VAMPs) são reconhecidas por PRRs (Receptores de Reconhecimento de Padrões), expressas por fagócitos e outros tipos celulares, e ligam-se a eles. Essa ligação inicia diversos eventos que levam à eliminação dos micro-organismos. 
Quais são os receptores de reconhecimento padrão e quais são suas características.
 São reconhecidos por um receptor tipo Toll (TLR) ou outro receptor de reconhecimento de padrões (PRRs) tanto em animais como em plantas.
 Os principais fagócitos que expressam as maiores variedades e quantidades desses receptores são os macrófagos e neutrófilos, os quais detectam micro-organismos patógenos e células danificadas para posterior eliminação, como também as células dendríticas, que participam na indução da resposta imune adaptativa após a estimulação da inflamação.
 A tabela abaixo mostra os principais PRRs, onde estão localizados, alguns exemplos específicos e quais são seus ligantes (PAMP/DAMP):
 A ativação desses PRRs desencadeia na ativação de diversas respostas celulares através das vias de transdução de sinal, levando à produção de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios que participam da resposta imune contra os micro-organismos.
	Receptor
	Padrões moleculares associados a patógenos
	Fonte do PAMP
	Localização do receptor
	Tipos de células 
	TLR 1
	lipopeptideos tri-acis
	bactérias
	superfície celular
	monócitos/macrófagos
certas células dendríticas
linfócitos B
	TLR 2
	glicolípidos
	bactérias
	superfície celular
	monócitos/macrófagos
células dendríticas mieloides[4]
mastócitos
	
	lipo peptídeos múltiplos
	bactérias
	
	
	
	lipoproteínas múltiplos
	bactérias
	
	
	
	ácido lipoteicóico
	bactérias Gram-positivas
	
	
	
	HSP70
	células do hospedeiro
	
	
	
	zymosan (um Betaglucano)
	fungos
	
	
	
	vários outros
	
	
	
	TLR 3
	RNA de dupla cadeia
	vírus
	compartimento celular
	células dendríticas
linfócitos B
	TLR 4
	lipopolissacarídeos (LPS)
	bactérias Gram-negativas
	superfície celular
	monócitos/macrófagos
células dendríticas mieloides[4]
mastócitos
linfócitos B [5]
epitélio intestinal
	
	proteína de choque térmico
	bactérias e células do hospedeiro
	
	
	
	fibrinogênio
	células de hospedeiroVírus Coxsackie
	Vírus coxsackie
	
	
	
	fragmentos de sulfato de heparan
	células do hospedeiro
	
	
	
	fragmentos de ácido hialurônico
	células do hospedeiro
	
	
	
	níquel
	
	
	
	
	vários opioides
	
	
	
	TLR 5
	flagelina
	bactérias flageladas
	superfície celular
	monócitos/macrófagos
certas células dendríticas
epitélio intestinal
	TLR 6
	lipopeptídeos di-acil
	Micoplasma
	superfície celular
	monócitos/macrófagos
mastócitos
linfócitos B
	TLR 7
	imidazoquinolina
	compostos sintéticos pequenos
	compartimento celular
	monócitos/macrófagos
células dendríticas plasmocitoides[4]
linfócitos B
	
	loxoribina (um análogo da guanosina)
	
	
	
	
	bropirimina
	
	
	
	
	RNA de cadeia simples
	vírus
	
	
	TLR 8
	compostos sintéticos pequenos; RNA de cadeia simples
	vírus
	compartimento celular
	monócitos/macrófagos
certas células dendríticas
mastócitos
	TLR 9
	DNA bacteriano (oligonucleotídio CpG não-metilado)
	bactérias
	compartimento celular
	monócitos/macrófagos
células dendríticas plasmocitoides[4]
linfócitos B
	TLR 10
	desconhecido
	desconhecido
	superfície celular
	monócitos
	TLR 11
	Ácido hialurônico
	Toxoplasma gondii
	compartimento celular[6]
	monócitos/macrófagos
células do fígado
rins
epitélio da bexiga
Relacione os mecanismos da inflamação com os sinais cardinais.
Existem também cinco sinais clássicos do processo inflamatório, chamados de Sinais Cardinais.
São eles: edema, calor, rubor, dor e perda da função.
 O edema é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, por causa do aumento de líquido e de células.
 O calor vem da fase vascular, onde há hiperemia arterial (que é o aumento do volume sanguíneo no local) e, consequentemente, aumento da temperatura local.
 O rubor é a vermelhidão, que também decorre da hiperemia.
 A dor é originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológica sobre as terminações nervosas. Envolve no mínimo três fases da inflamação (irritativa, vascular e exsudativa).
 Finalmente, a perda de função é decorrente do edema (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da dor, que dificultam as atividades locais.
Quais as funções do sistema complemento.
 O Sistema Complemento é composto por 20 proteínas de membrana plasmática e solúveis no sangue e participam das defesas inatas (natural)e adquiridas( memória).
 Essas proteínas reagem entre elas para opsonizar os patógenos e induzir uma série de respostas inflamatórias que auxiliam no combate à infecção. Inúmeras proteínas do complemento são proteases que se auto-ativam por clivagem proteolítica.
 As funções principais são a defesa frente às infecções por microorganismos, a eliminação da circulação dos complexos antigénio-anticorpo e alguns dos seus fragmentos actuam como mediadores inflamatórios.
 Para que o sistema complemento expresse a sua atividade é necessária a sua ativação prévia.A clivagem de tais proteínas é feita por proteases altamente específicas,as convertases.Ativação é feita por três vias do complemento, denominadas vias: clássica, da lectina, e alternativa.
Atualmente sabe-se que o complemento é um sistema de proteínas funcionalmente ligadas que interagem entre si de maneira altamente regulada para executar muitas das funções efetoras de imunidade humoral e da inflamação.
As principais funções biológicas do sistema complemento são as seguintes:
1- Certos componentes ativados do complemento são polimerizados nas superfícies celulares e medeiam a citólise pela formação de poros ou rompendo a integridade da camada dupla de fosfolípideos nas membranas destas células. Deste modo, microrganismos estranhos que ativam o complemento podem ser mortos por lise osmótica.
2- Opsonização de microrganismos estranhos ou de partículas pela ligação das proteínas do complemento a suas superfícies. Os leucócitos fagocitários expressam receptores específicos para estas opsoninas. Deste modo, as opsoninas promovem fagocitose de partículas ou de microrganismos.
3- Ativação de inflamação em resposta à geração de certos fragmentos proteolíticos de proteínas do complemento. Estes peptídeos derivados do complemento atuam sobre diversos alvos. Ativam mastócitos, causando reação que se assemelham à hipersensibilidade imediata; em casos extremos, esta reação pode simular a anafilaxia, e estes fragmentos do complemento algumas vezes são chamados anafilatoxinas. Outros alvos destes peptídeos incluem endotélio vascular e leucócitos inflamatórios. Ainda outros fragmentos das proteínas do complemento podem potencializar as respostas dos linfócitos B a antígeno.
4- Imunocomplexos que poderiam lesar os tecidos tornam-se inócuos por solubilização, limitação de tamanho e eliminação fagocitária da circulação em decorrência da ligação com proteínas do complemento.
Diferencie as três vias do sistema complemento.
Via clássica
 Nessa via a montagem e a organização das convertases são habitualmente iniciadas por anticorpos da classe IgG ou IgM formando complexos com o antígeno. Várias outras substâncias, tais como os complexos da proteína C-reativa (PCR), determinados vírus e bactérias Gram-negativas, também podem ativar esta via. 
 Os ativadores são reconhecidos por C1q, uma das três proteínas do complexo C1. Esta ligação ativa C1r que ativa a pró-enzima C1s. Então, C1s ativado cliva C4, resultando na fixação covalente do seu principal fragmento, C4b, à superfície do ativador. O componente C2 liga-se a C4b e é clivado por C1 em dois fragmentos (este processo necessita da intervenção de Ca2+ o Mg2+), dos quais C2a permanece ligado a C4b, completando a montagem do complexo C4b2a, que é a C3 convertase da via clássica. Esta cliva C3 resultando na ligação de C3b à superfície do ativador e na ligação posterior de C3b à subunidade C4b2a, formando a C4b2a3b que é C5 convertase da via clássica..P
Via da Lectina
 A via da lectina utiliza uma proteína similar a C1q para ativar a cascata do complemento, a lectina ligadora de manose (MBL). A MBL liga-se a resíduos de manose e outros açúcares, organizados em um padrão, que recobrem superficialmente muitos patógenos. 
 A lectina ligadora de manose é uma molécula formada por duas a seis cabeças, semelhante a C1q, que formam um complexo com duas serina proteases a MASP-1 e MASP-2. MASP-2 é similar as proteínas C1r e C1s. Quando o complexo MBL liga-se à superfície de um patógeno, MASP-2 é ativada para clivar C4, em C4a e C4b, e C2 em C2a e C2b, originando a C3 convertase da via da lectina - C4b2b. O papel de MASP-1 ainda não está bem claro na ativação do complemento.
 As pessoas deficientes em MBL têm maior suscetibilidade a infecções na infância, o que mostra a importância da via da lectina na defesa do hospedeiro.
Via Alternativa
 Esta via foi denominada alterna por razões históricas, por ter sido descoberta após a via clássica. A ativação desta via inicia-se a partir da hidrólise espontânea tiol-éster localizada na cadeia alfa do componente C3, gerando o C3(H20).Esta molécula exibe sítios reativos que permite a ligação de uma proteína plasmática, fator B (fB), formando o complexo C3(H2O)B. O fB então é clivado por uma enzima denominada fator D (fD). 
 Esta clivagem origina 2 fragmentos Ba e Bb. O fragmento Bb fica ligado a C3(H2O), gerando o C3(H2O)Bb, que na presença de íons Mg++, tem atividade serino-protease, clivando o C3 em C3a e C3b. Assim como o C3(H2O), C3b também apresenta sítio de ligação com o fB. Formando o complexo C3bBb, após clivagem do fB em fBb e fBa pelo fD. O C3bBb atua então como C3 convertase, clivando mais moléculas de C3, formando C3bBb3b que cliva C5 em C5a e C5b. O fragmento C5b permanece ligado ao complexo e os outros componentes (C6,C7, C8 e C9)se ligam para a formação MAC.
O que são imunoglobinas(Igs)? Faça um diagrama esquemático de uma molécula tinicade IgG e marque cada uma das seguintes partes: cadeia L (leve) e cadeia H (pesada); região da dobradiça; fragmentos de Fab e Fc; sitio de ligação com antígeno; sitio de ligação do complemento; ligações dissulfetointra e intercadeias. 
 Os anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas (Ig) ou gamaglobulinas, são glicoproteínas sintetizadas pelos linfócitos B, utilizadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar os antígenos. Eles podem se apresentar em duas formas: secretados pelos plasmócitos (B maduro), estando solúvel na corrente sanguínea; ou ligados à membrana de B, conferindo especificidade antigênica à célula.
 Estruturalmente, os anticorpos são compostos por duas cadeias leves idênticas e de duas cadeias pesadas, também idênticas. As cadeias leves se ligam às cadeias pesadas através de pontes dissulfetos, que variam em quantidade e posições entre as diferentes classes de anticorpos. Além disso, ambas as cadeias possuem uma região variável e outra constante. O domínio variável confere especificidade ao anticorpo.
 As moléculas de anticorpos podem ser digeridas por enzimas. Quando a digestão é feita pela papaína obtém-se dois fragmentos chamados Fab (fragmento ligante de antígeno), e um fragmento denominado Fc (fragmento cristalizável). Quando a digestão é feita pela pepsina, é produzido um fragmento chamado de Fab2, onde os dois braços do anticorpo permanecem unidos, e o restante é clivado em vários fragmentos menores.
 A IgG é a imunoglobulina mais abundante no sangue e nos espaços extravasculares. É o anticorpo mais importante da resposta imune secundária. Possui alta afinidade para ligação antígeno-específico. Seus mecanismos efetores são a aglutinação; opsonização (revestimento da superfície do antígeno permitindo o seu reconhecimento e fagositose pelas células do sistema imune); ativação da via clássica do sistema do complemento; neutralização de toxinas; citotoxicidade dependente de anticorpos mediada por células (para lise da célula antigênica).
Quais as funções dos anticorpos.
Também chamados de imunoglobulinas ou gamaglobulinas, os anticorpos são moléculas de glicoproteínas com a função de reconhecer, neutralizar e marcar (opsonizar) antígenos para que eles sejam eliminados ou fagocitados pelos macrófagos. Os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B e têm a capacidade de se combinar especificamente com substâncias estranhas ao corpo, inativando-as.
Quais os isotipos de anticorpos e suas funções.
Os anticorpos são classificados pelo seu tipo de cadeia em cinco tipos. São eles:
→ Imunoglobulina A (IgA): é o tipo de imunoglobulina predominante em secreções como saliva, lágrima, leite, mucosas do trato gastrintestinal, trato respiratório e geniturinário. Função: imunidade das mucosas. Meia vida: 3 dias
→ Imunoglobulina D (IgD): esse tipo de imunoglobulina é encontrado no sangue em concentrações baixas e a sua função ainda não está bem definida pelos cientistas. Receptor de antígeno do linfócito B virgem
→ Imunoglobulina E(IgE): presente em baixas concentrações, esse tipo de imunoglobulina é encontrado na superfície dos mastócitos, eosinófilos e basófilos, sendo muito importante no combate a parasitas helmintos e também às reações alérgicas.
→ Imunoglobulina G (IgG): esse tipo de imunoglobulina é produzido em larga escala, assim que ocorre o reconhecimento do antígeno, sendo ele o responsável pela memória específica contra determinado antígeno. Funções: opsonização, ativação do sistema de complemento,
citotoxidade mediada por células dependentes de anticorpos, imunidade
neonatal, autoinibição do linfócito B
→ Imunoglobulina M (IgM): imunoglobulina encontrada principalmente no meio intravascular, sendo um tipo de anticorpo produzido em grandes quantidades nas fases iniciais das doenças. Também pode ser encontrada na superfície dos linfócitos B, realizando a função de receptor de antígenos.ativação do sistema de complemento.
Defina antígeno.
Os antígenos são as substâncias que estimulam a produção dos anticorpos e, além disso, que reagem especificamente com eles. Essa substância pode ser uma proteína, um polissacarídeo ou um complexo que contenha as duas substâncias citadas. Os antígenos, normalmente, são os vírus, as bactérias, substâncias presentes na saliva de insetos inoculadas por suas picadas, ou ainda por porções de alimentos que não são totalmente digeridas.
 Antígeno é toda substância que ao entrar em um organismo é capaz de se ligar a anticorpos ou a receptor de célula B e, geralmente, inicia uma resposta imune, ativando seus linfócitos que por sua vez se multiplicam e mandam sinais (citocinas) que ativam outras respostas imunes adequadas ao invasor. Pode ser a molécula de uma bactéria, vírus, fungos, helminto, toxinas ou mesmo componentes inofensivos como alimentos, pólen ou células de outro organismo que sejam identificados como uma ameaça a ser destruída.
Quais as diferenças no reconhecimento entre linfócitos T e B?
 Linfócito B ou célula B é um tipo de linfócito que constitui o sistema imune. Ele tem um importante papel na imunidade humoral e é um essencial componente do Sistema imune adaptativo. A principal função das células B é a produção de anticorpos contra antígenos. Após sua ativação os linfócitos B podem sofrer diferenciação em plasmócitos ou células B de memória. São produzidos na medula óssea, daí serem designados como Linfócitos B (B-bone (osso))
 Os linfócitos B são os responsáveis por garantir a chamada imunidade humoral, que se destaca pela resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos. Esses anticorpos são capazes de neutralizar ou ainda destruir os antígenos. 
 Para que ocorra a produção de anticorpos, faz-se necessária a ativação dos linfócitos B, que se proliferam e diferenciam-se em plasmócitos. São os plasmócitos que produzem os anticorpos.
 Além da produção de anticorpos, os linfócitos B atuam como células de memória imunitária. Essas células são capazes de reagir rapidamente em uma nova infecção com o mesmo antígeno. Assim sendo, elas garantem uma proteção mais rápida e eficaz.
Estima-se que os linfócitos B correspondam a cerca de 5% a 10% dos linfócitos do sangue.
 Os linfócitos T ou células T pertencem a um grupo de células brancas do sangue, e tem atuação sobre a Imunidade mediada por célula. 
 Estas células contêm o TCR, receptor específico dessas células. Este receptor permite aos linfócitos T uma grande variedade de reconhecimento a antígenos. 
 O TCR tem, intimamente, ligado ao complexo CD3+, responsáveis pela sinalização após o reconhecimento antígeno-MHC. 
 O linfócito T auxiliar tem a função de coordenar a função de defesa imunológica contra vírus, bactérias e fungos, principalmente através da produção e liberação de substâncias chamadas citocinas. Na Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, sua destruição pelo vírus HIV dá início à deficiência imunológica. 
 O linfócito T citotóxico é um importante leucócito que ataca células que se tornam anormais, geralmente tumorais ou infectadas por vírus. 
Designam-se "T" por serem maturados no Timo. 
 Os linfócitos T não reconhecem diretamente os antígenos microbianos assim como os linfócitos B, eles reconhecem antígenos já aderidos ao hospedeiro. No entanto esse reconhecimento é mediado pelo complexo principal de histocompatibilidade (MHC).
 Os linfócitos T são originados a partir de células progenitoras linfoides encontradas na medula óssea. Essas células saem da medula em direção ao timo. É nesse órgão que as células sofrem o processo de maturação e diferenciam-se em células T helper, T supressora e T citotóxica.
 Os linfócitos T helper garantem a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, sendo, portanto, importantes para a produção de anticorpos. Os linfócitos T supressores finalizam a resposta humoral, ou seja, a produção de anticorpos. Já os linfócitos citotóxicos garantem a morte das células estranhas. Para isso, os linfócitos citotóxicos produzem proteínas que abrem a membranaplasmática ou induzem a célula a entrar em apoptose.
Estima-se que os linfócitos T representem 65% a 75% dos linfócitos presentes no sangue de uma pessoa.
 As células NK, ou células matadoras naturais, fazem parte do sistema imune inato. Essas células são capazes de distinguir células infectadas ou tumorais e atacá-las sem necessidade de estímulo. Sua resposta imunitária é inespecífica, diferentemente dos linfócitos T e B, que produzem respostas pela ação de antígenos.
 Existem dois tipos básicos de imunidade adquirida. Os anticorpos,que são encontrados na porção líquida do sangue, ou plasma, e nos fluidos extracelulares. Uma vez que os fluidos foram, outrora, conhecidos como 
humores, a imunidade mediada pelos anticorpos é referida como imunidade humoral ou imunidade de células B (pois os linfócitos B produzem anticorpos). 
O segundo tipo é obtido pela formação de grande número de linfócitos T ativados, cuja função consiste, especificamente, em destruir o agente estranho, denominado imunidade celular, ou imunidade de células T (pois os linfócitos ativados são linfócitos T)
Como as células T respondem aos antígenos.
 A resposta do anticorpo para os antígenos protéicos requer o reconhecimento do antígeno pelas células T auxiliares e a cooperação entre as células B antígeno-específicas e os linfócitos T. Estes, por sua vez, estimulam a expansão clonal das células B, a mudança de classe, a maturação da afinidade e a diferenciação em células B de memória .
 A apresentação de antígenos processados pelos LB ativados ao TCR permite a aproximação e contato dos linfócitos, importante para garantir a transmissão de sinais de ativação. Os linfócitos T expressam na sua superfície moléculas CD40, que interagem com seu ligante, CD40L, expresso na superfície de linfócitos B, além disso, linfócitos T expressam CD28 que se liga às moléculas B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86), cuja expressão na membrana das células B ativadas é significantemente aumentada. Esses dois pares de moléculas, CD40/CD40-L e CD28/B7, permitem a aderência entre as células pelo período necessário para que se complete a transmissão dos sinais de estímulo, além de direcionarem a produção de enorme variedade de citocinas. Estudos experimentais comprovaram a importância da interação CD40-CD40L no direcionamento da resposta imune humoral. Camundongos knockout para tais moléculas apresentam defeitos profundos na produção de anticorpos, mudança de classe, maturação de afinidade e geração de células B de memória em resposta a antígenos protéicos. 
 Nos últimos anos, estudos em modelos murinos demonstraram que a resposta T dependente requer a ativação dos TLRs das células B. Segundo os autores, essa ativação é importante para direcionar a mudança de classe de imunoglobulinas, principalmente mediada pelo TLRA-9, além de estimular células B de memória a se diferenciarem em plasmócitos de longa duração, mantendo altas concentrações de anticorpos no soro, por um longo período. Foi demonstrado ainda que os ligantes de TLRs são os estímulos mais potentes para produção de citocinas pelas células B e que essa produção pode ser aumentada pelo co-estímulo derivado de células T tal como a interação CD40/CD40L.
 O reconhecimento de antígenos pelas células B aumenta a expressão de receptores para citocinas. As diferentes citocinas podem atuar de forma sinérgica ou antagônica na síntese de anticorpos e possuem diferentes efeitos. As citocinas produzidas pelas células T, tais como IL-2, IL-4 e IL-5, aumentam a proliferação de linfócitos B. A IL-6 produzida por macrófagos, células T e várias outras células em resposta à ativação de TLRs, é um fator de crescimento para as células B já diferenciadas e secretoras de anticorpos, principalmente IgM.
 Os linfocitos T se subdividem em populacoes funcionalment distintas, das quais as mais bem definidas são as Celulas T Auxiliares e as Celulas T Citoliticas (ou citotoxicas).
 A maioria dos linfócitos T reconhecem apenas antígenos proteicos com peptídeos lineares curtos. O MHC se liga apenas em proteínas
Quem e quais são as funções das APC?
 Células Apresentadoras de Antígenos convertem os antígenos proteicos em peptídeos e apresentam os complexos peptídeo-MHC em uma forma que pode ser reconhecida pelas células T. 
A conversão de proteínas nativas em fragmentos de peptídeos associados ao MHC pels APCs e chamada processamento do antígeno. 
Algumas células acessórias funcionam como APCs e podem, além de apresentar antígenos, fornecer estímulos para a célula T, além daqueles iniciados pelos complexos peptídeo-MHC que se ligam ao receptor antigênico na célula T, o TCR. 
Estes estímulos co-estimuladores são exigidos para a completa ativação fisiológica das células T. 
- APC – células apresentadoras de antígenos para o linfócito CD4
- APC profissionais – células dendríticas, macrófagos e células B (MHC de classe II)
+ As células dendríticas são as únicas capazes de iniciar resposta primaria da célula T
- Coestimuladores – APC que atuam junto com o antígeno para estimular células T
- Os APC são mais eficazes na presença dos microrganismos em si, por possuírem sensores específicos para a identificação desses corpos estranhos.
Descreva as características das moléculas do MHC de classe I e II?
 Todas as células nucleadas possuem MHC tipo I e podem apresentar antígenos, mas apenas algumas poucas células possuem o MHC tipo II, essas são consideradas apresentadores de antígenos profissionais.
 Os receptores antigênicos dos linfócitos B são anticorpos ligados a membrana. A interação dos antígenos com estas moléculas de anticorpos de membrana da inicio a sequencia de ativação das células B, que culmina com o desenvolvimento de células efetoras que secretam ativamente moléculas de anticorpo. Alem disso os Linfócitos B funcionam como células Apresentadoras de Antígenos via Classe II do MHC, ativando Linfócitos T CD4+.
 Os linfócitos T auxiliares e citolíticos tem uma especificidade incomum para antígenos: reconhecem somente os antígenos peptídicos ligados às moléculas do MHC classe II e classe I, respectivamente.
Como ocorre o processamento de antígeno pelas diferentes classes de MHC?
Processamento e apresentação do antígeno em células expressando MHC classe I
 Todas as células nucleadas expressam MHC classe I. Como mostrado na Figura 1, proteínas são fragmentadas no citosol por proteossomos (um complexo de proteínas com atividade proteolítica) ou por outras proteases. Os fragmentos são então transportados através da membrana do retículo endoplasmático por proteínas de transporte. (As proteínas de transporte e alguns componentes do proteossomo têm seus genes no complexo MHC). A síntese e organização das cadeias pesada e beta2 microglobulina ocorre no retículo endoplasmático. No interior do retículo endoplasmático, a cadeia pesada do MHC classe I a beta2microglobulina e o peptídio formam um complexo estável que é transportado à superfície da célula.
Processamento e apresentação do antígeno em células expressando MHC classe II
 Enquanto todas as células nucleadas expressam MHC classe I, apenas um limitado grupo de células expressam MHC classe II, que inclui as células apresentadoras de antígenos (APC). As principais APCs são macrófagos, células dendríticas (células de Langerhans), e células B, e a expressão de moléculas de MHC classe II é tanto constitutiva como induzível, especialmente pelo interferon-gama no caso dos macrófagos. 
 Como mostrado na Figura 2, proteínas exógenas incorporadas por endocitose são fragmentadas por proteases em um endossomo. As cadeias alfa e beta do MHC classe II, junto com uma cadeia invariante, são sintetizadas, montadas no retículo endoplasmático e transportadas através do aparelho de Golgi e trans-Golgi para chegar ao endossomo, onde a cadeia invariante é digerida, e os fragmentos de peptídios da proteína exógena são capazes de se associar com moléculas de MHC classe II, que finalmente são transportadaspara a superfície da célula.
Explique apresentação cruzada.
 Apresentação cruzada é um mecanismo onde as células dendríticas (DCs) podem adquirir; processar e apresentar antígenos exógenos à células T CD8+ através do complexo de histocompatibilidade (MHC) de classe I.
 Célula T CD8 virgem para ser ativada precisa de que uma APC mostre o antígeno pra ela pela primeira vez. Uma célula dendrítica que captura um antígeno, esse antígeno escapa e vai para o citoplasma, entrando na via endógena de processamento e vai ser apresentada pela expressão de MHC de classe I. Então essa célula dendrítica sai da periferia e vai para o linfonodo apresentar esse antígeno para os linfócitos T CD8 virgens. Porem, essa célula 
dendrítica que apresentou o antígeno para T CD8 virgem não vai morrer, pois a célula T CD8 virgem não apresenta grânulos ainda, não sendo citotóxico ainda. Depois que ela é ativada que ela se torna uma célula efetora ai ela possui os grânulos e se torna citotóxica. 
 A apresentação do antígeno ao linfócito T CD8 é chamada de apresentação cruzada. Uma célula que esta infectada por um vírus, ela esta morrendo, com isso ela começa a expressar moléculas em sua membrana, então vem uma célula dendrítica e fagocita ela. Isso pode ser também um vírus revestido com um anticorpo ou uma bactéria, peptídeos podem escapar, existem chaperonas que fazem esse transporte desses peptídeos do citoplasma pra dentro do vacúolo e do vacúolo para fora do citoplasma, é transito de proteínas, e isso é importante para a apresentação cruzada.
 Então peptídeos desses antígenos que estão dentro desse vacúolo podem escapar para o citoplasma, ele entrará na rota endógena, as chaperonas se ligam a esse peptídeo, levam para os proteassomas onde ele será degradado e através das TAFs esse peptídeo processado vai para dentro do retículo endoplasmático. No RE ele se ligará ao MHC de classe I, quando ele está estável ele se solta da TAF e se liga ao MHC de classe I, que vai para a membrana ativas CD8, que começará a produzir os seus grânulos e se torna efetora.

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