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Iluminação e Tipos de Luminárias

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Luminotécnica, Instalações e Sistemas Estruturais
Camila Binotto Kavai – Questões Respondidas de DP- Ra: C905EE-6 
A iluminação é o fator mais importante em um ambiente, pois ela pode influenciar na nossa produtividade, na temperatura do ambiente dependendo do tipo de lâmpada que usamos, nas cores de um ambiente nos fazendo enxergar uma cor sendo que a cor mesmo do objeto é outra. Ela também pode nos deixar mais relaxados ou mais agitados dependendo da 
Intensidade e da quantidade de lâmpadas usadas. 
Os tipos de iluminação são: 
Direta - Quando a luz é direcionada para o objeto. Quanto mais afastada, maior é a extensão iluminada, porém a potência diminui proporcionalmente. Os focos podem ser:
 Frontal - quando o foco sai do teto ou do piso. É ideal para locais de trabalho, onde é necessário foco concentrado ou mesa de jantar.
 Lateral - com spots localizados nas laterais das paredes.
Indireta - Quando a luz que ilumina o objeto é refletida por todo o espaço ou a fonte é difusa.
 Dirigida: quando o facho de luz incide unicamente num ponto.
 Mista: combinação das três anteriores.
Tipos de luminárias: 
Plafons - utilizam difusores de vidro leitoso, fosco ou transparente, liso ou texturizado e não direcionam ou concentram o fluxo luminoso (globo). 
Lustres e Pendentes - os lustres são fixos com fachos luminosos geralmente voltados para cima e lâmpadas expostas e os pendentes são rebaixados por fios ou correntes de sustentação e sua luz é direcionada para baixo (podem ser reguláveis).
Spots - oferecem sempre foco dirigido e podem ser aparentes ou embutido em lajes ou forros rebaixados. Arandelas: produz luz difusa e são fixas à parede.
Abajour - possuem suporte de base e cúpula (ou pantalha) com abertura superior e inferior ou somente inferior para concentrar e resguardar a luz atenuando sua intensidade. Holofotes ou spots protetores - ideais para áreas externas de fachadas ou jardins.
Sancas - a luz fica embutida na sanca à volta do ambiente, criando ilusão de profundidade com sua luz difusa.
A quantidade de luz - medida em lux - deve ser orientada especificamente para a superfície que pretendemos ver. Quanto menor for o detalhe, ou mais baixo o contraste, maior quantidade de luz necessitam os nossos olhos para o seu difícil trabalho.
A distribuição adequada da iluminação é muito importante para o desempenho e conforto visual. O contraste demasiado produzirá um efeito de agitação que, por vezes, pode ter resultados desastrosos no que diz respeito ao desempenho visual. Por outro lado, sombras em demasia não proporcionam boa impressão tridimensional relativamente a pessoas e objetos, tornando mais difícil a sua identificação. É necessário um equilíbrio sensível, isto é, evitar uma iluminação direcional muito difusa, ou demasiadamente forte.
 Esse tipo de luz muda o tom das cores e deixa as pessoas com aparência de cansadas. Por isso, estas lâmpadas não tiveram boa aceitação em residências. O desenvolvimento técnico permitiu o aparecimento de lâmpadas fluorescentes que dão uma luz mais quente, semelhante à produzida pelas incandescentes, sempre mantendo a qualidade de menor aquecimentos dos ambientes e baixo consumo de energia. 
As lâmpadas fluorescentes têm várias potências diferentes, entre 15 e 110 watts, e os tamanhos estão sempre em relação com a wattagem, variando em alguns centímetros, conforme a marca. As de 15W, ideais para iluminar uma mesa de trabalho, têm em torno de 45cm, as de 20W, 61cm, as de 30W, 93cm, as de 40W, 122cm, e assim por diante. 
Para que o ambiente fique bem iluminado em qualquer situação, é necessário que existam luzes específicas para cada caso. Portanto, não é correto ter apenas um tipo de iluminação para um ambiente, sendo que cada situação exige uma iluminação adequada. Existem algumas técnicas básicas que poderemos utilizar para conseguirmos um bom resultado:
Iluminação Geral - Dará a luz necessária para a iluminação básica do ambiente, suficiente para determinar o espaço, visualizar seu conteúdo sem sombras e proporcionar um ambiente confortável visualmente. Esse tipo de iluminação, geralmente, é feita por plafons, arandelas, pendentes e colunas, todos de luz difusa ou indireta. Nessas peças poderão ser utilizadas lâmpadas incandescentes comuns, halógenas palito ou fluorescentes compactas.
Iluminação para Tarefas - Proporciona iluminação no local específico para tarefa: ler, escrever, cozinhar, maquilar, etc. Essa luz não deverá causar sombras e reflexos, nem fornecer luz em todo o ambiente. Há tarefas que utilizaremos a luz de tarefa acrescida da luz geral. Ex: Para preparar alimentos na cozinha, acrescenta-se a luz de tarefa ao ambiente já iluminado. Por outro lado, há tarefas que utilizaremos apenas a luz de tarefa, o que possibilita a economia de energia, evitando a utilização de iluminação geral com lâmpadas muito fortes enquanto estamos necessitando de luz apenas no local da tarefa, Ex: ler.
Iluminação de Destaque - proporciona luz direcionada para algum objeto que queremos que sobressaia: obras de arte, plantas, objetos de decoração, etc. É essa iluminação que cria volumes, enfatiza formas, dá efeitos especiais através de luz e sombra, cria no ambiente um clima especial, dramático. Deve-se utilizar, neste caso, spots embutidos ou spots de sobrepor, normalmente com lâmpadas halógenas dicróicas ou qualquer outra que forneça o foco dirigido de luz.
É importante, contudo, saber que para um projeto bem sucedido de iluminação, deve-se levar em conta vários outros fatores, como por exemplo: pé direito, cores, materiais de revestimentos, texturas, reflexos, etc. Deste modo sabe-se, então, a quantidade e o tipo certo de luz, bem como, qual a melhor lâmpada e em qual potência deverá ser utilizada. De qualquer forma, poderemos, através de algumas dicas, orientar o tipo de luz e de luminárias ideais para cada ambiente.
6- O melhor projeto de iluminação, é aquele em que não se percebe a luz. Restaurantes devem ser lugares agradáveis, onde os clientes não fiquem olhando para as luminárias no teto. A luz deve colocar em evidência uma parede ou chamar a atenção para um detalhe. A rigor, o projeto de iluminação deve começar pelo exterior do prédio, para orientar as pessoas e dar ao edifício maior visibilidade à distância.
Na iluminação dos locais de trabalho, um dos problemas mais graves é o brilho ofuscante, especialmente sobre telas de computador. Em casa, basta mudar o ângulo de incidência da luz para melhorar a leitura, mas no trabalho a produtividade poderá ficar prejudicada. Isso pode ser evitado com fontes de luz equilibradas, que não criam reflexos nem áreas de sombra.
Uma mudança no tipo de instalação pode dar mais luz ao ambiente, mas isso não garante que possa ver melhor. Para obter o equilíbrio necessário, a luz deve vir dos lados e refletir no chão, sem incidir nos olhos das pessoas.
Luzes na parede funcionam bem, mas podem criar olhos ofuscantes ou refletir na tela do computador. Uma opção é fazer com que ele rebata no teto, como sistema complementar. Numa sala pequena, a luz indireta funciona bem, mas dificulta a leitura na tela do computador. Nesse caso, a saída é combinar vários procedimentos experimentando alternativas até descobrir qual delas funciona melhor.
A luz indireta evita o ofuscamento e a redução do contraste, mas cria o chamado efeito de dia enevoado. Por isso, ela deve ser combinada com alguns pontos de luz direta. Um recurso freqüente, por exemplo, é iluminar plantas ou objetos num canto, para criar um ponto de interesse visual fora do campo imediato. A luz indireta também pode ser instalada no mobiliário ou em nichos da estrutura arquitetônica.