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* DIREITO CIVIL Prof. Wiverson de Oliveira * PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA * Influência do tempo nas relações jurídicas:Prescrição e Decadência Ambos: ação do tempo Inércia da ação * Prescrição Prescrição(Art.206) : Perda da responsabilidade dificultando o direito de ação Existência de ação exercitável Direito à uma prestação (de alguem) Direito material violado:Actio nata - ação nascida ato de alguém/lesão/a partir daí nasce o direito de ação As ações condenatórias, correspondentes às pretensões, possuem prazos prescricionais * Prescrição Prescrição(Art.206) : Atinge a responsabilidade Réu suscitar a prescrição Renúncia (191) – expressa ou tácita novação/acordo * Obrigações Naturais Obrigações Naturais: Judicialmente inexigíveis Execução voluntária Cumprimento espontâneo será tido como válido não cabe repetição Cabe novação * Prescrição Prescrição(Art.206) : INTERCORRENTE – já ação –processo ficar paralisado, sem justa causa- desídia desídia do autor. AQUISITIVA e/ou extintiva - usucapião * Prescrição Prescrição(Art.206) : Prescrição ordinária - Prazo geral: dez anos (205) Prescrição Especial – Prazo (206) : § 3º Em três anos:I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; § 5º Em cinco anos: II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato * Prescrição Interrupção(reinicia) e impedimento ou suspensão(continua de onde parou): Interrupção -art.202 a 201 CC Suspensão- art 197 a 201 CC * Prescrição Impedimento ou suspensão Art. 197. Não corre a prescrição: I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. Art. 198. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º; II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios; * Prescrição Interrupção Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; III - por protesto cambial; IV - pela apresentação do Título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. * Prescrição Decadência: O direito pereceu- não há como usar outro meio O motivo e o interesse: ordem pública – pode ser “ex-officio” * Decadência Decadência(Art.207): Perda do próprio direito subjetivo As ações constitutivas, correspondentes aos direitos potestativos, possuem prazos decadenciais Não há lesão ou oposição O titular não exerceu seu direito Direito potestativo Um ano: Alterar nome após maioridade (Art56 lei de registros públicos) Mandado de segurança Edital concurso * Decadência Não se admite : impedimento, suspensão ou a interrupção – artigo 207 Espécies de decadência: Legal – lei - Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. - irrenunciável (209) Convencional -Estipulada pelas partes- somente a parte beneficiada poderá alegá-la - o juiz não pode suprir a alegaçã (211). * Decadência PRAZOS DECADENCIAIS NO CDC Artigo 26 do CDC 30 dias: para reclamar de vícios aparentes e de fácil constatação no fornecimento de serviços e produtos não duráveis. (art. 26, I) 90 dias: na mesma hipótese para serviços e produtos duráveis. (art. 26, II) * Prescrição Prescrição(Art.206): Perda da responsabilidade Direito violado:Actio nata - ação nascida ato de alguém/lesão/a partir daí nasce o direito de ação Decadência(Art.207): Perda do direito Não há lesão ou oposição O titular não exerceu seu direito * RESPONSABILIDADE CIVIL * RESPONSABILIDADE CIVIL PRESSUPOSTOS Responsabilidade objetiva Elementos – Ato ilícito, Dano, Nexo Causal risco da atividade Responsabilidade subjetiva Elementos - – Ato ilícito, Dano, Nexo Causal, Culpabilidade * RESPONSABILIDADE CIVIL Aquiliana - extracontratual Dever genérico de não lesar A teoria adotada é a subjetiva Exceção: teoria objetiva – pela lei ou pela atividade (teoria e risco) Elementos Prazo Ex: banco/ dono animal/prédio ruína/queda objeto janela / roubo banco (STJ) / roubo ônibus(STJ) Advogado (obrigação meio ou de resultado) * Ato ilícito Artigo 186 atos que vão contra o ordenamento jurídico, lesando o direito subjetivo de alguém Ação ou omissão Danos Ilícito civil gera uma obrigação indenizatória pelos danos efetivos e por lucros cessantes * Abuso de Direito Abuso de direito –Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (abuso no direito de propriedade, desrespeito meio ambiente, punição exagerada filho) Visão social e não individual liberal Art. 42.CDC. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. * Excludentes de ilicitude Art. 188 LEGÍTIMA DEFESA - Legítima Defesa da Posse e o Desforço Imediato- Art. 1.210.§ 1o - imediato e não pode exceder exercício regular de direito reconhecido - (art. 1.467) Direito de Retenção(hotéis) - bagagens, móveis, jóias - Instituição bancária que cobra tarifas para manutenção de conta estado de necessidade – remoção de perigo - alguem destrói coisa alheia, ou causa lesão a pessoa, para remover perigo iminente - caráter de urgência – não pode esperar nem liminar caso fortuito e força maior e culpa exclusiva da vítima - fato inevitável ou imprevisível, o agente não deu causa ao resultado * Responsabilidade Civil - DANO DANO PATRIMONIAL Dano emergente Lucro cessante – princípio da razoabilidade Art. 402 do Código Civil- “Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.” * Responsabilidade Civil – DANO MORAL O dano moral puro Súmula 37 do STJ: “São cumuláveis as indenizações por dano material e moral, oriundos do mesmo fato.”
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